sexta-feira, 15 de novembro de 2024

[Review/crítica] Te amarei para sempre - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2009

Duração 1h 48m

Direção Robert Schwentke

Elenco Eric Bana, Rachel McAdams

Recomendação: não 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Henry quando criança, estava andando de carro com sua amada mãe quando sofrem um acidente. Ele sobrevive, mas ela não. Quando se encontra fora do carro, ele se depara com um homem que diz ser ele do futuro, que ficará tudo bem, que ele irá superar e que ele inexplicavelmente consegue viajar no tempo e assim desaparece. 

Henry pode viajar no tempo, mas não tem controle sobre isso, além de não saber o momento exato que irá viajar, ele sempre deixa suas roupas para trás, aparecendo no novo lugar totalmente nu. O que além de ser inconveniente, o faz roubar da primeira pessoa pelo menos uma troca de roupa. Assim, um dia ele aparece em um prado onde uma garotinha faz um piquenique sozinha. Lhe dando o cobertor para se cobrir, ele se apresenta e diz que viaja no tempo. Ela acredita quando ele desaparece e passa a esperá-lo deixando uma troca de roupa para ele. 

Clare, passa sua vida esperando Henry aparecer, sendo perdidamente apaixonada pelo primeiro homem que conheceu. Enquanto cresce, ela conhece várias versões de Henry, até chegar na fase adulta e quando o encontra, engata um relacionamento chegando ao casamento. Mas fica cada vez mais difícil esperá-lo quando logo nos momentos mais importantes, ele desaparece. 

Então ela engravida, mas não consegue manter a gestação e Henry sente medo de que o feto viaje no tempo causando o aborto. Com a situação cada vez mais difícil, o casal passa a brigar mais até eles descobrirem o trágico fim que está por vir. 







Minhas divagações finais 

Fazia tempo que não falava isso, mas conheci o filme no shorts do YouTube, vi algumas cenas e achei interessante. Embora, acredito que já vi uma vez mas não me recordo completamente. O drama é intrigante, o desenvolvimento acaba ficando cansativo e a solução, fica entre o satisfatório mas faltando algo. 

Henry pode viajar no tempo, mas não sabemos por que ou se existem outros. Quando viaja deixa o que está vestindo para trás e aparece no novo lugar nu. Ele pode ir para o passado ou futuro, mas não consegue controlar quando irá ou para qual época, deixando assim, momentos inacabados. Com o tempo, algumas pessoas vão sabendo de sua condição, o que ajuda nos momentos mais tensos. 

Claro que quando li a Sinopse e pela cena que havia visto do Henry conhecendo a mulher da sua vida ainda criança, não esperava que ele viajasse tanto no tempo, tipo, era a vida toda. Achei que ele voltava para avisar sua amada que se conheceriam mas ele teria uma morte trágica. Ou que aconteceu algo com ele e viajava no tempo mas que a encontraria. Bom, o último foi mais próximo do que aconteceu, mas foi perdendo a força quando Clare foi cansando de esperar por Henry. Quando em um momento desgastante para ela diz que nunca teve escolha ao amá-lo, confesso que a odiei. Porque quando ela cresceu, ela que foi procurar por ele. Então achei injusto ela dizer que nunca teve escolha. Eu acredito que quando amamos alguém, não podemos escolher mesmo, acontece. Mas aí a ficar ou não com a pessoa, podemos escolher sim. Nem sempre ficamos com quem amamos, as vezes é preciso deixá-lo ir. 

Achei triste a vida de Henry ficar pulando a vida desse jeito sem saber onde ou quando irá desaparecer. Triste Clare ficar sempre esperando. Mas não vi sentido no por que isso acontecia só com ele? E pior ainda... atenção ao SPOILER


Quando tem uma filha que faz o mesmo que ele. Como isso começou? E o final? Aconteceu aquilo com ele mas ele acabou voltando. Como assim? Viagem no tempo para mim sempre é de explodir a mente. Como é que ele nunca encontrava uma versão dele em qualquer ano que ia. Tirando quando era criança. E como é que a filha se encontrava com ela mesma e ainda brincava com ela? Enfim. Já vi alguns filmes e séries sobre viagem no tempo e confesso que esse foi o pior que já vi. Rachel McAdams não é uma das minhas atrizes preferidas, ela já fez outro filme sobre viagem no tempo, acho que o nome era Questão de tempo ou algo assim. Já vi, mas foi antes do blog e não me recordo se gostei. Só vi esse pelo Eric Bana e pelas cenas que pareciam interessantes. 

Se era uma condição genética, entendo a filha fazer o mesmo, mas essa condição no caso dele foi uma anomalia? Começou com ele? Geneticamente falando, poderia ter outros? Enfim, esperei mais drama ou algo mais interessante. Mas para mim, foi bem ruinzinho.

Nota 4/10


quinta-feira, 14 de novembro de 2024

[Review/crítica] Apocalipse Z: el principio del fin - Divagando Sempre

 

Se eu tivesse visto esse filme durante a maratona de Halloween teria compensado todos os filmes ruins. Que obra incrível. Vamos lá. 





Ano de lançamento 2024

Duração 1h 58m

Direção Carles Torrens

Elenco Francisco Ortiz, José Maria Yazpik, Marta Poveda, Berta Vázquez

Recomendação: COM CERTEZA 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Manel acaba de perder a esposa e ainda vivia um processo de luto, quando um vírus circulando pelo país começa a isolar as pessoas, pois seu contágio torna as pessoas agressivas. Belén, sua irmã, o alerta para permanecer em casa, aconteça o que acontecer, pois mesmo que estejam evacuando as pessoas, o risco de contágio é maior pelo aglomerado de pessoas. Ele então tranca sua casa e fica a espera de respostas junto à seu gato, mas sem acesso a Internet, TV ou celular, com a comida acabando, ele precisa explorar a vizinhança em busca de comida. 

Invadindo casas ele acaba se deparando com uma cadeirante que por motivos óbvios não seguiu com a evacuação e como toda vizinha observadora, ela indicava as possíveis casas para Manel procurar por comida. Conseguindo uma frequência de rádio, eles escutam de um local seguro para os sobreviventes, mas precisarão atravessar a cidade. Manel assegura a vizinha que lhe ajudará se for junto, mas ela não quer ser um peso para ele e Manel acaba ficando sozinho novamente. 

Assim, ele tenta atravessar a cidade até o local e acaba encontrando um barquinho onde no meio do rio, ele encontra um navio que o resgata. Tirando Pritchenko o restante do pessoal cometem atos duvidosos e ele decide fugir quando descobre as atrocidades que o líder do navio comete. Pritchenko acaba ajudando e fugindo com Manel, mas é baleado. Felizmente eles conseguem entrar no hospital e encontram duas mulheres e três crianças que os ajudam.

Ali, tem um helicóptero que podem usar para fugirem, já que Pritchenko é piloto e se conseguir se recuperar do ferimento poderá tirar todos ali. No entanto precisam de um plano já que o helicóptero está cercado pelos zumbis e para piorar os homens do navio chegam ao hospital. Seguiram Manel ou foram só saquear o local? 









Minhas divagações finais 

Ultimamente os filmes de Apocalipse zumbi estão ficando cada vez melhores, e olha que nem são americanos. Filmes coreanos, japoneses e tailandeses já eram meus preferidos mas os espanhóis também não ficam para trás. Além de amar a língua os filmes de terror são bem assustadores. 

Esse em questão até parece um jogo, mas li que é adaptação de livro, no caso, é uma trilogia o que já me animou, pois o modo como terminou, deixou portas escanradas para uma sequência. O que eu acho que seria fenomenal. E claro que vou procurar os livros para ler. Preciso saber o que acontecerá com Manel, se vão explicar de onde veio o vírus, se Manel vai encontrar a irmã. Falta muita coisa ainda. 

Mas o filme foi excelente. Com apenas duas horas, foram trabalhadas as histórias muito bem. Primeiro começa com Manel, um advogado que acaba de perder a esposa e ainda vivia deprimido pela sua perda. Embora sua irmã tentasse com que passasse mais tempo com ela e sua família, ele preferia ficar isolado. No entanto, notícias alarmantes começam a aparecer na TV e quando Manel tentava viajar, os voos começaram a ser cancelados. Ele retorna para casa e quando vai ao supermercado, o caos já começa a se instalar. 

Sentindo o perigo, ele se tranca em casa e seguindo o conselho de sua irmã, ele não vai até o grupo do exército que está obrigando todos a deixarem suas casas. Mas com o tempo, sem notícias de sua irmã e com a comida acabando, Manel passa a invadir as casas da vizinhança para procurar comida. Isso me lembrou muito do jogo Project Zomboid, gostei muito dessa dinâmica dele procurando casa por casa até encontrar uma cadeirante. Confesso que achei triste demais a escolha dela para não atrapalhar Manel em busca do abrigo seguro, o deixando sozinho novamente. 

Li algumas críticas sobre o fato dele andar de moto e o barulho que fazia, na minha observação, ele atraiu sim os zumbis onde ele parou e caiu. E quando saiu correndo e os zumbis foram atrás, talvez guiados pelo seu cheiro, não vi nada errado, uma vez que em The Walking Dead alguns personagens se cobriam de carne podre para confundir os zumbis. O povo acha que existe lógica nos zumbis né. 

Gostei também dele sempre solitário, geralmente aparece um monte de personagens e mesmo que ele tenha acabado encontrando algumas pessoas, foi bem interessante. Como já falei algumas vezes, o ser humano, pelo menos alguns, sempre vão se aproveitar da tragédia para proveito próprio. Pelo menos os homens do navio que Manel e Pritchenko fugiram tiveram seu destino merecido. 

Manel é um personagem que você não dava nada para ele. Um homem comum que vivia um relacionamento desgastado mas que ele achava que teria tempo para consertar as coisas, mas ele acaba a perdendo vivendo assim dias sem propósitos. Até que acontece esse Apocalipse e ele precisa se virar sozinho se quiser sobreviver e sempre com a esperança de rever a irmã. E que tenso terminar daquele jeito. Com ela gritando para ele não ir até onde ela está. Gente, queremos uma continuação para ontem. 

No mais, amei o personagem, o gatinho também muito fofo, a história foi bem trabalhada sim, os efeitos e tudo o mais. Super recomendo. 

Nota 10/10

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

[Review/crítica] Twisters - Divagando Sempre

 

Achei que fosse um reboot e li que era uma sequência do primeiro de 1996 de nome Twister, com Helen Hunt e Bill Paxton no elenco. Sendo sincera, esse é o meu xodozinho desse tipo de filmes. Considerando a época, os efeitos do filme são espetaculares. Mas não achei que teve nenhuma relação com o filme anterior e não esperava muito, mas, me surpreendi e terminei amando o filme, embora o primeiro ainda continue sendo meu xodó. Mas vamos lá.




Ano de lançamento 2024

Duração 2h 2m

Direção Lee Isaac Chung

Elenco principal Glen Powel (Tyler Owens) 

Daisy Edgar-Jones (Kate Carter)

Anthony Ramos (Javi)

Recomendação: Sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Kate e sua equipe de caçadores de tornados, estão fazendo um experimento onde tentam diminuir um tornado usando poliacrilato de sódio. Mas, o inesperado acontece e o que parecia ser um F1 se torna F5 e Kate perde sua equipe, Addy, Praveen e o namorado Jeb. Ela consegue sobreviver embora tenha ficado no olho do furacão e Javi por estar monitorando o experimento de longe. Mas com a tragédia, Kate desaparece se enterrando após 5 anos em um trabalho tranquilo em uma empresa meteorológica em Nova York.

Mas, tudo muda quando Javi aparece e a convence a participar de um novo teste inovador para escaneamento de tornados na temporada de tempestades de Oklahoma. Chegando lá, ela conhece Tyler Owens, uma estrela das redes sociais que grava suas caçadas aos tornados para o YouTube. Aparentemente Owens só parece querer aparecer nas redes sociais e fazer dinheiro com suas caçadas, mas Kate acaba descobrindo que a empresa que patrocina as pesquisas de dados de Javi, tem outras intenções diferentes das dela. Confrontando Javi sobre isso, eles discutem e se separam. 

Desde o início, Owens se sentiu intrigado por Kate e a procura. Assim, os dois criam uma nova parceria com o intuito de ajudar as pessoas, que é o que Kate sempre desejou. Além de confrontar a si mesma pelas perdas que teve e superar a culpa pela morte de sua antiga equipe. 







Minhas divagações finais 

Comecei a ver sem esperar muita coisa, uma vez que vi que seria parecido com o primeiro Twister de 1996. Embora tenham partes que lembram o primeiro, eu particularmente achei diferente e terminei amando esse. Já li comentários criticando os efeitos como no meio de uma ventania, o cabelo de alguém nem se mexia. Confesso que nem reparo nesses detalhes. 

Achei a história dramática de Kate pesado, por ter perdido a equipe logo de início, mas me lembrou da Jo que perdeu o pai quando criança. No fim, as protagonistas tinham um forte trauma e por isso a determinação de conseguir concluir as pesquisas para que mais pessoas possam se salvar e evitar perder quem amam. Mas, sempre vai ter alguém que vai querer lucrar com a tragédia dos outros. Achei interessante ter insinuado que Owens era assim no início para nos dar aquele tapa na cara por julgarmos errado. Apesar do seu jeito maluco, brincalhão e barulhento, ele era muito mais sério do que parecia. 

Ok que não dá para levar Glen Powel a sério, quando geralmente seus papéis são de alguém exagerado, barulhento ou conquistador. Mas, acho que funcionou aqui. Por um segundo meu coração quase parou quando pensei que Kate perderia Javi também. Apesar das coisas que ele disse para ela, não dava para acabar assim.  

Embora no primeiro Twister, Jo e Bill eram casados mas se separaram, ela continuou caçando tornados e ele parou. No entanto foi atrás dela para que assinasse o divórcio e ainda levou a nova namorada. Embora tenha sido cômico e todos a trataram bem, que ideia ridícula do Bill. Mas gerou pelo menos momentos cômicos com ela. Já em Twisters não vemos muito romance mesmo que de cara Owens tenha se interessado pela Kate. Lógico que o primeiro ainda é insuperável mas esse conseguiu superar minhas expectativas. 

Se formos comparar, até que tem todos os elementos parecidos. A protagonista viveu uma grande perda, trabalham com pesquisas para estudar melhor os tornados, eles voltam para a antiga casa da protagonista (Jo da tia acho e Kate da mãe), terminam com alguém como elas que caçam tornados, vão a um programa de exibição ao ar livre, cinema e rodeio... enfim... Javi pelo menos se redimiu e largou aquela empresa salafrária. 

Apesar do que muitos podem dizer, eu amei o filme tanto quanto o de 1996. 

Nota 10/10

domingo, 10 de novembro de 2024

[Resenha/crítica] As últimas sobreviventes - Divagando Sempre

 

Aquele tipo de história que já começa dando indícios que o final vai ser decepcionante. Mas vamos lá. 




Ano de lançamento 2024

Páginas 352

Autor/a Jennifer Dugan

Recomendação: não 



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sloan e Cherry são duas sobreviventes que se conheceram poucos dias antes de um massacre acontecer, em um acampamento de férias que foram trabalhar como monitoras. 

Sloan, devido ao choque traumático perdeu a memória dos acontecimentos durante a tragédia, tendo como base apenas nas palavras de Cherry que conta como as salvou dos ataques. Embora tenham se aproximado e se tornado mais que amigas, agora namoradas, Sloan passa a ver em Cherry, sua capa protetora em momentos de pura tensão. 

Mas, conforme os meses passam, os traumas de Sloan não melhoram e alguns segredos que Cherry guarda, começam a levantar suspeitas e Sloan cada vez mais desconfiada não sabe mais no que acreditar. Cherry é realmente uma sobrevivente como ela ou ela estava envolvida no massacre? 

Pesquisando aqui e ali, Sloan descobre que os motivos do massacre podem estar relacionados a uma seita que tentou fazer um ritual. Em suas desconfianças, ela não sabe mais em que acreditar. E o final pode ser fatal para todos. 



Minhas divagações finais 

Sinceramente? Sloan e Cherry foram as piores protagonistas que já conheci. Não tinham química nenhuma, era completamente irritante a dependência de Sloan em Cherry, era irritante como Cherry era dominadora em cima de Sloan, a ponto de afastar o único amigo dela e ainda confrontar a mãe de Sloan. E tudo isso para se chegar aquele final. Além de ficar mais perguntas do que respostas. 

No meu entendimento, e atenção aos SPOILERS

A história te leva a acreditar que Cherry possivelmente possa estar envolvida com o massacre. Principalmente por esconder coisas de Sloan. Eu acreditei que o pai de Sloan fosse o assassino principal. Veja bem, ela foi adotada, encontrou polaroids com a mesma pessoa nas fotos, mesmo que não desse para ver o rosto direito, a aproximação de Cherry foi estranha e a insistência de contar a mesma história e tentar convencer Sloan do que aconteceu, de se dizer inocente, de dizer que a mãe não tinha nada a ver, que a seita não estava atrás delas, enfim, era tudo muito suspeito. 

E o pior de tudo era a insistência de Sloan querer saber a verdade. A ponto de fazer terapia hipnótica tentando voltar aquelas memórias durante o massacre. Depois suspeitei da própria Sloan. Que bloqueou as memórias para realmente ser uma vítima ou ficou tão chocada com o que aconteceu, que talvez não fizesse parte de sua índole ou que talvez tenha se apaixonado por Cherry e não queria que ela fosse uma vítima, mas de todas as possibilidades, o final obviamente foi outro.  

E ainda ficou meio confuso no final, apesar das decisões de Sloan e o que aconteceu depois, não ficaram claras deixando a mercê da imaginação ou dedução dos leitores. Eu fiquei tão decepcionada e com ódio dessa história, que ao chegar nas últimas linhas não acreditei que esse era o final de fato. Durante a leitura até pensei que se Sloan fosse realmente a culpada, a história seria mais interessante e compensaria toda essa jornada, mas apesar do final ter sido aquele, fiquei dividida entre satisfeita e decepcionada. 

Por mais que não queira diminuir a história ou o trabalho da escritora, infelizmente para mim, foi uma leitura chata, cansativa, com personagens que não acrescentaram nada para a história, não teve motivações para se sentir empatia pelo drama de Sloan, não vi nenhum amor real da parte de Cherry, as duas não tinham química nenhuma, faltou trabalhar mais na história sobre os pais de Sloan, apesar que acho que as explicações ainda foram suficientes. Mas, o que quero realmente dizer, é que me pareceu que a história queria trabalhar em uma coisa mas acabou levando para outra completamente diferente. Trabalhar o lado psicológico de um trauma vivido como o de Sloan não deve ser fácil, mas o que se seguiu em seguida, foi completamente aleatório. Não entendi as intenções do massacre, embora o final tenha sido chocante e confesso que foi interessante essa reviravolta, ainda assim ficou um gostinho amargo de decepção em tudo. 

Infelizmente não posso dizer que amei a leitura. Não recomendo. Mas como sempre digo, cada um precisa ter sua própria experiência para tirar suas próprias conclusões. Pois não são todos que odiaram o livro como eu. 

Nota 3/10


sexta-feira, 8 de novembro de 2024

[Review/crítica] É assim que acaba - Divagando Sempre

 

Confesso que estava receosa de ver o filme porque Colleen Hoover me traumatizou profundamente com Verety, último livro dela que consegui ler. Ainda bem que É assim que acaba tinha lido antes. Confesso que só vi o filme pela Blake Lively que amo essa atriz. E apesar de tudo, até que fiquei satisfeita com o filme. E diga-se de passagem, amei o Atlas. Que voz minha gente. Que homem. Mas vamos lá. 




Ano de lançamento 2024

Duração 2h 11m

Direção Justin Baldoni

Elenco Blake Lively (Lily)

Justin Baldoni (Ryle)

Brandon Sklenar (Atlas)

Jenny Slate (Allysa)

Recomendação: Sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Lily acaba de perder o pai e por isso retorna a sua cidade natal para o velório, onde como uma boa filha, falaria algumas coisas boas sobre ele. Infelizmente ela não consegue, pois ela cresceu vendo seu pai sendo abusivo com sua mãe e esta sempre lhe perdoando. Incapaz de ver coisas boas nele, ela deixa o local e vai parar no telhado de um prédio onde ela acaba conhecendo um neurocirurgião chamado Ryle. Apesar de se sentirem atraídos um pelo outro, ele é incapaz de manter um relacionamento sério e por isso, eles se separam ali. 

Lily segue com sua vida e decide abrir uma floricultura. Quando ainda estava arrumando o local, uma mulher entra e oferece seus serviços para trabalhar com Lily. Allysa então apresenta seu marido Marshall e seu irmão Ryle. Sim, o mesmo Ryle neurocirurgião que ela havia conhecido no telhado naquele dia. Os dois então começam a se envolver, uma vez que Ryle não consegue tirar Lily da cabeça e por ela quer tentar manter um relacionamento. 

Um dia, jantando com sua mãe para apresentar Ryle a ela, no restaurante que foram, ela reconhece um dos garçons, que vem a ser Atlas, um garoto que ela conheceu ainda adolescente por quem teve fortes sentimentos. Mas, ela jamais imaginaria que isso afetaria Ryle de uma forma que se mostrasse completamente diferente do que aparentou ser até então. Apesar de receosa por estar começando a viver o que sua mãe vivia, após um incidente muito grave, ela acaba procurando Atlas que a ajuda por uma noite. Assim, ela toma uma decisão. 








Minhas divagações finais 

Esse livro ainda não foi tão traumático quanto outro que li da Colleen Hoover, mas não me lembrava exatamente da história. Mas lendo minha resenha de É assim que acaba, descobri que amei o livro e chorei com ele, embora no filme não achei tão amocionante a ponto de chorar. Mas gostei do final. 

Não é de hoje que digo que amo  Blake Lively embora nesse filme, tenha gerado várias polêmicas em torno dela. Eu já não estava muito disposta a ver o filme, então ignorei as campanhas e tudo o mais sobre o filme para não desistir. Só sei que o ator que interpreta Ryle também é o diretor do filme. 

Quando Lily conhece Ryle no telhado do prédio tendo um ataque de raiva, será que já poderia se esperar a violência dele? As transições das memórias de Lily jovem com Atlas, a primeira vez me deixou confusa porque não estava esperando a memória mas depois de já conhecer os dois jovens, foi interessante. Embora não me lembre se os motivos de Atlas ter partido foram os mesmos entre livro e filme. 

A primeira vez que vi o trailer, foi dublado em português e não tinha gostado muito do Atlas, mas vendo o filme, amei ele. Na minha imaginação Ryle era completamente diferente de Justin Baldoni e tanto livro quanto filme, embora ele demonstrasse ser apaixonado por Lily, acho que como no livro era a primeira vez que o conhecia e no filme já sabia o que ele se tornaria, talvez tenha quebrado um pouco do encanto. Nos casos de violência doméstica é difícil saber o que prende o casal nesse ciclo de dor. Quem bate acha o que? Que está dando uma lição a esposa para ela lhe obedecer? Quem apanha e perdoa acha que nunca mais vai acontecer? Visto de fora sempre é mais fácil julgar, por isso não entendemos as decisões que são tomadas. Vemos pela mãe da Lily que até o final, não reconhece que poderia ter deixado o marido. 

Não me lembrava que Lily conversava com Allysa sobre o irmão. Suspirei quando ela apoiou totalmente Lily. No livro achei a Allysa muito mais interessante. Não sei se porque o diretor era o ator principal, não vi muito destaque nos personagens de Atlas e Allysa, que pelas minhas memórias, foram marcantes e fundamentais para as decisões de Lily. Embora Ryle não tenha aparecido tanto desde o início, a violência que ele causava em Lily me pareceu amenizada, como se não fosse para odiá-lo. 

Enfim, adaptações literárias nunca são completamente satisfatórias, pois cada um que lê o livro, tem sua imaginação para cada personagem, embora meu Atlas fosse completamente diferente, gostei da escolha do ator. E claro, Lily ficou perfeita na Blake. Justin Baldoni como diretor é impecável em filmes que ele não é o ator principal, como A cinco de passos de você. Esse filme foi lindo, emocionante e meu preferido entre adaptações de livros. Justin conseguiu passar as dificuldades de ser adolescente com uma doença que não permite o toque entre  um casal apaixonado. Mas em É assim que acaba, o drama principal que é a violência doméstica, como eu disse anteriormente, me pareceu amenizada quando no livro a dor, a vergonha, o medo de Lily foram bem mais retratadas e detalhadas. Ryle ficou com aquela imagem de quem errou mas arrependido merecia uma segunda chance. 

Enfim, foi uma experiência mediana, já que eu não esperava muito do filme, só acho que faltou mostrar a real mesmo e menos romantização na violência. Bateu, violentou, nem que seja uma vez, termina, separa, denuncia. Quem ama não agride. 

Nota 7/10


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