segunda-feira, 25 de novembro de 2024

[Review/crítica] Arcane/League of Legends (Temporada 2) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Temporada 2 Episódios 9


Recomendação: COM CERTEZA 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Após o ataque do foguete de Jinx ao Conselho, três deles morrem, sendo um deles a mãe de Caitlyn. O Conselho planeja uma retaliação  e Caitlyn é promovida a comandante. Ela até tenta recrutar VI, que recusa por lembrá-la que eles foram responsáveis pela morte de seus pais. No entanto, após serem atacados no Memorial aos falecidos do foguete de Jinx, eles decidem ir atrás dela. 

Enquanto isso, Viktor que estava em coma, pois fora gravemente ferido pelo foguete, acorda e percebendo que Jayce não cumpriu sua promessa, se afasta dele. Com a morte de Silco, Zaun se transforma em uma anarquia e alguns rebeldes propõe entregar Jinx a Piltover em troca do fim das hostilidades. Jinx acaba conhecendo uma criança chamada Isha, que após ser salva de agressores, segue Jinx por todo lugar. Por causa disso, VI e Caitlyn se separam, quando esta tenta atingir Jinx mesmo com Isha na frente protegendo-a. Vendo que VI tentou proteger a irmã, Caitlyn a deixa para trás. 

Jayce, Ekko e Heimerdinger, estão desaparecidos desde que descobriram o cofre Hex, tendo sido separados e acabando vivendo momentos que poderão definir a luta no futuro. Cada um cumpre sua missão, se juntando no final para o desfecho de loucuras, ganâncias ou vinganças. 













Minhas divagações finais 

Não quero comentar toda a história para não dar spoiler. Pois Arcane com certeza é uma animação que merece ser vivida. Sim, vivida porque a história é completamente diferente de qualquer outra animação. Um mundo foi criado ali com histórias sobre família, amor e guerras. 

Tudo nessa animação é perfeito, desde o enredo, a conclusão, a trilha sonora, a composição das cores e da animação, a dublagem (assisti no original), simplesmente tudo. Cada detalhe é imprescindível. E você sofre muito entre amor e ódio com diversos personagens. Mas tem um em particular que acredito que pelo menos 90% das pessoas que já assistiram, vão concordar comigo que mereceu aquele destino. Achei a personagem uma traidora e mereceu morrer, xinguei de felicidade quando vi. Sim, odiei essa personagem. 

Enfim, já estabilizada. Jinx por outro lado, é alguém que apesar de tudo o que fez, você não consegue odiá-la e nem precisa da desculpa que ela foi vítima da sociedade e blá-blá-blá, não, mesmo ela tendo a mente deturpada por Silco, você vê um pouco da Powder ainda ali e mesmo achando que VI a abandonou, quando as duas se encontram, sabemos que jamais conseguiriam realmente matar a outra. A construção do relacionamento das duas após anos de separação e agora em lados opostos, foi trabalhada com excelência. Alguém do passado delas muito importante volta e com isso, acaba as unindo. Embora tenham sofrido horrores com esse reencontro do início ao fim. 

Não há como negar que existe várias perdas ao longo da jornada. Chorei umas três vezes e no final, com certeza terminei destruída. Mesmo pensando, ah não vou chorar, eu chorei, de soluçar. Sem brincadeiras. As músicas casavam perfeitamente com os momentos, ou seja, nos tristes terminava de desgraçar sua vida. Confesso que Jayce e Caitlyn foram os personagens que mais oscilei entre amor e ódio. E os dois se redmiram de modo espetacular. Mas, Ekko teve um destaque fundamental nessa jornada. Seus momentos em outra vida com a Powder, foram lindos demais. E ele brilhou no final. Só digo isso. 

Se você está a procura de spoiler, infelizmente dessa vez não darei nenhum. Infelizmente isso não é difícil de encontrar, visto que na Internet está pipocando notícias sobre Arcane. Eu maratonei os episódios de uma vez pois não queria ver algo que me fizesse não querer assistir mais. Felizmente consegui. E a surpresa de tudo no final, valeu a pena. Ressalto mais uma vez, gráficos, história, personagens, música, dublagem, encerramento, tudo, absolutamente tudo perfeito. League of Legends é um universo extenso, então podemos esperar mais dele. Mas, esse arco das irmãs, VI e Jinx, acredito que terminou. 

Ainda sinto um gosto amargo de luto pelo fim dessa temporada. Mas valeu muito a pena. Parabéns a todos os envolvidos. Super recomendo. 

Nota 10/10


domingo, 24 de novembro de 2024

[Resenha/crítica] O pálido olho azul (livro de Louis Bayard) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2007

Páginas 432

Autor/a Louis Bayard

Recomendação: sim




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Augustus Landor, um detetive aposentado, é chamado para investigar com discrição, uma morte que acaba de ocorrer na Academia West Point. Um jovem cadete foi encontrado enforcado. Tudo poderia ser solucionado como suicídio, se não fosse o fato que depois, profanaram seu corpo e levaram seu coração. Landor precisa investigar secretamente, já que é um civil, sem levantar alardes, já que o Capitão não quer manchar a imagem da Academia. 

Landor então, após conversar com alguns cadetes, se interessa por um em particular e o recruta como uma espécie de informante, já que não precisará se disfarçar de cadete, já sendo um. Ele é Edgar Allan Poe. Um jovem misterioso, mórbido e que gosta de poesias. 

Antes de solucionarem o primeiro assassinato, outro corpo é encontrado. Nesse meio tempo, as suspeitas recaem sobre a família Marquis. Um dos filhos que frequenta a Academia, é um forte candidato a suspeito, mas Poe acaba caindo nas graças da jovem filha da família e se apaixonando perdidamente. Atrapalhando um pouco as investigações de Landor, já que Poe nega que sua doce amada poderia ser cúmplice de algo tão horrendo. 

No fim, as cartas são jogadas na mesa, embora Poe quase tenha morrido no processo, ele acaba descobrindo coisas que estavam diante de seus olhos, mas cego pela amizade e amor, ele deixou passar. 



Minhas divagações finais 

Confesso que quando vi o filme, não lembrava do início ser tão parado. A leitura foi tão cansativa que só pensava em acabar logo. Mas depois que as peças foram se encaixando e o mistério sendo resolvido, eu não conseguia mais parar de ler. Não lembrava desse final. Lembro que na minha crítica do filme eu havia achado chocante, não esperava nada disso, embora digam que as pistas estavam bem na nossa frente o tempo todo. Eu, para variar, não vi nenhuma. 

Cheguei a desconfiar de Poe e obviamente da família Marquis, mas jamais com aquele propósito. Como o filho era um cadete, achei que estava eliminando os adversários para ser o melhor de todos. Retirar o coração foi apenas uma distração. Já que no segundo corpo, a parte retirada foi diferente. Embora tenha imaginado que Artemus matou a segunda vítima porque este tentou algo com sua irmã. 

A paixão de Poe pela Lea, tanto livro quanto filme, foi chatíssimo. Embora que me lembre, no filme Poe culpou Landor pelo que  aconteceu a sua amada, mesmo descobrindo tudo o que sua família e ela fizeram. Mas aquela resolução do caso, foi de tirar o fôlego. Não havia percebido nada, até chegar na parte que Poe começa a falar para Landor de suas descobertas. A única coisa que pensava, era sobre a história mal contada de sua filha e de como ele estava demorando para resolver o caso. Talvez essas fossem as pistas que não enxerguei ali na hora? 

Embora muitos possam dizer que as pistas estavam ali, não imagino onde, porque desde o início tudo levava a outra pessoa. Quem diz que sabia desde o início ou está mentindo ou é um verdadeiro Sherlock. As diferenças entre livro e filme sempre vão existir, embora enquanto lia, imaginava Landor com a cara do Christian Bale, mas o jovem Edgar, não lembrava do ator que o interpretou, assim ele e os demais foram completamente diferentes na minha imaginação. Lea foi chata tanto no livro quanto filme. 

Enfim, o título faz todo sentido no final e embora a leitura seja lenta no início, a resolução realmente é de tirar o fôlego. Recomendo. 

Nota 8/10

sábado, 23 de novembro de 2024

[Review/crítica] Asterix, a Gália - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1966

Duração 1h 7m


Recomendação: sim




Trailer (não encontrei)



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em um campo fortificado, liderado pelo legionário Caius Bonus, que não admite que uma vila de gauleses, continuem em pé até o momento. Determinado a mudar isso, ele escolhe um "voluntário " para se infiltrar na vila e descobrir os segredos deles. 

O espião então descobre que o druida da vila faz poções mágicas, que deixa os moradores mais fortes, por isso, uma única pessoa pode dar conta de 4 soldados romanos. Ele foge e vai contar imediatamente para Caius. Assim, quando Panoramix vai para a floresta colher ingredientes para a poção, ele é sequestrado pelos romanos. 

Asterix preocupado com a demora do druida, sai para procurá-lo e encontra um carroceiro que diz ter visto o druida sendo levado pelos romanos. Usando o carroceiro para entrar no acampamento romano, Asterix aguarda até o anoitecer para procurar Panoramix. Os dois então bolam um plano para enganar os romanos e fugirem do local. 






Minhas divagações finais 

Mais um que vejo do Asterix e dessa vez ele e Panoramix são o destaque da história. Panoramix sabe fazer várias poções, e seria muita ingenuidade dos romanos, acreditarem mesmo que ele faria a certa para eles. Fora que são tão traiçoeiros, que os dois líderes do acampamento, queriam eliminar o outro e dominar Cesar no final. 

Mas nada supera o carroceiro. Este foi um personagem importante para Asterix entrar no acampamento sem ser visto. E os gauleses devem confiar tanto em Asterix, que ele e Panoramix ficaram dias fora e somente Obelix ficou esperando preocupado. Eu achei que a vila toda acabaria indo atrás de Asterix e assim fossem libertar Panoramix. Mas foi preciso apenas a inteligência de Asterix e a poção do druida. 

Mas, ingenuidade foi terem acreditado no espião e permitido ele ver e beber da poção. Felizmente a poção tem tempo e o espião acabou perdendo o efeito dela. Mas há de se admitir que pelo menos os romanos foram espertos em pensarem no espião para descobrir os segredos dos gauleses. 

Esse filminho foi mais curto do que os outros que já vi, mas tinha todos os elementos e essências das aventuras de Asterix. Esse não me lembro de já ter visto antes. Hoje em dia ainda é mais fácil procurar filmes para ver. Esse encontrei na Amazon Prime Vídeo. Talvez por não ser muito conhecido, não encontrei muitas coisas a respeito. 

Gostei dessa história porque mostrou que nem sempre é preciso do uso da força para vencer uma batalha. Panoramix e Asterix conseguiram voltar para a vila, sem precisarem lutar. Talvez por isso Obelix tenha ficado para trás, ele é incapaz de ver um romano e se segurar. Como ele caiu no caldeirão quando bebê, o efeito da poção nele é indeterminado, sendo o mais forte da vila sem precisar ficar bebendo sempre como os outros. 

Enfim, foi curtinho mas divertido. 

Nota 10/10

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

[Review/crítica] 007 contra Goldfinger - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1964

Duração 1h 50m

Direção Guy Hemilton

Elenco Sean Connery, Shirley Eaton, Honor Blackman, Gert Fröbe, Harold Sakata


Recomendação: mediana




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bond, após destruir uma fábrica mexicana de drogas, vai para Miami descansar. Enquanto está lá, M manda uma mensagem para que fique de olho em Auric Goldfinger, um joalheiro britânico que está hospedado no mesmo hotel. 

Goldfinger está jogando com um cliente do hotel e Bond percebe que Goldfinger não perde uma jogada. Intrigado, ele vai até o quarto do joalheiro e descobre uma mulher passando as dicas para o joalheiro. Bond interfere na transmissão e diz para Goldfinger que ele está sob a vigilância da polícia de Miami. Enquanto Goldfinger perde a jogada, Bond se envolve com a secretária do joalheiro. Mas, enquanto vai buscar uma bebida, é nocauteado e quando acorda, descobre a mulher morta na cama coberta de ouro. 

M então revela que a missão de Bond é boicotar os planos de Goldfinger e o segue até a Suíça, onde acaba conhecendo a irmã da mulher que morreu coberta de ouro. Ela pretende se vingar matando Goldfinger. 

O plano de Goldfinger é invadir Fort Knox e soltar uma bomba valorizando o ouro que roubou. Ele mantém Bond preso e este por sua vez, tenta convencer a piloto de Goldfinger a sabotar os planos dele. 







Minhas divagações finais 

Pois é, como eu disse, Bond termina o filme com uma mulher, mas no próximo ela nem existiu. Aqui, ele se envolve com mais de uma, algumas delas morrem, mas tudo bem para ele, não significavam nada a não ser para seu prazer. 

Felizmente ele consegue convencer uma delas a virar de lado. Por ela sempre negar as investidas dele e lhe garantir que jamais cairia em seus encantos, até cheguei a pensar que fosse lésbica, mas aí lembrei que é anos 60 e Bond jamais perde uma mulher. Mesmo tendo que beijá-la a força para mostrar seus encantos e enfeitiçar a pobre mulher. 

Sean Connery continua um James Bond interessante e sedutor, no entanto, a maior parte do filme foi sendo prisioneiro de Goldfinger. Apesar dos perigos que poderia enfrentar, seus colegas o seguiram mas sentiram que ele estava bem, que poderia lidar com tudo plenamente. Mas, se não fosse por Pussy, não tenho certeza se Bond conseguiria sair vivo dessa. 

Agora, o capanga de Goldfinger, Oddjob era muito hilário. Na verdade, durante a luta entre ele e Bond, achei que os dois estavam se divertindo, pois pareciam estar sorrindo durante a luta. Claro que nos momentos finais Bond conseguiria escapar de qualquer local que estivesse preso, por mais impossível que parecesse. Mas essa é a graça desse agente secreto não é verdade?

Mas, ao contrário do que muita gente achou, para mim, não foi um dos melhores. Acho que Moscou contra 007 foi mais interessante. Os personagens tiveram mais desenvolvimento, até mesmo a mulher que se envolveu com Bond foi mais trabalhada. Aqui, a primeira morreu coberta de ouro, a outra morreu sem conseguir vingar a irmã e a última foi preciso um beijo para convencê-la a ficar do lado de 007. Goldfinger tinha um plano absurdo e obviamente que não conseguiria realizá-lo. Acho que a melhor parte mesmo, era a interação de Bond e o capanga Oddjob. 

Claro que para os dias atuais, o filme teria muitos problemas na aceitação do público, mas vendo como um clássico dos anos 60, é passável algumas situações. Para mim esse foi o mais fraco da franquia, até o momento. Mas nada que tire o brilho do nosso querido agente 007. E por enquanto Sean Connery segue como o melhor James Bond.  

Nota 7/10


quinta-feira, 21 de novembro de 2024

[Review/crítica] Estrelas além do tempo (Hidden figures) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2016

Duração 2h 7m

Direção Theodore Melfi

Elenco Octavia Spencer (Dorothy)

Taraji P. Hanson (Katherine)

Janelle Manáe (Mary Jackson)

Kevin Kostner (Al Harrison)

Glen Powel (John Glenn)

Kirsten Dunst (Vivian Mitchell)

Jim Parsons (Paul Stafford)

Mahershala Ali (Jim Johnson)

Aldis Hodge (Levi Jackson)


Recomendação: COM CERTEZA 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A história se passa nos Estados Unidos no ano de 1961, onde três mulheres negras, Dorothy, Katherine e Mary, trabalham como matemáticas na NASA, que lutam contra o racismo e reconhecimento de seus trabalhos. As três acabam tendo promoções temporárias que mudaram suas vidas depois. 

Katherine vai para a Divisão de controle e Orientação da divisão de pesquisa de voo, verificando os cálculos do engenheiro chefe da divisão. Mas, ali ela sente mais o peso da segregação racial. Mary foi designada a trabalhar com engenheiros aeroespaciais, mostrando suas habilidades na aérea e almejando ser engenheira, mas ela precisava ser formada na aérea e enfrentou a justiça para poder frequentar a universidade, que não admitia alunos negros. Por sua vez, Dorothy luta por seu lugar como supervisora e manter o emprego de suas colegas, que estavam ameaçadas quando a NASA adquiriu computadores dos antigos modelos.

As três mulheres enfrentam o racismo e o preconceito para mostrarem suas capacidades, onde podem fazer melhor até que homens brancos. 









Minhas divagações finais 

Inspirado na história real dessas mulheres, emociona principalmente pelo que passaram para provar seus valores. Tive conhecimento desse filme, pelo shorts que vi na parte em Katherine explica a Harrison o porque toda vez que ele olha para sua mesa, ela não está lá. Ela então explica entre lágrimas o tipo de tratamento que ela recebe por ser negra. Foi tão emocionante que chorei. Sempre fico revoltada com as atitudes dos brancos contra outras raças que não sejam brancas. Principalmente vindo dos americanos. Ainda mais nessa década, onde o racismo era surreal. 

Banheiros separados, locais separados com plaquinhas indicando que eram dos negros, ônibus separados, gente, que ridículo.  Muito inspirador essa história dessas mulheres que lutaram pelos seus direitos. Ainda mais em um local tão famoso mundialmente e onde predomina o sexo masculino. 

Tivemos participações de atores famosos como Kevin Kostner, Kirsten Dunst,  Glen Powel. Jim Parsons é conhecido para quem viu The big bang theory, como eu não vi, só o conhecia de nome. E ainda temos Mahershala Ali que o vi no filme The Green Book, esse ator esbanja elegância em qualquer papel. Mas os aplausos vão mesmo para essas três mulheres guerreiras que tiveram seus papéis interpretados por excelentes atrizes, como a Octavia, Taraji e Janelle. 

A Kirsten demorei para reconhecê-la pois já não tinha gostado muito de sua personagem, mas no final, ela se mostrou melhor do que parecia. Agora, o Paul, achei que ele fazia de tudo para Katherine não receber os méritos que merecia e até imaginei que ele diria que os cálculos foram ele que fez. Pelo menos não mentiu ou enganou Harrison. Pois parecia muito que ele não aceitava Katherine por dois motivos: ser mulher e ser negra. 

Harrison também me impressionou, talvez não tenha sido assim na realidade, pois um chefe como ele não parecia se importar com seus funcionários, mas acho que para ele, o mais importante eram os números. E se os números vinham de alguém que estava sofrendo, talvez ele reagiria daquela forma para que os números continuassem vindo de forma brilhante. Ele destruindo a plaquinha do banheiro dizendo que era só um banheiro, que o xixi de todos eram iguais, foi fenomenal. 

Quanto a Mary, achei ela a mais jovem do trio, e seu marido parecia que seria um problema na decisão dela de seguir seu  sonho. Pelo menos não teve muitas complicações. Pois na época e do jeito que estava, pensei que uma delas seria agredida por serem negras. Não é absurdo para aquela época e ainda não é nos dias atuais. Mesmo passando todos esses anos, os negros ainda sofrem preconceitos. É impressionante o quanto na atualidade isso ainda é forte. Enquanto os filhos vierem de gerações racistas e não for cortado pela raiz, vão continuar propagando o racismo para seus filhos. 

Glen Powel não importa seu papel, sempre tem um jeito de conquistador e do tipo caubói e então descubro que ele nasceu no Texas. Faz todo sentido. E teve até um romance, muito fofinho por sinal. Katherine merecia toda a felicidade do mundo. 

Muito interessante esses filmes retratando a corrida espacial na década de 60. Já se via que os Estados Unidos jamais admitiria ficar para trás, ainda mais contra os russos. Uma época ainda cheia de dificuldades na tecnologia, uma época difícil onde mulheres não tinham espaço onde os homens dominavam, ainda mais mulheres de cor, achei essa história muito inspiradora e poderia mesmo existir mais pessoas como Harrison (acreditando na realidade de que ele defendeu mesmo Katherine).

Nota 10/10

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] Presença - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. Hoje trago esse filme que tinha um tema muito promissor, mas... A HISTÓRIA  A família Payne, Rebekah, Chr...