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Dica de Destaque
Por
Andréa divagando sempre
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Ano de lançamento 2016
Duração 2h 7m
Direção Theodore Melfi
Elenco Octavia Spencer (Dorothy)
Taraji P. Hanson (Katherine)
Janelle Manáe (Mary Jackson)
Kevin Kostner (Al Harrison)
Glen Powel (John Glenn)
Kirsten Dunst (Vivian Mitchell)
Jim Parsons (Paul Stafford)
Mahershala Ali (Jim Johnson)
Aldis Hodge (Levi Jackson)
Recomendação: COM CERTEZA
Trailer
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
A história se passa nos Estados Unidos no ano de 1961, onde três mulheres negras, Dorothy, Katherine e Mary, trabalham como matemáticas na NASA, que lutam contra o racismo e reconhecimento de seus trabalhos. As três acabam tendo promoções temporárias que mudaram suas vidas depois.
Katherine vai para a Divisão de controle e Orientação da divisão de pesquisa de voo, verificando os cálculos do engenheiro chefe da divisão. Mas, ali ela sente mais o peso da segregação racial. Mary foi designada a trabalhar com engenheiros aeroespaciais, mostrando suas habilidades na aérea e almejando ser engenheira, mas ela precisava ser formada na aérea e enfrentou a justiça para poder frequentar a universidade, que não admitia alunos negros. Por sua vez, Dorothy luta por seu lugar como supervisora e manter o emprego de suas colegas, que estavam ameaçadas quando a NASA adquiriu computadores dos antigos modelos.
As três mulheres enfrentam o racismo e o preconceito para mostrarem suas capacidades, onde podem fazer melhor até que homens brancos.
Minhas divagações finais
Inspirado na história real dessas mulheres, emociona principalmente pelo que passaram para provar seus valores. Tive conhecimento desse filme, pelo shorts que vi na parte em Katherine explica a Harrison o porque toda vez que ele olha para sua mesa, ela não está lá. Ela então explica entre lágrimas o tipo de tratamento que ela recebe por ser negra. Foi tão emocionante que chorei. Sempre fico revoltada com as atitudes dos brancos contra outras raças que não sejam brancas. Principalmente vindo dos americanos. Ainda mais nessa década, onde o racismo era surreal.
Banheiros separados, locais separados com plaquinhas indicando que eram dos negros, ônibus separados, gente, que ridículo. Muito inspirador essa história dessas mulheres que lutaram pelos seus direitos. Ainda mais em um local tão famoso mundialmente e onde predomina o sexo masculino.
Tivemos participações de atores famosos como Kevin Kostner, Kirsten Dunst, Glen Powel. Jim Parsons é conhecido para quem viu The big bang theory, como eu não vi, só o conhecia de nome. E ainda temos Mahershala Ali que o vi no filme The Green Book, esse ator esbanja elegância em qualquer papel. Mas os aplausos vão mesmo para essas três mulheres guerreiras que tiveram seus papéis interpretados por excelentes atrizes, como a Octavia, Taraji e Janelle.
A Kirsten demorei para reconhecê-la pois já não tinha gostado muito de sua personagem, mas no final, ela se mostrou melhor do que parecia. Agora, o Paul, achei que ele fazia de tudo para Katherine não receber os méritos que merecia e até imaginei que ele diria que os cálculos foram ele que fez. Pelo menos não mentiu ou enganou Harrison. Pois parecia muito que ele não aceitava Katherine por dois motivos: ser mulher e ser negra.
Harrison também me impressionou, talvez não tenha sido assim na realidade, pois um chefe como ele não parecia se importar com seus funcionários, mas acho que para ele, o mais importante eram os números. E se os números vinham de alguém que estava sofrendo, talvez ele reagiria daquela forma para que os números continuassem vindo de forma brilhante. Ele destruindo a plaquinha do banheiro dizendo que era só um banheiro, que o xixi de todos eram iguais, foi fenomenal.
Quanto a Mary, achei ela a mais jovem do trio, e seu marido parecia que seria um problema na decisão dela de seguir seu sonho. Pelo menos não teve muitas complicações. Pois na época e do jeito que estava, pensei que uma delas seria agredida por serem negras. Não é absurdo para aquela época e ainda não é nos dias atuais. Mesmo passando todos esses anos, os negros ainda sofrem preconceitos. É impressionante o quanto na atualidade isso ainda é forte. Enquanto os filhos vierem de gerações racistas e não for cortado pela raiz, vão continuar propagando o racismo para seus filhos.
Glen Powel não importa seu papel, sempre tem um jeito de conquistador e do tipo caubói e então descubro que ele nasceu no Texas. Faz todo sentido. E teve até um romance, muito fofinho por sinal. Katherine merecia toda a felicidade do mundo.
Muito interessante esses filmes retratando a corrida espacial na década de 60. Já se via que os Estados Unidos jamais admitiria ficar para trás, ainda mais contra os russos. Uma época ainda cheia de dificuldades na tecnologia, uma época difícil onde mulheres não tinham espaço onde os homens dominavam, ainda mais mulheres de cor, achei essa história muito inspiradora e poderia mesmo existir mais pessoas como Harrison (acreditando na realidade de que ele defendeu mesmo Katherine).
Nota 10/10
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