domingo, 1 de dezembro de 2024

[Resenha/crítica] A cor da pele - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2021

Páginas 256

Autor/a John Vercher


Recomendação: sim




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O ano é 1995, Bobby, se reencontra com seu ex melhor amigo Aaron, que passou um período preso e agora está de volta. Já na primeira noite, Bobby percebe que seu amigo mudou drasticamente, principalmente quando vão comer em uma lanchonete e acabam confrontando um jovem, que aos olhos de Aaron, estava desrespeitando Bobby e tomou a frente espancando o garoto com um tijolo. Apavorado com a situação, Bobby só consegue montar na picape de Aaron e dirigir. 

Aaron passa o dia seguinte como se nada tivesse acontecido. No entanto, Bobby não consegue abandonar aquela sensação de remorso por ter abandonado o garoto lá, e se ele morreu? E se não bastasse seus problemas de rotina, como trabalhar feito condenado para pagar o aluguel e cuidar de sua mãe bêbada, agora precisa se preocupar com sua segurança. Alguém os viu? Serão presos? E ainda tem um segredo que Bobby jamais contou para Aaron e agora acredita que jamais deverá contar, depois do que ele fez contra o garoto, só porque era negro. 



Minhas divagações finais 

Comecei a leitura porque foi um mimo do Skeelo. E também porque era dia da consciência negra. Não consegui terminar no mesmo dia, embora seja curtinho e a leitura fluida. Mas, apesar da história ser forte e pesada, faltou trabalhar melhor nas situações e personagens. Porque quando terminei, apesar do choque, confesso que fiquei mais decepcionada com o fim, do que com o ato final, se é que dá para entender. Não quero dar spoilers, só acho que Bobby merecia mais.

Confesso que imaginei que a história teria muito mais drama. Não entendi o medo de Bobby sendo que ele nunca havia sofrido algum tipo de ataque. Até ele contar algo que aconteceu em sua infância e em como ele foi criado pelo avô. Até então, ele não sabia que seu pai era negro. 

Achei que enrolou demais para a mãe de Bobby resolver seu problema com o pai dele. Minha nossa, poderia ter contado a muito tempo, mas, a julgar pela época talvez fosse pior. A sorte dela foi Bobby não ter puxado o pai, mas de qualquer forma, ela acabou saindo da casa do pai. Infelizmente ela não deu uma vida boa para o filho e quando tudo parecia caminhar para algo feliz, aquilo aconteceu. 

Eu levei um spoiler do final e continuei a ler na força do ódio. Mas, entendi porque aquilo aconteceu e acho que apesar de ser triste e injusto, não teria outra saída melhor. Por ser um assunto forte, acho que apesar de tudo, faltou trabalhar mais no por que de Bobby acabar escondendo ser mestiço se antes de ser preso, Aaron não tinha nada contra negros. Após sair da prisão, que ele infelizmente sofreu e mudou. 

As histórias entre Bobby, sua mãe e seu pai, foram meio repetitivas por ficar contando a visão de cada um. Se, continuasse de onde o outro parou talvez pudesse ter trabalhado melhor algumas situações. Embora, não esteja dizendo que foi ruim. Acho que fiquei mais surpresa por ter um desfecho desse e na hora em que li as últimas linhas, não estava acreditando. Mas, foi uma boa leitura. 

Nota 8/10

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

[Review/crítica] Com 007 só se vive duas vezes - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1967

Duração 1h 57m

Direção Lewis Gilbert

Elenco Sean Connery, Bernard Lee, Lois Maxwell, Desmond Llewelyn, Akiko Wakabayashi, Mie Hama, Donald Pleasence


Recomendação: sim




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Uma nave dos Estados Unidos é sequestrada no espaço e a União Soviética é acusada de estar envolvida, mas o serviço secreto britânico, acredita que alguma nação esteja orquestrando a Terceira Guerra Mundial e envia James Bond para o Japão investigar, uma vez que a nave supostamente tenha desaparecido no mar do Japão. 

Porém, antes de ser enviado secretamente para a missão, Bond encena sua própria morte e seu corpo é depositado no mar, sendo resgatado por mergulhadores que o levam até M e Miss Moneypenny, onde lhes passam a missão com prazo de duas semanas antes do próximo lançamento da cápsula norte-americana. 

Bond então entra em contato com Aki, assistente do Tigre Tanaka, chefe do serviço secreto japonês, que o leva até o agente local, Dikko Henderson. No entanto, Henderson é morto e Bond disfarçado consegue entrar escondido em uma empresa chamada Osato Chemicals, descobrindo então que a SPECTRE possa estar envolvida no caso. 







Minhas divagações finais 

Confesso que achei esse mais interessante, por parecer que Sean, apesar de na época estar decidido a deixar o papel do agente secreto, me pareceu mais envolvido com a história. Apesar que acho que talvez seja do personagem ou um pouco da atuação de Sean, parecer não estar levando o momento a sério. 

Claro que as cenas absurdas continuam. Mas nada supera tentarem transformar Bond em um japonês. Mas enfim, salvo os clichês de sempre e apesar dos absurdos, acho que houve uma pequena evolução no filme, considerando o sucesso da franquia e o avanço dos anos. Mas ainda estamos falando da década de 60, então não dá para esperar tanto assim. 

Alguns podem considerar esse o mais fraco interpretado por Sean, por estar desanimado já com o papel entre outros problemas pessoais, li até alguém falando dele estar no piloto automático. Como cada um vê de forma diferente, eu achei esse até melhor do que o anterior, Thunderball, apesar das mulheres sempre morrerem no caminho e a última que fica com ele no final, nunca mais é mencionada, sempre me confundo com elas, mas se o final é sempre o mesmo, não tem porque se apegar a alguma delas. Com exceção de Moneypenny, que suspira por nosso espião e nunca ficou com ele e ainda continua em todos os filmes. 

Agora, confesso que pensei que Blofeld manteria o mistério de seu rosto por mais alguns filmes. Ele acariciando seu gatinho era bem mais dramático e opressor do que mostrando seu rosto. E fica meio cansativo todo filme Bond caindo nas garras do inimigo e conseguindo fugir no último segundo. Talvez o problema seja ver os filmes em seguida. Mas a pergunta que faço é: até onde a SPECTRE vai continuar com as tramas? 

Enfim, o lado bom de Bond é ele ser enviado para qualquer lugar do mundo e apesar de nem sempre ser perfeito, podemos ver outras nações e conhecer outros aliados, embora não tem como fugir das cenas dele se envolvendo com as mulheres. Que nessa época não eram muito valorizadas, pois já caíam na cama com ele. Mas é porque eu, particularmente não vejo graça nesse tipo de situação. 

Mas vou continuar para ver a evolução tecnológica e as mudanças dos atores de Bond. E torcendo para que as mulheres sejam mais trabalhadas intelectualmente e não apenas sexualmente utilizadas. 

Confesso que quando vi sua morte, pensei duas coisas ao mesmo tempo: encenação ou a mudança de ator. A segunda não sei porque pensei isso, pois se 007 morrer, entra o 008. Não fazia sentido. E como só depois explicou o motivo de sua morte, eu entendi melhor o que pretendiam, se bem que, acho que não valeu muito a pena essa introdução na história, já que Blofeld jamais acredito que Bond morreria tão fácil assim. 

Enfim, foi um pouco melhor que o anterior. 

Nota 7/10

terça-feira, 26 de novembro de 2024

[Review/crítica] 007 contra a chantagem atômica (Thunderball) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1965

Duração 2h 10m

Direção Terence Young 

Elenco Sean Connery, Claudine Auger, Adolfo Celi, Bernard Lee, Edmond O'Brien 


Recomendação: mais ou menos 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A organização Espectre, através do agente número 2, Emilio Largo, rouba duas bombas nucleares que são usadas para chantagens os Estados Unidos, para em troca receberem milhares de dólares em diamantes. James Bond é enviado então para as Bahamas para investigar o caso e encontrar as bombas. 







Minhas divagações finais 

Dificilmente faço uma introdução da história tão curta, mas conforme vou maratonando os filmes, algumas coisas nunca mudam. Talvez esse seja, pelo menos até o momento, o filme menos favorecido por mim. As partes em que já são clichês e infelizmente é a essência de Bond, que no caso é o fato de ser mulherengo nem me irritam tanto, é só pular essas partes, mesmo porque, mesmo considerando a época e o estereótipo das mulheres, algumas realmente merecem destaque pela ousadia e inteligência dependendo da situação. 

Emilio foi um dos vilões mais rasos que vi até agora. As mulheres que aparecem na vida de Bond, por serem tantas nem me preocupo em guardar os nomes, fora que sempre acabo confundindo por serem sempre todas parecidas. Os efeitos de quando estão correndo em um carro, misericórdia, eu que não sou de reparar nessas cenas, achei tão ruins que até reparei. 

Não acho que Sean Connery estava confortável nesse papel. Por já ser seu quarto filme na pele de Bond, esperava muito mais desse personagem nesse filme. As cenas debaixo da água, com tantos mergulhadores com seus trajes e máscaras de mergulho, foi uma bagunça tremenda, e os tubarões de Emilio teriam sido mais úteis, se no final, o próprio tivesse morrido no tanque com suas criações. 

Cada vez mais as cenas de sexo são absurdas. Debaixo da água? Sem comentários. Todos os filmes seguem o mesmo padrão, Bond sempre se envolve com alguma mulher envolvida com o Vilão, Bond sempre se aproxima do vilão e de alguma forma acaba sendo pego, Bond consegue escapar de uma forma inacreditável e no final ele sempre acaba fugindo do local com alguma mulher. 

Meu preferido até o momento é Moscou contra 007, achei que os personagens e a história foram bem mais desenvolvidos. Mas, apesar de tudo, Sean Connery ainda segue sendo meu Bond preferido. Por enquanto, pois não lembro dos outros e os mais recentes ainda não vi. Ou seja, ainda tem muito chão pela frente. 

Apesar de terem mudado o estereótipo das mulheres loiras, ainda falta muito para aparecer uma realmente interessante. 

Nota 6/10

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

[Review/crítica] Arcane/League of Legends (Temporada 2) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Temporada 2 Episódios 9


Recomendação: COM CERTEZA 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Após o ataque do foguete de Jinx ao Conselho, três deles morrem, sendo um deles a mãe de Caitlyn. O Conselho planeja uma retaliação  e Caitlyn é promovida a comandante. Ela até tenta recrutar VI, que recusa por lembrá-la que eles foram responsáveis pela morte de seus pais. No entanto, após serem atacados no Memorial aos falecidos do foguete de Jinx, eles decidem ir atrás dela. 

Enquanto isso, Viktor que estava em coma, pois fora gravemente ferido pelo foguete, acorda e percebendo que Jayce não cumpriu sua promessa, se afasta dele. Com a morte de Silco, Zaun se transforma em uma anarquia e alguns rebeldes propõe entregar Jinx a Piltover em troca do fim das hostilidades. Jinx acaba conhecendo uma criança chamada Isha, que após ser salva de agressores, segue Jinx por todo lugar. Por causa disso, VI e Caitlyn se separam, quando esta tenta atingir Jinx mesmo com Isha na frente protegendo-a. Vendo que VI tentou proteger a irmã, Caitlyn a deixa para trás. 

Jayce, Ekko e Heimerdinger, estão desaparecidos desde que descobriram o cofre Hex, tendo sido separados e acabando vivendo momentos que poderão definir a luta no futuro. Cada um cumpre sua missão, se juntando no final para o desfecho de loucuras, ganâncias ou vinganças. 













Minhas divagações finais 

Não quero comentar toda a história para não dar spoiler. Pois Arcane com certeza é uma animação que merece ser vivida. Sim, vivida porque a história é completamente diferente de qualquer outra animação. Um mundo foi criado ali com histórias sobre família, amor e guerras. 

Tudo nessa animação é perfeito, desde o enredo, a conclusão, a trilha sonora, a composição das cores e da animação, a dublagem (assisti no original), simplesmente tudo. Cada detalhe é imprescindível. E você sofre muito entre amor e ódio com diversos personagens. Mas tem um em particular que acredito que pelo menos 90% das pessoas que já assistiram, vão concordar comigo que mereceu aquele destino. Achei a personagem uma traidora e mereceu morrer, xinguei de felicidade quando vi. Sim, odiei essa personagem. 

Enfim, já estabilizada. Jinx por outro lado, é alguém que apesar de tudo o que fez, você não consegue odiá-la e nem precisa da desculpa que ela foi vítima da sociedade e blá-blá-blá, não, mesmo ela tendo a mente deturpada por Silco, você vê um pouco da Powder ainda ali e mesmo achando que VI a abandonou, quando as duas se encontram, sabemos que jamais conseguiriam realmente matar a outra. A construção do relacionamento das duas após anos de separação e agora em lados opostos, foi trabalhada com excelência. Alguém do passado delas muito importante volta e com isso, acaba as unindo. Embora tenham sofrido horrores com esse reencontro do início ao fim. 

Não há como negar que existe várias perdas ao longo da jornada. Chorei umas três vezes e no final, com certeza terminei destruída. Mesmo pensando, ah não vou chorar, eu chorei, de soluçar. Sem brincadeiras. As músicas casavam perfeitamente com os momentos, ou seja, nos tristes terminava de desgraçar sua vida. Confesso que Jayce e Caitlyn foram os personagens que mais oscilei entre amor e ódio. E os dois se redmiram de modo espetacular. Mas, Ekko teve um destaque fundamental nessa jornada. Seus momentos em outra vida com a Powder, foram lindos demais. E ele brilhou no final. Só digo isso. 

Se você está a procura de spoiler, infelizmente dessa vez não darei nenhum. Infelizmente isso não é difícil de encontrar, visto que na Internet está pipocando notícias sobre Arcane. Eu maratonei os episódios de uma vez pois não queria ver algo que me fizesse não querer assistir mais. Felizmente consegui. E a surpresa de tudo no final, valeu a pena. Ressalto mais uma vez, gráficos, história, personagens, música, dublagem, encerramento, tudo, absolutamente tudo perfeito. League of Legends é um universo extenso, então podemos esperar mais dele. Mas, esse arco das irmãs, VI e Jinx, acredito que terminou. 

Ainda sinto um gosto amargo de luto pelo fim dessa temporada. Mas valeu muito a pena. Parabéns a todos os envolvidos. Super recomendo. 

Nota 10/10


domingo, 24 de novembro de 2024

[Resenha/crítica] O pálido olho azul (livro de Louis Bayard) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2007

Páginas 432

Autor/a Louis Bayard

Recomendação: sim




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Augustus Landor, um detetive aposentado, é chamado para investigar com discrição, uma morte que acaba de ocorrer na Academia West Point. Um jovem cadete foi encontrado enforcado. Tudo poderia ser solucionado como suicídio, se não fosse o fato que depois, profanaram seu corpo e levaram seu coração. Landor precisa investigar secretamente, já que é um civil, sem levantar alardes, já que o Capitão não quer manchar a imagem da Academia. 

Landor então, após conversar com alguns cadetes, se interessa por um em particular e o recruta como uma espécie de informante, já que não precisará se disfarçar de cadete, já sendo um. Ele é Edgar Allan Poe. Um jovem misterioso, mórbido e que gosta de poesias. 

Antes de solucionarem o primeiro assassinato, outro corpo é encontrado. Nesse meio tempo, as suspeitas recaem sobre a família Marquis. Um dos filhos que frequenta a Academia, é um forte candidato a suspeito, mas Poe acaba caindo nas graças da jovem filha da família e se apaixonando perdidamente. Atrapalhando um pouco as investigações de Landor, já que Poe nega que sua doce amada poderia ser cúmplice de algo tão horrendo. 

No fim, as cartas são jogadas na mesa, embora Poe quase tenha morrido no processo, ele acaba descobrindo coisas que estavam diante de seus olhos, mas cego pela amizade e amor, ele deixou passar. 



Minhas divagações finais 

Confesso que quando vi o filme, não lembrava do início ser tão parado. A leitura foi tão cansativa que só pensava em acabar logo. Mas depois que as peças foram se encaixando e o mistério sendo resolvido, eu não conseguia mais parar de ler. Não lembrava desse final. Lembro que na minha crítica do filme eu havia achado chocante, não esperava nada disso, embora digam que as pistas estavam bem na nossa frente o tempo todo. Eu, para variar, não vi nenhuma. 

Cheguei a desconfiar de Poe e obviamente da família Marquis, mas jamais com aquele propósito. Como o filho era um cadete, achei que estava eliminando os adversários para ser o melhor de todos. Retirar o coração foi apenas uma distração. Já que no segundo corpo, a parte retirada foi diferente. Embora tenha imaginado que Artemus matou a segunda vítima porque este tentou algo com sua irmã. 

A paixão de Poe pela Lea, tanto livro quanto filme, foi chatíssimo. Embora que me lembre, no filme Poe culpou Landor pelo que  aconteceu a sua amada, mesmo descobrindo tudo o que sua família e ela fizeram. Mas aquela resolução do caso, foi de tirar o fôlego. Não havia percebido nada, até chegar na parte que Poe começa a falar para Landor de suas descobertas. A única coisa que pensava, era sobre a história mal contada de sua filha e de como ele estava demorando para resolver o caso. Talvez essas fossem as pistas que não enxerguei ali na hora? 

Embora muitos possam dizer que as pistas estavam ali, não imagino onde, porque desde o início tudo levava a outra pessoa. Quem diz que sabia desde o início ou está mentindo ou é um verdadeiro Sherlock. As diferenças entre livro e filme sempre vão existir, embora enquanto lia, imaginava Landor com a cara do Christian Bale, mas o jovem Edgar, não lembrava do ator que o interpretou, assim ele e os demais foram completamente diferentes na minha imaginação. Lea foi chata tanto no livro quanto filme. 

Enfim, o título faz todo sentido no final e embora a leitura seja lenta no início, a resolução realmente é de tirar o fôlego. Recomendo. 

Nota 8/10

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