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Dica de Destaque
Por
Andréa divagando sempre
em
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Ano da primeira publicação 2021
Páginas 256
Autor/a John Vercher
Recomendação: sim
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
O ano é 1995, Bobby, se reencontra com seu ex melhor amigo Aaron, que passou um período preso e agora está de volta. Já na primeira noite, Bobby percebe que seu amigo mudou drasticamente, principalmente quando vão comer em uma lanchonete e acabam confrontando um jovem, que aos olhos de Aaron, estava desrespeitando Bobby e tomou a frente espancando o garoto com um tijolo. Apavorado com a situação, Bobby só consegue montar na picape de Aaron e dirigir.
Aaron passa o dia seguinte como se nada tivesse acontecido. No entanto, Bobby não consegue abandonar aquela sensação de remorso por ter abandonado o garoto lá, e se ele morreu? E se não bastasse seus problemas de rotina, como trabalhar feito condenado para pagar o aluguel e cuidar de sua mãe bêbada, agora precisa se preocupar com sua segurança. Alguém os viu? Serão presos? E ainda tem um segredo que Bobby jamais contou para Aaron e agora acredita que jamais deverá contar, depois do que ele fez contra o garoto, só porque era negro.
Minhas divagações finais
Comecei a leitura porque foi um mimo do Skeelo. E também porque era dia da consciência negra. Não consegui terminar no mesmo dia, embora seja curtinho e a leitura fluida. Mas, apesar da história ser forte e pesada, faltou trabalhar melhor nas situações e personagens. Porque quando terminei, apesar do choque, confesso que fiquei mais decepcionada com o fim, do que com o ato final, se é que dá para entender. Não quero dar spoilers, só acho que Bobby merecia mais.
Confesso que imaginei que a história teria muito mais drama. Não entendi o medo de Bobby sendo que ele nunca havia sofrido algum tipo de ataque. Até ele contar algo que aconteceu em sua infância e em como ele foi criado pelo avô. Até então, ele não sabia que seu pai era negro.
Achei que enrolou demais para a mãe de Bobby resolver seu problema com o pai dele. Minha nossa, poderia ter contado a muito tempo, mas, a julgar pela época talvez fosse pior. A sorte dela foi Bobby não ter puxado o pai, mas de qualquer forma, ela acabou saindo da casa do pai. Infelizmente ela não deu uma vida boa para o filho e quando tudo parecia caminhar para algo feliz, aquilo aconteceu.
Eu levei um spoiler do final e continuei a ler na força do ódio. Mas, entendi porque aquilo aconteceu e acho que apesar de ser triste e injusto, não teria outra saída melhor. Por ser um assunto forte, acho que apesar de tudo, faltou trabalhar mais no por que de Bobby acabar escondendo ser mestiço se antes de ser preso, Aaron não tinha nada contra negros. Após sair da prisão, que ele infelizmente sofreu e mudou.
As histórias entre Bobby, sua mãe e seu pai, foram meio repetitivas por ficar contando a visão de cada um. Se, continuasse de onde o outro parou talvez pudesse ter trabalhado melhor algumas situações. Embora, não esteja dizendo que foi ruim. Acho que fiquei mais surpresa por ter um desfecho desse e na hora em que li as últimas linhas, não estava acreditando. Mas, foi uma boa leitura.
Nota 8/10
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