quarta-feira, 12 de março de 2025

[Review/crítica] Nas muralhas da fortaleza (The Fortress) - Divagando Sempre



Anyong Divas e Divos. Hoje trago esse filme forte e emocionante, sobre decisões e o desejo de viver. 





Ano de lançamento 2017

Duração 2h 20m

Direção Hwang Dong-Hyuk

Elenco Park Hae-Il, Kim Yoon-Seok, Lee David, Heo Seong-Tae, Park Hee-Soon, Lee Byung-Hun


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

No reino de Joseon, duas dinastias, Quing e Ming, invadem a península da Coreia forçando o rei a fugir para a fortaleza nas montanhas. Sitiado com sua corte, soldados e aldeões da fortaleza, o rei precisa decidir se enfrenta Quing ou cede às suas exigências. Ele deve escolher sobreviver com humilhação ou uma morte com dignidade. 

Dois ministros debatem as escolhas enquanto seus conselheiros apoiam ou são contra os ideais. Além disso, ainda vem a questão da política militar, onde soldados passam fome e frio, igualmente os aldeões que não tem escolha em estarem presos no meio desse conflito, em um inverno rigoroso. 

As forças inimigas se aproveitam da fraqueza do exército do rei, pressionando-o para que tome uma decisão ou enfrentará um ataque mortal. 







Minhas divagações finais 

Esse é o tipo de filme que abrange mais a política do que a guerra em si e achei o final de alguns personagens muito triste. Nem sempre a morte pode ser considerada a pior derrota. 

Não nego que nesse tipo de filme, ainda mais usando chapéu, eu tive certa dificuldade para diferencias os personagens, embora suas vestimentas pudessem ajudar a identificar melhor. 

O rei estava cercado e esperava por reforços. Enquanto isso, seu pequeno exército perdia forças para a fome e frio, e os poucos aldeões sofriam também. O rei precisava decidir se alimentava seu pequeno exército racionando o dos civis, pois segundo seus conselheiros, o exército precisava de forças para lutar, caso acontecesse um ataque ou caso precisassem atacar. Mas de qualquer forma, a comida continuava escassa e como estavam cercados, não havia meios de conseguir mais comida. 

Um dos ministros foi até o líder de Quing, mas ao retornar com a proposta do inimigo, foi considerado traidor. A maior parte do filme houve discussões entre os conselheiros que estavam divididos e principalmente porque muitos preferiam uma morte digna do que uma derrota vergonhosa. Como o rei queria viver, tentou de tudo de forma diplomática e tentou também seguir o outro ministro, gerando mais conflitos ali dentro. 

No final, após vários dias sitiados, morrendo de frio e fome, não houve um final feliz para o rei, embora saísse vivo da luta. Acho que o maior diferencial desse filme, é que apesar do foco ser mais político e o tema ser a guerra, o conflito mesmo foram as decisões que o rei precisava tomar. A guerra mesmo estava ali dentro, entre eles, que debatiam a crise e não concordavam com as soluções. Embora tentasse de tudo, no fim, o rei teve que decidir pela escolha que menos desejava. 

Mas, teve uma história em paralelo com um dos ministros que foi no mínimo chocante e triste no final. No início da história ele mata um idoso por considerá-lo traidor, porém sua netinha que o esperava em casa, vendo o que o avô não retornava, foi parar nos portões da Muralha o procurando. O próprio assassino do avô recolhe a criança e a coloca em segurança na aldeia. Mas ele nunca revela seu segredo, porém, quando o rei toma sua decisão, esse ministro também toma a sua. Talvez não fosse o ideal mesmo, se para sua redenção ele viesse a criar a menina, talvez essa doce criança crescesse e ao descobrir a verdade, se tornasse uma guerreira em busca de vingança. Mas aí seria outra história. Talvez fosse melhor só ter a ideia de que ela ficou bem com as pessoas da aldeia e cresceu feliz ali. 

No entanto, tanta luta e persistência, nem sempre leva a um final feliz. Para viver e proteger seu povo, as vezes a humilhação pode ser o melhor caminho. 

Não nego que esse tipo de filme não faz muito meu gênero, mas estava até interessante a ponto de que eu queria saber como iria terminar. Acreditei que teria aquele final típico dessas histórias, onde a cavalaria chegaria, haveria muita luta e derramamento de sangue, mas o rei saíria vitorioso. Foi um final triste e chocante, porém, acredito que essa foi toda a beleza da história, foi o diferencial que por mais que tenha deixado um gosto amargo na boca, deixou nos refletindo sobre as escolhas e suas consequências. 

Não consegui guardar nomes dos personagens, mas há grandes atores na produção e apesar de tudo, foi um filme marcante. 

Nota 10/10

terça-feira, 11 de março de 2025

[Review/crítica] Believer 2 (K-movie) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos. Hoje trago a continuação de Believer. A caçada continua e agora uma nova traficante entra na jogada. 






Ano de lançamento 2023

Duração 1h 56m

Direção Baek Jong-Yul

Elenco Cho Jin-Woong, Cha Seung-Won, Han Hyo-Joo, Oh Seung-Hoon, Tzi Ma


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Won-Ho consegue prender Brian, que foi gravemente ferido por Rak, mas acaba o perdendo. Assim, agora começa uma nova caçada, uma vez que Won-Ho acredita que Rak seja o verdadeiro chefe de tudo. 

Enquanto isso, Big Knife sai da China para a Coreia se encontrar com Brian e se unirem na busca por Rak. Assim que o capturam, Rak é forçado a fabricar a droga para Big Knife enquanto Brian é mandado para outro local. Brian consegue ser resgatado por sua equipe e convence Won-Ho a se juntar à ele na busca por Rak e Big Knife. 

O verdadeiro Sr. Lee finalmente aparece mas entra em contato com Big Knife apenas para lhe dizer que tudo o que fez até agora foi em vão e que ele estava se aposentando. Em um momento de fúria, ela tenta acabar com Rak mas Won-Ho chega na hora certa. No entanto, Brian tem outros planos e manda Rak atrás do verdadeiro Sr. Lee na intenção dele próprio tomar a frente dos negócios. Rak tem uma história de vingança contra Sr. Lee e após  resolver seus negócios pendentes, ele se encontra com Won-Ho, em um confronto final. 








Minhas divagações finais 

Essa sequência teve muitas variantes para mim. O lado bom é que explicou melhor a cena final do primeiro filme. Ou seja, acabou sendo a cena final do segundo também. O lado ruim é que como teve mudanças no elenco, fiquei muito mais confusa do que no primeiro. 

Rak, que foi lindamente interpretado por Ryu Jun-Yeol, foi substituído porque na época com a agenda lotada, não poderia dar continuidade a seu personagem. Como não fazia ideia dessa substituição e como no início do segundo filme tiveram que regravar as cenas com os novos atores, eu pensei por um segundo, que Rak, havia fugido e feito cirurgia plástica para tentar se esconder. Ou que Rak não era de fato o. Sr. Lee como Won-Ho havia suspeitado. Mas no fim, era mais simples do que parecia. 

Rak tinha todo um plano de vingança desde sua infância contra o Sr. Lee. Aparentemente, ele era o único que sabia a verdadeira identidade dele. Apesar que ainda me foi confuso alguns esclarecimentos que na verdade, não esclareceram nada. 

Big Knife foi lindamente interpretada por uma irreconhecível Han Hyo-Joo, que vi ela em Os Piratas e tinha achado ela maravilhosa. Aqui, mudaram completamente sua aparência e seus trejeitos, fora sua personalidade detestável. Aplausos para essa interpretação. 

Brian é o tipo de vilão que nunca morre e ressurge das cinzas. Mas é o tipo de personagem que apesar de ser odiável, tem seus momentos. O que ele sofreu e o que ele fez seus captores sofrerem, fica a questão do dando o troco na mesma moeda. Ele foi tão terrível quanto os irmãos mudos foram com ele e Brian jamais teve piedade deles. 

Agora, se esperavam um final feliz ou no mínimo satisfatório para uma investigação policial, lamento informar, mas muitas vidas foram tiradas. E de volta ao final do filme, finalmente sabemos quem levou o tiro... mas ainda tem uma surpresa depois. 

Enfim, apesar dessa louca e incansável perseguição, alguns objetivos foram cumpridos, mas muitos podem se decepcionar com os resultados. Como a vingança de Rak, a história de Big Knife e Sr. Lee. Big Knife entrou na história de repente, e terminou daquela forma. O império do Sr. Lee teve aquela conclusão meia boca. Acho que o valeu a pena nesse segundo, foi a atuação da personagem Big Knife. Porque como trocaram o ator de Rak, achei muito confuso porque vi em seguida do primeiro, e embora o ator tenha trabalhado bem, acho que Ryu Jun-Yeol era perfeito nesse papel. 

Mas, ainda assim recomendo. 

Nota 9/10

segunda-feira, 10 de março de 2025

[Review/crítica] Believer (2018/K-movie) - Divagando Sempre

  

Anyong Divas e Divos. Hoje trago esse K-movie surpreendente. A reviravolta no final pode não ter surpreendido muitos, mas para mim, me deixou de queixo caído. 






Ano de lançamento 2018

Duração 2h 4m

Direção Lee Hae-Young

Elenco Ryu Jun-Yeol, Jo Jin Woong, Cha Seung-Won, Kim Jo-Ryuck


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Won-Ho é um detetive policial que vem procurando por um líder de um poderoso cartel de drogas conhecido como Sr. Lee. Como ninguém jamais viu o rosto dessa pessoa, muitos traficantes tentam se passar por ele, para expandir seus negócios ilegais. 

Um dia, Yeon-Ok sobrevive a uma explosão, onde alguns funcionários trabalhavam para o Sr. Lee. A equipe de Won-Ho vai investigar o local e encontram um sobrevivente. Antes de dar mais informações, Yeon-Ok morre enquanto comia, dentro da delegacia. Agora resta o sobrevivente. 

Seo Young-Rak trabalhava para o Sr. Lee e também nunca viu quem era. Como perdeu a mãe na explosão e seu cachorro ficou gravemente ferido, ele se junta ao detetive Won-Ho para se vingar de sua perda. Como ninguém sabia que ele estava no local da explosão, ele continua com seu trabalho, que seria um encontro com Ha-Rim, que se passa pelo Sr. Lee. Won-Ho aprende seu modo de falar e seus planos para o verdadeiro encontro com Park Sun-Chang, que deseja trabalhar com o Sr. Lee. Fingindo ser Ha-Rim, Won-Ho encena todo o encontro anterior, mas para fechar o acordo, ele tem que provar a própria droga. Antes que ele sofra os efeitos colaterais, sua equipe consegue salvá-lo. 

Com isso, eles conseguem os materiais para a fabricação da droga e levam para dois fabricantes, fiéis a Young-Rak, Dong e Joo-Young, dois irmãos mudos. Ao iniciarem a fabricação, um novo indivíduo aparece no local e se apresenta como Brian. Ha-Rim sequesfra Won-Ho e Young-Rak, mas segue uma luta mortal, onde Won-Ho acaba gravemente ferido e Ha-Rim é morto por Young-Rak. Enquanto isso, o local onde os irmãos mudos fabricavam as drogas explode e um membro da equipe de Won-Ho morre. 

Decidido, Won-Ho mobiliza uma perseguição atrás de Brian, pois ele tem certeza que ele é o Sr. Lee. Porém, o verdadeiro Sr. Lee sequestra Brian e o fere gravemente o deixando para Won-Ho, que descobre quem é o verdadeiro Sr. Lee e parte atrás dele. Em um confronto cara a cara, só um deles sai vivo. 










Minhas divagações finais 

Quando estamos acostumados com K-drama de comédia romântica e nos deparamos com histórias de suspense policial, sempre nos mostra um mundo completamente diferente e as vezes até chocante, nos fazendo esquecer que são bem mais reais que os romances. Ao sair dessa bolha, entramos em um submundo perigoso digno de Hollywood. 

A busca insana de um policial por um líder famoso porém desconhecido de um cartel de drogas foi excepcional. A construção dessa caçada, os traficantes que se aproveitavam para se fazerem passar pelo Sr. Lee para ganhar prestígio usando o nome dele, já que ninguém o conhecia, foi surreal. Cada suspeito era eliminado sem conhecer o verdadeiro Sr. Lee. 

E, amei a dupla improvável Won-Ho e o Rak. Mas tiro meu chapéu para a interpretação de Kim Jo-Ryuck, que infelizmente esse foi seu último trabalho, falecendo em um acidente antes do filme ser lançado. Mesmo que Won-Ho tenha imitado seu jeito para outro cliente tentando enganá-lo, Jo-Ryuck tinha uma essência fenomenal. 

Mas, minha maior surpresa foi o jovem Rak. Após ter sobrevivido a explosão, seu maior apego foi seu cachorro. Ele perseguiu o Sr. Lee com Won-Ho e mostrou tantas facetas diferentes, que admiro demais esse ator. E Bryan? Felizmente é um dos poucos atores que conheço nesse filme. E sempre que o vejo, com certeza a produção vai ser no mínimo interessante. 

Mas, a surpresa maior mesmo, foi a reviravolta no final. E poderia ter terminado daquela forma, com o mistério de quem teria levado o tiro, mas, depois que vi que tinha sequência, criei minhas teorias para esse final. 

O meu lado bom, é que como gosto de ver um pouco de tudo, posso sempre me surpreender com produções de outros países e sair dessa bolha estadunidense. E olha, tem muita coisa boa também por esse mundo afora. Não se prendam também só nos K-drama românticos. Já vi de terror, de suspense policial e são todos tão bons quanto os de romance. 

De início, eu não estava muito empolgada e estava um pouco confusa quanto a história. Mas depois que fui entendendo e o círculo foi se fechando naquele final extraordinário, terminei sem palavras e ansiosa para ver a sequência. 

Nota 10/10

sexta-feira, 7 de março de 2025

[Resenha/crítica] Depois daquele verão - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. É com pesar que termino a semana de leitura com um livro que não gostei. Eu, particularmente não recomendo, mas, ele merece uma chance de ser lido e tirem suas próprias conclusões. 






Ano da primeira publicação 2022

Páginas 288

Autor/a Carley Fortune


Recomendação não (da minha parte)



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Persephone Fraser recebe uma notícia triste envolvendo a mãe de Sam Florek. Então, depois de anos sem se falarem, ela retorna a Barry's Bay, onde costumava passar as férias com a família e onde conheceu Sam, seu melhor amigo e primeiro amor. 

Temerosa desse encontro, memórias de seus anos passados ali com Sam, sua mãe e seu irmão Charlie, Percy volta ao passado e apesar dos dois terem mudado, tanto física quanto mentalmente, talvez seus sentimentos um pelo outro continuem o mesmo. 



Minhas divagações finais 

Quando iniciei o livro, não tinha muitas expectativas, ainda mais porque era em audiobook. Talvez por isso a história tenha sido chatíssima para mim. A narração era horrível, tanto que acelerei um pouco só para terminar logo, não suportava mais aquela voz. Depois, sinceramente? Percy foi uma personagem muito sem graça e Sam um covarde. Acho que de todos o meu preferido é o Charlie. 

Mas vamos lá. Inicialmente a história parece até fofinha quando começa a contar a infância de Percy e Sam. Aquele clichê dos melhores amigos de infância, que crescem juntos mas temem acabar com a amizade se sentirem algo mais do que isso. Mas, mesmo acompanhando o crescimento dos dois, alguns momentos de ciúmes, cada um ficando com alguém diferente, quando estava óbvio que eles queriam ficar juntos e quando finalmente acontece, Sam é um covarde. 

Percy não fica para trás pela traição, mas, de qualquer forma odiei esses personagens. E para que colocar uma amiga da Percy para ir junto passar as férias em Barry's Bay e ser uma atirada daquele jeito? Duvido que ela não fez nada com Sam quando ele tentou algo com ela. Mas acho que o pior de tudo, foi terem feito sexo durante o velório da Sue. Fora que depois que esses dois descobriram o sexo, cenas Hot detalhadas que não faltaram né. 

E claro que para minha surpresa, enquanto odiei o livro, cada critica que li, todos amaram. Devo ter algum problema, não é possível. Muitos elogiaram o desenvolvimento dos personagens, o crescimento, comparando com a vida real. Talvez por isso mesmo eu não tenha achado graça. Foi real e cansativo demais. A cada férias que Percy passava com Sam, foi ficando cada vez mais chato e quando finalmente ficam juntos, Sam vai estudar fora e fica dias sem entrar em contato com Percy. Meu amigo, achei ele muito covarde e mereceu mesmo a traição. 

Enfim, não sei se realmente faz diferença audiobook, será que se eu tivesse lido normal teria gostado mais? Acho que não mudaria o fato de não ter gostado dos personagens. Apesar de tudo, aparentemente, Sam não mudou muito, tirando seu físico onde evidentemente Percy ficou babando quando o viu. E aquele final? Não achei digno. Me desculpem... no mais, provavelmente somente eu devo ter odiado o livro. 

Nota 3/10


quinta-feira, 6 de março de 2025

[Resenha/crítica] Beco dos mortos - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Nessa semana de leitura trouxe conteúdos bem diferentes um do outro. E agora trago um suspense policial. 






Ano da primeira publicação 2014

Páginas 536

Autor/a Ian Rankin


Recomendação mediana



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O inspetor Rebus investiga um caso misterioso de esqueletos encontrados em uma adega de bar, onde o dono faria uma reforma. Em paralelo, sua colega Siobhan, a pedido dos pais, investiga o desaparecido da filha mais nova deles, Ishbel. 

Rebus ainda investiga o caso de um imigrante assassinado em um beco, que o leva para lugares sombrios e perigosos. Os esqueletos revelaram serem falsos e Siobhan segue um rastro atrás de Ishbel, uma vez que um condenado pelo abuso de sua irmã que lhe causou sua morte, foi solto. 

As investigações em paralelo de Rebus e Siobhan, podem acabar tendo conexões ou não. Mas tudo acaba levando eles para o mesmo lugar. 



Minhas divagações finais 

Confesso que pelo título, imaginei que os detetives fossem caçar um serial killer que deixava os corpos nos becos. O modo de investigação foi meio diferente do qual estou acostumada. Não gostei muito da Siobhan, por ser uma policial mulher, gostaria que ela tivesse tido mais personalidade. Rebus então, não ficou claro para mim se era um detetive já de idade ou no meio termo. Mesmo que tenha especificado isso, segui lendo sem conseguir imaginar com clareza como seria sua aparência. A não ser que fosse um homem alto e forte. Só isso me vinha a mente em relação a ele. Siobhan aparentava ser daquelas mulheres polícias bonitas e que tinha que lutar o dobro para mostrar seu valor no trabalho. 

Como achei o modo investigativo diferente, foi meio difícil para mim acompanhar com a devida atenção os acontecimentos. Me pareceu que Rebus fosse do tipo sentimental, que pensava mesmo que seu trabalho era promover a justiça, já que tentou ajudar de algum modo a família do imigrante morto. Já o caso da Siobhan, achei que o pior erro da Ishbel, foi simplesmente desaparecer. Claro que seus pais colocariam a polícia atrás dela. Porém, sua atitude só reforça os casos em que a polícia não move um dedo para procurar jovens desaparecidas porque a maioria dos casos, são como o dela, que simplesmente fugiram de casa. 

Todos os envolvidos, me refiro a suspeitos em potencial ou apenas testemunhas, quando são abordados por policiais, respondem de uma forma tão mal educada, que me admiro não serem presos. No entanto, pela atitude dos próprios policiais, deve ser algo corriqueiro serem tratados assim. Claro que muitas vezes os civis têm razão em não confiar neles, uma vez que não existe justiça em meio a corrupção. 

Bom, de qualquer forma, foi uma leitura interessante. 

Nota 8/10

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] Peter Pan: Pesadelo na Terra do Nunca - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. Hoje trago mais uma obra destruidora de infâncias. A HISTÓRIA  Quinze anos atrás, Peter Pan trabalhava em...