quarta-feira, 23 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] A princesa da Yakuza - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje, trago esse filme que é uma mistura de tudo, etnia, línguas e países. Mas, apesar do potencial, não me conquistou. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Akemi foi separada de sua família ainda bebê e para sua segurança, foi enviada para o Brasil. Originalmente sua família seria do Japão, mais precisamente, de um poderoso clã de Yakuza. Enquanto uma parte a procura, a outra metade a quer morta. 

No entanto, sua origem só vem a tona após seu vô falecer e através de uma Katana, encontrada junto a um estrangeiro gravemente ferido e sem memória, os dois acabam juntos com a única coisa que os liga, a Katana. Mas Takeshi, que aparentemente parecia querer matar Akemi, na verdade ele estava a procurando para protegê-la. E ainda diz que o sujeito sem memória foi enviado para matar seu avô. Embora não tenha lembranças de nada, o desconhecido continua seguindo Akemi, mesmo que ela o abandone. Takeshi é um servo fiel ao clã da família de Akemi e jurou protegê-la, mas seus inimigos não vão dar descanso. 









Ano de lançamento 2021

Duração 1h 52m

Direção Vicente Amorim

Elenco Masumi, Jonathan Rhys Meyers, Tsuyoshi Ihara 


Trailer 




Minhas divagações finais 

Me lembro vagamente que na época esse filme foi bem comentado, só não lembro se era positivamente. Sei que pensando ser daqueles com lutas de espadas, eu havia colocado o título na minha lista. Como estou na semana vendo produções brasileiras, esse título apareceu. Porém, embora se passe no Brasil, tenha algumas cenas onde o português é falado e o diretor seja brasileiro, a língua dominante no filme é inglês. Mas, só fui descobrir depois, enquanto assistia o filme e percebia que raramente se ouvia o português. 

Não nego que a história para mim parecia promissora, visto a Sinopse que havia lido:

"  Uma órfã descobre que é a herdeira de metade da Yakuza. Mas junto com a  nova realidade surgem novos inimigos. Ela forja uma aliança com um estranho que sofre de amnésia e trava uma guerra sangrenta contra a outra metade da gangue." .

Mas na verdade desde o início pareceu confuso. A começar pelo Jonathan que não lembro se tinha nome no filme. Ele acorda no hospital todo machucado, sem lembrar de nada, levanta da cama nu ( não vi sentido nisso ) e sai do hospital com a Katana em mãos e acaba encontrando Akemi, quando descobre que a Katana pertencia a seu avô. Embora ele tenha aparecido em situações inusitadas, acaba a salvando, primeiro de Takeshi, que quando aparece, realmente pensei que fosse o inimigo. Seu comportamento sugeria isso pelo menos. Depois ele explica tudo e ficamos bem mais seguros com ele.

Ainda assim achei tudo meio confuso e não achei grande coisa. Apesar de gostar de Jonathan Rhys Meyers desde o filme Driblando o destino, não acompanhei todos seus filmes e aqui, confesso que não achei grande coisa. Ele passou a maior parte da história sem saber quem era. Só descobrimos porque Takeshi falou e mesmo assim, Jonathan seguiu sem memórias. Akemi era uma jovem infeliz que após a morte do avô se sentia solitária. 

Os clãs de Yakuza eram confusos porque não entendi muito bem como funcionavam. Assim como a vila misteriosa onde ela foi parar. Já fiquei irritada porque em vez de responderem logo as perguntas dela e contar logo sua história, ficaram enrolando demais. Akemi passou a vida toda sem saber de nada e quando começa a descobrir sobre sua família, mandam ela descansar primeiro para depois conversarem? Passei raiva nesses momentos. 

Para mim, a história seria mais sólida se tivesse tomado outro rumo. Akemi seria treinada pelo avô, embora sem saber suas origens, mas sabendo claro, lutar. Depois que o vô morresse, ele deixaria um meio de ela descobrir sobre sua família. Takeshi apareceria então como seu protetor. Ele teria vivido sua vida fingindo estar do lado da Yakuza que dizimou sua família, para tentar esconder o fato da única herdeira ter sobrevivido ao massacre e seu paradeiro. Se a queriam morta, não entendi porque enviaram o assassino para seu avô. Talvez para obter informações sobre onde ela estaria? 

Não nego que chegando no final eu já estava tão saturada que não prestei mais atenção em muita coisa. Ou seja, parecia interessante mas acabou sendo confuso e sem graça para mim. Muitas cenas desnecessárias e coisas que seriam importantes acontecia em uma lentidão horrorosa. Talvez, se ela tivesse crescido sabendo quem era e o que houve com sua família desde o início e treinasse para um dia vingar a família, apesar do clichê, teria sido menos confuso do que realmente foi.

Talvez por ser o início da história de Akemi, sua apresentação tenha parecido lenta e confusa. Talvez fosse assim com Jonathan que também caiu de paraquedas no meio da vida de Akemi e não estava entendendo nada. Quem sabe se tiver uma continuação poderia ter uma continuidade melhor para essa história. Na verdade não procurei saber se já tem uma sequência ou se estão trabalhando nele, de qualquer forma, não me atraiu tanto a ponto de sentir vontade de ver. O início já foi suficiente. 


Nota pessoal 5/10

terça-feira, 22 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] A vítima invisível: o caso Eliza Samudio - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Um dos casos mais sinistros que aconteceu no Brasil, principalmente porque o corpo de Eliza nunca foi encontrado...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Documentário que conta o caso de desaparecimento de Eliza Samudio. Uma jovem mulher que se envolveu com o ex goleiro do Flamengo Bruno. No doc vemos entrevistas e depoimentos de Eliza, que conta como se envolveu com Bruno e como descobriu que na verdade ela era só mais uma na vida dele, ao contrário do que acreditava pensar, que era a namorada dele. Ao descobrir estar grávida que tudo desmorona em sua vida. 

Bruno não reage bem a notícia e passa a ameaçar Eliza, que procura ajuda em vários meios, polícia, mídia, amigos, mas todos a ignoraram, pois consideravam Bruno uma boa pessoa por ser um jogador famoso e pelo passado de Eliza, foi considerada interesseira e de má índole. Após várias tentativas de pedidos de socorro, ela decide se esconder por um tempo. Mas acaba aceitando a ajuda de Bruno, que prometeu que a ajudaria e reconheceria o filho. No entanto ela desaparece e só encontram a criança. 

Após algumas investigações e uma confissão de um primo de Bruno, conseguiram descobrir o que houve com Elisa. Mas, Bruno jamais admitiu que foi o mandante do crime e o corpo de Eliza nunca foi encontrado. 








Ano de lançamento 2024

Duração 1h 41m

Direção Juliana Antunes


Trailer 




Minhas divagações finais 

A Eliza foi um desses casos onde a mulher se apaixona por um famoso jogador de futebol e acha que o cara é perfeito. Bruno só poderia ter assumido o filho e pagado pensão, para que fazer todo esse processo macabro desnecessário. Mas duas coisas que sempre me incomoda nesses casos de assassinato são: os criminosos, não importa o grau do crime, eles nunca cumprem a pena até o fim e o que nunca entendi é como tem mulheres que se interessam por esses criminosos e ainda se casam com eles, mesmo sabendo que crime cometeram... doentio. Eu jamais conseguiria dormir tranquila sabendo que o homem já matou alguém. O que impede de fazê-lo novamente? 

Bruno estava no auge da carreira. Passou dificuldades na vida. Era só ter pensado na criança, não custava nada ter assumido o filho, mesmo que Eliza fosse julgada como interesseira, ele seria julgado como um bom homem ao assumir o filho. Mas não, teve que arquitetar se livrar da mulher e ser preso. Mas o pior é que hoje em dia está livre, enquanto que Eliza segue sem sinal de onde seu corpo possa estar. 

Documentários criminais apesar de serem fascinantes, se mal dirigidos podem chegar a ser maçantes. Muitas vezes são resumos ou relatos de casos, que se forem muito conhecidos, todos já estão cientes e como no caso de Eliza, o que esperam é uma conclusão do caso. Naquela época, no início da febre da Internet, já podemos observar como a opinião pública é tóxica e destrutiva. Por preconceitos ou inveja, julgaram mal a Eliza e quando Bruno foi preso para interrogatório, as mulheres ainda o cobiçavam. Nojento. 

Bruno ainda por cima, nunca admitiu que foi o mandante do crime, sabia o que tinham feito com ela mas afirmou que nunca ordenou que a matassem. Pelo menos foi preso, mas a julgar pela justiça aqui, era de se esperar que estivesse em liberdade hoje em dia. Mas o maior alívio de tudo, foi que pelo menos a criança sobreviveu a tudo isso. Embora não imagino como seria crescer sabendo que seu pai matou sua mãe. 

Documentários criminais podem ser cansativos as vezes pela investigação ser demorada, por ficar repetindo alguns fatos ou suspeitas. Também contam a história da vítima e do criminoso. Mas acho que esse caso foi triste porque foi em uma época em que mulheres como Eliza não eram ouvidas, ainda mais contra alguém famoso e que tinha a mídia e os fãs ao seu lado. Também reforça o fato de que muitas mulheres são agredidas, sequestradas e assassinadas mas não são ouvidas quando acusam homens que levam uma vida de aparências e ninguém acredita que podem ser violentos ou assassinos. Acho que qualquer tipo de denúncia deve ser investigado. Mas também entendo que o que dificulta, são denúncias falsas por mulheres que querem se aproveitar, chamar a atenção, é um mundo complicado na verdade. A gente nunca sabe o que a outra pessoa é capaz de fazer...

Nesse caso, não dá para aceitar os pensamentos das pessoas contra Eliza, não dá para aceitar que ela nem teve um enterro digno, não dá para aceitar que Bruno nunca revelou onde Eliza está e nunca aceitarei a ideia que ele anda livremente no meio de nós. Não só ele, mas tantos outros criminosos que tiraram a vida de outras pessoas e nem cumpriram metade de suas penas e já estão livres. Eles podem seguir em frente enquanto que a vítima não? Que justiça é essa... e o pior é ver comentários de pessoas que ainda culpam a Eliza pelo seu próprio destino, que acusam dela ter procurado a própria morte. Oi? Sério isso? O ser humano realmente é desprezível. 


Nota pessoal 8/10

segunda-feira, 21 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] Central do Brasil - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago essa obra prima brasileira. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Dora, é uma ex-professora que ganha a vida escrevendo cartas para analfabetos. Eles ditam o que querem que ela escreva para familiares ou amigos e ela manda pelo correio. Isso é o que ela diz que faz, mas na verdade ela fica com o dinheiro e joga as cartas fora. 

Um dia, uma mãe com seu filho, lhe pede que escreva uma carta para o pai do menino. Dora escreve e guarda a carta em sua gaveta. No dia seguinte porém, a mãe retorna e pergunta se a carta já havia sido enviada. Dora diz que vai mandar ainda naquele dia. Então a mãe pede para mudar a carta e dita outras palavras. Quando saem do local, a mãe sofre um acidente e morre. O filho, sem ninguém, fica rodeando Dora em busca da carta do pai, dizendo que vai ao seu encontro. Dora o acolhe por uma noite mas depois o acaba vendendo para um casal, que segundo o segurança da estação, acolhe crianças. 

Mas, Irene, sua vizinha e amiga, lhe diz que o casal mata as crianças para vender seus órgãos no mercado negro. Dora, fica incomodada e acaba retornando a casa do casal, engana a mulher e leve o menino de volta. Agora é perseguida pelo segurança e sem poder voltar para casa, pega o menino, que se chama Josué e decide levá-lo para o nordeste, no endereço da carta de sua mãe e deixá-lo com seu pai. 

Se sentindo traído, inicialmente Josué é arredio com Dora, mas conforme vão viajando juntos, enfrentam várias dificuldades pelo caminho, mas vão se aproximando e chegando no endereço da carta, ficam desanimados quando descobrem que o pai não mora mais lá. No entanto, acabam conhecendo alguém que sabe do pai e descobrem mais coisas sobre ele. 









Ano de lançamento 1998

Duração 1h 55m

Direção Walter Salles 

Elenco Fernanda Montenegro, Vinícius de Oliveira, Marília Pera, Othon Bastos, Matheus Nachtergaele, Caio Junqueira


Trailer 





Minhas divagações finais 

Atores brasileiros, filmes brasileiros, sempre me lembram novelas. No entanto, conforme fui crescendo, fui deixando de acompanhar as novelas porque no geral, eram sempre a mesma coisa, fora o apelo sexual para chamar a atenção. Não lembro de muitas novelas com Fernanda Montenegro, mas sei que é uma excelente atriz. Fiquei triste ao constatar que Marília Pera já não está mais entre nós, dela eu lembro de algumas novelas que vi. 

Central do Brasil sempre me deixou curiosa por ter concorrido ao Oscar e por ser muito bem falado. Embora seja uma produção do fim dos anos 90. A história inicialmente parece simples mas acaba com um forte vínculo. Josué era arredio algumas vezes e dava até vontade de deixá-lo em qualquer lugar mesmo, mas Dora apesar de aparentar ser uma doce vovó, também não era flor que se cheire. 

A começar pelos golpes das cartas, em que pegava o dinheiro dos analfabetos e nunca as  mandava. Como ela foi querer ficar responsável por Josué, é um mistério. Sozinho no mundo, ele era até determinado ao dizer que iria ao encontro do pai. E acredito que Dora só foi ajudá-lo mesmo, pelo remorso de tê-lo vendido para aquele casal suspeito e pela solidão. 

Tantas coisas que eles passaram pelo caminho juntos. Dora até se interessou por um homem, que deu carona para eles. Seu erro foi que ele era evangélico e acabou o assustando com suas insinuações e assim ele os abandonou naquele lugar. Apesar de sem dinheiro e com fome, Josué acabou tendo uma ideia, que foi anunciar que Dora escrevia cartas e assim conseguiram um dinheiro. 

Ainda bem que quando chegaram no conjunto habitacional onde disseram que o pai de Josué estava morando, um de seus filhos tomou conhecimento que alguém estava procurando seu pai. Acontece que Josué é filho do segundo casamento de seu pai. Sua mãe havia ido embora ainda grávida dele, por isso seu pai nunca o conheceu. Josué tinha dois meio irmãos mais velhos. 

Vendo isso, Dora então, depois de aceitar a boa hospitalidade dos meninos, durante a noite enquanto todos dormem, ela vai embora. Apesar da missão cumprida e de ver que Josué ficaria bem com seus irmãos, foi um final triste por ela ter ido embora sozinha. Mas creio que a vida seja isso, as vezes estamos apenas de passagem na vida das pessoas. Por mais que desejasse que ela ficasse com eles até o pai voltar, não era a vida dela, por mais triste que fosse sua partida. 

Mais uma vez ressalto que embora seja difícil de acreditar, para pessoas como eu que não valorizava produções brasileiras, afirmo que nem todas são ruins. Central do Brasil foi tocante e inspirador. Era uma época que não tinha Internet, celular e viajar como eles viajaram, ainda podia ser divertido ao invés de assustador como nos dias atuais. Principalmente pegando carona daquela forma. 

Enfim, Fernanda Montenegro entregando mais uma belíssima atuação. E olha só as coincidências, o filme foi indicado ao Oscar na época e o filme Ainda estou aqui, dirigido pelo mesmo diretor, Walter Salles, também foi indicado ao Oscar e ainda teve a interpretação de Fernanda Torres, filha da Fernanda Montenegro. Só confirmando a expressão, tal mãe tal filha. Histórias completamente diferentes mas com uma direção maravilhosa e atuações impecáveis. Por isso tive curiosidade de assistir Central do Brasil. Recomendo. 


Nota 10/10


sexta-feira, 18 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] Santas Garnachas - Divagando Sempre

 

Hola chicas y chicos. Hoje trago esse programa culinário delicioso.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Uma divertida exploração pelo México atrás da verdadeira garnacha. Uma comida de rua que conforme o local onde esteja, tem nomes variados. Andrés Torres, conhecido como Peluche, é o convidado de honra para explorar os diversos locais que servem a famosa Ganacha. Nenhum lugar é como o outro mas cada prato é tão delicioso quanto o anterior. 



Ano de lançamento 2025

1 temporada 3 episódios 

Direção Juan Márquez


Trailer 




Minhas divagações finais 

Eu amo programas de culinária, principalmente esses em que mostram uma pessoa viajando pelo país e além de conhecer os diferentes costumes, ainda conhecemos diversas pessoas e suas comidas. 

Cada local, seja um restaurante ou uma barraquinha de rua, seus cozinheiros sempre tem histórias emocionantes de como se inspiraram naquele trabalho e como lutaram para chegar até ali. Em um mundo competitivo, se o seu negócio não for bom, infelizmente não vai para a frente. Na cozinha, não é diferente. E se você não souber vender o seu produto, não alcançará clientes. Se bem que, acredito que ser for um bom cozinheiro, comida é algo que as pessoas nunca deixam de comer né. 

Peluche foi um convidado animadíssimo com seu bigodão, fora as deliciosas comidas que provou. Teve de tudo, chalupas, tlayudas, tacos, quesadillas e até cachorro-quente, tudo diferenciado claro, como tacos destruídos ou quesadillas em forma de dinossauros. Mas a pergunta é: são garnachas? O que vem a ser garnachas? 

Além disso, Peluche visitou lugares como Puebla e Oaxaca. Qualquer programa culinário, com certeza você vai ouvir falar de Oaxaca. Então, se eu fosse para o México, iria querer conhecer Oaxaca, que além da culinária parecer excelente, a cidade também é muito convidativa ao turismo. 

No mais, não há muito o que dizer, além de ficar com água na boca de ver tanta comida deliciosa, é divertido e inspirador. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

quinta-feira, 17 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] Inferno em La Palma (La Palma) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago uma série que tinha tudo para ser incrível, mas, forçou em algumas coisas e deixou outras a desejar...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Uma família norueguesa chega a La Palma de férias. Enquanto isso, pesquisadores da ilha descobrem uma rachadura na montanha, onde fica o vulcão que se entrar em erupção, ainda pode causar um tsunami. Eles tentam alertar as autoridades mas existe uma enorme burocracia quanto a isso. Mas, até que decisões sejam tomadas, o vulcão entra em erupção.

Em paralelo ao desastre natural eminente, Fredrick e sua família enfrentam problemas pessoais e a filha mais velha não suportando mais a situação, decide ir embora. Porém, o vulcão entra em erupção causando um acidente aéreo. A família acredita que Sarah estava no avião que caiu e se desespera.

Mas Sarah havia desistido de partir por causa da menina por quem estava interessada. Com a família reunida novamente, Jennifer recebe uma ligação do irmão, que quebrando os protocolos de seu trabalho, a avisa para sair da ilha imediatamente porque há um risco de tsunami. Incrédula, porém, ela reúne sua família e tentam sair dali, mas em meio a confusão, Fredrick acaba se separando deles. 

Jennifer consegue chegar ao avião que os levaria para a segurança mas Sarah decide sair para buscar a garota por quem estava apaixonada. Vendo que a filha estava demorando pega seu filho mais novo e saem do avião. No entanto se desencontra com sua filha que retorna ao avião com a companheira. Assim, todos seguem separados tentando sobreviver e chegar a um local que foi considerado seguro para se abrigarem.












Ano de lançamento 2024

1 temporada 4 episódios 

Elenco Thea Sofie Loch Naess, Ingrid Bolso Berdal, Anders Baasmo, Thorbjorn Harr, Alma Gunther, Ólafur Darri Ólafsson



Trailer 





Minhas divagações finais 

Eu só fui ver a série porque pensei que fosse inspirado em um caso real. Inicialmente parecia interessante pelo início. Os pesquisadores encontrando problemas e tentando dar o alerta, indicando os pontos de quantas pessoas seriam afetadas, a burocracia de evacuar o local... mas, se perdeu um pouco quando focaram na família curtindo as férias em La Palma.

Parecia promissor porque o início era semelhante ao filme O impossível, onde uma família foi passar férias na Tailândia e um tsunami os atingiu. Embora nesse caso a história seja baseada em fatos. Inferno em La Palma teria tido mais aceitação se focasse mais no que o tsunami causaria na ilha, do que os problemas de uma família em específico. 

O casal tentando se reencontrar, a filha se descobrindo, tudo bem, é até natural em qualquer família. Mas, a menina saindo do avião porque queria a todo custo salvar a garota por quem estava apaixonada, que havia acabado de conhecer? Fredrick que ficou pra trás era menos importante para ela? 

Depois de muito tempo vou comentar com SPOILER . Teria sido muito mais triste e chocante se Sarah tivesse morrido no avião quando o tsunami os atingiu. Como assim elas sobreviveram? Quanto aos dois pesquisadores morrendo daquele jeito, bom, foi triste mas tinha necessidade deles irem até lá? O irmão da Marie mereceu morrer quando a família de Sarah teve um final feliz? 

Mas enfim, não achei tão excepcional mas também não imaginava que as críticas negativas fossem tantas. Difícil encontrar alguém que tenha gostado da série. O tema era instigante e tinha uma proposta boa, mas, forçaram muita coisa nessa história. E mesmo que a boa intenção tenha sido boa em tentar incluir um romance lésbico, a falta de química dos atores, deixou a desejar qualquer intenção que fosse ali. A atuação foi tão ruim que só percebi que Sarah tinha interesse na garota quando Fredrick deu a entender isso. Até então, achei que ela estava com inveja do grupinho porque eles estavam ali entre amigos e ela estava com a família. 

Dessa vez, o que raramente acontece, devo concordar com as críticas, no entanto, não a ponto de dizer que foi perda de tempo. Embora possa existir produções decepcionantes, acredito que vale toda e qualquer experiência, seja ela boa ou ruim. Não vamos encontrar sempre coisas boas na vida. Mas entendo o descaso que muitos sentiram. Apesar de se tratar sobre um desastre natural, as consequências foram muito ficção. Fora que a única pessoa que ficou realmente desolado quando acreditou que havia perdido a família foi Fredrick. E ainda não acredito que de tudo isso, a pesquisadora Marie, que descobriu a falha no vulcão, que tentou alertar a todos, que fazia seu trabalho, ainda teve que perder o irmão, sendo que sua história já era triste. Por isso ressalto que se Sarah tivesse morrido no avião, talvez o impacto do desastre poderia ter tocado um pouco mais o público. Nem vou comentar sobre Marie e Fredrick fugindo do tsunami porque aquilo sim, foi surreal. 

Enfim, filmes de tragédia supondo como seria, sempre apresenta falhas, mas algumas vezes ainda pode entreter. Mas dessa vez, odiei a Sarah. Se ela tivesse dado mais importância a Fredrick, porque convenhamos, ele merecia, pois ele notou coisas que nem a própria mãe havia reparado e ter trocado ele por uma menina problemática que acabou de conhecer? Ainda mais que era muito óbvio que esse romance foi forçado na história. Para mim, poderia ter funcionado melhor se talvez ela tivesse se interessado na menina porque a lembrava de outra que ela gostava que ficou em sua cidade e ela nunca teve coragem de se declarar. Fredrick poderia ter notado o interesse da filha e a aconselhado a viver mais a vida. Se ela conseguisse falar com a garota, quem sabe quando voltasse pudesse se declarar para a outra. E no caso de ir embora, no primeiro avião, ela poderia ter decidido partir pela briga dos pais mas decidido ficar para ajudar Fredrick como ele a ajudou. 

A diferença do filme O impossível, é que a família tinha uma conexão, quando separados, víamos o desespero do pai procurando o filho e a esposa, por sua vez, a esposa mesmo machucada protegeu o filho que estava com ela. O desastre em si, foi incrivelmente realista e sentimos a dor, o desespero, o medo, a esperança... em Inferno em La Palma, só fiquei triste pelos dois pesquisadores que morreram daquela forma, pela Marie que perdeu o irmão e o reencontro com Fredrick e sua esposa. Mas quando vi que Sarah sobreviveu, quebrou toda a tensão da história. Mas enfim, quanto aos efeitos visuais, bem, sem comentários...


Nota pessoal 6/10

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