- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Dica de Destaque
Por
Andréa divagando sempre
em
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Olá Divas e Divos. Hoje, trago esse filme que é uma mistura de tudo, etnia, línguas e países. Mas, apesar do potencial, não me conquistou.
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
Akemi foi separada de sua família ainda bebê e para sua segurança, foi enviada para o Brasil. Originalmente sua família seria do Japão, mais precisamente, de um poderoso clã de Yakuza. Enquanto uma parte a procura, a outra metade a quer morta.
No entanto, sua origem só vem a tona após seu vô falecer e através de uma Katana, encontrada junto a um estrangeiro gravemente ferido e sem memória, os dois acabam juntos com a única coisa que os liga, a Katana. Mas Takeshi, que aparentemente parecia querer matar Akemi, na verdade ele estava a procurando para protegê-la. E ainda diz que o sujeito sem memória foi enviado para matar seu avô. Embora não tenha lembranças de nada, o desconhecido continua seguindo Akemi, mesmo que ela o abandone. Takeshi é um servo fiel ao clã da família de Akemi e jurou protegê-la, mas seus inimigos não vão dar descanso.
Ano de lançamento 2021
Duração 1h 52m
Direção Vicente Amorim
Elenco Masumi, Jonathan Rhys Meyers, Tsuyoshi Ihara
Trailer
Minhas divagações finais
Me lembro vagamente que na época esse filme foi bem comentado, só não lembro se era positivamente. Sei que pensando ser daqueles com lutas de espadas, eu havia colocado o título na minha lista. Como estou na semana vendo produções brasileiras, esse título apareceu. Porém, embora se passe no Brasil, tenha algumas cenas onde o português é falado e o diretor seja brasileiro, a língua dominante no filme é inglês. Mas, só fui descobrir depois, enquanto assistia o filme e percebia que raramente se ouvia o português.
Não nego que a história para mim parecia promissora, visto a Sinopse que havia lido:
" Uma órfã descobre que é a herdeira de metade da Yakuza. Mas junto com a nova realidade surgem novos inimigos. Ela forja uma aliança com um estranho que sofre de amnésia e trava uma guerra sangrenta contra a outra metade da gangue." .
Mas na verdade desde o início pareceu confuso. A começar pelo Jonathan que não lembro se tinha nome no filme. Ele acorda no hospital todo machucado, sem lembrar de nada, levanta da cama nu ( não vi sentido nisso ) e sai do hospital com a Katana em mãos e acaba encontrando Akemi, quando descobre que a Katana pertencia a seu avô. Embora ele tenha aparecido em situações inusitadas, acaba a salvando, primeiro de Takeshi, que quando aparece, realmente pensei que fosse o inimigo. Seu comportamento sugeria isso pelo menos. Depois ele explica tudo e ficamos bem mais seguros com ele.
Ainda assim achei tudo meio confuso e não achei grande coisa. Apesar de gostar de Jonathan Rhys Meyers desde o filme Driblando o destino, não acompanhei todos seus filmes e aqui, confesso que não achei grande coisa. Ele passou a maior parte da história sem saber quem era. Só descobrimos porque Takeshi falou e mesmo assim, Jonathan seguiu sem memórias. Akemi era uma jovem infeliz que após a morte do avô se sentia solitária.
Os clãs de Yakuza eram confusos porque não entendi muito bem como funcionavam. Assim como a vila misteriosa onde ela foi parar. Já fiquei irritada porque em vez de responderem logo as perguntas dela e contar logo sua história, ficaram enrolando demais. Akemi passou a vida toda sem saber de nada e quando começa a descobrir sobre sua família, mandam ela descansar primeiro para depois conversarem? Passei raiva nesses momentos.
Para mim, a história seria mais sólida se tivesse tomado outro rumo. Akemi seria treinada pelo avô, embora sem saber suas origens, mas sabendo claro, lutar. Depois que o vô morresse, ele deixaria um meio de ela descobrir sobre sua família. Takeshi apareceria então como seu protetor. Ele teria vivido sua vida fingindo estar do lado da Yakuza que dizimou sua família, para tentar esconder o fato da única herdeira ter sobrevivido ao massacre e seu paradeiro. Se a queriam morta, não entendi porque enviaram o assassino para seu avô. Talvez para obter informações sobre onde ela estaria?
Não nego que chegando no final eu já estava tão saturada que não prestei mais atenção em muita coisa. Ou seja, parecia interessante mas acabou sendo confuso e sem graça para mim. Muitas cenas desnecessárias e coisas que seriam importantes acontecia em uma lentidão horrorosa. Talvez, se ela tivesse crescido sabendo quem era e o que houve com sua família desde o início e treinasse para um dia vingar a família, apesar do clichê, teria sido menos confuso do que realmente foi.
Talvez por ser o início da história de Akemi, sua apresentação tenha parecido lenta e confusa. Talvez fosse assim com Jonathan que também caiu de paraquedas no meio da vida de Akemi e não estava entendendo nada. Quem sabe se tiver uma continuação poderia ter uma continuidade melhor para essa história. Na verdade não procurei saber se já tem uma sequência ou se estão trabalhando nele, de qualquer forma, não me atraiu tanto a ponto de sentir vontade de ver. O início já foi suficiente.
Nota pessoal 5/10
Comentários
Postar um comentário