segunda-feira, 23 de junho de 2025

[Review/crítica] Filadélfia ( Tom Hanks e Denzel Washington ) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. A história hoje é de um filme marcante na vida de todos.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Andrew Beckett, 26 anos, um advogado promissor recém contratado em uma grande empresa na Filadélfia, após ser diagnosticado com HIV, é demitido por seus chefes que se revelaram homofóbicos. Andrew havia omitido sua sexualidade para não sofrer preconceitos desde o início. Após sentir que foi demitido injustamente, ele procura um advogado para processar a firma. 

No entanto, ninguém quer pegar sua causa, até ele recorrer em última caso, a Joe Miller, um advogado em ascenção que assume pequenas causas. Inicialmente ele nega o caso de Andrew, se mostrando homofóbico ao descobrir a orientação sexual de Andrew e o HIV. Mas quando o encontra em uma biblioteca e o vê estudando sobre seu caso e como é tratado pelo bibliotecário que o força a se retirar do local, devido a suas feridas, que todos já associavam ao HIV. Joe se aproxima e começa a conversar com ele e no fim, acaba aceitando seu caso. 

Joe então, percebe que Andrew é uma pessoa normal e que seu preconceito era descabido. Luta com tudo para ganhar a causa de Andrew, mostrando que ele foi demitido única e exclusivamente por ser homossexual e portar HIV. Abrindo questões importantes sobre preconceito e homofobia. 











Ano de lançamento 1993

Duração 2h 6m

Direção Jonathan Demme

Elenco Tom Hanks, Denzel Washington, Antonio Banderas



Trailer 





Minhas divagações finais 

A primeira vez que vi esse filme, fiquei chocada com o tamanho do preconceito e a atuação incrível de Tom Hanks. Embora seu personagem seja homossexual, suas cenas com o namorado, interpretado por Antonio Banderas, não eram tão abertamente explícitas como hoje em dia. Acredito que devido a época e pelos atores serem heteros, talvez não conseguissem aprofundar tanto no romance. Embora Banderas atuou lindamente como um homem apaixonado. Na verdade, como hetero ou gay, ele encanta todos os gêneros. Como em Entrevista com o vampiro, eu queria um romance ali entre Armand e Louis. 

E não, não pesquisei se Banderas é gay, mas se for, está explicado a química entre atores masculinos. Só vi uma entrevista com Tom Hanks, recentemente, que disse que se esse papel lhe fosse oferecido hoje, ele não aceitaria por acreditar que sendo hetero, não alcançaria os efeitos desejados se fosse interpretado por alguém homossexual. O que entendo seu lado, já que hoje em dia a aceitação é maior e temos excelentes atores gays. Mas naquela época, onde o homossexualismo era vinculado a AIDS, que além de já ser um preconceito horrível, ainda acreditavam que essa doença era dos gays. 

E claro, ninguém menos como Denzel seria perfeito para interpretar o advogado homofóbico que no fim percebe que seu preconceito era infundado, após conhecer de verdade Andrew. Na época, tinha achado a história tremendamente triste, mas hoje, além de triste é revoltante, porque mesmo tendo aceitação, o racismo e a homofobia ainda é grande nos tempos atuais. 

Após Andrew procurar Joe em seu escritório e ao lhe apertar a mão ele perguntar o que Andrew tinha e ele lhe dizer: eu tenho AIDS. Foi impossível não ver a mudança na fisionomia e atitudes de Joe. E ele indo consultar um médico para fazer exames e conferir se não tinha pego a doença. Aí, ele aprende um pouco mais como seria a transmissão da doença. 

No julgamento também é visível o preconceito quando uma secretária sofre da mesma doença mas foi tratada com diferença porque sendo mulher, ela pegou após uma transfusão de sangue contaminada. Ela continuou no emprego e ainda teve benefícios para lhe ajudar. A defesa ainda disse que ela foi uma vítima e não fez nada errado para pegar a doença, julgando os meios em que Andrew a adquiriu. 

Não sei julgamentos de hoje em dia, mas achei esse fervoroso demais. Advogado é uma profissão complexa quando você tem que defender um cliente que você sabe ser culpado. E esse filme dada a época em que foi lançada, com atores no auge da carreira, foi um tiro certo para mostrar como o ser humano é desprezível com questões que desconhecem e já vão julgando os culpados por serem o que acham serem errados. E infelizmente nessa época, muitos artistas famosos homossexuais morreram por causa da AIDS, fazendo com que todos acreditassem que era doença de gays. 

Quando assisti, era muito jovem ainda, mas via ali o preconceito e o que o medo do desconhecido pode fazer com as pessoas. Mas mesmo com os anos, é como se não tivesse passado tanto tempo assim pois ainda existe esse preconceito nas pessoas. 

O filme é incrível, revoltante e tocante. E claro, muito triste no final. Recomendo. Não nego que as vezes ouvindo o Tom Hanks falar eu pensava no Woody de Toy Story...





Nota pessoal 10/10


sexta-feira, 20 de junho de 2025

[Review] Ghost Whisperer (Temporada 1) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Essa série é de arrepiar além de ser comovente e maravilhosa. Se você curte pessoas que veem espíritos e os ajuda a atravessar resolvendo seus assuntos pendentes, essa é a série. 






Ano de lançamento 2005

Temporada 1 Episódios 22

Elenco principal 

Jennifer Love Hewitt (Melinda Gordon)





David Conrad (Jim Clancy)





Aisha Tyler (Andrea)






Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Melinda, desde pequena vê espíritos e para compreender melhor seu dom, sua avó tenta ajudar lhe explicando como poderá usar esse dom para o bem.  Após crescer, Melinda ajuda aqueles espíritos que estão perdidos ou presos no plano terreno por assuntos pendentes. 

Melinda se casa com Jim, que tem conhecimento de seus dons e a ajuda como pode. Ele é paramédico e ela trabalha em um antiquário com sua sócia Andrea. Que também sabe de seus dons. Durante seu casamento, ela recebe a visita do irmão de Jim e acaba se deparando com um soldado que não sabe onde está. 

A partir daí, mesmo que tente dar um tempo, mesmo que finja não estar vendo nada, eles a seguem pedindo ajuda. Conforme sua vida segue, Melinda vai ajudando aqueles que pedem como pode. Porém, um espírito maligno que não está satisfeito com o que ela vem fazendo começa a aparecer lhe assustando. 

Melinda achava que sua mãe a repudiava por ver coisas que ela não entendia. Porém, quando seu primeiro espírito reaparece, uma colega de escola quando era criança, ela descobre que sua mãe escondia um segredo e que não a ajudava não era por medo, mas por outro motivo. Mas sua maior provação é quando uma tragédia envolvendo um voo que cai na cidade, precisa ultrapassar a descrença das pessoas no sobrenatural, precisa lidar com tantos espíritos perdidos pedindo ajuda, precisa lidar com o espírito de chapéu preto maligno que passa a recolher os espíritos para se juntar à ele e o mais triste de todos, lidar com uma de suas maiores perdas na vida. 










Minhas divagações finais 

Já vi essa série uma vez e me lembro vagamente de alguns acontecimentos. Talvez eu divida as temporadas, pois são 5 e cada uma deve ter uns 20 episódios. 

Já no primeiro episódio me peguei chorando cachoeiras. Não me lembrava que essa série seria tão triste. E logo de cara nos deparamos com Wentworth Miller, famoso pela série Prison Break, talvez aproveitando o hype quiseram dar uma forcinha para Ghost Whisperer. Sua participação foi especial, amei vê-lo novamente. A história de seu personagem foi triste e nos introduz melhor nas capacidades de Melinda. Apesar de morar em uma cidade pequena, não é todo mundo que acredita no sobrenatural. Visto que muitos espíritos precisam dizer algo a Melinda que possa comprovar que são eles mesmos que estão ali. 

Cada episódio conta uma história, mas é no final da temporada que nos surpreende com uma tragédia de larga escala e uma perda terrível. A primeira vez que vi chorei horrores. Como já sabia mais ou menos, meus olhos só lacrimejaram. Embora eu ainda ache que foi muito cedo essa perda. 

Agora, uma coisa que não me lembro, é sobre esse espírito de chapéu preto. Então talvez seja emocionante a próxima temporada. Alguns episódios tiveram participações de atores que hoje são bem mais famosos. 

Uma das coisas que amo nessa série, é o guarda roupa da Melinda. Cada episódio ela está vestida diferente e tudo combina com ela. Até suas camisolas são lindas. Mas não dá para negar que a cidade pareça cenográfica. De jeito nenhum parece uma cidadezinha pequena. E como pode ter tantas pessoas que não conhecem a Melinda e o que ela faz?

Muito triste o que ela passou até ter consciência de como usar esse dom para ajudar as pessoas. A maioria que ela procura para levar uma mensagem daqueles morreram, sempre a recebem céticamente e ainda a considerando louca. Várias histórias se passaram e embora tenham tido um final feliz, Melinda ainda sofreu muito só por querer ajudar. E não existe marido melhor do que Jim que a entende e apoia e sua melhor amiga Andrea. 

De todas as histórias, a maioria são emocionantes e de tantos episódios o mais marcante com certeza foram os últimos. Já começa pelo acidente que Melinda sofre e ela perde temporariamente seu dom. Jim e sua mãe ficaram mais do que felizes com isso. Principalmente Jim que poderia ficar mais tranquilo sem sua esposa sair no meio da noite para resolver algum problema fantasmagórico. Embora ela nunca tenha deixado de vê-los, para ela foi devastador. Embora alguns casos fossem assustadores, ela sentia muita falta de vê-los, principalmente quando uma mulher que ela ajudou a procura para ajudar a filha que perdeu o namorado recentemente e achava que estava sendo assombrada por ele. Como Melinda não conseguia vê-lo, a jovem furiosa achando que Melinda era uma impostora, disse que provaria o quão falsa ela era. Pessoas assim me davam ódio na série. 

Mas nada supera os dois últimos episódios onde Melinda precisava descobrir quem eram os fantasmas congelados que apareciam, além disso, após descobrir precisava avisar as autoridades, mas sem conseguir evitar a tragédia, ainda foi procurada para interrogatório sobre o fato dela saber sobre aquilo. E, ainda conseguir provar ao investigador sobre seus dons e sobre o fato que só queria ajudar. E por último, ainda tendo de lidar com o homem de chapéu preto, que ainda levou alguns espíritos com ele e a grande perda de sua vida. 

No entanto, apesar de ser histórias lindas e empolgantes e agora surgindo esse perigo e mistério do homem de chapéu preto, séries antigas eram muito longas. Apesar de só ter 5 temporadas, chega um momento que fica cansativo pois todo episódio começa do mesmo jeito. Apesar das histórias serem diferentes, acaba ficando repetitivo e cansativo. Então vou dar um tempo até a próxima temporada. Mas para quem curte esse tipo de história, com certeza recomendo. 





Nota pessoal 10/10


quinta-feira, 19 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] Caçador de recompensas - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago essa comédia com Jennifer e Gerard que não é perfeito mas diverte.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Milo Boyd é um ex-policial que agora trabalha como caçador de recompensas. Após prender mais um homem, ele recebe outro trabalho, embora seja algo inusitado porém ele planeja realizá-lo com gosto, afinal, não é todo dia que você pode prender sua ex-esposa. 

Nicole é uma repórter que está sendo procurada ao não comparecer ao seu julgamento. Ao descobrir que Nicole foi presa e agora está sendo intimada a comparecer no tribunal, Milo fica super animado com sua nova missão. Após rastreá-la e conseguir prendê-la, infelizmente ele acaba descobrindo que outras pessoas também estão atrás dela. Mas ao contrário dele, essas pessoas a querem morta.

Apesar do contratempo, Milo tenta ajudar Nicole ao mesmo tempo que planeja no fim, cumprir sua missão. 







Ano de lançamento 2010

Duração 1h 50m

Direção Andy Tennant

Elenco Jennifer Aniston, Gerard Butler



Trailer 





Minhas divagações finais 

Eu simplesmente amo a Jennifer Aniston desde Friends. Já vi praticamente todos os seus filmes e não importa seu papel, está sempre linda e maravilhosa. Assim como me divirto com os filmes de Gerard Butler que também vem de produções grandes como 300 e PS eu te amo. 

O filme em si obviamente é daquelas comédias bizarras. A começar pelo início, que já nos mostra Milo prendendo Nicole. Sem antes sabermos o motivo, ficamos de queixo caído. E depois de saber o motivo, o queixo continua caído. 

Milo e Nicole eram um casal aparentemente apaixonados e feitos um para o outro. No entanto, pela visão de Milo, Nicole escolheu o trabalho do que o casamento. Por isso se divorciaram, embora ainda tivessem sentimentos um pelo outro. 

No trabalho, Nicole tinha uma espécie de perseguidor. Segundo ela, ficaram após uma festa onde bêbada, ela o beijou. Mas para ele, eles tinham um relacionamento e por conta disso, a seguiu quando ela saiu atrás da noticia e acabou sendo pego. Como Nicole estava atrás de uma notícia que embora fosse concluída como suicídio ou morte acidental (não lembro do aspecto desse detalhe ), ela começou a chegar perto da verdade então, além do tribunal estar atrás dela para seu julgamento, agora assassinos também a perseguiam. Até Milo acreditar nisso, eles foram perseguidos e quase morreram a tiros. 

Embora a situação ainda fosse crítica, o casal pegava no pé do outro, rendendo momentos hilários. E juntos, conseguiram resolver o caso. Jennifer maravilhosa como sempre. 

Realmente, filmes desse porte não agrada a todos, ainda mais aqueles exigentes que precisam de tudo certinho, como roteiro e atuação. Li críticas muito negativas para o filme e não é todo mundo que gosta da Jennifer Aniston como atriz. Ainda bem que não sou todo mundo. Eu me diverti muito vendo o filme, porque já sabia que seria mais para divertir do que aqueles suspenses de te fazer pensar com um quebra cabeças complicado. As vezes é só o que precisamos, diversão. 

Só não tem muito o que dizer sobre o filme porque no geral é isso. Um caçador de recompensas com a missão de prender a ex-esposa. No processo tem até o caso de um policial amigo deles que por um segundo, acham que estão envolvidos no caso que Nicole está investigando e o final é bem daqueles bregas, comédia romântica dos anos 2000. Mas já vi piores. Acho a Jennifer incrível, tem química com qualquer ator e o filme foi divertido, mas não grandioso. Ainda assim recomendo. 




Nota pessoal 8/10


quarta-feira, 18 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] Para sempre Alice ( Still Alice ) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme que fala sobre essa doença tão terrível e tão triste, Alzheimer...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Alice Howland, professora de Harvard e especialista em linguística, aos 50 anos é diagnosticada com Alzheimer raro precoce. Tudo começou quando ela teve episódios de perda de memórias, como fazer uma caminhada e acabar parando em um local fora do percurso, entre perder horários e compromissos. Incomodada, procura um médico e faz alguns exames. 

Inicialmente parece algo normal, mas conforme sua memória vai falhando, seus testes acabam revelando a doença. Alice é casada e tem três filhos. Anna, Tom e Lydia. Anna, casada, gostaria de aumentar a família, mas com o diagnóstico da mãe, fica preocupada pela doença ser genética e ao fazer um teste, ela atestou positivo. Lydia, que sempre esteve em atrito com a mãe, pois gostaria de atuar, enquanto a mãe queria que ela fizesse uma faculdade, acaba discutindo com ela, mas percebendo como a doença tem avançado quando esta não se recorda da discussão. 

Embora Alice saiba que chegará o momento que não saberá mais quem ela seja, ela tenta levar a vida normalmente. Mas por garantia, ela grava um vídeo para ela mesma quando a situação estiver insuportável demais para ela. 











Ano de lançamento 2014

Duração 1h 41m

Direção Wash Westmoreland, Richard Glatzer

Elenco Julianne Moore, Kristen Stewart, Alec Baldwin, Kate Bosworth, Hunter Parrish



Trailer 





Minhas divagações finais 

Alzheimer é uma das doenças mais tristes que já vi. E não afeta só a própria pessoa, envolve uma família inteira. Lendo alguns comentários sobre o filme, achei meio ridículo uma pessoa dizer que por Alice ser rica, ela tinha condições de ser bem cuidada. Não vi por essa perspectiva. Ao meu ver, não importa sua classe social ou seu nível de inteligência, essa doença pode afetar qualquer pessoa. Quanto aos meios dela ser bem cuidada, você não precisa ser necessariamente bem de vida. Essa pessoa só focou no lado financeiro mas não viu o lado emocional. Mesmo Alice tendo um marido, filhos e dinheiro, quem ficou cuidando dela no final? 

Acredito que o cerne da história foi mostrar o quão destrutivo é essa doença tanto para quem a tem quanto para quem cuida. O Alzheimer tem vários estágios e os pacientes reagem de diversas formas. Mas o esquecimento com certeza é a mais triste situação. Teve um momento que Alice não encontrava o banheiro dentro de sua própria casa. Imagina o quão desesperador isso pareceu para ela naquele momento. 

Julianne Moore não é das minhas atrizes preferidas, mas todo filme seu que vejo, com certeza deixa marcas na gente. Sua interpretação foi de uma delicadeza e eficiência incríveis. Acho que só perde para Anthony Hopkins em Meu pai, que achei que se aprofundou mais nessa doença sob uma perspectiva mais profunda e muito emocionante. Chorei horrores com esse filme. 

Quem já teve alguém na família com Alzheimer sabe das dificuldades, do medo e da dor que envolve todos ao redor do paciente. Aprendi com meu avô que já estava em um estágio avançado quando foi diagnosticado e observando como o resto da família tratou de seus cuidados e como lidaram com a doença, que não importa o dinheiro ou a quantidade de filhos, dificilmente alguém quer dedicar tanto tempo cuidando de alguém doente. Para sempre Alice retratou muito bem isso. Seu marido por mais que ficou ao seu lado no início, no fim, quem ficou cuidando dela foi a filha que menos passava tempo com a família. 

Kristen Stewart por ter sido marcada pelo seu trabalho em Crepúsculo, não importa quantos filmes faça, as pessoas sempre irão criticá-la duvidando de sua capacidade de atuação. Eu achei ela aqui muito diferente de Crepúsculo, embora tenha a essência da própria Kristen, ou seja, ela sendo ela mesma. Não acho que foi ruim, acho que foi até melhor do que Alec Baldwin, apesar de que penso que seu papel como marido era para ser assim mesmo. Junto na alegria mas longe na doença. 

Acho que o ápice da história mesmo, tirando quando Alice descobre a doença e conta para os filhos, quando ela encontra seu vídeo e tenta fazer o que ela mesma diz, mas não consegue porque a cuidadora chega e chama seu nome e ela acaba esquecendo o que ia fazer, foi algo tenso e emocionante. Pensei que ali era seu fim. Mas apesar de um assunto delicado, no mais, foi meio morno todo o resto. Mas recomendo. 


Nota pessoal 8/10

terça-feira, 17 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] Snow Fall (C-Drama) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos dorameiros. Hoje trago esse C-drama que embora seja sobre vampiros, não é exatamente do tipo que conhecemos. Um vampiro e uma jovem cega se conectam após um salvar a vida do outro.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Shen Zhi Heng, morando atualmente na cidade de Haidong, é uma figura importante, porém esconde um grande segredo. Ao se recusar a entrar ao exército, ele é perseguido incansavelmente por Li Ying  Liang, que além de cumprir seus deveres, ainda tem um motivo pessoal para prender Shen Zhi Heng. Uma noite ele é atacado e gravemente ferido, sendo salvo por Mi Lan, uma garota cega que havia fugido de casa para acabar com sua vida, vítima de abandono do pai e violência da mãe. Mas ao encontrar Zhi Heng ferido, prontamente busca por ajuda. Si Tu Wei Lian é um conhecido médico de Zhi Heng e ele pede que Mi Lan o encontre. 

Depois de se recuperar, Zhi Heng vai até a casa de Mi Lan para agradecê-la e descobre que sua mãe a bate. Mas só depois que a mãe foge com um amante, que ele leva Mi Lan para sua casa e começam a fortalecer mais ainda seus sentimentos. 

Enquanto isso, Wei Lian, sofre de amores por Jin Jingxue, que por sua vez, nutre uma paixão não correspondida por seu amigo de infância Ying Liang. E, se não bastasse ser perseguido por Ying Liang uma mulher, Mu Lihua também está atrás de Zhi Heng, para recuperar um artefato sagrado que unindo com outros obterá uma força indestrutível. Em meio a todo esse caos, Ying Liang acaba ferindo Mi Lan gravemente e para salvá-la, Zhi Heng a transforma em um ser como ele, com isso, ela recupera a visão e sua vida muda completamente, assim como a de Zhi Heng, que após tantos anos se isolando, aceita ser próximo de alguém como Mi Lan. E, ele ainda encontra seu irmão a muito perdido. No entanto, o caminho é cheio de perigos e estão sempre rodeados pela morte. Mas Zhi Heng fará de tudo para proteger aqueles que ama. 












Ano de lançamento 2024

1 temporada 24 episódios 

Elenco Gao Weiguang, Nana Ou-Yang, WinWin, Ryan Ren, Huang Mengying, Tang Jingmei



Trailer 





Minhas divagações finais 

Não vou negar que o início era muito promissor. Doramas chineses me cativam pela beleza dos atores e seus figurinos, que acho que são lindíssimos, principalmente os de época. Mas, na metade da história acho que meio que se perdeu um pouco. 

Obviamente eu conheci o dorama por shorts no YouTube. Quando comecei, fiquei fascinada com o início. Mi Lan era uma personagem que sofria maus tratos da própria mãe. Por ser cega, não podia se defender e apanhava horrores. Um dia, decidiu acabar com a própria vida e foi para longe de casa, assim encontrou Zhi Heng muito ferido que lhe pediu ajuda, para encontrar o médico Wei Lian, no entanto, ele não havia percebido que ela era cega. Após se recuperar ele a procura e os dois criam um laço. Até aqui tinha achado interessante. 

Mas, a perseguição de Ying Liang era muito chata. Claro que não poderia só ser porque Zhi Heng se recusou a entrar no exército. Óbvio que eles desconfiavam da real natureza dele. Mas acabou ficando sem graça mesmo, quando Jin Jingxue entrou na história. Do início ao fim ela foi insuportável. Ela nutria um amor platônico ou não, por Ying Liang, que foi criado com ela. A única obsessão dele era prender Zhi Heng por quem tinha um ódio e queria se vingar. Só no final, foi revelado a verdade e dava para entender então, sua obsessão errônea, embora ele tenha salvado Zhi Heng no final. 

A história de Zhi Heng e sua inimiga Mu Lihua se perdeu na história para mim. Talvez porque eu demorei para finalizar o dorama e o início tenha ficado esquecido. As famílias tinham uma história e um objeto poderoso escondido. Mu Lihua orquestrou tantos planos diabólicos envolvendo a polícia, que ficou sem graça o fato dela ser tão poderosa mas precisava usar seres medíocres para atrair Zhi Heng. E tudo para no final, ela nem ser digna de usar tais objetos. 

Eu tinha lido algumas reviews e uma delas havia comentado sobre o final ser decepcionante. Mas isso foi antes de terminar o dorama, então já meio que esperava pelo o que ia acontecer. Claro que esperamos outro final, ainda mais que os protagonistas mereciam e poderiam passar muitos anos juntos. Infelizmente, optaram pelo ódio que a maioria sentiu com esse final. A jornada para se chegar até aí no fim não valeu a pena. 

Como eu disse, o início havia sido muito promissor, ainda mais que Zhi Heng salvou Mi Lan de uma vida triste e vazia. Mi Lan foi uma personagem carismática e a atriz que a interpretou foi maravilhosa. Ying Liang foi um personagem confuso, apesar que no final, se redimiu. Infelizmente a Jingxue foi insuportável do início ao fim, acho que só quando ela descobriu quem Wei Lian era que foi no mínimo interessante. Fora isso, a obsessão dela pelo Ying Liang era muito cansativo. Wei Lian gostava dela que até deu um jeito de fazer o tio salafrário lhe devolver tudo. O que Ying Liang fez por ela? Wei Lian era fofinho a maioria das vezes mas quando precisava, se tornava um selvagem. E olha só a surpresa, WinWin que interpreta Wei Lian é cantor de K-pop. Faz parte do grupo WayV e NCT.

Enfim, poderia ter tido vários pontos positivos para mim. Mas acabou sendo cansativo e o final ainda não ajudou. Achei que houve muita inconsistência nessa história. Ou chegou um momento em que eu nem prestava atenção mesmo e por isso devo ter perdido algo, mas no geral, tirando a divertida interação entre Mi Lan e Zhi Heng, não achei nada mais muito interessante. 




Nota pessoal 6/10

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