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Andréa divagando sempre
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Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme que fala sobre essa doença tão terrível e tão triste, Alzheimer...
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
Alice Howland, professora de Harvard e especialista em linguística, aos 50 anos é diagnosticada com Alzheimer raro precoce. Tudo começou quando ela teve episódios de perda de memórias, como fazer uma caminhada e acabar parando em um local fora do percurso, entre perder horários e compromissos. Incomodada, procura um médico e faz alguns exames.
Inicialmente parece algo normal, mas conforme sua memória vai falhando, seus testes acabam revelando a doença. Alice é casada e tem três filhos. Anna, Tom e Lydia. Anna, casada, gostaria de aumentar a família, mas com o diagnóstico da mãe, fica preocupada pela doença ser genética e ao fazer um teste, ela atestou positivo. Lydia, que sempre esteve em atrito com a mãe, pois gostaria de atuar, enquanto a mãe queria que ela fizesse uma faculdade, acaba discutindo com ela, mas percebendo como a doença tem avançado quando esta não se recorda da discussão.
Embora Alice saiba que chegará o momento que não saberá mais quem ela seja, ela tenta levar a vida normalmente. Mas por garantia, ela grava um vídeo para ela mesma quando a situação estiver insuportável demais para ela.
Ano de lançamento 2014
Duração 1h 41m
Direção Wash Westmoreland, Richard Glatzer
Elenco Julianne Moore, Kristen Stewart, Alec Baldwin, Kate Bosworth, Hunter Parrish
Trailer
Minhas divagações finais
Alzheimer é uma das doenças mais tristes que já vi. E não afeta só a própria pessoa, envolve uma família inteira. Lendo alguns comentários sobre o filme, achei meio ridículo uma pessoa dizer que por Alice ser rica, ela tinha condições de ser bem cuidada. Não vi por essa perspectiva. Ao meu ver, não importa sua classe social ou seu nível de inteligência, essa doença pode afetar qualquer pessoa. Quanto aos meios dela ser bem cuidada, você não precisa ser necessariamente bem de vida. Essa pessoa só focou no lado financeiro mas não viu o lado emocional. Mesmo Alice tendo um marido, filhos e dinheiro, quem ficou cuidando dela no final?
Acredito que o cerne da história foi mostrar o quão destrutivo é essa doença tanto para quem a tem quanto para quem cuida. O Alzheimer tem vários estágios e os pacientes reagem de diversas formas. Mas o esquecimento com certeza é a mais triste situação. Teve um momento que Alice não encontrava o banheiro dentro de sua própria casa. Imagina o quão desesperador isso pareceu para ela naquele momento.
Julianne Moore não é das minhas atrizes preferidas, mas todo filme seu que vejo, com certeza deixa marcas na gente. Sua interpretação foi de uma delicadeza e eficiência incríveis. Acho que só perde para Anthony Hopkins em Meu pai, que achei que se aprofundou mais nessa doença sob uma perspectiva mais profunda e muito emocionante. Chorei horrores com esse filme.
Quem já teve alguém na família com Alzheimer sabe das dificuldades, do medo e da dor que envolve todos ao redor do paciente. Aprendi com meu avô que já estava em um estágio avançado quando foi diagnosticado e observando como o resto da família tratou de seus cuidados e como lidaram com a doença, que não importa o dinheiro ou a quantidade de filhos, dificilmente alguém quer dedicar tanto tempo cuidando de alguém doente. Para sempre Alice retratou muito bem isso. Seu marido por mais que ficou ao seu lado no início, no fim, quem ficou cuidando dela foi a filha que menos passava tempo com a família.
Kristen Stewart por ter sido marcada pelo seu trabalho em Crepúsculo, não importa quantos filmes faça, as pessoas sempre irão criticá-la duvidando de sua capacidade de atuação. Eu achei ela aqui muito diferente de Crepúsculo, embora tenha a essência da própria Kristen, ou seja, ela sendo ela mesma. Não acho que foi ruim, acho que foi até melhor do que Alec Baldwin, apesar de que penso que seu papel como marido era para ser assim mesmo. Junto na alegria mas longe na doença.
Acho que o ápice da história mesmo, tirando quando Alice descobre a doença e conta para os filhos, quando ela encontra seu vídeo e tenta fazer o que ela mesma diz, mas não consegue porque a cuidadora chega e chama seu nome e ela acaba esquecendo o que ia fazer, foi algo tenso e emocionante. Pensei que ali era seu fim. Mas apesar de um assunto delicado, no mais, foi meio morno todo o resto. Mas recomendo.
Nota pessoal 8/10
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