quinta-feira, 26 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] O contador ( The Accountant )- Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Um contador com autismo é muito mais do que aparenta ser. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sob o pseudônimo de Christian Wolff, um contador forense que atua para organizações criminosas, desmanchando registros financeiros para descobrir roubos, é contratado pelo CEO da Living Robotics onde descobriram irregularidades contábeis. Dana Cummings, contadora interna que descobriu o problema, é designada para auxiliar Christian. 

Ray King, diretor do Tesouro, está para se aposentar. Antes disso, ele entra em contato com a analista de dados Marybeth Medina, que escondeu dados no formulário de emprego federal e para não ser presa, ela aceita trabalhar com Ray, procurando um suspeito conhecido como O Contador. Ray o viu quando esteve envolvido em uma perseguição onde O Contador eliminou uma família mafiosa que torturou e matou Silverberg, um ex contador que esteve preso na mesma cela que Christian. 

Ao analisar os registros financeiros da Living Robotics, Christian descobre que milhões foram desviados. Quando dois assassinos tentam matá-lo, ele descobre que mandaram mais dois atrás de Dana. Após deixá-la em segurança em um hotel de luxo, ele vai atrás de Rita e Lamar. Quando chega em Lamar, acaba reencontrando seu irmão que não via a 10 anos. 

Quando crianças, Christian foi diagnosticado com Autismo, sua mãe queria interná-lo em um centro de tratamento, mas seu pai, especialista em operações psicológicas do exército, acreditava que trabalhando corpo e mente, o filho conseguiria dominar suas crises. Sua mãe porém, não conseguindo lidar com o filho, abandona a família. Após tantos anos, os irmãos se reencontram, mas, enquanto um protege Lamar o outro veio para matá-lo. 








Ano de lançamento 2016

Duração 2h 10m

Direção Gavin O'Connor

Elenco Ben Affleck, Ana Kendrick, JK Simmons, Jon Bernthal, Cynthia Addai-Robinson



Trailer 





Minhas divagações finais 

Já vi esse filme uma vez, mas como saiu o 2, resolvi refrescar a memória antes de ver a sequência. Digamos que Ben Affleck ficou perfeito no papel, por não precisar expressar emoções. Porque parecia que estava vendo ele interpretar Bruce Wayne. 

Jon Bernthal sempre perfeito nesses papéis de matador, bandido, mafioso, ou qualquer coisa nessa linha. Sua cara de mau já contribui para isso. Anna Kendrick acho que a conheci em Crepúsculo. Sorte dela não ter ficado presa nessa personagem e ter revelado ser ótima atriz. Seu último filme que vi foi Um pequeno favor com Blake Lively, que também saiu uma sequência recentemente. Mas enfim. 

Inicialmente temos a história dos dois irmãos Christian e Brax ainda jovens, quando a mãe os abandona pela dificuldade de criar Christian diagnosticado com Autismo. Os dois treinam juntos por ordens do pai, na tentativa de preparar os filhos para eventualidades. Mas, no velório da mãe, seu pai foi morto. Achei de certa forma um exagero o modo como abordaram os dois no velório. Nem sequer perguntaram se os dois conheciam a falecida, já foram pedindo para se retirarem, que era permitido só a família. Como é que atiram em um homem fardado? A não ser que já soubessem quem eram. Mas enfim. Não sei se foi por isso que Christian acabou preso. Lá, ele conheceu um ex contador que confundi achando que era seu pai. Que eles tinham sido presos pela invasão do velório. Depois entendi melhor a história. 

Também tinha achado confuso o motivo de Christian ter sido contratado para analisar a contabilidade da empresa. Primeiro achei que era porque o CEO queria descobrir quem estava roubando, depois só achei que ele fez isso para ninguém suspeitar dele e ele não sabia quem Christian era, porque se soubesse, duvido que teria o contratado. Depois também achei que os irmãos trabalhavam juntos, nem imaginava que tinham se separado. Os dois se encontrando em lados opostos, surreal. 

E, não entendi os motivos de Ray querer Medina em seu lugar. Mesmo porque, ele iria se aposentar mas todo seu trabalho, o mérito nem era de todo seu, já que recebia dicas quentes de Christian. Por essa ninguém esperava né. No confronto onde se conheceram, Christian o poupou e vendo que era um bom policial, passou a dar as dicas para ele. Christian é o típico assassino "bom".

No mais, tanto da primeira vez quanto agora, achei o filme muito bom. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

quarta-feira, 25 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] Covil de ladrões (Den of Thieves) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago essa perseguição policial que surpreende no final. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um assalto a um carro-forte sai do controle quando os bandidos matam os policiais. Ao chegar no local, o que mais intriga os polícias é o fato do carro-forte estar vazio. Nicholas O'Brien, conhecido como Big Nick, lidera a investigação pouco ortodoxa atrás desses bandidos. Seu primeiro alvo é um bartender, Donnie Wilson, que confessa ser apenas o motorista da gangue. Big Nick o libera sob condição de agir como agente duplo. Enquanto continua a fazer seu trabalho ele também passa as informações cruciais para eles.

Merrimen é o cabeça por trás dos assaltos e Big Nick tenta se aproximar para descobrir como detê-lo, até se enfrentarem em uma perseguição mortal. 









Ano de lançamento 2018

Duração 2h 20m

Direção Christian Gudegast

Elenco Gerard Butler, O'Shea Jackson Jr, 50 Cent, Pablo Schreiber



Trailer 





Minhas divagações finais 

Big Nick é o tipo de policial que não segue regras e parece mais o bandido que o mocinho. Apesar de ser casado, sempre sai para noitadas com outras mulheres. Até que, sua esposa obviamente se cansa disso e o deixa. Sua imagem é surreal quando ao assinar os papéis do divórcio, ele encontra a esposa e o possível novo amante e Nick o ameaça se ele encostar em suas filhas. Achei essa cena meio fora de contexto. 

Durante o assalto ao carro-forte, duas coisas podem ter acontecido. Ou passaram o horário errado e o assalto falhou. Ou eles tinham um propósito para o roubo. Eu apostei na segunda opção. Pois, se eles eram famosos pelos assaltos elaborados, o fato do veículo estar vazio tinha um propósito por trás sim. Nunca um erro desses seria cometido a essa altura dos acontecimentos. 

O motorista Donnie, tinha muito jeito de ser inocente bobão demais. Por mais que ele tivesse uma missão crucial e apanhou quando foi pego, estava meio óbvio que ele seria muito mais do que aparentava. O plano para invadir o banco e o modo como Donnie se infiltrou nele, foi muito engenhoso. Por aí se vê como a segurança desses lugares durante entregas parece ser perfeita mas foi totalmente ineficaz, já que Merrimen conseguiu fingir ser um entregador novo e conseguir entrar no banco. 

A primeira vez que Nick pega Donnie e o leva para interrogar, qual o sentido do cara acordar em um quarto com Nick e os comparsas rodeado de mulheres? Provar que são os mocinhos mas que não seguem as leis? Não entendi Nick ser assim. Achei que ele fosse o cara, mas não tão distorcido do seu trabalho como ele era. 

Apesar de ter desmantelado a gangue, um deles consegue fugir e é aí que surpreende. Não dava para esperar que logo essa pessoa seria a única sobrevivente. Mas enfim, apesar da ação, não curti muito esse tipo de policial de Gerard Butler.  Assisti o primeiro porque vi que saiu o segundo. Pelo final, tinha portas abertas para sequência mesmo. Eu confesso que por ingenuidade minha, e também pela capa do filme, achei que Donnie após ser abordado por Nick, mudaria de lado perseguindo a gangue ou na verdade era um espião infiltrado para prender Merrimen. Mas ele era só bandido mesmo. 

E claro que tudo o que fizeram tinha um propósito por trás, incluindo o carro-forte vazio. Que como eu disse, não roubariam por acaso. Donnie não era muito confiável nem para a polícia nem para Merrimen. Isso o que eles queriam que a gente acreditasse né. Mas, apesar de tudo foi mediano. Vamos ver se no próximo teremos a conclusão dessa história ou será extendida para mais um filme? 


Nota pessoal 8/10


terça-feira, 24 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] Assombrada pelo passado ( Haunter ) - Divagando Sempre


Olá Divas e Divos. Uma história que parece uma coisa mas acaba sendo outra. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Lisa acorda para mais um dia onde tudo se repete em um ciclo cansativo. Cada dia ela tenta alertar a família, mas sempre acaba do mesmo jeito. Até que um dia, ela começa a ouvir alguém a chamando, barulhos estranhos e quando tenta investigar, pela primeira vez, um homem toca a campainha da casa dizendo que veio consertar a linha telefônica. É quando ele se aproxima de Lisa e a ameaça se não parar de tentar descobrir o que está acontecendo. 

Inicialmente, ela sente medo mas a curiosidade é maior e ela acaba descobrindo uma jovem chamada Olivia, que ao mesmo tempo em que tem respostas, também precisa de ajuda para não acabar acontecendo com ela, o mesmo que aconteceu a Lisa. 

Aos poucos sua família vai "acordando" e se recordando do que aconteceu. Porém, somente Lisa fica para acabar com esse mal de uma vez por todas. 









Ano de lançamento 2013

Duração 1h 37m

Direção Vincenzo Natali

Elenco Abigail Breslin, Eleanor Zichy, Michelle Nolden, Peter Outerbridge, Peter DaCunha, David Knoll, Stephen McHattie



Trailer 





Minhas divagações finais 

Um local perfeito para ver indicações de filmes com certeza é o shorts do YouTube. Vi a cena da Lisa encontrando o reflexo da Olivia no espelho do banheiro. Achei interessante e fui conferir. De início, parece mais um dia normal, mas a reação de Lisa é estranha. Então, quando ela acorda e repete tudo outra vez, percebemos então que ela está presa na repetição de um dia específico. Que seria um dia antes de seu aniversário. Então, mais para frente entendemos que eles estão mortos e Lisa tenta contato com alguém vivo que está morando agora em sua casa. Parece então um mistura de Os outros. 

A questão depois, fica como eles morreram? Em dados momentos, o pai, que até então parecia ser amável, tem algumas explosões de fúria. O mais intrigante nem era isso para mim, era a questão de no fim do dia, a mãe sempre questionar Lisa sobre peças de roupas que tinham desaparecido. Fora o amigo imaginário do irmão de Lisa, que era no mínimo assustador quando Lisa por fim, também o vê.

Depois que Olivia tenta contato com Lisa e as duas descobrem o que aconteceu com a família dela e o que as mantém presas ali, Lisa tenta a todo custo libertar sua família e salvar a de Olivia. Eu imaginei que teria algo suspeito ali, no entanto, a forma como o assassino passou a agir depois, causando a morte da família de Lisa foi meio fraco. Até a metade estava interessante. 

A conclusão ficou meio a desejar. Mas não nego que a protagonista estar morta foi muito interessante. Apenas o motivo dela e sua família estarem presas ali não teve muita lógica. Digo, faz até sentido, por terem morrido ali, mas quem os prendia não teve muita lógica para mim. Lisa tentou até sair da casa, que vivia envolta em uma névoa densa. Ao sair, ela anda, anda, mas acaba retornando ao mesmo local. 

O sumiço das roupas foi esclarecido e gostei muito da resolução. Amigos imaginários as vezes são bons, mas nunca em filmes de terror. O que aconteceu na casa durante todos aqueles anos, desencadeou a resolução e um mistério de décadas. Mas, não acredito que Lisa tenha despertado por acaso. Talvez sua missão na morte fosse esclarecer o mistério e salvar Olivia. 

Não era para ser assustador já que Lisa estava morta. Mas sem saber por que estavam presos naquele dia ou como morreram, era um mistério assustador. E quando tudo indicava que seu pai  era o culpado? Umas teorias foram surgindo. Mas os barulhos, alguém a chamando, isso sim, era muito assustador. Claro, ela não precisava sentir medo, mas era evidente que sentia. Principalmente não sabendo o que estava acontecendo. 

Não é tão surpreendente mas foi uma boa história. A menina Abigail Breslin mais uma vez mostrando uma ótima atuação. 


Nota pessoal 9/10


segunda-feira, 23 de junho de 2025

[Review/crítica] Filadélfia ( Tom Hanks e Denzel Washington ) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. A história hoje é de um filme marcante na vida de todos.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Andrew Beckett, 26 anos, um advogado promissor recém contratado em uma grande empresa na Filadélfia, após ser diagnosticado com HIV, é demitido por seus chefes que se revelaram homofóbicos. Andrew havia omitido sua sexualidade para não sofrer preconceitos desde o início. Após sentir que foi demitido injustamente, ele procura um advogado para processar a firma. 

No entanto, ninguém quer pegar sua causa, até ele recorrer em última caso, a Joe Miller, um advogado em ascenção que assume pequenas causas. Inicialmente ele nega o caso de Andrew, se mostrando homofóbico ao descobrir a orientação sexual de Andrew e o HIV. Mas quando o encontra em uma biblioteca e o vê estudando sobre seu caso e como é tratado pelo bibliotecário que o força a se retirar do local, devido a suas feridas, que todos já associavam ao HIV. Joe se aproxima e começa a conversar com ele e no fim, acaba aceitando seu caso. 

Joe então, percebe que Andrew é uma pessoa normal e que seu preconceito era descabido. Luta com tudo para ganhar a causa de Andrew, mostrando que ele foi demitido única e exclusivamente por ser homossexual e portar HIV. Abrindo questões importantes sobre preconceito e homofobia. 











Ano de lançamento 1993

Duração 2h 6m

Direção Jonathan Demme

Elenco Tom Hanks, Denzel Washington, Antonio Banderas



Trailer 





Minhas divagações finais 

A primeira vez que vi esse filme, fiquei chocada com o tamanho do preconceito e a atuação incrível de Tom Hanks. Embora seu personagem seja homossexual, suas cenas com o namorado, interpretado por Antonio Banderas, não eram tão abertamente explícitas como hoje em dia. Acredito que devido a época e pelos atores serem heteros, talvez não conseguissem aprofundar tanto no romance. Embora Banderas atuou lindamente como um homem apaixonado. Na verdade, como hetero ou gay, ele encanta todos os gêneros. Como em Entrevista com o vampiro, eu queria um romance ali entre Armand e Louis. 

E não, não pesquisei se Banderas é gay, mas se for, está explicado a química entre atores masculinos. Só vi uma entrevista com Tom Hanks, recentemente, que disse que se esse papel lhe fosse oferecido hoje, ele não aceitaria por acreditar que sendo hetero, não alcançaria os efeitos desejados se fosse interpretado por alguém homossexual. O que entendo seu lado, já que hoje em dia a aceitação é maior e temos excelentes atores gays. Mas naquela época, onde o homossexualismo era vinculado a AIDS, que além de já ser um preconceito horrível, ainda acreditavam que essa doença era dos gays. 

E claro, ninguém menos como Denzel seria perfeito para interpretar o advogado homofóbico que no fim percebe que seu preconceito era infundado, após conhecer de verdade Andrew. Na época, tinha achado a história tremendamente triste, mas hoje, além de triste é revoltante, porque mesmo tendo aceitação, o racismo e a homofobia ainda é grande nos tempos atuais. 

Após Andrew procurar Joe em seu escritório e ao lhe apertar a mão ele perguntar o que Andrew tinha e ele lhe dizer: eu tenho AIDS. Foi impossível não ver a mudança na fisionomia e atitudes de Joe. E ele indo consultar um médico para fazer exames e conferir se não tinha pego a doença. Aí, ele aprende um pouco mais como seria a transmissão da doença. 

No julgamento também é visível o preconceito quando uma secretária sofre da mesma doença mas foi tratada com diferença porque sendo mulher, ela pegou após uma transfusão de sangue contaminada. Ela continuou no emprego e ainda teve benefícios para lhe ajudar. A defesa ainda disse que ela foi uma vítima e não fez nada errado para pegar a doença, julgando os meios em que Andrew a adquiriu. 

Não sei julgamentos de hoje em dia, mas achei esse fervoroso demais. Advogado é uma profissão complexa quando você tem que defender um cliente que você sabe ser culpado. E esse filme dada a época em que foi lançada, com atores no auge da carreira, foi um tiro certo para mostrar como o ser humano é desprezível com questões que desconhecem e já vão julgando os culpados por serem o que acham serem errados. E infelizmente nessa época, muitos artistas famosos homossexuais morreram por causa da AIDS, fazendo com que todos acreditassem que era doença de gays. 

Quando assisti, era muito jovem ainda, mas via ali o preconceito e o que o medo do desconhecido pode fazer com as pessoas. Mas mesmo com os anos, é como se não tivesse passado tanto tempo assim pois ainda existe esse preconceito nas pessoas. 

O filme é incrível, revoltante e tocante. E claro, muito triste no final. Recomendo. Não nego que as vezes ouvindo o Tom Hanks falar eu pensava no Woody de Toy Story...





Nota pessoal 10/10


sexta-feira, 20 de junho de 2025

[Review] Ghost Whisperer (Temporada 1) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Essa série é de arrepiar além de ser comovente e maravilhosa. Se você curte pessoas que veem espíritos e os ajuda a atravessar resolvendo seus assuntos pendentes, essa é a série. 






Ano de lançamento 2005

Temporada 1 Episódios 22

Elenco principal 

Jennifer Love Hewitt (Melinda Gordon)





David Conrad (Jim Clancy)





Aisha Tyler (Andrea)






Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Melinda, desde pequena vê espíritos e para compreender melhor seu dom, sua avó tenta ajudar lhe explicando como poderá usar esse dom para o bem.  Após crescer, Melinda ajuda aqueles espíritos que estão perdidos ou presos no plano terreno por assuntos pendentes. 

Melinda se casa com Jim, que tem conhecimento de seus dons e a ajuda como pode. Ele é paramédico e ela trabalha em um antiquário com sua sócia Andrea. Que também sabe de seus dons. Durante seu casamento, ela recebe a visita do irmão de Jim e acaba se deparando com um soldado que não sabe onde está. 

A partir daí, mesmo que tente dar um tempo, mesmo que finja não estar vendo nada, eles a seguem pedindo ajuda. Conforme sua vida segue, Melinda vai ajudando aqueles que pedem como pode. Porém, um espírito maligno que não está satisfeito com o que ela vem fazendo começa a aparecer lhe assustando. 

Melinda achava que sua mãe a repudiava por ver coisas que ela não entendia. Porém, quando seu primeiro espírito reaparece, uma colega de escola quando era criança, ela descobre que sua mãe escondia um segredo e que não a ajudava não era por medo, mas por outro motivo. Mas sua maior provação é quando uma tragédia envolvendo um voo que cai na cidade, precisa ultrapassar a descrença das pessoas no sobrenatural, precisa lidar com tantos espíritos perdidos pedindo ajuda, precisa lidar com o espírito de chapéu preto maligno que passa a recolher os espíritos para se juntar à ele e o mais triste de todos, lidar com uma de suas maiores perdas na vida. 










Minhas divagações finais 

Já vi essa série uma vez e me lembro vagamente de alguns acontecimentos. Talvez eu divida as temporadas, pois são 5 e cada uma deve ter uns 20 episódios. 

Já no primeiro episódio me peguei chorando cachoeiras. Não me lembrava que essa série seria tão triste. E logo de cara nos deparamos com Wentworth Miller, famoso pela série Prison Break, talvez aproveitando o hype quiseram dar uma forcinha para Ghost Whisperer. Sua participação foi especial, amei vê-lo novamente. A história de seu personagem foi triste e nos introduz melhor nas capacidades de Melinda. Apesar de morar em uma cidade pequena, não é todo mundo que acredita no sobrenatural. Visto que muitos espíritos precisam dizer algo a Melinda que possa comprovar que são eles mesmos que estão ali. 

Cada episódio conta uma história, mas é no final da temporada que nos surpreende com uma tragédia de larga escala e uma perda terrível. A primeira vez que vi chorei horrores. Como já sabia mais ou menos, meus olhos só lacrimejaram. Embora eu ainda ache que foi muito cedo essa perda. 

Agora, uma coisa que não me lembro, é sobre esse espírito de chapéu preto. Então talvez seja emocionante a próxima temporada. Alguns episódios tiveram participações de atores que hoje são bem mais famosos. 

Uma das coisas que amo nessa série, é o guarda roupa da Melinda. Cada episódio ela está vestida diferente e tudo combina com ela. Até suas camisolas são lindas. Mas não dá para negar que a cidade pareça cenográfica. De jeito nenhum parece uma cidadezinha pequena. E como pode ter tantas pessoas que não conhecem a Melinda e o que ela faz?

Muito triste o que ela passou até ter consciência de como usar esse dom para ajudar as pessoas. A maioria que ela procura para levar uma mensagem daqueles morreram, sempre a recebem céticamente e ainda a considerando louca. Várias histórias se passaram e embora tenham tido um final feliz, Melinda ainda sofreu muito só por querer ajudar. E não existe marido melhor do que Jim que a entende e apoia e sua melhor amiga Andrea. 

De todas as histórias, a maioria são emocionantes e de tantos episódios o mais marcante com certeza foram os últimos. Já começa pelo acidente que Melinda sofre e ela perde temporariamente seu dom. Jim e sua mãe ficaram mais do que felizes com isso. Principalmente Jim que poderia ficar mais tranquilo sem sua esposa sair no meio da noite para resolver algum problema fantasmagórico. Embora ela nunca tenha deixado de vê-los, para ela foi devastador. Embora alguns casos fossem assustadores, ela sentia muita falta de vê-los, principalmente quando uma mulher que ela ajudou a procura para ajudar a filha que perdeu o namorado recentemente e achava que estava sendo assombrada por ele. Como Melinda não conseguia vê-lo, a jovem furiosa achando que Melinda era uma impostora, disse que provaria o quão falsa ela era. Pessoas assim me davam ódio na série. 

Mas nada supera os dois últimos episódios onde Melinda precisava descobrir quem eram os fantasmas congelados que apareciam, além disso, após descobrir precisava avisar as autoridades, mas sem conseguir evitar a tragédia, ainda foi procurada para interrogatório sobre o fato dela saber sobre aquilo. E, ainda conseguir provar ao investigador sobre seus dons e sobre o fato que só queria ajudar. E por último, ainda tendo de lidar com o homem de chapéu preto, que ainda levou alguns espíritos com ele e a grande perda de sua vida. 

No entanto, apesar de ser histórias lindas e empolgantes e agora surgindo esse perigo e mistério do homem de chapéu preto, séries antigas eram muito longas. Apesar de só ter 5 temporadas, chega um momento que fica cansativo pois todo episódio começa do mesmo jeito. Apesar das histórias serem diferentes, acaba ficando repetitivo e cansativo. Então vou dar um tempo até a próxima temporada. Mas para quem curte esse tipo de história, com certeza recomendo. 





Nota pessoal 10/10


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