sexta-feira, 25 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Meu amigo Enzo - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Hoje trago encerrando minha semana canina, Meu amigo Enzo. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Denny, é um piloto de corrida onde seu sonho é se tornar profissional. Um dia, passando por uma fazenda de adoção de filhotes, em um impulso, acaba adotando um filhote de Golden Retriever. Os dois sentem uma conexão instantânea sentindo que serão melhores amigos para sempre. Denny nomeia o cãozinho de Enzo. 

Enzo acredita na crença, que todo cachorro preparado ao morrer, reencarna depois como humano. Diante dessa perspectiva, ele observa como Denny e todos ao seu redor vivem e se comportam. Tudo ia tranquilamente bem até que uma mulher aparece e muda a rotina dos dois. Eve é alegre, carinhosa, apoia os sonhos de Denny e o faz feliz. Assim, os três passam a viver juntos e depois se tornam quatro. Com a chegada de Zoë, tudo fica mais caótico e alegre ao mesmo tempo. 

Mas a vida de Denny não é fácil e passa por inúmeras provações, como a doença da esposa, brigas na justiça por parte dos sogros, o sonho que nunca realiza e Enzo acompanha tudo no limite que um cachorro pode fazer por seu tutor até seu último suspiro. 









Ano de lançamento 2019

Duração 2h 3m

Direção Simon Curtir

Elenco Milo Ventimiglia, Kevin Kostner (voz/Enzo), Amanda Seyfried



Trailer 





Minhas divagações finais 

Como sempre, vi uma cena no YouTube, onde um garotinho chamado Enzo se apresenta para Denny. No contexto, havia entendido que Enzo era o nome do cachorro de Denny e que este ao morrer, voltou anos depois como um humano. Mas, obviamente que o foco da história não era esse. Enzo como na maioria dos filmes com cãozinho é dublado, e sua voz é do Kevin Kostner. Uma maravilhosa surpresa para mim. Quando escutei sua voz pensei ter ouvido em algum lugar, e quando fui pesquisar o elenco, lá estava o nome dele. Outra surpresa foi a Amanda Seyfried, que não é minha atriz favorita mas sempre acabo a vendo em vários filmes. 

Enzo acompanha a vida de Denny, participando até mesmo das corridas. Depois acompanha a vida do casal e por fim da chegada da Zoë. O único ponto dessa família que foi extremamente irritante, foi os pais da Eve. Desde o início eram contra Denny e quando a filha se foi, eu não acreditei que seu pai armou tudo aquilo para tirar Zoë de Denny. Se ele fosse um pai ausente ou que maltratava a filha, até entenderia. O cara acabou de perder a esposa e o sogro ainda quer tirar a filha? Ódio desse ser humano. Ainda bem que a sogra no último segundo virou tudo a favor de Denny.

Embora tenha muito drama, confesso que não me destruiu tanto quanto Sempre ao seu lado. Que como eu disse, apesar de ser um dos poucos filmes onde o animal não tagarela, foi o mais comovente até agora. Embora no Brasil o título tenha mudado para Meu amigo Enzo, apesar de condizer com o contexto da história, não tem nada a ver com o título original que vem a ser The art of racing in the rain ( A arte de correr na chuva). Que achei que teve muito a ver com a história também, que teria um apelo muito mais emocional e interessante e ainda homenageava Ayrton Senna que foi mencionado várias vezes e era um ídolo de Denny, sendo até igualado ao corredor brasileiro ao ser o melhor correndo na chuva. Quem conheceu Senna entenderá a referência. Embora Meu amigo Enzo também faça bom sentido da história, deixa menos instigante do que A arte de correr na chuva. 

Juntos para sempre também menciona o fato de alguns cachorros sentirem quando o tutor ou alguém próximo a ele tem câncer. Enzo também sentiu, mas aqui ele tinha mais consciência da complexidade do problema e de sua incapacidade de poder fazer algo. Quando Eve sai de casa as pressas porque se sentia mal, deixando Enzo sozinho por alguns dias, pensei em várias coisas que poderiam ter acontecido. Mas o modo como realmente foi deixou meio que a desejar. Acho que seria compreensível Enzo ter destruído alguns bichos de pelúcia abandonado como ficou. Eu entenderia que no seu estado de fome, teria procurado comida ali. Fiquei surpresa que Denny explodiu com Enzo por causa disso mas não ficou bravo pela esposa ter esquecido o cachorro por dois ou três dias na casa, sozinho. 

Eve foi uma personagem que entrou na vida dos dois, mexeu com a rotina, aumentou a família, e embora sempre tenha apoiado Denny e embora tenha tido uma participação curta em sua vida, acho que faltou algo nela. Faltou algo no casal. Química talvez? Não foi alegre sua adição na família, não foi surpresa sua doença, não foi triste quando partiu, embora a trajetória de Enzo tenha sido tudo isso e muito mais. 

O final, embora fosse esperado, já que Enzo mencionava muito isso, acho que poderia ter sido mais emocionante, já que impactante estava fora de questão. Senti falta disso também. Foi tudo como o previsto. Mas, ainda assim foi uma boa história. Zoë foi uma boa filha e ótima neta, pois mesmo sendo disputada pelos avós e sabendo que eles a afastavam do pai, sempre foi muito comportada e carinhosa com eles. Sei que não é impossível ter sogros assim, mas achei, principalmente o sogro, detestável desde o início. 

Como mencionei, pelo título parecia que a trajetória seria apenas do Enzo, mas o foco não foi apenas nele. Por isso acho que A arte de correr na chuva seria um título bem mais interessante. O drama de vida de Denny fez bem mais sentido com o título. Sabemos também que a vida dos cachorros são mais curtas, foi uma tristeza o acidente, acredito que foi isso que acelerou sua morte. Será que se não fosse isso e ele pudesse ter ido para a Itália com Denny e Zoë, visto seu tutor realizar seu sonho, seria menos significativo? Ele ainda poderia ter morrido lá um tempo depois mas pelo menos visto Denny realizar partes de seu sonho. Eu acredito teria o mesmo resultado emocionante e mais feliz pelo menos. Mas, ainda assim foi bom.

Milo conheci desde novinho de séries e filmes como Gilmore Girsl, Heroes e Rocky. Mas o que mais me marcou dele foi a série This is Us, todo episódio eu chorava e embora sua participação tenha sido curta, amei ele. Por isso quando vi que o filme era com ele, quis conferir. E mais uma vez fez um ótimo trabalho. Recomendo. 





Nota pessoal 9/10

quinta-feira, 24 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Sempre ao seu lado - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Esse com certeza vai te fazer chorar. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Parker Wilson é um professor universitário que ao voltar de uma viagem, encontra um filhote de cachorro perdido na estação de trem. Ele o acolhe até encontrar seu dono ou alguém que queira adotá-lo. Cate, sua esposa, por mais que seja contra, acaba vendo como seu marido e o cachorro tem uma forte ligação e eles acabam ficando com o filhotinho. 

Parker tem um amigo, Ken,  de origem japonesa, que ao conhecer o filhote lhe fala um pouco sobre sua raça, que viajou do Japão até ali e em sua coleira tem o símbolo do número 8, que em japonês se lê Hachi. Parker gosta e passa a chamar o cachorrinho de Hachi. 

Parker e Hachi estabelecem um vínculo e sempre que Parker sai para trabalhar, Hachi o acompanha até a estação e ao final do dia, o espera em frente ao portão. Hachi fica conhecido pelas pessoas que trabalham nas proximidades e acabam cuidando dele, quando Parker vem a falecer repentinamente e Hachi passa anos o esperando, no mesmo local, todos os dias, até seu último suspiro. 










Ano de lançamento 2009

Duração 1h 33m

Direção Lasse Hallström 

Elenco Richard Gere, Joan Allen, Cary-Hiroyuki Tagawa, Jason Alexander, Erick Avari



Trailer 






Minhas divagações finais 

Eu vi esse filme a primeira vez, uns 10 anos atrás. Foi um dos primeiros filmes que meu filho ainda pequeno, viu comigo e chorou horrores. Nós começamos o filme animados pensando ser uma história divertida sobre um homem que adota um cãozinho. Mas no fim, estávamos debulhando em lágrimas. Foi tão marcante, que passou anos e mesmo que via no catálogo de streaming e tivesse vontade de rever pelo Richard Gere, nunca tinha coragem, pois me lembrava que era muito triste. Passou os anos e resolvi rever a obra, acreditando que agora não fosse chorar tanto. Ilusão claro. Fiquei destruída assim como anos atrás. 

A experiência aqui é incrivelmente realista. Embora não saia vozes vindo de Hachi, suas expressões foram maravilhosamente capturadas com uma realidade comovente. A raça de Hachi é Akita, e embora eu tenha medo de cachorros, sempre amei filmes com eles. Veja bem, sentir medo e não gostar deles, são coisas bem diferentes. Eu amo um cachorrinho, mas longe de mim. Se for grande então, melhor estar do outro lado da rua. Mas acho eles no geral divertidos e engraçados. 

Hachi ficou perdido na estação até que encontrou Parker. Inicialmente ele não ficaria com o cãozinho, mas acabou se apegando a ele. Todos que o conheciam achavam incrível que Hachi o seguia e depois o esperava na estação seu dono voltar do trabalho. Parker sempre tentou ensinar Hachi a ir pegar a bola quando jogava, mas Hachi nunca o fazia. Até que um dia, antes de sair para trabalhar, como se sentisse algo, Hachi passou a brincar com Parker e buscou a bolinha quando ele o jogou, o deixando emocionando por depois de várias tentativas, finalmente Hachi aceitar a brincadeira. Mas esse seria a última que se viam. 

Parker passou mal durante a aula e veio a falecer. Hachi ficou esperando na estação até que a família o buscou. Cate acabou se mudando e Hachi ficou com sua filha, mas ele fugia e voltava para a frente da estação, esperando no mesmo lugar por Parker. No fim, ela acabou desistindo de prender Hachi e o deixou ir. Assim, por quase 10 anos Hachi ficou por ali e sempre voltava no mesmo horário e local onde esperava Parker. Sua história ficou famosa e um jornalista a publicou, chamando a atenção de Ken que foi visitar Hachi. Muitos tentaram convencer Hachi de que Parker não voltaria mais, mas ele ficou ali até o fim de sua vida. Quando Cate retorna para a cidade e reencontra Hachi ainda esperando, é de partir o coração e se debulhar em lágrimas. 

A trilha sonora contribui para um clima melancólico e não tem como evitar as lágrimas, mesmo conhecendo a história, vendo aquele fiel amigo esperando por anos o dono que não iria aparecer mais. Parte o coração pensar que Hachi viveu daquela forma e também aquece o coração pensar o quão fiel ele era com seu dono. E tudo isso sabendo que é uma história real. Tanto que na cidade onde o verdadeiro Hachi viveu, existe uma estátua na estação em sua homenagem. 




No mais, muito linda a história desses dois. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

quarta-feira, 23 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Dog - a aventura de uma vida - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Continuando a minha jornada canina, trago mais um filme com esses animais. Dessa vez, Lulu e Briggs, enfrentarão uma viagem juntos com início tumultuado e cheio de ódio. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Jackson Briggs é um ex-militar tentando voltar a ativa depois que foi dispensado por motivos médicos. De repente ele recebe a notícia de que um de seus ex companheiros do Afeganistão acabou de falecer e ele é incumbido de levar a cadela do amigo para seu enterro. O animal se chama Lulu e serviu com os dois na guerra. Briggs está afastado por sofrer de estresse pós traumático assim como Lulu. 

Pensando ter uma chance de voltar a ativa se cumprir essa missão de levar a cadela ao enterro, Briggs aceita levar Lulu, porém, ela é agressiva e temperamental. Durante a jornada os dois se estranham no início mas conforme vão viajando juntos, um vai curando as feridas do outro. E no fim da viagem, Briggs precisa decidir se deixará que Lulu seja sacrificada após se despedir do amigo. 








Ano de lançamento 2022

Duração 1h 41m

Direção Reid Carolin, Channing Tatum

Elenco Channing Tatum, Ethan Suplee, Kevin Nash



Trailer 





Minhas divagações finais 

O diferencial do filme é que a jornada entre humano e animal é constituída por um cachorro com problemas igual ao seu acompanhante. Diferente dos cliches com cachorros fofinhos. E também, porque tive conhecimento depois de ver o filme, que além de Channing Tatum dirigir o filme, ele teve uma viagem semelhante com seu cão que estava morrendo de câncer. Então, o peso em dizer que não havia gostado muito do filme aumentou. 

Assim, Lulu seria sacrificada por representar perigo por ser instável e por seu dono ter falecido. Sem estruturas para manter um cão perigoso e fora de serviço, para eles infelizmente a saída é sacrificá-la. Diferente dos soldados que se aposentam e apesar de representar perigo a sociedade ou a eles mesmos, eles ficam livres até que cometem atos como o dono de Lulu, que sofrendo dos horrores da guerra, sofreu o acidente de carro. O que ficou implícito que o próprio tirou a vida por não conseguir lidar com seus problemas psicológicos. 

O que nos faz questionar sobre Briggs que sofre do mesmo transtorno. Apesar de Lulu aparentar ser agressiva com Briggs e os outros soldados e precisar usar focinheira, em alguns momentos ela não demonstrou ser perigosa. Seria uma falha ou ela só era assim com os soldados por acreditar que ainda poderia estar no campo de batalha?

O que vemos em Briggs quando tenta conquistar algumas mulheres e se hospedar no hotel fingindo ser cego, seria o egocentrismo dos soldados americanos pensarem que por servirem o país, são automaticamente heróis e podem fazer o que quiserem. Ser um soldado americano é bem complexo, diante de tantos filmes que vemos e somos forçados a olhar apenas o lado deles como heróis. No entanto, o que não me cativou mesmo foi o filme em si. Dirigir filmes com animais deve ser muito difícil, mas senti falta de algo mais entre Briggs e Lulu. 

Só vemos uma parte da vida de Briggs, sabemos que foi dispensado e está loucamente tentando voltar, já que ter um trabalho comum parece não ser suficiente para ele. Sabemos que tem uma filha e por alguma razão está separado de sua esposa. E por mais que tenha servido no exército com alguns companheiros, até mesmo com o dono da Lulu, não parece ter criado laços a ponto de dizer que eram de fato amigos. Isso, é o que eu senti que faltou. Talvez tenham mencionado em algum momento e eu não prestei a devida atenção, mas diante disso tudo, não terminei o filme emocionada como achei que terminaria. 

Claro que filmes como Quatro vidas de um cachorro onde o animal tem uma voz que narra seus sentimentos, torna a história mais leve e engraçada. E em dramas como Dog, acredito que não funcionaria tão bem. Embora sejam histórias completamente diferentes, o foco no animal é inegável. Briggs e Lulu tinham alto potencial de uma história muito mais complexa e emocionante. Poderiam ter mostrado cenas das lutas de Lulu, poderia ter mostrado como era ela com seu antigo dono, para termos uma comparação de como ela era. Achei muito fraco mostrar somente a parte de Briggs que ao encontrá-la mencionasse apenas as diferenças entre o que ela era e o que se tornou. E claro, no final, eu esperei que assim que se dessem bem, Lulu abraçaria Briggs em sinal que o aceitou. Para mim, teria fechado com chave de ouro. 

Apesar da luta emocional entre os dois, o encontro com o casal bizarro foi totalmente fora de contexto para mim. Mas enfim, foi bom para se distrair mas totalmente esquecível ao terminar. Recomendo se gostar dos trabalhos de Channing. 


Nota pessoal 6/10

terça-feira, 22 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Juntos para sempre - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. A sequência de Quatro vidas de um cachorro tem um novo propósito para Bailey, mas para mim, só valeu a pena pelo Henry Lau...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ethan, novamente junto de seu primeiro cachorro Bailey e de seu primeiro amor Hannah, agora tem uma graciosa neta chamada CJ (Clarity June). CJ e sua mãe Gloria moram com Ethan e Hannah na fazenda, pois perderam seu pai e Gloria ficou por ali até conseguir se manter sozinha. No entanto, devido seu falecido marido, filho de Hannah, deixou um dinheiro para CJ após ela completar 18 anos. Gloria acreditando que seus sogros estavam atrás desse dinheiro, decide ir embora com CJ. Quando Bailey está prestes a morrer, Ethan pede que se retornar novamente, cuide de sua netinha. E assim, começa uma nova jornada para Bailey.

CJ agora mora com a mãe mas é negligenciada quando esta sai para encontros e a deixa sozinha quase todas as noites. CJ tem um melhor amigo chamado Trent que ao ir a um abrigo adotar um cãozinho, Bailey que nasceu novamente, reconhece o cheiro de CJ e decide ir atrás dela. CJ decide adotar o cãozinho mesmo que sua mãe não permita. Assim, Molly cresce com CJ. No entanto, após vários abandonos de sua mãe e após descobrir que ela usou todo seu dinheiro deixado por seu pai, decide sair de casa, mas acaba sofrendo um acidente. E assim Molly deixa essa vida. 

Nesse intervalo Bailey volta como outro cão, mas não consegue ir até CJ, mesmo a encontrando por acaso. Então mais uma vez deixa essa vida e retorna como Max. Dessa vez ele consegue ficar ao lado de CJ e ainda reencontra Trent, unindo os amigos novamente. Ao passarem por momentos difíceis juntos, CJ tenta um reencontro com sua mãe e com seus avós. Onde Ethan já de muita idade, ainda reconhece Bailey em Max. 










Ano de lançamento 2019

Duração 1h 50m

Direção Gail Mancuso

Elenco Kathryn Prescott, Henry Lau, Dennis Quaid, Marg Helgenberger, Betty Gilpin



Trailer 





Minhas divagações finais 

Já havia iniciado esse filme uma vez sem saber que era continuação de Quatro vidas de um cachorro. Como já tinha visto uma vez, achei estranho a interação de Ethan com seu cachorro, pois sentia que já tinha visto em algum lugar. Por isso, quando fui pesquisar descobri ser a sequência. Então havia decidido rever o primeiro para depois ver esse. Mas o tempo passou e fui deixando de lado. Até agora. 

Também tinha visto um shorts no YouTube de uma cena entre CJ e Trent. Óbvio que interpretei errado e pelos comentários achei que os dois eram um casal e que ela havia o abandonado quando descobriu estar doente. Odiei a CJ até essa cena, que foi na metade do filme e só depois entendi que não era nada daquilo e os comentários nem sempre são confiáveis. 

Também havia lido um comentário sobre não haver necessidade de ver o primeiro filme para entender o segundo. Gente, se é uma sequência, óbvio que é importante ver o primeiro, principalmente para entender a conexão entre Ethan e Bailey. No segundo Ethan ainda aparece mas o foco é sempre em Bailey, que passou esses anos todos buscando um propósito para sua existência. E o enceramento de Ethan e Bailey é digno de aquecer o coração. 

Mas, confesso que só vi esse segundo pelo Henry Lau. Embora tenha aparecido mais para o meio da história. Era claro que ele sempre amou a CJ, mas é aquela história de vizinhos e melhores amigos que não misturam os sentimentos. Até ela aparecer com outro namorado e ele com outra pessoa. Mas claro que Bailey daria um jeito de juntar os dois. Porém, infelizmente, CJ e Trent não tiveram química juntos. Henry Lau é ótimo no papel de secretário de alguém, príncipe herdeiro azarado ou guerreiro cômico. Mas fazer par romântico não lhe cai bem. Talvez porque essa atriz também não tinha muito a oferecer. Acho que Ethan adolescente convenceu bem mais do que CJ adolescente. 

Gloria também foi uma personagem detestável desde o início. Ethan muito maduro da parte dele dizer que Gloria os afastou da neta por ainda ser muito jovem quando perdeu o marido. Não acho que isso justificaria sua personalidade egoísta ao abandonar a filha para ficar namorando a noite ou usar todo o dinheiro que o marido deixou para a filha. Qual o sentido disso? E no final querer se redmir daquela forma? Tudo bem que talvez ela não soube lidar com o luto, pois pelas cartas de seu marido, ela parecia ser uma mulher incrível e ao perdê-lo se tornar egoísta dessa forma?  Inaceitável. 

Bom, li que alguns preferiram o segundo, mas eu ainda acho que o primeiro foi melhor. Deveria ter acabado ali mesmo, pois mesmo que a jornada de Bailey tenha sido cuidar da CJ como ele cuidou do Ethan quando ele precisou, foi meio repetitivo e cansativo. A forma como Bailey encontrava CJ foi muito fácil e sem graça. Pelo menos com Ethan demorou, enquanto teve outras vidas. 

A atriz que interpreta CJ, Kathryn Prescott fez o filme Polaroid, que vi em uma maratona de Halloween e diga-se de passagem, também não achei grande coisa e olha que ela foi a protagonista. Já Henry Lau, muitas vezes é secundário mas seus papéis são sempre marcantes. Enfim, apesar do meu erro de ter julgado CJ desde o início, sua jornada não foi inspiradora para mim. A única coisa relevante foi não ter desistido da amizade de Trent e ter ido atrás dos avós no final. 

Espero que esse seja mesmo o fim da jornada de Bailey. Só valeu a pena mesmo pelo Henry. 




Nota pessoal 6/10

segunda-feira, 21 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Quatro vidas de um cachorro - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Quem não ama histórias de cachorrinhos? Então aqui temos não apenas uma, mas quatro histórias de vida de um mesmo cachorro. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ethan é um garoto que salva um cachorro que estava quase morrendo no calor dentro de um carro fechado. Após negociar com seus pais, ele consegue ficar com seu novo amigo e lhe dá o nome de Bailey. 

Ethan e Bailey passam muito tempo juntos e crescem juntos. E também enfrentam as coisas inesperadas da vida. O pai de Ethan vira alcóolatra e sai de casa. Ethan perde uma oportunidade de ser jogador de futebol americano por inveja de um colega que causou um acidente que fez Ethan mudar de vida. E assim, a primeira vida de Bailey após conhecer Ethan chega ao fim. 

Mas, Bailey renasce como um cão policial e mais uma vez, questionando os motivos de sua existência, ele, agora encontra objetos e pessoas, mas ainda sente que seu dono é triste e solitário. Mas sua vida termina quando ele salva uma garota de um sequestro. 

E mais uma vez ele retorna para ser o companheiro de uma jovem estudante que prefere ser sozinha. Até que, ela encontra alguém e forma uma grande família. Apesar de feliz, ele se vai mais uma vez. 

E agora ele volta mas vive em um lar onde ele é negligenciado e depois abandonado. Andando pelas ruas ele reconhece um cheiro e ao perseguí-lo reencontra Ethan. Que obviamente não sabe que aquele cachorro é Bailey que nasceu de novo. Então, resta a Bailey fazer Ethan feliz novamente e lembrar de seu primeiro melhor amigo canino. 












Ano de lançamento 2017

Duração 2h

Direção Lasse Hallström

Elenco Dennis Quaid, KJ Apa, Juliet Rylance, Bryce Gheisar, Luke Kirby, Britt Robertson, Peggy Lipton, John Ortiz, Kirby Howell-Baptiste



Trailer 





Minhas divagações finais 

Já havia assistido uma vez e não me lembrava que era tão triste. Cada morte de Bailey era um aperto no coração. Apesar que sua história começa mesmo com Ethan, o título não funcionou muito bem a princípio, pois se contar desde sua primeira vida até o reencontro, são 5 vidas. Mas, se for considerar o que o próprio Bailey diz, que sua vida começa com Ethan, então temos as quatro vidas dele. 

Sua primeira vida com Ethan foi uma mistura de sentimentos, onde ele acompanhou seu dono crescer, viu o pai sair de casa, viu Ethan se apaixonar, perder tudo quando o colega em um ato de inveja e vingança incendeia sua casa, quase matando toda a família. Machucando a perna, ele teve que se afastar do futebol e isso o fez se afastar de Hannah também. Foi estudar para cuidar da fazenda dos avós no futuro e essa vida de Bailey com ele termina aqui. 

A morte mais triste foi sua vida como cão policial. Embora seu dono fosse solitário, ele foi uma ótima companhia e em seu último trabalho, Bailey salvou uma jovem mas foi baleado no processo. Chorei horrores com seu dono chorando sua morte. Mas com certeza a vida mais feliz, foi com a estudante solitária que no fim, conseguiu formar uma família. 

Sua última vida até reencontrar Ethan com certeza foi terrível. Cresceu acorrentado no quintal de uma casinha, sendo negligenciado e depois abandonado. Por sorte, como um bom cão fadejador, reconheceu um antigo cheiro e chegou até Ethan novamente. Embora inacreditável, achei uma história linda e comovente. Quem não gostaria que seu melhor amigo canino vivesse mais tempo ou retornasse como Bailey? Embora eu não seja muito fã de cachorros, pois sinto um medo tremendo deles, eu sempre gostei de filmes com eles. Contanto que não estejam pulando, farejando ou andando perto de mim, eu os amo.

Nesse filme encontrei um rosto conhecido, além de Dennis Quaid obviamente. KJ Apa, que o conheci na série Riverdale. Os dois foram lançados no mesmo ano, mas acredito que foi em Riverdale que ele tenha se destacado, pelo menos para mim. Quatro vidas de um cachorro teve várias fases e participações de diversos atores. KJ Apa faz parte da vida de Bailey quando era adolescente e Dennis Quaid quando já era mais velho. 

Sempre nessas histórias, de vidas reencarnadas, só é possível o reconhecimento por algo em específico entre os envolvidos. Caso não tivesse isso, como Bailey faria que Ethan se lembrasse dele? E apesar de outras vidas que Bailey teve, ele pode teria renascido em qualquer lugar certo? Mas olha que sorte nascer de novo perto de Ethan. Mas, apesar de tudo, sempre acho histórias com cachorros incríveis e esse foi obviamente, emocionante. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

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