segunda-feira, 4 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] A esposa do meu marido (Japão) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos dorameiros. Hoje trago a versão japonesa de A esposa do meu marido. Divirtam-se.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Misa está internada no hospital enquanto luta contra um câncer. Sua única visita é Reina, sua única amiga dos tempos de escola. Seu marido Tomoya nem se dá ao trabalho de visitá-la. No entanto, ao receber permissão para voltar para casa durante um dia, mesmo cansada e com dores, ela faz uma surpresa ao seu marido. Mas, ao chegar em casa, ela surpreende Tomoya e Reina dormindo juntos. Ao seguir uma furiosa discussão, Misa é jogada do prédio e morre. 

Ao acordar, para sua surpresa, ela voltou dez anos no tempo. Percebe aos poucos que as coisas que lhe aconteceram ainda vão acontecer, a não ser que ela possa mudar seu destino. Tudo começa quando ela lembra algumas coisas que lhe aconteceram e ao evitá-las, a má sorte vai para outra pessoa. Como exemplo, o diretor Wataru ter se queimado com água quente em seu lugar. Então, Misa passa a planejar que Reina e Tomoya se casem e assim Reina fique doente em seu lugar. 

Conforme Misa vai avançando com seu plano, ela acaba recebendo a ajuda indiretamente de Wataru, que além de ter uma história ligada com ela na época da faculdade, ainda guarda um segredo. 














Ano de lançamento 2025

1 temporada 10 episódios 

Elenco Takeru Sato, Fūka Koshiba, Sei Shiraishi, You Yokoyama



Trailer 





Minhas divagações finais 

Bom, para quem me acompanha já sabe que um dos principais motivos que me levaram a ver esse dorama, foi obviamente Takeru Sato, meu eterno Samurai X. Não é novidade que fazer adaptações de animes e tals seja perfeito para ele. Embora, com exceção do Samurai X que era uma espadachim, de resto, a maioria de seus personagens é sempre alguém rico e frio. Mas enfim, é um excelente ator. E também essa é uma versão japonesa do K-drama A esposa do meu marido onde a protagonista é interpretada por Park Min-Young. Apesar das adaptações terem o mesmo título e contexto, há muitas diferenças e a versão japonesa foi mais resumida, já que contém apenas 10 episódios dos 16 da versão coreana. Mas nada que interfira na história. 

Misa, sempre foi submissa a Reina, sua melhor amiga desde crianças. Cresceram juntas e tudo que Misa possui, foi Reina quem deu. Até Tomoya, o marido de Misa, foi Reina quem incentivou o casamento, pois na época namorava outro sujeito. No entanto, muitas coisas aconteceram nesse período, mas Misa só percebeu que levava uma vida extremamente ruim e triste, quando doente, pegou a traição de Tomoya e Reina. Aproveitando os últimos momentos de vida de Misa, Reina confessa coisas horríveis sobre sua amizade com ela e Tomoya mostrando o homem egocêntrico e canalha que sempre foi, diz que só estava atrás de seu dinheiro. Com isso em mente, eles atiram Misa do prédio e ela morre. 

Arrependida de toda sua vida, ela só queria uma chance de recomeçar e ser feliz. E então, quando acorda, para sua surpresa, ela descobre estar 10 anos mais jovem e que voltou 10 anos no tempo, antes de se casar com Tomoya. Seu primeiro contato com alguém do passado foi Wataru, o diretor de seu trabalho, que ela acaba esbarrando mais vezes até descobrir depois, que ele tem ligação com ela desde a época da faculdade. 

Na versão coreana, como o chefe aparece de repente e eu não tinha entendido direito o contexto de sua parte na história, confesso que havia acreditado que era o pai dela que havia voltado na forma de outro homem para ajudá-la com sua vingança. Depois que fui perceber que não poderia ser isso, já que o intuito era fazer a protagonista ser feliz encontrando alguém melhor que seu marido narcisista. E em comparação entre o casal de inimigos, na versão japonesa, achei o marido e a amiga muito mais terríveis. 

Não me recordo se revelaram também a história de vida da amiga traidora, mas na versão japonesa quase no final, mostra como Reina vivia quando criança e talvez por isso, tenha se apegado a Misa e tornado sua vida esse inferno. A infância de Reina foi triste? Com certeza, mas se ela tivesse gasto toda essa energia que usou para fazer mal a Misa em ser outra pessoa, com certeza teria tido uma história diferente. Potencial ela tinha para conquistar tudo o que quisesse. Mas seu egoísmo e obsessão pela Misa, só levaram a sua destruição em qualquer vida que vivesse. 

Tomoya era folgado e tinha uma mãe completamente assustadora. Nem mesmo ele ia contra as ideias loucas da mãe. Mas com certeza ele foi mimado, egocêntrico e só percebeu o mal que causou a Misa, quando Reina já enlouquecida, tentou matá-lo. Não lembro se na versão coreana foi assim. Mas se Reina e Tomoya conseguiram me fazer sentir ódio e nojo deles, então os atores fizeram um excelente trabalho de interpretação. 

E claro, apesar de não me lembrar de já ter visto Fūka Koshiba em algum lugar, achei que ela entregou uma excelente personagem. Embora, mesmo querendo ser durona, ainda mantinha a aura de fofinha. Já Park Min-Young nesse quesito, acho que arrasou bem mais. Ela conseguia manter expressões doces quando precisava e completamente más na sua jornada de vingança. Mas também não dá para comparar, uma vez que amo o trabalho dessa atriz. Já Takeru Sato dispensa apresentações né. Embora depois de tantos doramas interpretando o mesmo tipo de papel, já é bem previsível o que fará em seguida. Ainda acho que o melhor de todos seus trabalhos, foi interpretar Samurai X. 

De qualquer forma, li em algum lugar alguém dizendo que Misa não precisava de um homem ao seu lado para ajudá-la com sua vingança. Como assim? Claro que precisava. Wataru apareceu em situações completamente necessárias. Se fosse para ela seguir seu plano de vingança sozinha, seria possível sim, mas o intuito não era também ter alguém confiável ao seu lado? Embora como foi mais resumida, faltou mais exploração dentro do trabalho, onde a protagonista sofreria nas mãos da amiga mas visto na época antes da morte, não parecia maldade, mas agora, visto por um olhar diferente, dava para a protagonista se proteger mais. Assim como o episódio do encontro entre ex alunos, na versão japonesa ficou meio fraco a compreensão do medo da protagonista ir a reunião, sendo que na coreana a história foi bem mais extensa, com explicações detalhadas e solução mais que satisfatória. 

Mas, o que mais me surpreendeu em tudo mesmo, foi o primeiro beijo de Misa e Wataru. Minha gente, Takeru Sato, o que foi aquele beijo? Geralmente em seus filmes, ou não tem beijo ou é aqueles selinhos sem graça mas que esperamos o dorama inteiro para ver. E dessa vez, foi mais que um selinho. 

Mas no geral, a história continuou mantendo a essência que foi o ódio pelo marido e a amiga e a confiança entre Misa e Wataru. A compreensão de Misa que se não fosse pela Reina ela poderia fazer amizades e ser feliz, quando na outra vida não tinha isso porque Reina envenenava as pessoas contra Misa sem ela saber. Fazia Misa se vestir horrivelmente e aos poucos se alimentava da infelicidade da amiga, que ao seu ver, tinha a vida pior do que a dela. 

Enfim, foi intenso como a versão coreana e tão boa quanto. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

domingo, 3 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Retrato de um assassino - Jack o estripador: caso encerrado - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Ao contrário do que Cornwell acredita, para mim, a identidade de Jack ainda continua sendo um mistério. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Patrícia Cornwell, escritora de livros policiais, acredita ter desvendado um dos maiores mistérios do mundo do crime: a identidade de Jack, o estripador. Com as técnicas modernas de investigação, Cornwell analisa os crimes, reconstrói o ambiente londrino onde as vítimas foram assassinadas e conclui que o assassino seria um pintor inglês chamado Walter Sickert, que nasceu em 1860 e morreu em 1942. Apesar das dificuldades dado ao tempo transcorrido, Cornwell utilizou buscas de DNA pelas cartas de Jack enviadas para a polícia as comparando com cartas escritas pelo pintor Sickert. Como as sequências de DNA mostraram resultados semelhantes e como a escritora também encontrou coincidências marcantes entre os perfis psicológicos entre o assassino e o pintor, ela acredita ter desvendado o mistério de Jack, o estripador. 



Ano de publicação 2003

Páginas 358

Autor/a  Patrícia Cornwell



Minhas divagações finais 

Não nego que não me atentei a ler a Sinopse do livro, apenas imaginei uma história sobre Jack o estripador. Eis então que me deparo com a autora afirmando que descobriu a identidade do assassino. Quando li essa afirmação, fui pesquisar se o livro seria ficção ou não. E também aproveitei para procurar alguma notícia que eu não tinha visto sobre a descoberta oficial de Jack. Como não encontrei nada, as páginas seguintes que li, foi pura tortura. 

Que Cornwell seja famosa por escrever livros policiais, talvez tenha utilizado esse caminho para tentar recriar o que se passou naquela época, com relatos e informações repetitivos, já que se ela fez uma pesquisa intensa e procurou nos documentos existentes essa história, qualquer lugar na Internet hoje em dia pode ser encontrada então. Na minha opinião, o que ela fez, foi apenas transformar suas pesquisas em um livro histórico completamente chato e monótono. Eu terminei na força do ódio literalmente. 

Se ela explica o que a levou a escrever sobre esse caso, já não me recordo. Achei ela muito convencida ao afirmar que com certeza Sickert era Jack o estripador. Mesmo que ela tivesse certeza, mesmo que todas as provas que reuniu apontassem para o pintor, teria sido mais humilde de sua parte se conduzisse o livro de modo que dissesse que suspeitasse do pintor. Em vários capítulos ela já nomeava o assassino como Sickert e se referia sempre como Sickert. Isso me atrapalhou de admirar seu tempo gasto em pesquisas e aceitar sua suposição do assassino. Em todos os lugares que procurei sobre a possível identidade de Jack, se tinha alguma referência a Sickert, era somente pelo livro escrito de Cornwell. Fora isso, acredito que ninguém jamais associou o assassino com o pintor. Devido ao tempo, não sei qual seria a gratificação em desvendar esse mistério a não ser os holofotes. 

O que ficou claro nessa leitura, foi apenas que naquela época, investigações criminosas eram muito precárias. Mesmo que não existisse as tecnologias atuais, o instinto policial de procurar suspeitos, de preservar corpo de vítima e locais de crimes, não existiam. Era uma depravação de perdas de pistas e suspeitos e ainda mais óbvio que pelas vítimas serem prostitutas, ninguém de fato estava preocupado em capturar o assassino. Acho que ficou apenas a curiosidade mórbida de descobrir quem foi esse assassino que conseguiu zombar da polícia por décadas e continua um mistério até hoje. 

Não acredito que seja Sickert porque seria fácil demais. Se Jack queria notoriedade mandando cartas para a polícia chamando a atenção do fato de ter estado próximo e ninguém o viu, por que se esconderia atrás da imagem de um pintor perturbado. Eu acredito que ou ele foi preso por outro crime e morreu na prisão, ou teve uma morte repentina e seus segredos foram com ele. Tenho certeza que se fosse Sickert o assassino, por ter vivido até 1942, algum detalhe teria deixado para trás que revelasse ser Jack, mais preciso do que personalidade semelhante ou suas pinturas macabras. 

Enfim, não conhecia essa escritora e nem me chamou atenção ler seus outros livros. Como eu disse, se ela tivesse escrito de forma que apenas suspeitasse que Sickert fosse Jack, eu teria aceitado mais. No entanto, não consegui ler já aceitando Sickert na pele do assassino. Talvez se gostar da autora de outros trabalhos e manter a mente aberta, você possa apreciar a leitura. Já eu, só perdi tempo e achei pior que site qualquer que fala sobre o criminoso. 


Nota pessoal 0,5/10

[Resenha/crítica pessoal] Assassinato na família (Cara Hunter) - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Hoje trago essa história que li mas não achei grande coisa, pois seu formato de leitura foi muito diferente do qual estou acostumada. Apesar que o culpado no final, para mim foi surpreendente. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em 2003, Luke Ryder foi encontrado morto no jardim de sua casa onde morava com sua esposa e três enteados. Apesar das longas e exaustivas investigações, ninguém foi indiciado e o caso seguiu sem solução. Guy Howard, tinha dez anos quando seu padrasto foi encontrado morto. Agora, vinte anos depois, ele vai transformar sua história em uma série investigativa. O produtor Nick Vincent, reuniu especialistas no campo de investigação para revisitar o crime e tentar identificar o culpado. Os participantes são:

Alan Canning, inspetor detetive aposentado 

Mitchell Clarke, jornalista que cobriu o caso na época 

Hugo Fraser, advogado criminalista

Dra. Laila Furness, psicóloga forense

JJ Norton, investigador de cena de crime

William R. Serafini, detetive de polícia de Nova York, aposentado 

A série conta com sete episódios acompanhando a equipe reexaminando depoimentos originais, tornam a entrevistar testemunhas e coletar depoimentos dos familiares. No entanto, o que ninguém esperava de fato, era que após tantos anos, eles realmente fossem descobrir o que realmente aconteceu. 


Ano de publicação 2025

Páginas 512

Autor/a Cara Hunter 



Minhas divagações finais

Quando se trata de livro investigativo, geralmente eu amo. Porém, o formato desse, foi escrito de modo que eu acho que funciona melhor se for em filme, no livro achei as aberturas de cada episódio muito repetitivo e no início foi muito confuso para mim. Não conseguia acompanhar quem era quem, me confundia nos personagens. Só para lá da metade que começou a fazer sentido. 

Primeira questão sempre e infelizmente tudo a partir daqui contém SPOILERS : para que o culpado iria começar uma investigação em um caso de 20 anos que nunca foi solucionado? Sempre acaba em tragédia. E ficou bem claro no caso, que as investigações do passado foram completamente rasas, se nem conseguiram descobrir que a vítima em questão, nunca foi quem dizia ser. 

Para começar, Luke Ryder nem era seu nome verdadeiro. Conseguiram descobrir que o impostor usava esse nome por anos, mas o verdadeiro Luke já era falecido. Como Luke conseguiu esse nome, foi uma busca interessante atrás dessa informação. 

A maior questão era sobre como ninguém viu ou ouviu nada, até encontrarem Luke morto. Durante a leitura tive meus suspeitos e sempre sou enganada. Jamais, suspeitei do verdadeiro culpado. No entanto, apesar de poder parecer óbvio, não consegui chegar a essa conclusão pois acho que faltou muita informação sobre a família. Como o formato do livro parecia mais um roteiro de filme, faltou trabalhar muita coisa aqui. Quando cada um se reunia para a exibição do episódio e expor o que haviam descoberto, não nos era mostrado como eles conseguiam essas informações. 

Para se chegar no culpado, foi preciso descobrir o envolvimento das enteadas na época, que esconderam algo e só foi revelado no programa. Ainda assim, elas eram culpadas por encobrirem o verdadeiro culpado. O modo como a leitura foi conduzida, não é meu gênero, por isso tive dificuldades em prestar atenção. A psicóloga Laila era muito suspeita desde o início. Embora tivesse algo relacionado ao Luke, não era possível que ela tivesse cometido o crime. O inspetor Canning era meio insuportável as vezes. 

Mas enfim, tinha muito potencial de ser uma história incrível, mas se fosse escrito de outra forma. Apesar do mistério ter sido bem resolvido, poderia ter sido melhor. 


Nota pessoal 6/10

sábado, 2 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Correr ou morrer (Maze Runner) - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Uma Clareira. Vários garotos. Um labirinto. Se quiser viver, corra. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Thomas, acorda dentro de um elevador em movimento. A única coisa da qual se lembra é de seu nome. Quando o elevador para, vários outros garotos o estão olhando. Ele sai do que chamam de A caixa e espera entender o que está acontecendo. Alby, o líder, foi o primeiro que chegou no local a dois anos. Desde então, a cada 30 dias, um garoto novo chega pela caixa. Ele explica rapidamente as regras do local e indica Chuck, o último que chegou antes de Thomas para lhe mostrar o local. 

Cheio de perguntas, Thomas se sente impotente quando ninguém quer dizer o que está acontecendo e por que estão ali. Cada vez que tenta descobrir algo é repreendido, sem contar que um dos garotos já o odeia desde o início. Mas tudo complica quando no dia seguinte a caixa deixa algo inesperado: uma garota e com um bilhete perturbador. Enquanto esperam a garota acordar, Thomas tenta mais do que nunca entender o que está acontecendo. 

Entendeu que estão presos naquele lugar que os meninos chamam de Clareira, uma vez por mês conseguem provisões e um novo garoto. Além da Clareira existe um labirinto onde pela manhã as portas se abrem e ao anoitecer se fecham. Suas paredes mudam de lugar todas as noites. Por isso, existe os Corredores, liderado por MinHo, que exploram o labirinto na tentativa de uma pista de como sair dali. No entanto, o labirinto não é apenas isso, durante a noite, coisas monstruosas circulam por lá e quem fica preso junto, nunca mais volta. E tem mais, se for picado por esses monstros que chamam de Verdugos, a pessoa tem alucinações e precisa do soro que é enviado com as provisões. Quem foi infectado uma vez, em seu delírio, garante ter visto coisas da qual ninguém se lembra. O ódio de Gally por Thomas vem daí, pois ele tem certeza que o novato está envolvido com o que estão passando. 

Quando MinHo e Alby se atrasam para voltar do labirinto, antes que as portas se fechem, Thomas entra para tentar ajudá-los. Apesar de ver coisas horríveis, felizmente Thomas consegue manter Alby a salvo e junto com MinHo conseguem sobreviver a noite assustadora. Isso muda a perspectiva das coisas. Clareanos são divididos entre confiar em Thomas ou não. Alby agora fora de controle, deixa Newt assumir a liderança. Thomas se torna Corredor na esperança de conseguir desvendar o labirinto e a garota finalmente despertar. A partir daí, tudo o que eles viviam, se torna caótico e o grupo se divide entre ficar no mesmo lugar, mas tranquilos, ou sair e explorar, mas arriscar suas vidas. Com isso, agressões acontecem, expulsões, traições e no fim, cabe a Thomas decidir se vale a pena correr o risco. 



Ano de publicação 2010

Paginas 426

Autor/a James Dashner



Minhas divagações finais

Confesso que essa franquia, eu vi primeiro o filme, pois quando saiu no cinema, nem fazia ideia que era adaptação de livro. Meu personagem preferido sempre foi MinHo. E dessa vez, não me importei de ler imaginando os personagens com a cara dos atores. Óbvio que nas adaptações literárias, sempre vai existir mudanças. Sempre me questionei os motivos, mas se descobri já não me lembro mais. Muitas coisas foram parecidas mas o final, foi bem diferente. 

A única coisa que não mudou para mim, foi meu ódio pela Teresa do início ao fim da passagem dela nessa história. Não sei se é a atriz que fez uma Teresa insólita e detestável, mas em nenhum momento dos filmes, gostei dela. Mas, no livro, pelo menos nesse primeiro, ela não foi tão nojentinha.

Chuck e Newt eram meus personagens secundários preferidos. Chuck igualzinho nas duas versões. Newt nem tanto, mas seu ator deu uma nova face para ele, completamente perfeito. A única coisa que achei extremamente irritante, foi quando Thomas chegou e ninguém esclarecia o que era aquele lugar ou o que estava acontecendo. Se você acorda em um local desconhecido, cheio de outros garotos, sem memórias? Não ia querer saber o que aconteceu? Achei que deram muitas voltas e parecia que faziam de propósito, como se soubessem que Thomas era o responsável por tudo. 

Algo que não me lembro do filme, era se Thomas e Teresa conversavam telepaticamente. Não nego que o desdobramento no labirinto foi caótico nas duas obras, mas a resolução do filme, depois de ler no livro, fiquei na dúvida em qual deles achei melhor. Acho que, na do livro, condiz mais com a situação de tudo e resolve melhor o mistério de como tudo foi feito. A explicação estava bem ali desde o início, só precisavam ter coragem. 

Na época que saiu o filme, histórias desse tipo estava fazendo muito sucesso, como Jogos vorazes e Divergente. Viviam uma sociedade confinados quando o mundo era bem mais vasto do que a que conheciam. Maze runer foi divino pela expectativa do significado do labirinto, do por que durante todo esse tempo, ninguém conseguiu desvendar nada sem a chegada de Thomas e o resto dos filmes foi mais caótico e cheio de traições do que se poderia imaginar. Mas para um início, foi muito bem escrito. Tirando a parte que achei ignorante demais dos clareanos em não contar logo o que estava acontecendo para o Thomas. 

Demorou demais para ele se tornar corredor. Ele passou vários momentos sendo ignorado ou escorraçado, depois foi considerado culpado por tudo, piorou quando Teresa apareceu. Nada atrapalha mais do que uma mulher no meio de tantos homens. Mas claro que para esse final do primeiro livro, o modo como transformaram Chuck naquele menino falador e medroso para um herói, foi espetacular, embora tivesse um final triste. Acho que foi o primeiro amigo que Thomas fez ali. Sabemos que teríamos perdas, mas sempre desejei que a Teresa fosse primeiro. Mas enfim, foi uma leitura emocionante, mesmo sabendo o desenrolar da história, pois há mudanças sutis ou não, mas já muda como vemos o filme e o livro. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] A lista terminal - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos.  De volta depois de uns dias gripada e agora volto trazendo essa série que achei incrível. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O tenente-comandante dos Navy SEALs, James Reece, comanda uma missão para atacar o Dr. Kahani, um especialista em armas químicas na Síria.  Seu pelotão de 14 SEALs e mais um informante, são emboscados e toda a equipe morre, exceto Reece e seu amigo Boozer. Ao retornarem para casa, a família de Reece nota seus lapsos de memória e alguns dias depois, ele recebe a notícia de que Boozer foi encontrado morto, aparentemente considerado suicídio. Reece não acredita e passa a questionar o que realmente aconteceu na Síria e se foi sua culpa a morte de seu pelotão. 

Com as dores de cabeça o incomodando, ele resolve fazer um exame de ressonância magnética mas é atacado por dois homens. Preocupado que um deles portava sua arma guardada em seu cofre em casa, ele retorna ao lar para descobrir uma tragédia. Katie Buranek, uma jornalista investigativa o procura para perguntas e diz que o agente Josh Holder não encontra evidências de sua inocência no caso de sua família. Com a certeza de que algo está errado, Reece começa a investigar por conta os prováveis envolvidos no que está acontecendo com ele e começa uma lista terminal com nomes que ele vai atrás para descobrir a verdade. Começa com Holder que deixa escapar um nome e assim, ele começa sua caçada pelos responsáveis que tornou sua vida um inferno. 














Ano de lançamento 2022

1 temporada 8 episódios 

Elenco Chris Pratt, Taylor Kitsch, Constance Wu



Trailer 





Minhas divagações finais 

Ao longo da jornada de Reece vamos descobrindo com ele o que realmente aconteceu com ele e seu pelotão. O que houve com sua família foi totalmente terrível, mas para o que armaram para ele foi necessário. Tem momentos que até você acaba confuso e desconfiando no que realmente é real ou o que poderia ter acontecido. Seus lapsos de memórias iniciais me levaram a supor outros caminhos. Apenas na metade fui desvendado o mistério de suas memórias. 

Não foi novidade para mim os responsáveis do que aconteceu com Reece, nesse meio é sempre alguém como eles que cometem esses crimes. Mas um deles, me surpreendeu. Não darei spoilers. Além de Chris Pratt, que sempre faz filmes ótimos, temos uma dinâmica incrível no manuseio das armas. Não nego que o tema não seja novidade. Bem clichê na verdade. Desde o início sabemos que tem algo errado quando o pelotão de Reece são encurralados daquela forma. E como apenas ele sobreviveu, mesmo que seu amigo tenha sobrevivido também, após ter cometido suicídio mas ele não acreditar, começamos a suspeitar que tem armação ali. Mas quem estaria por trás? Era essa a grande questão. 

Lógico que a jornalista iria ter algumas pistas do que ela suspeitava do que poderia estar acontecendo. Embora de início ela não confie totalmente em Reece, após descobrir o resultado de seus exames, ela fica dividida entre o que aconteceu de fato e o que poderia ser considerado alucinação dele. Algumas vezes não gostei das atitudes dela, mas ela foi bem durona e ajudou muito Reece.

A melhor parte para mim foi quando Reece tenta se esconder do FBI e deixa uma bala para trás, que foi muito significativo. Ele poderia ter atirado, mas preferiu seguir apenas com sua lista. Agora a parte mais chocante, foi quando ele encontra o assassino de sua família. A perseguição por ele e seus aliados, os nomes na lista sendo eliminados um por um, foi bem caótico. Mas nada supera as memórias dele com uma cena específica com sua família. Embora tenha o desenho da filha como prova de aquilo existiu, são bem confusas na verdade. Me perguntava de qual forma teria acontecido ou se era tudo coisa da cabeça dele. 

A série terminou de uma forma que me deixou sem fôlego. Não esperava que ele fosse fazer aquilo mesmo. Mas fica aquela dúvida, mesmo que ele tenha riscado o último nome da lista, o quão vingativo ele estava para apertar o gatilho no último nome? Foi uma jornada frenética, correndo contra o tempo, já que ele descobriu estar mal, fugindo do FBI que estava em seu encalço, seu nome apareceu como procurado considerado psicótico e perigoso, mas sempre firme no seu propósito de vingar sua família e seu pelotão e ainda conseguiu proteger a repórter de uma certa forma. O encontro final dela com a pessoa responsável por tudo isso foi bem confuso no início, eu queria mesmo acreditar que aquela pessoa não tinha nada a ver, mas são esses tipos que são os mais gananciosos e inescrupolosos, que não medem esforços para alcançar seus objetivos, mesmo que seja cruel ou ilegal. Reece encontrando as duas e seguindo aquele embate, fenomenal. Embora de forma errada, ele fez o trabalho que o FBI demoraria anos para descobrir. 

A atuação de Chris Pratt está incrível. Se está acostumado com um Senhor das estrelas cômico da Marvel, irá se surpreender com um soldado sofrendo a perda da família, buscando vingança e sendo perseguido. Encontramos um personagem sério, focado e cheio de dor. Foi incrível. Quem já esperava pelo final, meus aplausos, eu fiquei chocada. Como demorei para ver essa série, vi que vai ter a segunda temporada. Não vi nada sobre então não sei o que esperar. Mesmo porque, não imagino como seguiriam com essa história. Então, vou apenas aguardar e assim que puder verei. No mais, recomendo. 


Nota pessoal 10/10

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