segunda-feira, 1 de setembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Gran Turismo: De Jogador a Corredor - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos corredores. Essa semana trago filmes de corrida. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Danny Moore, executivo de marketing, para colocar a Nissan no auge novamente, propõe recrutar jogadores do simulador de corrida Gran Turismo e transformá-los em pilotos de corrida de verdade. A Nissan então cria a GT Academy. Danny entra em contato com vários treinadores até tentar Jack Salter, um ex-piloto que virou mecânico. Embora desacreditado desse projeto, ele resolve aceitar a proposta após se cansar da arrogância do piloto de sua atual equipe. 

A GT Academy promove uma corrida classificatória reunindo 10 jogadores de locais diversos. Jann Mardenborough, um adolescente que sonha em se tornar um piloto de corrida, é aprovado por sua pontuação no jogo Gran Turismo e convidado a participar do torneio classificatório. Embora seu pai seja contra sua vida de gamer, sua mãe o imcentiva a ir atrás de seus sonhos, então, quando ele é o finalista de sua categoria, ele vai até a Academia onde junto de mais nove finalistas, passa a um treinamento físico com Jack, reduzindo os pilotos a cinco, onde depois disputam uma corrida de verdade e o vencedor representará a Nissan. Por questões de milésimos de segundo, Jann é o vencedor. 

Agora Jann precisa se classificar pelo menos em quarto lugar e conseguir sua licença profissional e assinar com a Nissan. Embora seu início seja complicado, é em sua primeira corrida como profissional que ele sofre um acidente e um espectador acaba morrendo. Traumatizado ele se sente culpado, mas Jack lhe conta seu motivo de ter parado de correr mas inspira Jann a retornar. Embora um inquérito tenha inocentado Jann, os demais pilotos não concordam que jogadores de simulador de corridas possam ser pilotos de verdade e para provar o contrário, Jann e sua equipe vão correr em Le Mans. 







Ano de lançamento 2023

Duração 2h 14m

Direção Neill Blomkamp

Elenco Archie Madekwe, Orlando Bloom, David Harbour, Djimon Hounsou



Trailer 





Minhas divagações finais 

Vamos lá, depois de terminar a semana vendo filmes baseados em jogos, agora pulei para filmes de corrida, embora Gran Turismo seja um jogo, mas também é sobre corrida e ainda inspirado em uma história real. Inicialmente tinha achado interessante como retrataram a criação do simulador de corrida e embora tenha atores de peso como Orlando Bloom e David Harbour, acho que foi tudo meio corrido e mal trabalhado. 

Primeiro a gente começa com a história de Jann. Embora ele trabalhe meio período para comprar suas coisas gamer, ficou meio corrido sua história familiar, como o motivo de seu pai implicar com sua escolha de futuro como gamer e depois do concurso, como corredor na vida real. 

Danny, como executivo de marketing, já foi entrando com tudo nessa ideia de trazer corredores de simuladores para a vida real. Não sei se seria mesmo fácil assim, embora Jann e outros competidores tenham tido treinamentos físicos, parece meio despeitado para com aqueles que treinaram a vida toda como corredores profissionais. Mas enfim. Jann poderia ter sido um protagonista melhor, até quando sofreu o acidente, embora tenha demonstrado ter ficado traumatizado, não foi muito convincente. Jann, por ser diferente de seu irmão que praticava esportes como seu pai, vivia pegando no pé de Jann, o humilhando até e de repente, quando é selecionado para competir na corrida classificatória, automaticamente vira um herói. Achei a transição muito corrida. Nem deu tempo de sentir simpatia por ele. 

Embora Jack tenha sua história, seu relacionamento com Jann apesar de corrido, foi o melhor de tudo na história. Mas dou créditos ao David Harbour por ser carismático nos filmes. Por mais que ele não acreditasse nesse projeto, que corredores de simulador não teria o mesmo desempenho que corredores reais, ele acabou aceitando Jann ao ver que seria possível sim. Mas, não dou créditos à ele, mesmo que tenha sofrido para chegar ao topo, achei tudo meio surreal. Talvez, se fosse dividido em partes como uma série, pudessem ter trabalhado mais na personalidade de Jann e principalmente em seu relacionamento familiar. Uma das cenas mais emocionantes para mim, é quando seu pai vai vê-lo após o acidente e diz estar orgulhoso dele. A cena em si foi emocionante, créditos para o ator Djimon Hounsou. Também poderiam ter trabalhado mais na academia e no relacionamento dos demais participantes. 

Quanto as corridas, claro, eram excepcionais. Mas embora seja inspirado em uma história real, faltou mais personalidade no filme. Talvez por isso não vi nada sobre ele antes, só o encontrei porque procurava filmes de corrida. E por mais que eu goste de jogos, pelo menos em se tratando de corridas, nada supera as histórias contadas na pista de verdade. Vendo aqueles corredores arriscando a vida desde jovens, treinando e vivendo aquilo desde sempre. Fica meio sem graça quando um jogador de simulador que vive no quarto sentado na cadeira protegido correndo no simulador, com pouco tempo de treino, vença uma corrida com corredores de verdade. Jann foi um milagre nas pistas, isso sim. 

Mas enfim, não foi de todo ruim, mas também não foi excepcional. Dificilmente um protagonista como Jann me decepcionaria, mas como disse, faltou trabalhar melhor nesse personagem. A corrida em Le Mans não foi muito satisfatória mas talvez seja porque é muito atual. Em outros filmes que vi, a época era outra e parecia muito mais emocionante. Como no filme Ford vs Ferrari. 

Eu amo corridas, amo carros, mas não dirijo e nem jogo mais, jogos de corrida sempre foram meu tormento. Nunca tinha controle. Prefiro ver outros jogando mesmo. No mais, achei mediano.


Nota pessoal 6/10

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Need for speed: o filme - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Encerrando a semana com filmes baseados em jogos, na maior velocidade. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Tobey Marshall é um exímio piloto de corrida que após a morte do pai, ficou com sua garagem, a Marshall Performance Motors, onde ele e seus amigos ajustam carros mexidos. Porém, a oficina está cheia de dívidas e para não perdê-la, Tobey aceita a proposta de Dino, seu maior rival, para reformar um Ford Shelby Mustang. Na hora de entregar para o cliente, Tobey faz uma demonstração alcançando a velocidade máxima que havia dito deixando Dino enfurecido, uma vez que ele quem mostraria o carro pronto. Após a conclusão da venda do carro, Dino desafia Tobey e Pete para uma corrida. 

Dino pega os três carros de seu tio, importados ilegalmente da Europa e abre mão de sua parte na venda do Mustang se Tobey vencer. Chegando na reta final, Dino bate no carro de Pete propositalmente causando um acidente e matando Pete. Dino foge do local e sem ter como provar que ele esteve envolvido, Tobey é preso pelo acidente. Depois de dois anos, ele sai em liberdade condicional mas com um plano para vingar Pete. 

Ele pega o Mustang emprestado de Ingram e Julia, sua corretora de carros, acompanha Tobey até o local da corrida De Leon, uma corrida de alto risco ilegal, administrada pelo apresentador de rádio Monarch. Porém, Dino sabendo que Tobey conseguiu entrar para a corrida, oferece uma recompensa para quem conseguir impedí-lo de chegar a tempo. 

Conseguindo se livrar de seus perseguidores, Tobey chega a tempo para a corrida, mas a polícia continua em seu encalço além de tentarem parar a corrida. No final, a disputa pela vitória fica entre Tobey e Dino. Além de provar sua inocência, Tobey ainda quer vencer essa corrida por Pete. 










Ano de lançamento 2014

Duração 2h 10m

Direção Scott Waugh

Elenco Aaron Paul, Imogen Poots, Rami Malek, Dominic Cooper, Kid Kudi, Michael Keaton, Ramón Rodriguez



Trailer 





Minhas divagações finais 

Já tentei jogar jogos de corrida, mas nunca fui muito boa, preferia ficar olhando mesmo. Apesar de Need for speed ser bem conhecido, não vi muitos jogos dele. Mas, eu amo o barulho do motor dos carros, então foi bem satisfatório até, apesar de parecer uma mistura de Velozes e Furiosos, mas sem os assaltos. 

Temos nomes conhecidos no elenco, como Aaron Paul, Rami Malek e Michael Keaton. No início quando Dakota Johnson apareceu, não havia a reconhecido, só sabia que não tinha gostado dessa personagem. Quando vi quem era então, nem fazia questão de ver suas partes, avançava o máximo possível. Se ela tivesse simplesmente entregado o carro de Dino para a polícia, seguiria uma investigação e ele seria preso de qualquer forma. Seu irmão morreu mas nem parece que isso a afetou. Tobey sentiu mais a perda que a própria irmã. Fora que a Dakota faz umas caras de sonsa, que não tem como não revirar os olhos para essa atriz. Só continuei a ver o filme porque ela não era a principal. 

Quanto ao resto da história, foi bem clichê na verdade e como eu disse, se quando a Anita, personagem de Dakota descobriu o envolvimento de Dino no acidente de seu irmão tivesse revelado à polícia, não precisaria de Tobey correr ilegalmente e ser preso novamente. Mas, aí não teria história também. 

A personagem que me surpreendeu foi a Julia, que no início por se mostrar prepotente e superior, não havia me conquistado de primeira, mas depois me apaixonei por ela. Foi uma personagem forte e totalmente compatível com Tobey. Os demais personagens também foram divertidos e nunca desistiram de Tobey. 

Teve os momentos cômicos típicos nesse tipo de história, teve o drama, teve romance, vingança, de tudo um pouco. E mesmo que saia um pouco da realidade, foi satisfatório. Recomendo. Confesso que não estava muito empolgada com o início, mas depois foi ficando bom. 


Nota pessoal 9/10

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Lara Croft: Tomb Raider - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Hoje é a vez dela, Lara Croft.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Lara Croft, uma aventureira, vive na Mansão da família após seu pai desaparecer e ser dado como morto. Uma noite, Lara acorda com um tique taque misterioso e encontra um relógio estranho escondido na Mansão. Lara então consulta um antigo amigo de seu pai que a encaminha para um especialista chamado Powell. Este, afirma não reconhecer nada sobre o relógio e mais tarde, Lara tem sua casa invadida e o relógio roubado. 

Seu pai, sabendo que provavelmente corria perigo, deixa encaminhado uma carta para Lara explicando sobre o relógio, que é uma chave para recuperar as metades do Triângulo de Luz, um artefato ancestral que pode controlar o tempo. O Triângulo teve sua metade separada após seu uso indevido destruir uma cidade inteira. Uma metade foi escondida no Camboja e outra na Sibéria. Seu pai lhe deixa sua missão de destruir o artefato antes que caia nas mãos dos Iluminati, cujo Powell faz parte e pode estar envolvido com o desaparecimento de seu pai. Com o início do alinhamento planetário, Powell precisa unir as metades até o final de um eclipse solar. 

Lara e Powell tentam "trabalhar" juntos para encontrar o Triângulo e depois de reunidos as metades, Lara pega e usa atravessando o tempo e encontrando seu pai. Sua breve conversa com ele a faz tomar uma decisão e ela volta a tempo de enfrentar Powell.










Ano de lançamento 2001

Duração 1h 40m

Direção Simon West 

Elenco Angelina Jolie, Daniel Craig, Jon Voight, Iain Glen, Noé Taylor



Trailer





Minhas divagações finais 

Confesso que apesar de já ter visto muitos filmes da Angelina, apesar de achá-la maravilhosa, nesse filme achei meio superficial. Talvez seja a personagem Lara que transmitia essa energia de femme fatale e tinha que ser excelentemente mortal. Mas, de qualquer forma, acho que transmitiu bem a aura de Laura do jogo. E sim, pelo menos o primeiro jogo de Tomb Raider eu joguei, embora não tenha zerado. A bem da verdade, são raros os jogos que consegui zerar. 

No entanto, já faz um bom tempo que joguei então não me lembro de ninguém mais além da Lara. Achei bem condizente com a temática do jogo, que envolve Lara sendo ótima no tiro e em encontrar artefatos escondidos. Seus inimigos básicos e clichês e minha nossa Senhora, um Daniel Craig jovem e muito atraente para meus olhos. Entendi seu encanto como James Bond. Sendo sincera, ainda não vi nenhum 007 com ele, mas agora preciso conferir, pois esse homem esbanja charme suficiente para um James Bond perfeito. 

Engraçado como seu mordomo me lembrou o Alfred cuidando do Bruce. Se bem que, inicialmente achei ele tão estranho que pensei que fosse um traidor. Mas muito divertido ele querendo vestir a Lara com vestido. Mas enfim, infelizmente não tenho muito o que dizer dessa produção. Apesar dos atores e de ser um jogo que gostava muito, não foi grande coisa. Mas recomendo. 


Nota pessoal 8/10


quarta-feira, 27 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Mortal Kombat - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Continuando com as adaptações de jogos, claro que não poderia faltar Mortal Kombat. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Mortal Kombat é um torneio de artes marciais que acontece uma vez a cada geração, entre representantes do reino da Terra e da dimensão sobrenatural Outworld. Com nove vitórias consecutivas, a próxima o Imperador de Outworld dominará e conquistará a Terra. Rayden, Deus do trovão e defensor da Terra, para impedir que o Imperador vença seu último torneio, escolhe três potenciais lutadores para proteger a Terra.

O anfitrião do torneio é Shang Tsung. Liu Kang tem motivos particulares para enfrentá-lo, pois Shang Tsung matou seu irmão. Sonya Blade é atraída para o torneio perseguindo o traficante Kano, que matou seu parceiro. Johnny Cage é um astro do cinema que busca desmascarar alegações da mídia de que suas habilidades em artes marciais são falsas. 

Kitana, é filha adotiva do Imperador e após ajudar Liu Kang no início sob suspeita a princípio do trio, ela revela para ele que o Imperador venceu o torneio em Outworld transformando o lugar Pacífico em ruínas. Não querendo que ele vença o próximo, ela tenta impedir Shang Tsung de vencer. Os melhores lutadores de Shang Tsung, Kano, Scorpion, Sub-Zero, Goro, são derrotados e agora desesperado ele sequestra Sonya e a leva para Outworld. Rayden não tem poderes lá e Liu Kang e Johnny vão atrás de Sonya.

Liu Kang enfrenta Shang Tsung, porém este liberta a alma dos guerreiros que roubou em torneios anteriores e após Kang eliminá-los, fica cara a cara com Tsung. Agora tudo depende dele.






 



Ano de lançamento 1995

Duração 1h 41m

Direção Paul W. S. Anderson 

Elenco Robin Shou, Christopher Lambert, Bridgette Wilson, Linden Ashby, Cary-Hiroyuki Tagawa, Talisa Soto, Trevor Goddard



Trailer 





Minhas divagações finais 

Bom, depois de Street Fighter, tentaram adaptar mais um jogo de luta e acredito que dessa vez tenha sido um pouco melhor. E eu só amo a música tema do filme, então sem querer, quando começava o toquinho eu já estava sorrindo. E dessa vez, teve um torneio. Será então que me confundi quando eu disse em Street Fighter que seria interessante se tivesse um torneio lá também? Mas convenhamos, são parecidos, tirando que Mortal Kombat com certeza é mais sangrento. Esse não joguei muito porque não é todo mundo que tinha e não é todo mundo que gostava de jogar pela violência. Os fatallity e tals eu nunca conseguia fazer. Era meio frustrante. Então, como não joguei muito, não lembro muito dos lutadores. 

Dessa vez nem vou ler críticas de outros nem nada. Apesar de não ter jogado muito, e Street Fighter ser meu xodó, Mortal Kombat tinha personagens mais interessantes como Scorpion e Sub-Zero. E provavelmente fez mais sucesso que Street Fighter pelo maior número de filmes que teve. Com certeza é difícil adaptar e caracterizar uma história de vídeo game, mas para mim, Mortal Kombat até se saiu bem. 

Embora não conheça a história dos personagens no game, também não sei se existe, o mais fraquinho achei do Johnny Cage. Embora reconheça que querer provar seu valor seja importante, ainda mais quando era visível as fraudes para cima de Johnny, se bem que, ele poderia entender de artes marciais, mas de atuação, tenho minhas dúvidas. Já os motivos de Liu Kang e Sonya para participarem do torneio, era clichê, vingança, mas acredito que Liu Kang sofria mais pela perda do irmão. Ele sentia tristeza e ódio pelo Shang Tsung, mas Sonya era só ódio pelo Kano.

O diferencial talvez tenha sido que em vez de uma dupla, dessa vez foi um trio de heróis, embora eu nunca tenha sido a favor de Sonya ou Johnny como potenciais heróis. Rayden, talvez por ter sido interpretado por Lambert, não tenha recebido muita credibilidade de minha parte. Mas também, só me lembro dele no filme Highlander. Mas, acredito que se cada personagem tiver sua história contada, com certeza renderia bons filmes. Conhecemos um pouco sobre os objetivos do trio e o motivo de Kitana ajudá-los. Mas qual a história de Scorpion e Sub-Zero? Eram meus preferidos no jogo. 

Mas enfim, eu não dava nada para Johnny, mas até que se virou bem. Queria ter visto uma Kitana mais focada na luta, tem muito potencial, prefiro ela do que a Sonya. A Sonya parece mais uma versão feminina de Guile do Street Fighter. No mais, como terminou o primeiro fica óbvio que teria sequência. Espero que seja tão bom quanto esse primeiro. Apesar dos anos, acredito que essa adaptação possa ter sido mais bem aceita tanto na época do lançamento como em qualquer outro momento que seja visto. Recomendo. 


Nota pessoal 9/10

terça-feira, 26 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Street Fighter: A Batalha Final - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Seguindo com a semana de jogos, segue a adaptação de Street Fighter. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em Shadaloo ocorre uma guerra civil entre o traficante agora General M. Bison e as Nações Aliadas liderada por Coronel William Guile. Bison captura 63 trabalhadores humanitários e exige 20 bilhões de dólares em resgate em até três dias. Guile se recusa a pagar prometendo rastrear Bison, além de resgatar seu amigo Charlie Blanka. Bison ordena que o prisioneiro cientista Dhalsim, transforme Blanka em um de seus primeiros supersoldados. 

Ryu e Ken, dois vigaristas e lutadores de artes marciais, tentam enganar o traficante Sagat, porém, este descobre e faz Ryu lutar contra Vega. Mas, Guile invade o local e prende todos. Na prisão, Ryu e Ken são confrontados pelos homens de Sagat e Guile vê potencial nos dois, os recrutando para encontrar Bison em troca de liberdade. 

A repórter Chun-Li também está atrás de Bison, mas por vingança pessoal. Seus ajudantes Honda e Balrog, trabalham disfarçados para ela. Apesar de traições e conspirações, no fim, Guile, Ryu, Ken e Chun-Li, acabam se juntando contra as forças de Bison.










Ano de lançamento 1994

Duração 1h 42m

Direção Steven E. De Souza

Elenco Jean-Claude Van Damme, Raul Julia, Kylie Minogue, Damian Chapa, Byron Man, Ming-Na Wen, Wes Studi, Jay Tavare



Trailer 





Minhas divagações finais 

Street Fighter, ah, que personagens nostálgicos. Primeiro jogo que causou desavenças entre irmãos, amigos e primos. Quem nunca encurralou o adversário no canto e ficou usando o golpe de chute sem parar? É, bons tempos. Porém, depois do Street Fighter II, que aposto que ninguém se lembra do 1, pois estranhamente já foi para o 2, não acompanhei mais as atualizações ou adições de personagens. Mas, com certeza essa adaptação do jogo ficou marcante após a morte de Raul Julia. Ele faleceu um pouco antes do filme estrear e com certeza ele entregou um Mr. Bison incrível. Raul sempre foi um ator versátil, quem assistiu A família Adams com ele sabe do que estou falando. Ele como Gomes, o pai da Wandinha é insuperável. 

Agora, quanto a história, claro que apesar dos personagens caracterizados, achei que faltou mais sentido julgando que o game é de luta. Na minha memória, Bison havia realizado um torneio e o prêmio seria se ele vencesse, dinheiro claro e se Guile vencesse, Bison libertaria os reféns. Por isso Guile recrutaria Ryu e Ken para lutar. Contudo, óbvio e como sempre, não era nada disso. Mas teria mais sentido semelhante ao jogo, que como eu disse, envolve luta. Até teria uma explicação melhor para Blanka. Bison poderia ter feito sim seu experimento com ele, mas para torná-lo seu melhor jogador. Embora sua caracterização deixou muito a desejar. Blanka parecia mais um Hulk dos anos 70 desnutrido.

Mas é aquela história né, aproveitando o hype do jogo, aproveitando atores famosos e construindo, ou tentando, algo memorável com esse título. Para a década em que foi lançado, e considerando que muitos hoje já estão pra lá de adultos, acredito que o filme fez a infância de muitos feliz. Ver seu lutador favorito em carne e osso é uma realização incrível para a mente de uma criança. Mas, passando décadas, vê-se que poderia ter sido melhor. Porém, mais uma vez, julgando pela época, foi satisfatório. Só acho que se tivesse ido pelo caminho do torneio, poderia ter sido mais interessante e poderiam trabalhar mais nos meios de lutas dos personagens. No final, ficaria claro a decisão entre Guile e Bison. 

Não pesquisei muito a fundo, mas parece que além dessa adaptação, tem um filme com a história da Chun-Li, tem série de animação e, parece que vai ter a produção de um novo filme onde ainda estão especulando os atores e seus personagens. Empolgante? Talvez. Bom? Duvido... mas enfim, Street Fighter é um jogo que se trabalhado bem, pode-se explorar vários caminhos interessantes com inúmeras possibilidades de histórias de cada personagem. Sendo animação ou Live action. Mas, nesse filme em questão, não foi impressionante, porém foi nostálgico e divertido. 

Contudo, para minha surpresa, não imaginava que o filme foi tão detonado. Mas como eu disse, para a época, quem era criança amou, mas depois que cresceu e reviu, percebeu o quão ruim era. Eu continuo afirmando que não foi perfeito, mas achei divertido. Li que teve polêmicas sobre Van Dame e que a maioria só tem carinho pelo filme pelo Raul Julia. Concordo. Mas, apesar de tudo, não achei tão horrível quanto muitos afirmam. Tem piores, acreditem.


Nota pessoal 7/10

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