domingo, 7 de setembro de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Jogos de Herança - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Hoje trago essa leitura que muitos amaram, mas como sempre gosto de contrariar... não achei grande coisa. 






A HISTÓRIA 

Avery Grambs, perdeu a mãe recentemente e sua meia irmã agora é sua tutora legal. Passando dificuldades financeiras, Avery tem um plano: se formar com notas boas o suficiente para ganhar uma bolsa de estudos na faculdade local e fazer um curso que lhe garanta uma boa profissão. Porém, tudo muda quando ela conhece um garoto obviamente rico, Grayson Hawthorne, que de bom só tem a aparência, já que claramente parece desgostar dela desde o início. 

Acontece que ele está ali para levá-la até a mansão da família Hawthorne, onde será lido o testamento de Tobias, o velho mais rico do Texas e completamente excêntrico. Curiosamente, o testamento só pode ser lido na presença de Avery, que nunca viu nem ouviu falar de Hawthorne. Sua irmã  convence a ir, já que não tem nada a perder. Chegando lá, Avery descobre a enormidade da situação. Tobias deixou para seus familiares o mínimo para se manterem, seus empregados mais fiéis ganhando mais que suas filhas e para os netos um pouco mais. No entanto, para Avery ele deixou tudo. Mas, ela precisa morar na Mansão Hawthorne por um ano, com todos os familiares que já residem ali. Por mais que a casa seja enorme, não será fácil morar com os familiares ressentidos por uma estranha que herdou tudo que era deles por direito. Por isso, ela passa a ter também, por exigência de Tobias no testamento, segurança particular. 

Tobias deixou também pistas sobre todo esse mistério e seus quatro netos, Nash, Grayson, Jameson e Alexander, que cresceram com as charadas do avô, vão tentar desvendar Avery. Ela é uma impostora? Enganou o avô? Ou o avô está usando Avery para algo maior? Avery conseguirá sobreviver esses 365 dias com os Hawthorne? Quais os segredos que envolvem essa família? E mais? Com tudo isso acontecendo, ainda há espaço para o coração de Avery acelerar mais entre Jameson e Grayson?



Ano de publicação 2021

Páginas 

Autor/a Jennifer Lynn Barnes



Minhas divagações 

Confesso que apesar de ver inúmeros comentários positivos sobre o livro, não achei tudo isso. A escrita é fluída e o mistério é instigante. Mas quando comecei a ler e descobri ser uma trilogia, já perdi o entusiasmo pois o mistério obviamente só será revelado no último livro. E enquanto isso vai continuar essa lenga-lenga toda. 

Primeiro, já não gostei da irmã da Avery e por mais que me esforce, não lembro do nome dela. E por mais comentários e resenhas que tenha lido, ninguém fala seu nome. Então... segundo, também não gostei do Grayson, eu sei, pasmem, primeiro possível par da protagonista que não gostei. Terceiro, não tinha gostado muito da Thea, acho que era esse o nome, mas depois dá para entender mais os motivos dela por se aproximar de Avery. E o mistério da tal da Emily que ficou pairando no ar desde que Avery conheceu Thea? E quando Avery mencionava Emily, os meninos ficavam diferentes mas ninguém explicava sobre quem era ela. E depois que Avery descobre sua história, misericórdia. Achei que o mistério sobre sua morte fosse algo mais sinistro. Achei mega decepcionante. 

E o namorado abusivo da irmã da Avery? Gente, odiei ela por ter contado sobre a herança da Avery para ele e cheguei a pensar sim, que ela era culpada pelo primeiro atentado da irmã. Fez muito sentido na hora. Avery era filha de outra mulher que morreu e ela teve que cuidar da irmã, sendo que não tem condições nem de cuidar de si mesma. De repente Avery herda uma fortuna, se ela morresse não iria para a irmã? Claro que Tobias não ia facilitar a morte de Avery, deixando claro umas regras quanto a isso. Mas naquele momento ninguém sabia ainda. Depois de descobrir outro testamento e estudar melhor as condições do original, se Avery morrer, ninguém herda nada de qualquer forma. 

A única coisa que me motivou a terminar de ler foi ter uma pequena esperança de ter respostas. No entanto, realmente não seria nesse volume que descobriria o por que da Avery ser a escolhida. Teorias? Pipocam aos montes na minha mente. Mas com certeza a autora irá por um caminho diferente do meu. Estranhamente a protagonista pela primeira vez não foi insuportável. Infelizmente outros foram. Já falei que odiei o Grayson? 

Eu gosto de mistério, já charadas... sou péssima nisso. E apesar do sucesso do livro, infelizmente achei os diálogos meio infantis. E as situações idem. Achei mais uma leitura para adolescentes. Não digo que foi de todo ruim, teve lá seus momentos, mas muitas coisas faria diferente. Mas enfim, apesar da curiosidade, não sei quando continuarei os outros. O que para mim é sempre ruim, porque quando vou retornar as sequências, nunca me lembro direito da história. Espero que Grayson melhore e se torne um potencial amoroso que se preze. Me tortura pensar o que ainda falta acontecer em mais dois volumes. Isso se não tiver mais um que não estou sabendo. No mais, só espero que Avery viva até o final...


Nota pessoal 7/10

sábado, 6 de setembro de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Cidade da Lua Crescente: Casa de Sombra e Chama - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos leitores. Hoje trago a sequência dessa história cheia de magia, traições, sofrimento e talvez, finalmente com um pouco de paz no final? 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bryce tentou sair de Midgard para tentar buscar ajuda, mas no Inferno. Porém, ao olhar ao seu redor, acaba descobrindo que foi parar em outro lugar. Como ela é a intrusa nesse reino, óbvio que ela foi considerada perigosa e presa. Porém, ela consegue fugir e acaba explorando os túneis subterrâneos por onde fugiu com Nestha e Azriel e descobrindo fatos importantes para os dois mundos. 

Enquanto Bryce está perdida em outro lugar, seus amigos que ficaram para trás, precisam se manterem vivos além de se questionarem para onde Bryce foi? Hunt, Rhun e Baxian foram presos no calabouço dos Asteri e são torturados todos os dias. Enquanto isso, Ithan se junta a Jessiba e Hypaxia, onde descobem uma possível cura para o que os Asteri vinham fazendo com a população todos esses anos. E ainda temos Tharion e Lidia, com propósitos pessoais a parte, mas que acabam se interligando ao grupo todo novamente. No final, todos se reúnem na luta contra os Asteri.



Ano de publicação 2024

Páginas 848

Autor/a Sarah J. Maas



Minhas divagações finais 

Eu não pretendia ler agora essa sequência, visto que como é um livro longo, para mim é meio cansativo, embora não negue que a escrita é fluída e muito envolvente. Não lembro se os anteriores seguiu essa linha, mas gostei e não gostei dos capítulos serem divididos em visões diferentes dos personagens. Inicialmente havia achado bom, em ver o ponto de vista do grupo separado, algumas vezes achei confuso e outras achei muito cansativo. Mas, talvez, dos três volumes, esse tenha sido o melhor? Embora ainda ache que no final foi meio corrido e frenético demais e pareça que ainda deixou pontas soltas para outra sequência?

Embora Bryce tenha ido parar no universo de Acotar ( Corte de espinhos e rosas ), eu li o primeiro volume e independente de você conhecer a história ou não, não acho que faria diferença, pois eu não me lembrava de nada de lá, só do nome Rhysand, que ainda por cima só aparece no final da história, pois os protagonistas são Feyre e Tamlin. E quem seria Nestha e Azriel? Pois é,  embora não tenha sido importante na hora saber, lendo alguns comentários vi que Nestha é irmã da Feyre? Fiquei curiosa então para saber mais e vou ter que continuar essa saga. Apesar de Rhysand parecer poderoso, ele só apareceu por alguns momentos, deixando a cargo de Nestha e Azriel para "cuidarem" de Bryce. Então me pergunto, se a história de Acotar começa com Feyre e Tamlin, por que foi Nestha e Azriel que encontraram Bryce? Ou seja, significa mesmo que eu precisava ter lido Acotar antes? Bom, agora já foi.

Mas voltando ao foco principal. Bryce foi parar em outro lugar e enquanto ela tentava encontrar respostas sobre os motivos de ter ido parar ali, os outros sofreram bem mais devido aos Asteri, principiante o trio Hunt, Rhun e Baxian. Agora preciso desabafar sobre Hunt. Nos anteriores sempre achei ele incrível, o macho alfa como Bryce o chama, mas, nesse volume achei ele depressivo demais. Não achei que combinou essa nova personalidade com o que ele era antes. Sofreu? Sim. Por causa de suas escolhas teve consequências? Sim. Mas ficar choramingando e hesitando nos momentos importantes? Era muito chato. E por mais que eu vinha reclamando da Bryce esse tempo, pasmem, achei ela mais incrível do que Hunt nesse volume. 

Rhun e Lidia? Quem não odiou o Rhun no modo como ele tratou Lidia? E todos concordam que ela carregou a história nas costas né. Ela pode ter feito muitas coisas erradas no passado, mas se redmiu de uma forma épica. Sua história foi triste e cheia de reviravolta. E falando em reviravolta, achei a origem de Hunt chocante, mas, mesmo assim não impressionou pela sua atitude. 

Não nego que foi tudo meio frenético pelo grupo separado correr para descobrir como destruir os Asteri. Mas algumas partes eram muito chatas. Como a parte em que Bryce percorria os túneis com Nestha e Azriel ou quando ela ficou na casa de seu pai. Achei momentos desperdiçados enquanto outros sofriam de verdade. Sem contar que o mundo pode estar acabando mas alguns casais precisam acasalar né. Mas enfim. 

Sarah sabe mexer com meus sentimentos. Senti ódio, medo, tensão, quase as lágrimas, tudo nesse último volume. E apesar de passar os outros dois dizendo que achava Bryce insuportável, achei que no final, ela amadureceu um pouquinho. O que mais gostei nesse, embora tenha sido meio cansativo, é que a Bryce não foi o centro da história. Vemos todos tendo participações importantes e vários capítulos foram focados neles. Mesmo Bryce sendo a peça chave central, os outro brilharam em igualdade. Agora, surreal foi ela deixando seus pais com Nestha e Azriel e quando volta para buscá-los, encontra aquela cena. 

Mas enfim. Recomendo a leitura para saber mais. 


Nota pessoal 8/10

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Speed Racer (filme/2008) - Divagando Sempre

 

Olá Divosos corredores. Encerrando a semana de corrida, termino com ele, Speed Racer. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Speed Racer é um jovem corredor que desde criança observa seu pai e seu irmão à construir carros. Seu irmão mais velho Rex, foi dado como morto após um acidente em uma corrida e mesmo a perda ter deixado um vazio na família, Speed decide seguir os passos do irmão. Ficando cada vez mais notório, Arnold Royalton, dono do conglomerado da Royalton Industries, oferece a Speed um contrato para correr para ele, lhe mostrando um mundo cheio de glamour, diferente da vida que estava acostumado. Porém, Speed nega assinar com a Royalton por respeitar o trabalho de seu pai. Por sua vez, Royalton indignado com a recusa, ameaça Speed dizendo que ele perderá tudo e que a corrida não se trata de família nem valores morais, mas de imagem, poder e dinheiro. 

Infelizmente para Speed, Royalton estava certo quando o ameaçou, pois além de perder a corrida, perdeu o carro e sua família foi acusada de violação de propriedade. Desanimado, Speed pensa em desistir de correr, mas um corredor, Taejo Togokahn, procura o Corredor X, que por sua vez procura Speed, dizendo que Taejo possui provas para indiciar Royalton, mas para isso, precisa que os dois façam parte de sua equipe não corrida Casa Cristo 5000. A corrida mortal que anos atrás tirou a vida de Rex. A família de Speed é contra e por isso ele vai escondido com a ajuda de sua namorada Trixie.

Mas, após vencerem a corrida, Speed descobre que Taejo só queria vencer para que sua empresa tivesse maior lucro após ações comprada por Royalton. Decepcionado Speed tenta desistir de tudo quando encontra o Corredor X, que ele passa a suspeitar que seja seu irmão, mas ele remove sua máscara provando que é outra pessoa. Speed tenta sair de casa mas recebe a visita surpresa de Horuko, irmã de Taejo, que se sente envergonhada pelas atitudes do irmão e lhe dá o convite dele para correr no Grand Prix. Com menos de 38 horas para arrumarem um carro, a família Racer começa a trabalhar. Para provar seu valor, ser um piloto de verdade e mudar as corridas armadas por Royalton, Speed corre como nunca em sua vida. 














Ano de lançamento 2008

Duração 2h 15m

Direção Lilly e Lana Wachowski

Elenco Emile Hirsch, Christina Ricci, John Goodman, Susan Saradon, Mathew Fox



Trailer 





Minhas divagações finais 

Uau, continua tão bom quanto das inúmeras vezes que tive de ver por causa de meu filho que amava esse filme e não cansava de ver repetidas vezes quando criança. E, para minha surpresa, encontrei críticas diversas sobre esta obra. Confesso que não sou crítica especializada, muitas vezes não presto atenção em detalhes específicos como roteiro, visual ou efeitos especiais, mas gosto de dar minha opinião pelo que senti assistindo os filmes. Não foi como F1 que senti meu coração acelerar de empolgação mas senti meu coração acelerar pela nostalgia. Convenhamos, o ano era 2008 e os efeitos das corridas, das transições das cenas, como dos flashbacks, eram incríveis. 

A primeira coisa que reparei quando comecei o filme, foi como tudo era colorido demais. Não me lembrava desse detalhe. Cores bem fortes ainda por cima. Não sei por que mas me lembrava muito séries dos anos 50. As corridas em si pode parecer confusa devido a velocidade e nas artimanhas dos carros, como pular para desviar de golpes trapaceiros como lâminas, ou óleo na pista. Fora as luzes piscando e muito colorido ainda. Mas, como todo filme de corrida, apesar dessa ser surreal, é corrida né. Muita adrenalina, muita emoção com o barulho do motor dos carros.

Agora para a caracterização. Li alguns comentários sobre terem mudado muito a história em comparação ao anime Speed Racer. Óbvio que não teria como os personagens serem parecidos, mas acredito que a dinâmica da família e das corridas ficaram perfeitas. Até o macaquinho foi divertido. E apesar das desconfianças de Speed, o Corredor X manteve sua verdadeira identidade secreta. Confesso que nunca terminei o anime, então não sei se no final ele revelou que era o Rex. 

Agora quanto aos atores, temos muitos famosos nessa obra. Embora Emile Hirsch fosse novidade para mim, achei ele um Speed perfeito. Temos ainda a Christina Ricci, a verdadeira Wandinha para mim, da Família Adams, que brilhou também. Temos o carismático John Goodman, para quem foi dessa época, um engraçado Fred Flintstone, temos a poderosa Susan Saradon, seu filme inesquecível para mim sempre será Thelma e Louise. E não podemos esquecer de Hiroyuki Sanada e Rain. Sanada ao longo dos anos, se precisassem de um samurai lá estava ele. Rain, o conheci antes do meu vício em K-pop, e vendo ele atuando podemos dizer que ele abriu portas para os idols se tornarem atores também, provando que alguns conseguem realmente ser muito bons. Rain é perfeito em tudo. 

Enfim, a história teve significados e claro, muita corrida. Pode ser que na época de seu lançamento não tenha alcançado a fama desejada, mas desde que vi a primeira vez, achei impressionante. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

[Review/crítica pessoal] F1 - O filme - Divagando Sempre

 

Olá Divosos corredores. Não poderia faltar Fórmula 1.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sonny Hayes, foi um grande piloto na Fórmula 1, mas teve sua carreira encerrada devido a um grave acidente em 1993. Mais de 30 anos depois, ele passa a viver correndo onde precisam de pilotos, mas sem compromisso, onde terminada a corrida, ele parte para outra cidade. Após ele ajudar uma equipe a vencer as 24 horas de Daytona, um velho amigo o procura. 

Ruben Cervantes possui a escuderia da Fórmula 1 da APXGP, mas sua equipe não conseguiu nenhum ponto nesse campeonato mais recente e um dos pilotos desistiu da corrida no meio da temporada. Ruben propõe que Sonny corra as últimas 9 corridas e ajude a equipe a conseguir pontos. Mas, o novato Joshua Pearce, ambicioso, não aceita Sonny de início e assim, embora sejam da mesma equipe, os dois acabam competindo entre si, gerando desavenças, acidentes e brigas, até finalmente entenderem que são uma equipe e um ajudar o outro. 







Ano de lançamento 2025

Duração 2h 35m

Direção Joseph Kosinski

Elenco Brad Pitt, Damson Idris, Javier Barden, Kerry Condon



Trailer





Minhas divagações finais 

Melhor filme de corrida da semana. Apesar de não fazer ideia de como anda a Fórmula 1 atualmente, se os carros estiverem sendo monitorados dessa forma, é impressionante. Como disse em algum filme anterior, depois que Senna morreu, não acompanhei mais as corridas. E vejam só, ele foi mencionado duas vezes no filme. Que emoção. Com certeza, ele foi um corredor impressionante e será inesquecível. 

Quanto ao filme, desde o início já me prendeu. Fazia tempo que não via algo que fazia meu coração acelerar. Já começamos com Sonny em uma de suas corridas onde ele ajuda a equipe vencer mas ele continua sua viagem. Ele acaba encontrando um velho amigo, da época em que corria na Fórmula 1 e este lhe pede para correr em sua equipe, que na metade da temporada ainda não fez nenhum ponto. Seu melhor piloto Joshua é habilidoso mas muito jovem. Ruben pede ajuda de Sonny para correr junto com Joshua e juntos vencerem a corrida. 

Claro que, como Joshua sendo um exímio piloto e garoto propaganda da Apex, ele não iria se sentir confortável ao lado de Sonny, que para ele era um velho acabado. Felizmente, após os dois se estranharem na pista e prejudicar a equipe, acabam se acertando no final. Cada um tem sua história de superação e os dois sofrem acidentes nas corridas, mas a superação os faz finalmente colaborarem como uma equipe. 

Apesar de mencionar pilotos reais, a história não é real. Mas poderia ser. Pitt entregou um excelente personagem. Embora seja meio que a cara dele. Sonny era malandro e nas pistas não gostava muito de seguir regras. Mesmo quando entrou na equipe, em sua primeira corrida de demonstração, embora não tenha sido perfeita e ter destruído o carro, ele cumpriu com o objetivo que seria fazer o percurso em menos tempo que Joshua. Se os dois tivessem se apioado desde o início, teriam tido bem mais chances de vitória. 

Quando Joshua sofreu o acidente e a mãe dele chamou Sonny para conversar, achei que ela ia agradecê-lo por ter tirado o filho do carro, mas ela foi é dar sermão o acusando de ser culpado pelo acidente do filho. Só depois que Joshua conta para a mãe, que a culpa foi somente dele. Faltou a mãe se desculpar aí para o Sonny. 

Quando Sonny bate, achei que, ou ele não poderia correr mais ou ele morreria na última corrida. Seria dramático com certeza, mas... no entanto, o final foi satisfatório. A maioria dos personagens foram bem trabalhados, tiveram destaque quando precisaram, a excessão de uma jovem que na equipe que parecia que ia ser importante mas depois ficou por aquilo mesmo. Não houve aquele inimigo tentando te derrubar. Na verdade acho que eles mesmos eram seus próprios inimigos. 

Confesso que não sabia o que esperar desse filme, e mesmo sendo óbvio depois qual seria o rumo da história quando Ruben procura Sonny, terminei maravilhada. A única coisa ruim do filme, é que ele acaba. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Rush: no limite da emoção - Divagando Sempre

 

Olá Divosos corredores. Hoje trago essa rivalidade emocionante. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

James Hunt se prepara para entrar na Fórmula 1, mas seus planos aceleram quando ele conhece seu rival Niki Lauda. Hunt e Lauda são completamente opostos um do outro. Enquanto Hunt exala simpatia, paixão e adorado pelas mulheres, Lauda é mais técnico e frio. Quando Lauda consegue entrar para a Fórmula 1, Hunt decide não ficar para trás. Em sua primeira disputa, Lauda sai vencedor, Começa então, a maior rivalidade entre Hunt e Lauda. 

No entanto, um acidente quase fatal, deixa Lauda com queimaduras severas no rosto, mas isso não o fez desistir de correr. Muito pelo contrário, enquanto se recuperava, assistia as corridas de Hunt e depois de 70 dias de recuperação, Lauda volta as pistas de corrida. Embora tivesse tudo para ser vencedor, a forte chuva durante a corrida, o faz questionar o que seria mais importante, sua vida ou uma vitória. 










Ano de lançamento 2013

Duração 2h 3m

Direção Ron Howard

Elenco Chris Hemsworth, Daniel Brühl



Trailer 





Minhas divagações finais 

Incrível como cada vez mais conheço histórias diversas de pilotos e suas corridas. Fórmula 1 sempre foi mais conhecida para mim, obviamente pelo Ayrton Senna e após sua morte, não acompanhei mais as corridas. A história de Hunt e Lauda aconteceu antes de Senna entrar na Fórmula 1. A história desses dois foi impressionante assim como as interpretações de Hemsworth e Brühl. Acredito que muitos devem conhecer mais Hemsworth pelo seu papel em Thor na franquia da Marvel e por Hunt ser diferente de Thor, ainda assim foi muito a cara de Hemsworth. Boa praça, mulherengo e sempre festeiro. 

Cada um tem sua personalidade, sua história, seus sonhos e objetivos. O relacionamento dos dois, embora parecesse de rivalidade, não era maléfica pelo menos. Ao seu modo, Lauda tentou incentivar Hunt a levar uma vida mais focada nas corridas e cuidar mais da saúde. Por sua vez, achei incrível o que Hunt fez ao repórter que ficava fazendo perguntas indiscretas sobre a aparência de Lauda após seu acidente. 

Mesmo voltando a correr depois do acidente, Lauda desistiu da corrida por prezar mais sua vida. Coisa que Hunt já havia pontuado sobre seu rival, de não ser capaz de seguir com a corrida se percebesse que correria risco. Embora Hunt tenha vencido, ele não quis mais correr e logo se aposentou, virando apresentador de corridas e falecendo em 1993. Apesar dos acontecimentos, Lauda considerava Hunt o único amigo que fez naquela época. 

O filme em si foi muito bem dirigido. As corridas bem feitas, os acidentes, os ferimentos, minha nossa, foi meio traumatizante. Mas o mais tenso nas corridas, foi durante a corrida no Japão, no meio da chuva. Mesmo chegando em terceiro, Hunt venceu Lauda por pontuação. Fórmula 1 é uma corrida mortal, no modo como são os carros e a velocidade em si. Apesar de emocionante, são muitas voltas em pistas muitas vezes perigosas. Mas apesar de tudo é algo que continua até hoje. 

Atuação impecável de Daniel Brühl. Super recomendo. 






Nota pessoal 10/10

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] O Jogo da Garrafa - Divagando Sempre

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