quinta-feira, 27 de novembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Friends: The Reunion - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse documentário que reúne o elenco de uma das séries mais inesquecíveis e amada de todos os tempos. 






A HISTÓRIA 

Após quase 20 anos do término da série Friends, os atores Jennifer Aniston, Matthew Perry, Matt LeBlanc, Courteney Cox, David Schwimmer e Lisa Kudrow, se reúnem em um encontro emocionante no agora restaurado cenário da série, trazendo lembranças daqueles 10 anos em que trabalharam juntos. O apresentador James Corden faz perguntas ao antigo elenco e todos se emocionam mais uma vez com a despedida. Os criadores da série Kevin S. Bright, Marta Kauffman e David Crane contam como escolheram os atores para interpretar Rachel, Chandler, Joey, Monica, Ross e Phoebe e como tiveram as ideias para a série. Personagens que passaram pela série fizeram uma aparição surpresa mas pequena e muitas lembranças e risadas rechearam essa reunião, que infelizmente foi a única e última depois do fim da série, com a morte de Matthew em 2023...











Ano de lançamento 2021

Duração 1h 44m

Direção Ben Winston



Trailer 





Minhas divagações 

Quando saiu esse filme, eu sinceramente pensei que fosse a continuação do fim da série, tipo, mostrando como os seis amigos estavam depois de alguns anos. Só agora fui ver que não tinha nada a ver e que era um doc reunindo o elenco. Mas, apesar de atrasada, fico feliz de ter visto agora e depois de ler a autobiografia de Matthew Perry, podemos observar como apesar dele ser o mais engraçado de todos, ele parece ser o mais desconfortavel e o mais isolado ali. Confesso que só soube de seus vícios, após sua morte e após ler sua biografia. Então, revendo alguns momentos da série, percebemos as mudanças no físico de Matthew, que segundo ele mesmo, quando estava acima do peso era o vício em bebida, quando muito magro, era os remédios. Ele menciona na biografia sobre a gravação da Reunião, porque ele estava internado em reabilitação, mas pôde sair para gravar e depois voltava para a clínica. Nessa época se não me engano, ele estava lutando contra o vício em opioides. 

Mas vamos começar de forma menos depressiva. Friends foi uma série que com certeza ajudou muitos que passaram por períodos desgastantes em suas vidas, mas que esqueciam dos problemas quando assistiam a série. A primeira vez que vi para mim, foi assim. Eu ria com esses seis amigos e esquecia dos meus problemas pelo menos por algumas horas. Mas só fui ver toda a série mesmo anos mais tarde. Maratonei todos os episódios em um tempo recorde para mim. Mas também por pressão, pois na época ia sair do catálogo da Netflix. Eu assistia de 6 a 7 episódios por dia, as vezes foi meio desgastante, mas valeu a pena. Sempre quis saber como a série terminava. 

Foi nostálgico e divertido ver todos reunidos novamente, embora agora já mais velhos. Dos seis, quem continuou mais na atuação foram a Jennifer e a Courteney. James Corden pergunta se os criadores fizessem uma continuação, se eles fariam seus papéis novamente. Segundo Lisa, anos atrás, ela havia escutado os criadores dizendo que o fim da série era o ponto final para os personagens e acredito que foi um excelente. Lisa garantiu que já está velha demais para encarnar uma Phoebe louca. Acho que não teria sentido mesmo querer uma continuação com eles já tão velhos, não teria a mesma essência das loucuras da juventude. E principalmente porque agora está faltando um deles. 

Acho que as meninas envelheceram muito bem. Já os meninos... Quando alguns atores que passaram pela série fizeram uma breve participação, pensei no Brad Pitt e por coincidência James fez a pergunta sobre relacionamentos na série atrás dos bastidores. Jennifer e David confessaram que tiveram uma paixão um pelo outro, mas como estavam em outros relacionamentos, deixaram passar. Em sua biografia Matthew também revela que se sentiu atraído por Jennifer, mas que ela o teria afastado dizendo ser impossível misturar trabalho e vida pessoal. Porém, comentaram sobre a passagem de Julia Roberts que namorou Matthew por um tempo e Brad Pitt com quem Jennifer acabou se casando. Mas, Matthew, na sua insegurança de ser insuficiente para qualquer um, acabou terminando com Julia e Jennifer separou de Brad porque ele a traiu com Angelina Jolie. Compreensível que nenhum dos dois participasse da Reunião. Mas achei desnecessário colocar os dois na conversa. Mas enfim.

Foi divertido esse reencontro e doloroso ao mesmo tempo. James pergunta se todos manteram contato depois do fim da série e Lisa diz que sim, que ao menos uma vez por ano se falavam e quando James pergunta à Matthew quem dos 5 demorava para responder, ele diz que nenhum atendia ele. Em sua biografia ele diz que depois da série, cada um seguiu seu caminho, mas acho que a única que se importava com ele, foi a Lisa. Dá para entender que por mais que você trabalhe 10 anos com alguém, no fim, cada um vai atrás do seu próximo sustento. E Matthew tinha um problema que acredito que ninguém queria se envolver e ele também tinha o hábito de afastar as pessoas. E na vida real não é como na série. 

Mas enfim, apesar de Friends ter algumas críticas negativas, que toda série daquela época tem, para mim foi marcante e inesquecível. O reencontro vale a pena para resgatar essas memórias boas e para ver Matthew uma última vez. 


Nota pessoal 10/10


quarta-feira, 26 de novembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Quem é você Charlie Brown? - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse documentário mais que especial, de uma das minhas animações preferidas. Charlie Brown. 






A HISTÓRIA 

Lupita Nyong'o narra o documentário sobre a turma do Charlie Brown e Charles M. Schulz. Fãs famosos como Drew Barrymore, Kevin Smith e Al Roker, contam a influência do Snoopy em suas vidas e Charlie Brown ganha uma nova aventura na escola, onde precisa fazer uma redação falando sobre si mesmo. 










Ano de lançamento 2021

Duração 54m

Direção Michael Bonfiglio



Trailer 





Minhas divagações 

Snoopy é uma das animações que amo desde que descobri o desenho. Acho que foi um especial de Natal, na verdade não me lembro como conheci Snoooy, para mim, faz parte da minha vida desde sempre. O fato é, assistia os desenhos e amava o menino Charlie Brown. Em determinados momentos me identificava muito com ele. Ao longo dos anos, conforme fui crescendo, nunca deixei de amar esse personagem. Tudo que eu via que tinha eles, se pudesse comprava. Copos, lenços, adesivos, borrachas... quando meu filho nasceu, comprei tudo o que encontrei para bebês do Snoopy. Já tive snoopy de pelúcia e até hoje guardo o Charlie Brown, uma vez que devido a mudanças acaba se perdendo ou tendo que deixar coisas para trás. 

O doc conta com pequenas entrevistas da época com Charles M. Schulz, o criador de Snoopy. Cada personagem tem um pouco de si mesmo e cada história foi inspirado em acontecimentos de sua vida real. Charlie Brown obviamente é o próprio Schulz. Eu amava o Charlie porque ele era todo tímido e tudo que fazia sempre dava errado. Embora as outras crianças zombassem dele, no final, tudo sempre dava certo e ele era amado de um jeito ou de outro. Mesmo após tantos anos, Snoopy e sua turma tem um lugar especial no meu coração. 

Mas, como todo desenhista, Schulz não alcançou o sucesso de um dia para o outro, levou alguns anos para ele ser reconhecido e ter a turminha elaborada como acabou acontecendo. Schulz criou um grupo de crianças, que tem problemas de crianças, mas as vezes acabam tendo reflexões adultas. Fora o diferencial de ter um cachorro que não se comporta como um. Sei que não é nenhuma surpresa quando temos o Scooby-Doo, que é um cachorro que fala né. Mas, Snoopy é carismático e divertido levando as crianças e principalmente seu dono Charlie à loucura. Os episódios de quando Snoopy ia para a escola ou aquele filminho em que ele dirigia, era surreal, porém divertidos. 

Nesse doc, além de apresentar a história profissional de Schulz, também fomos agraciados com uma historinha de Charlie Brown na escola, onde ele precisa fazer uma redação falando sobre si mesmo. O que para ele é um grande problema, uma vez que tendo a auto estima baixa, ele não sabe expressar o que ele pode ter de bom que valeria a pena ser escrito. Assim, ele procura ajuda de seus amigos para buscar inspiração, mas como Lucy que sempre adora apontar seus defeitos, ele descobre que não vai ser fácil escrever sobre si mesmo. Nessa jornada de busca, só Linus mesmo que consegue apontar algo inspirador para ajudar Charlie. 

Então, além de termos a história do criador, também nos divertimos com Charlie e sua busca. Também temos participações de famosos de idades diferentes que tiveram a turma do Charlie em suas vidas e que também amam esse desenho e cada um tem seu personagem preferido. Eu amo praticamente todos, mas Charlie, Linus e Patty Pimentinha são meus preferidos. A Patty é aquela personagem cômica que sente algo pelo Chucky, como ela gosta de chamá-lo, ou de Minduim na dublagem brasileira e é tão resolvida consigo mesma, que mesmo ele não demonstrando o mesmo, ela interpreta o contrário. Várias situações cômicas já aconteceram com esses dois. Fora que a Patty é aquela menina que é boa nos esportes mas está sempre dormindo nas aulas. E a Marcy a chamando de Sir? Muito engraçado. 

Conheci o Snoopy pelas animações, algumas tirinhas já vi em livros da escola, mas conheço mesmo pelos filmes. Fiquei com saudades, talvez vá procurar para rever todos novamente. Foi triste quando Schulz fala sobre se aposentar por problemas de saúde. Infelizmente ele faleceu nos anos 2000. Mas com certeza deixou um legado que permanecerá ainda por várias gerações. 

O doc é curtinho mas vale a pena com certeza. É sempre interessante saber como os criadores se inspiraram em suas obras. 


Nota pessoal 10/10

terça-feira, 25 de novembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Meu Ayrton por Adriane Galisteu - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse documentário que foi lindo de ver. Ninguém melhor do que Adriane para contar sua história com Senna.






A HISTÓRIA 

Adriane Galisteu conta sua história de quando conheceu Ayrton Senna, seu relacionamento com ele e como viveu após sua morte. Como a família de Ayrton não quis participar, o doc contém depoimentos de amigos que acompanharam o casal durante esse curto tempo. Adriane fala sobre sua vida antes e sobre o que sofreu depois com a morte de Senna. Quando começou seu relacionamento com ele, naquela época já era julgada erroneamente. Hoje, abrindo seu coração, as pessoas admitem que agiram de modo errado com ela naquela época. Adriane deu a volta por cima e conquistou seu lugar no mundo. 











Ano de lançamento 2025

1 temporada 2 episódios 



Trailer 





Minhas divagações 

Tudo relacionado a história de Ayrton Senna é interessante. Menos a série que saiu recentemente. Eu, particularmente prefiro documentários com depoimentos de amigos e familiares ou registros de entrevistas e arquivos da época, do que uma história contada encenada por atores. Por mais que fosse a história do Senna, essa série enrolei tanto para ver que acabei nem vendo quando soube que o tempo de tela sobre Adriane foi ridícula de curta. Ainda bem que fizeram a versão sob os olhos de Adriane, já que não contaram sua história, agora está aí e foi tocante de se ver. 

Vendo suas entrevistas do passado, podemos ver que ela não mudou praticamente nada. E com tudo o que lhe aconteceu, só serviu para seu crescimento e amadurecimento pessoal. O que fizeram com ela é triste demais de se ver. Uma menina que perdeu o namorado, o companheiro, o amigo, ser tratada daquela maneira? E não é algo inventado, é algo registrado pelas câmeras. Hoje, muitos concordam a injustiça que ela sofreu, mas na época, a julgaram e criticaram como todos. Em entrevistas lhe perguntavam na cara dura se ela não estava sendo oportunista usando o nome de Senna para subir na vida. Mas é fácil julgar né. Ela não era casada com ele, ela não tinha nada, nem onde morar, já que a família dele a mandou sair da casa dele dias após o enterro dele, como ela poderia se manter? 

Eu era adolescente quando Senna morreu, mas eu vivi esse momento histórico, vivi aquela manhã de domingo que mudou o modo como muitos curtiam Fórmula 1. Vivi a esperança da notícia que ele estava vivo e vivi a tristeza de ouvir que ele havia morrido. Vivi para ver o dia que o país parou com a chegada de seu corpo. Mas como qualquer pessoa, não parei para pensar o que havia acontecido com quem era próximo a ele. A nossa vida continua, embora tivéssemos perdido um ídolo, um herói. 

Saber o que Adriane enfrentou depois da morte de Senna, é triste mas também um conto de fadas. Embora ela tivesse ficado sozinha, já que instantaneamente a família dele a descartou, por outro lado ela teve o Braga e sua esposa, grandes amigos do Senna que sabiam que era isso que ele iria querer que fizessem por ela. Braga a ajudou até que ela pudesse se recompor e caminhar com suas próprias pernas. Hoje, ela continua linda, casada com um companheiro que entende o que Senna significou na vida dela, tem filhos lindos e uma vida de superação incrível. E o melhor de tudo, muita gente sente carinho e respeito por ela. Ao contrário de outras pessoas que está sempre envolta de polêmicas do passado e do presente. Não entendi seu posicionamento ao lado da família no dia do velório de Senna. Se ficasse apenas a família, ainda é compreensível. E se a família e essa pessoa não quiseram participar do doc da Adriane, fica óbvio o motivo. 

Como eu disse, a série parecia interessante por ser sobre o Ayrton, mas como é produzida pelos olhos da irmã dele, fico feliz que procrastinei tanto para ver que acabou saindo um doc melhor. Quem mais poderia contar sobre Ayrton do que a própria Adriane? Pelo menos aquele tempo em que ela passou com ele, merecia ser contada. E vale muito a pena. Adriane é uma pessoa de bem com a vida, com ela mesma, não guarda rancor e sabe lidar com haters, já que desde novinha teve que conviver com esse tipo de gente. Seu carinho pelo Ayrton é lindo demais. Aquele dia da corrida será sempre carregado pelos E SE... mas, nada poderá mudar o que realmente aconteceu. Rever aqueles momentos é algo extremamente doloroso, mas pelos olhos de Adriane, foi tocante e apaixonante. Ela é um exemplo de mulher guerreira. Simpática, divertida e muito elegante. Se tivessem dado uma chance à ela naquela época, hoje a família de Senna poderia ser vista de outra forma. Pois para mim, é muito triste que ele fosse tão humilde e a família ser desse jeito. Quem a segue nas redes sociais, pode até achar que agora ela ostenta dinheiro, mas ela merece e seus vídeos são sempre divertidos. 

Vale muito a pena. 


Nota pessoal 10/10

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Crimes que abalaram o mundo - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago um doc sobre alguns crimes que chocaram a população na época em que ocorreram. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Histórias de crimes chocantes, conheça alguns que compõem esse documentário.


1- Andrea Yates

Andrea, que aparentava ser uma mãe feliz, mata seus cinco filhos afogados na banheira da residência em 2001. O filho mais velho percebe que há algo errado e tenta fugir, mas não consegue. Foram quatro meninos e a mais nova, uma menina de seis meses. Durante o julgamento foi descoberto que ela sofria de depressão pós parto além de ter sido diagnosticada com psicose pós parto. Durante seu julgamento, a acusação queria a pena de morte, mas ela foi sentenciada a prisão perpétua e no seu segundo julgamento foi inocentada por insanidade, sendo internada em uma clínica para tratamento mental. Em seu interrogatório, Andrea alegou que fez isso para salvar seus filhos do inferno. 


2- Atentado ao Parque Olímpico em Atlanta

Nos jogos Olímpicos de 1996, um segurança encontra uma mochila suspeita e evacua a área, no entanto, a bomba ainda explode e fere várias pessoas. Ele é considerado um herói, passa a dar entrevistas, sua vida é investigada e de repente, de herói passa a ser um suspeito. A casa onde mora com a mãe é revistada pelo FBI, a mídia já o pontuava como potencial suspeito e no final, sem provas Jewell foi deixado de lado, embora sua vida fosse destruída pelas falsas acusações. Somente em 1997 em outro atentado semelhante que um novo suspeito aparece e em 2003 o verdadeiro culpado é preso.


3- O Julgamento da Escola Infantil McMartin

Foi um processo judicial na década de 1980, envolvendo uma escola de educação infantil, tendo 115 acusações de abuso sexual contra menores. Em 1983, a mãe de um dos alunos da instituição relatou a polícia que seu filho havia sido abusado por seu ex-marido que trabalhava na instituição. Todos os sete funcionários da escola foram presos e investigados, mas cinco deles acabaram sendo liberados. Peggy e Ray McMartin, foram julgados e absolvidos em 1990. Devido a grande atração da mídia, o caso acabou levando a histeria coletiva e pânico moral.


4- Os irmãos Menendez

Lyle e Erik Menendez ligam para a polícia dizendo que encontraram os pais mortos em casa. Depois de alguns meses, os dois são presos acusados de terem matado os pais. Durante o julgamento a reviravolta acontece quando a defesa alega o motivo: os irmãos sofriam abusos por parte de pai e a mãe sabia mas não fazia nada. Diante disso, mataram os dois pois acreditavam que era legítima defesa. Embora a acusação sobre abusos terem desencadeado os assassinatos, por lei, tirar a vida de outra pessoa ainda é crime, ainda mais que os irmãos planejaram em detalhes como fariam. Foram considerados culpados, mas a questão ainda gerou controvérsias se seriam condenados a pena de morte ou prisão perpétua. 


5- Selena

Selena, foi uma cantora de origem mexicana, que no auge do seu sucesso, foi morta por sua amiga, fã e gerente de suas butiques Yolanda Saldívar. No dia do ocorrido, Yolanda atrai Selena para um motel e atira nela. Enquanto Selena foge e pede socorre, Yolanda se tranca em seu carro e passa mais de sete horas ameaçando se matar. Depois de muita conversa, cansada, Yolanda decide sair do carro e é presa. Apesar de confessar ter atirado em Selena, nunca revelou seu verdadeiro motivo.


6- O Julgamento da Babá

Louise Woodward, 19 anos, inglesa, foi para os Estados Unidos trabalhar como au pair, onde jovens prestam serviços domésticos em troca de casa e comida, enquanto estudam no país. Louise foi para a casa da família Eappon e cuidava do filho mais novo Mathew de 9 meses. Após 3 meses na casa, o acidente acontece. Louise liga para a emergência pedindo socorro para Mathew. Após exames e uma cirurgia de emergência, foi constatado uma lesão antiga de três meses atrás e recentemente foi sacudido violentamente causando o trauma. Louise foi presa acusada de matar Mathew, mas após cumprir alguns meses foi liberada. 


7- Patty Hearst

Vinda de uma família rica, na década de 70, foi sequestrada por ativistas do exército Simbionês de Libertação e após dois meses presa, sofreu lavagem cerebral se juntando a causa de seus sequestradores. Patty foi pega pelas câmeras de segurança do banco Hiberna segurando uma arma. 


8- Rodney King

Em 1991, Rodney foi parado por policiais e espancado mais de 50 vezes com socos e chutes, sendo filmado por um civil que depois mandou as imagens para uma emissora de TV. As imagens causaram fúria pública e após o julgamento, três dos quatro policiais que agrediram Rodney foram liberados. Então começou o Distúrbio de Los Angeles em 1992, pela minoria indignada por questões raciais resultando em seis dias de tumulto, revolta e agressões, terminado com 63 pessoas mortas e mais de 2 mil feridas. 








Ano de lançamento 2020

1 Temporada 8 Episódios 



Trailer 





Minhas divagações finais 

Documentários de crimes são interessantes pelo lado emocional do ser humano. Alguns crimes são extremamente brutais, como a mãe que matou os próprios filhos e os filhos que mataram os pais. Porém, alguns crimes, mesmo com a severidade dos casos, alguns cumprem alguns anos de prisão e logo são liberados. É complicado julgar alguns casos, porque dependendo, o criminoso tirou a vida de outra pessoa mas para a família da vítima, não há justiça quando o criminoso sai em liberdade algum tempo depois. Para mim foi o caso da Babá que achei extremamente estranho e ficou aquela questão se ela realmente teve intenção de matar o bebê. O fato é que ela cumpriu pena de alguns meses e logo foi liberada. Pesquisando descobri que casou e teve seu próprio filho. 

E no caso da mãe que matou seus filhos? Acho que o marido errou em insistir em ter mais filhos quando ela já havia sido diagnosticada com depressão pós parto. Mas o pior foi ela alucinar dizendo que seguiu ordens de um pastor que dizia em seus cultos que as crianças deveriam morrer antes de completar 10 anos para serem salvas e irem para o paraíso. 

Já o caso da escola infantil, acredito que a ex mulher iniciou a acusação por algum motivo pessoal contra o ex marido e acabou criando aquele circo todo, e pelas filmagens acho que as crianças foram induzidas sim, a dizerem que foram abusadas na escola. E como sempre, a mídia arma o maior circo em torno disso e as investigações acabam sendo prejudicadas pela opinião pública. O mesmo que aconteceu com o segurança do atentado Olímpico em Atlanta. De herói virou suspeito, porque a mídia começou a especular suas atitudes depois que ficou famoso e passou a aparecer na TV. No fim, ele realmente era inocente.

Já o caso dos irmãos Menendez, é bem conhecido pela brutalidade dos assassinatos. No Brasil também teve um caso que ficou bem famoso que foi o da Richthofen, que também armou para matar os próprios pais. Pelo menos eles ainda seguem presos. Até onde eu saiba.

A Selena, apesar da criminosa confessar ter a matado, nunca revelou o motivo, mas talvez pode ter sido por inveja, ciúme ou dinheiro. Há várias camadas quando um famoso confia demais em alguém desconhecido que de repente de fã, vira agente e melhor amiga. O caso da Patty foi o mais sem graça possível, sem mencionar que foi completamente estranho. De família rica, ela é sequestrada e depois de dizerem que "sofreu lavagem cerebral", de vítima vira bandida?  Foi um caso muito estranho. 

Já o do Rodney, é muito triste saber que mesmo depois do que lhe aconteceu, isso volta a se repetir da mesma forma. Não há movimento que possa mudar os racistas, ainda mais quando são policiais brancos. São todos crimes que aconteceram nas décadas de 80,90 e que continuam acontecendo. Infelizmente o ser humano é a pura maldade desse planeta. Porém, por ser um documentário que explora vários casos diferentes por episódio, ainda assim achei que não foram muito bem trabalhados. É apenas um resumo bem simplificado dos casos que acharam mais chocantes para o doc. 


Nota pessoal 8/10

sábado, 22 de novembro de 2025

[Review/crítica pessoal] It Uma obra-prima do medo - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Hoje encerro a maratona de Halloween de 2025. Super atrasado mas consegui ver meus filmes que espero o ano todo para ver. Embora ainda tenha ficado muitos títulos para trás, como sempre. Mas termino com essa obra-prima do terror. 






A HISTÓRIA 

Após o desaparecimento de uma criança em Derry, Mike Hanlon ao sair do local, encontra um cartaz com a foto de George Denbrough, um garotinho assassinado quase 30 anos atrás. Ele então tem a triste missão de ligar para os outros seis amigos, que no passado, fizeram a promessa de retornarem caso Ele voltasse. E assim, Mike entra em contato com cada um, que durante todos esses anos, haviam se esquecido de Derry e o que enfrentaram lá quando criança, mas ao ouvirem Mike, suas lembranças vão retornando. 

Enquanto cada um retorna a Derry, suas lembranças dos amigos e do palhaço também retorna. Mas, apenas um deles não consegue enfrentar a coisa novamente e se mata. Enquanto os seis se reúnem e conversam sobre vida atual, sobre suas memórias e sobre o que vão fazer agora, o palhaço traça seu caminho maligno, criando discórdia no grupo em nome do medo. Porém, pelo George do passado e pelas crianças recém desaparecidas além de um deles que morreu e outro que ficou ferido, os cinco restante voltam ao esgoto para enfrentar o palhaço pela última vez. 
















Ano de lançamento 1990

Duração 3h 12m

Direção Tommy Lee Wallace

Elenco Tim Curry (Pennywise)

As crianças Jonathan Brandis, Brandon Crane, Adam Faraizl, Seth Green, Ben Heller, Emily Perkins, Marlon Taylor

Os adultos Richard Thomas, John Ritter, Dennis Christopher, Harry Anderson, Richard Masur, Annette O'Toole, Tim Reid



Trailer 





Minhas divagações 

Essa versão de It, eu assisti anos atrás e talvez daí tenha surgido meu medo de palhaços. Até então, eu achava a versão mais recente, apesar das mudanças, a melhor adaptação de algum livro de Stephen King perfeita. Mas, revendo esse antigo, ele me parece mais fiel ao livro, por seguir a cronologia do mesmo. A versão mais atual, foi dividida em duas partes, sendo a primeira a parte infantil e a segunda a fase adulta. No livro, as histórias são intercaladas entre passado e presente e segue sendo assim no filme. De qualquer forma, as duas versões são maravilhosas. Infelizmente não encontrei no áudio original, então estou assistindo dublado em português. 

Nem me lembrava que Bill criança era interpretado por Jonathan Brandis. Na adolescência ele era meu crush e muito triste saber que um ator com tanto potencial, tenha partido tão cedo. Tim Curry me lembro dele do filme Esqueceram de mim. Não nego que por ser antigo, alguns personagens do filme atual para mim foram melhores, na verdade acho que todos eles da fase infantil foram excelentes. Cada um extraiu muito bem os personagens descritos no livro, embora nesse filme antigo, eu tenha achado o Bill criança com uma interpretação maravilhosa. Porém, acho que a Bev do mais atual fez mais juz à sua personagem julgada na escola. 

Embora o livro tenha mais de mil páginas, acho que a versão mais atual conseguiu trabalhar mais os personagens principais e até os secundários por ter sido dividido em duas partes. Como no filme original foram 3 horas de filme e apesar de ter conseguido se manter fiel ao livro, deixaram algumas partes um pouco corridas. O início de Bill quando perde George, é visível que seus pais não se importam muito com Bill vivendo um luto pelo filho perdido. Mostra bem mais os problemas que Bev tem com seu pai controlador e talvez abusivo? Não lembro se isso era sufestionavel ou se ele realmente era assim. Ben teve seu primeiro contato com Bev muito mais emocionante no atual, que vou chamar de remake para entendermos melhor. E pelo que me lembre, era ele quem se interessou em pesquisar sobre Derry e ficava na biblioteca da escola. Assim, um dia distraído acabou saindo desprevenido e sendo perseguido por Henry Bowers e sua gangue. Assim como aconteceu com Mike, que foi perseguido pelos garotos e acabou sendo salvo por Bill e seus amigos, convidando Mike a participar do grupo que vieram a chamar de Clube dos Perdedores. Mas como eu disse, com dois filmes com mais de duas horas cada, com certeza dava para trabalhar melhor nessas partes, por isso o remake para mim segue sendo a melhor adaptação de um livro de King até agora. 

Porém, considerando a época, anos 90, acho que o It original foi bem feito e assustador, pois sempre me lembrava dele com certo horror, pois quando vi a primeira vez, apesar de já estar amando o gênero filmes de terror, achei esse palhaço macabro demais. Enfim, mesmo sendo antigo, acho que seria um crime fazer comparações entre original e remake, pois os dois, a sua maneira, captaram a essência do terror que é It. Embora no original, a promessa do retorno foi selada de modo bem mais sadio e inocente do que no livro, que foi muito polêmico e fico feliz que em nenhuma das duas versões tenha sido mostrada. Já fazendo o corte na mão foi desconfortável, imagina o que fizeram no livro. 

Mas, em se tratando de Stephen King, nada mais me surpreende vindo dele. No final acaba restando cinco deles, mas o que morre, no remake se sacrifica pelo grupo, não lembro no livro como realmente aconteceu, pois estou relendo ele mas ainda estou no começo, mas no remake quem morreu foi diferente. Mas de resto seguiu parecido. Sempre torci por Bev e Bill, mas... enfim, o modo como enfrentam a criatura, não dá para comparar, pois obviamente com a tecnologia avançando, o remake teria efeitos melhores, e não nego que nesse quesito realmente impressiona mais, mas o antigo tem um lugar especial no meu coração pelo Jonathan Brandis. 

Mas enfim, recomendo qualquer coisa sobre It pois vai ser sempre uma experiência sobrenatural traumatizante. Digno de Stephen King. Vale muito a pena. 


Nota pessoal 10/10

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] One Piece Movie 1: O grande Pirata do Ouro - Divagando Sempre

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