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O rei do Rock
Ano de lançamento 2022
Duração 2h 39m
Direção Baz Luhrmann
Sinopse
Filme biográfico que conta a trajetória de Elvis e seu relacionamento conturbado com o misterioso coronel Tom Parker.
Trailer
Fotos
DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS
Austin Buttler não é um dos meus atores preferidos. Na verdade não conheço nenhum outro trabalho dele hahaha Só estou vendo o filme mesmo por dois motivos: história do Elvis e Tom Hanks.
Eu geralmente prefiro documentários sobre os famosos, porque filmes biográficos com outros atores, é de uma responsabilidade enorme para incorporar satisfatoriamente o personagem em questão. Já acho que os documentários as vezes não são tão fiéis e são romantizados, imagina um filme...
Mas... confesso que com apenas 15 minutos de filme, eu estava toda arrepiada. Outro motivo para ver o filme é a indicação ao Oscar. Embora eu ache que Austin se entregou completamente em seu papel e interpretou um ótimo Elvis, ele me parece uma pessoa arrogante que se ganhar o Oscar vai subir para a cabeça hahaha
Mas vamos ao filme
Eu sou o tipo de fã que apenas gosta de ouvir as músicas ou ver os filmes, ou, quando sai alguma notícia importante como morte, escândalos de vários tipos e afins. Não sou do tipo que pega um ídolo só e se mantem informada de toda a vida do artista, ou seja, sabia algumas coisas sobre Elvis.
Para mim ele era só o Rei do Rock hahaha também não é da minha época, pois ele morreu e uns anos depois eu nascia. Mas quem curte rock, já ouviu alguma música do Elvis.
O que era seu diferencial dos roqueiros que acostumamos ver nas gerações próximas, foi seu visual. Topete, ternos de couro coloridos e seu requebrado era diferente das roupas de motoqueiros, cabelos longos e corpos tatuados de hoje em dia. Mas ainda assim, Elvis sofreu exatamente por ser como era.
Elvis se inspirou na comunidade negra e tinha amizade com B.B. King. Para Elvis era mais fácil cantar e dançar sem pudor, por ser branco em uma época onde o racismo era predominante.
Elvis foi reconhecido e contratado pelo empresário Tom Parker, que o manipulou de diversas formas no início de sua carreira, visando sempre um maior lucro.
Mas quando Elvis foi proibido de cantar como queria e como seus fãs gostavam, ele se rebelou causando tumulto e foi preso. Mas ele teve uma escolha, ficar 2 anos servindo na Germânia ou ficar preso.
Para sua família não viver de escândalo, ele aceita ir mas antes de completar os 2 anos, sua mãe vem a falecer. Tom achou que no exército transformaria Elvis em um homem responsável, mas ele não contava que ele fosse se apaixonar.
Mesmo seu casamento com Priscila e o nascimento de sua filha, mudou completamente quem ele era. Elvis ansiava voltar a ser aquele cantor rebelde, depois de ter experimentado ser ator e fazer baladas comportadas de Natal. Mas o coronel sempre tentou controlar esse seu lado, uma vez que os patrocinadores não eram de acordo com a forma indecente que Elvis dançava.
Mas após ver que Elvis fazia mais sucesso requebrando, o maior impasse depois, foi que ele queria sair em turnê mundial, mas o coronel sempre foi contra, tanto que Elvis jamais deixou o país, ele acabou ficando em Las Vegas. O coronel dizia que era para a segurança dele.
Mas sua saúde era claramente precária devido a injeções e comprimidos que o coronel o forçava a tomar para conseguir realizar seus shows. E talvez, por causa desses medicamentos, ele veio a falecer precocemente.
Divagando
Como eu disse antes, eu prefiro mais um documentário com entrevistas do que um filme biográfico, embora Elvis tenha sido representado incrivelmente por Austin.
A história aqui foca mais no relacionamento conturbado com seu empresário o coronel, Tom Parker. Um indivíduo misterioso que não tinha nacionalidade. E seu maior foco sempre foi no dinheiro.
Não achei que romantizaram a história de Elvis tanto quanto achei que fariam. Ele não foi um herói e como todo ser humano, foi ofuscado pelo sucesso e morto pelo mesmo.
Artistas famosos, que são incrivelmente inspiradores e explodem de um dia para outro, geralmente são explorados por agentes ou até mesmo pela família. No caso de Elvis, o coronel assumiu total controle sobre ele.
Embora tenha feito sucesso, sua vida particular foi bem escandalosa hahaha e mesmo que seja reconhecido mundialmente, não imaginava que ele nunca tinha saído em turnê mundial.
O filme foi até longo para contar toda a trajetória de Elvis e ao mesmo tempo curta... mas analisando como um filme e não biografia, acho que foi satisfatório.
O cenário, figurino e atuações foram impecáveis. Pena que Austin não conseguiu ganhar o Oscar, embora o vencedor foi merecido. Mas só pela indicação acho que vale o trabalho magnífico que ele fez.
Minha nota de satisfação pessoal 10/10
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