Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme dirigido e estrelado por Clint Eastwood.
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
Walter Kowalski é um idoso rabugento e solitário, ex-militar veterano da guerra da Coreia. Ao perder a esposa recentemente, contrariando os filhos que gostariam que ele fosse morar em um retiro para idosos, Walt permanece na mesma casa que morou com a esposa, em um bairro que antes era predominante moradores caucasianos, agora é ocupado por imigrantes asiáticos mais pobres. Sem esconder seu racismo, Walt continua sua rotina até que seus novos vizinhos vêm a perturbar sua paz.
Primeiro, o filho da vizinha, Thao, tenta lhe roubar seu carro, um Gran Torino 1972 a mando de seu primo que faz parte de uma gangue. Depois de ter salvo Thao de uma gangue mexicana, seu primo exigia que Thao entrasse para sua gangue. Sue, a irmã de Thao, tenta se desculpar pelo irmão e acaba fazendo amizade com Walt. Mas quando o primo invade seu quintal ao causar confusão com a família de Thao, Walt aparece armado os expulsando. Todos na vizinhança vê Walt então como herói.
Mas o primo não deixa Thao em paz. Depois que conseguir um emprego indicado por Walt, ele é emboscado pelo primo. Walt descobre e vai tentar intimidar a gangue ameaçando um deles deixando um recado para todos deixaram Thao em paz. Em retaliação, a gangue atira na casa de Thao e sequestram Sue. Ela retorna para casa horas depois gravemente ferida. Walt percebe o erro que cometeu e agora não tem mais volta. Depois de conhecer Thao melhor e sua família, ele sabe que são pessoas boas e que Thao tem muita vida pela frente. Ele engana Thao ao combinar de se vingarem juntos mas o deixa preso em sua garagem e vai enfrentar a gangue sozinho.
Ano de lançamento 2008
Duração 1h 56m
Direção Clint Eastwood
Elenco Clint Eastwood, Ahney Her, Bee Vang
Trailer
Minhas divagações finais
Bem típico sessão da tarde mesmo. E só vi porque está para sair do catálogo da HBO MAX. Embora alguns títulos sempre voltam, eu resolvo assistir só quando estão saindo mesmo. Não havia lido a Sinopse e pelo trailer, achei que fosse uma história mais relacionada com o carro. Clint Eastwood teve seu auge nos filmes de faroeste no passado e agora dirigiu e atuou em Gran Torino. Seu filho Scott Eastwood fez uma minúscula participação como um possível interesse amoroso de Sue. Um branco covarde que não conseguiu enfrentar uma gangue que estava mexendo com Sue. Mas, Scott ganhou espaço em outras produções.
Clichê dos clichês, apenas o final me surpreendeu, pois eu realmente acreditei que iria por outro caminho. Embora acredito que foi uma solução melhor do que a que eu gostaria. Pois implicaria muito mais do que um ato de vingança. Apesar de Walt ser um homem completamente xenofóbico, não sei dizer se seus atos finais compensam seus sentimentos iniciais. Embora Sue e Thao não se importassem com isso. Era claro que Walt tinha problemas de relacionamentos com outras pessoas. Principalmente seus filhos. O que não ficou muito claro o problema desse afastamento. Walt até poderia ser rígido e rabugento, mas seus filhos, noras e netos, achei completamente ignorantes e sem educação. Talvez explique o desgosto de Walt de ter uma família dessas.
A única satisfação contra a família de Walt, e aqui é um mega spoiler, foi para quem ele deixou o Gran Torino. A neta toda convencida e sorrisos achando que ia para ela, que idiota. Ninguém ali merecia nada de Walt. A começar do filho que não vi por que motivos iria querer o pai morando em um asilo, se ele nunca pediu nada para os filhos e dava conta de morar sozinho. No fim, Thao sabia mais sobre a saúde de Walt do que os próprios filhos. Muito triste pensar que você vive, trabalha, sustenta seus filhos até certa idade e depois que eles crescem e formam suas famílias, desejam que seus pais morem em asilos por não concordarem com a personalidade do idoso. Se não fosse pelos pais, os filhos não existiriam. Thao, de completo desconhecido a quase filho no final da vida de Walt. Ele até ensinou Thao a se comportar como homem. A aula no barbeiro foi hilária.
Mas enfim, apesar de todos quererem o Gran Torino, do título ser Gran Torino, o carro em si foi um mero participante coadjuvante. Achei que era algo sobre corrida ou pelo menos andar mais no carro. Na verdade, eu pensei que a história fosse Walt, um veterano de guerra, usando sua experiência para resgatar Sue, que havia sido sequestrada por uma gangue. Ele iria com seu carro Gran Torino. Mas óbvio que não poderia ser isso, por sua condição física e de saúde. De qualquer forma, embora tenha abordado várias questões complexas, teve seus momentos, hilários, tensos e foi um bom filme.
Algumas vezes tinha minhas dúvidas sobre o padre. Cheguei a pensar que só o Walt o via, como se fosse sua consciência ou um anjo que sua esposa deixou para tomar conta dele. Eu sei, sempre vou além do que realmente é. Nada a ver eu ter pensado isso. Mas prestei atenção nos detalhes onde todos viam e interagiam com o padre, então não tinha como ser uma aparição do além. E a relação dos dois era cômica, convenhamos.
Apesar de Clint Eastwood ser um ótimo ator, como pessoa ouvi coisas complicadas a seu respeito. Mas, como toda celebridade acima de tudo ainda é um ser humano, dificilmente alguém será perfeito. E vira e mexe me pego vendo um filme dele. Não sei se Scott será tão famoso quanto o pai, mas espero que tenha oportunidades de crescer mais como ator.
Nota pessoal 9/10
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