[ Review] Snoopy e Charlie Brown

 Snoopy e Charlie Brown- peanuts o filme ( ano de lançamento 2016)

Charlie Brown inicia o inverno já com seu habitual jeito desajeitado. Ele se questiona se de fato seus amigos gostam dele. 

Então uma família se muda para a casa em frente à sua e no dia seguinte o novo aluno entra na sala. Acontece que é uma linda garotinha ruiva. Charlie Brown fica completamente apaixonado por ela e tenta várias maneiras de se aproximar dela falhando miseravelmente. 

Vários eventos se passam com oportunidades que o afastam cada vez mais de sua amada. 

Enquanto Charlie Brown trava sua batalha contra a timidez e seu jeito desastrado, Snoopy luta como o Ás voador contra seu arquinimigo Barão Vermelho em uma louca aventura. 

Até que finalmente Charlie tem sua chance. Confesso que aqui meus olhos se encheram de água.

Snoopy é um desenho que sempre amei e sempre vou amar. Charlie Brown é meu personagem preferido e mesmo com os desastres que acontecem em sua vida, sempre torci para que ele conseguisse alcançar seus objetivos. A relação entre Pimentinha e Marcy é muito cômica. Linus com seu cobertorzinho sempre muito fofo. A Lucy com seu jeito marrenta caindo de amores pelo Schoroder que só ama a música, a pequena Sally correndo atrás do Linus. Enfim, tantos personagens amáveis e mesmo depois de anos, continuo amando Snoopy e sua turma em qualquer versão. Segunda vez que vejo esse filme e tenho certeza que verei muito mais.

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.

[Review] Dumbo

 Dumbo ( ano de lançamento 2019)

Holt ( Collin Farrell)  é uma ex estrela do circo que ao retornar da guerra, tem sua vida virada do avesso, além de perder um braço, perder a esposa, ainda perde seu posto sendo rebaixado a cuidar dos elefantes, onde o bebê elefante nasce com as orelhas enormes sendo motivo de piada.

Então os filhos de Holt acabam descobrindo que o pequeno Dumbo pode voar. Mas sendo um bebê e inexperiente,  a mãe elefante causa um tumulto na tentativa de proteger seu filhote e é separada de Dumbo. 

Mas quando Vendemere ( Michael Keaton) aparece fazendo propostas para Medice ( Danny Devito), você já imagina o destino de Dumbo. 

Como Dumbo sofre a falta da mãe, Holt e seus filhos bolam um plano para juntar os dois novamente, mas claro que Vandemere vai atrapalhar a todo custo. 

Confesso que ao mesmo tempo que esperava mais também não criei muitas expectativas, sim, a história de Dumbo é emocionante, ver o elefantinho sem a mãe é de partir o coração, mas faltou a típica magia da Disney nesse tipo de história. Pelo menos foi o que senti. Não me impressionei tanto quanto gostaria, mas para assistir só por distração é bom até.

Minha nota de satisfação pessoal 7,5/10.

[Resenha] Tudo o que nunca contei ( Celeste NG)

 Lydia Elizabeth Lee, 16 anos, não apareceu para o café da manhã como de costume, sua mãe inspeciona seu quarto mas está intacto, ou Lydia arrumou a cama antes de sair bem cedo ou ela nem chegou a dormir no quarto. Preocupada liga para o marido e eles aguardam notícias da policia enquanto esperam ela voltar... se voltar. 

A espera é angustiante e a família não acha certo levar uma rotina normal enquanto não sabem de Lydia.  Até que seu corpo é encontrado...

Hannah viu Lydia saindo de fininho a noite, mas não tem certeza, então não conta para ninguém. Nath sabe sobre Jack, o pegador da escola e que ele estava saindo as escondidas com Lydia, mas ele também não conta para ninguém. 

Cada membro da família guarda segredos e ressentimentos. 

Antes de Hannah nascer, Marilyn, a mãe,  abandonou a família para voltar a estudar e realizar seus sonhos. Mas ninguém fala sobre isso, simplesmente seguiram adiante. Assim como a morte de Lydia, ninguém fala sobre ela.

Mas quando a polícia decide encerrar o caso como suicídio, a família não consegue entender como seria possível já que Lydia era perfeitamente feliz. Isso era o que os pais achavam. Ninguém sabia da promessa silenciosa que a pequena Lydia fez quando sua mãe foi embora e quando ela voltou, não imaginava que cumprir a promessa seria um fardo tão pesado para ela. A única pessoa que parecia enxergar isso estava se distanciando dela e logo iria embora, deixando-a sozinha e Nath talvez só perceberia isso tarde demais...

Pensei que seria um suspense policial mas na verdade é um drama familiar.  Pensei que o foco seria na Lydia para entender seu caso, mas o foco é mais em seus pais. Pensei que a morte dela teria outro significado, mas foi mais triste ainda. 

Pensar nessa família não tão familiar, desconectada uns dos outros e desajustada, me fez questionar as atitudes da mãe e me deparei com vários e se... que é o que realmente acontece. 

Não vou dizer que achei o livro ruim, mas li esperando algo que no fim foi completamente diferente. A questão de ser oriental e sofrer preconceitos sei bem o que é isso, mas muitas coisas pesaram nessa família que desencadeou tudo o que aconteceu. Os pais depositando seus sonhos não realizados nos filhos, a pressão de atingir a expectativa dos pais, o abandono da Hannah, quem tem 3 filhos e só enxerga um? Enfim... como eu disse, não foi ruim, mas esperava um pouco mais.

Então, minha nota de satisfação pessoal 6/10.

All of us are dead ( terror) - Divagando Sempre

 All Of us are Dead ( ano de lançamento 2022)

O professor de ciências Lee ( Kim Byung-Chul) , está em um projeto que envolve seu filho, que na escola sofre bullyng, porém, depois de um ataque de uns garotos, o prof. Lee encontra seu filho no hospital... Mas depois disso ele não é mais visto.

A escola Hyosan seguia uma rotina normal quando uma estudante é mordida por um rato ( a curiosidade matou o gato vale para ela nessa história hahaha) e ela contrai um vírus, mas o prof. Lee a mantém em cativeiro dando sedativo para tentar controlar o contágio do vírus. 

" A humanidade nunca derrotou um vírus " fala do prof. Lee em uma de suas aulas. 

No entanto, a estudante infectada consegue fugir e na enfermaria morde a enfermeira e depois é levada para o hospital da cidade. Enquanto isso na escola, a enfermeira infectada propaga o vírus entre os alunos. 

 Alguns alunos começam a ligar pedindo socorro a polícia, mas o diretor da escola alheio ao que está acontecendo, garante a policia que está tudo bem por ali, quando na verdade já se instalou o caos. 

Os poucos alunos que conseguem sobreviver, precisam ver seus melhores amigos se transformando e isso parte o coração deles. E  se já não bastasse a luta pela sobrevivência,  eles precisam enfrentar o egoísmo e a fúria de seus próprios colegas. 

Muitas vezes saíam de seus esconderijos para procurar outro e se viam encurralados. 

E assim como todo vírus, esse também sofre mutação.

Para combater a propagação do vírus, o exército toma uma decisão devastadora.

Achei muito interessante como a história foi se desenrolando e ponto principal, como sabemos de onde vem o vírus. De início achei que o detetive que interrogava o prof. Lee fosse ser ignorante, mas ele foi muito importante para a história. Além de momentos super engraçados com ele. 

Algumas mortes foram mega tristes, principalmente porque uma delas era um personagem que gostei muito e achei seu sacrifício pelos colegas muito triste. Mas o bom dessa história é que os sobreviventes não são exatamente quem  você imaginaria que chegariam até o fim. Não estou reclamando, mas achei a parte do drama romântico meio bobinho,mas nada supera a outra fazendo drama por não entrar na faculdade. Mas enfim, acho que isso serve para quebrar a tensão talvez. Posso resumir meus sentimentos pela série em: primeira parte interessante, meio perdendo o interesse ( tanto que levei mais dias para terminar do que o necessário) e o final eletrizante. Se eu gostaria de uma segunda temporada? Na verdade não, mas se tiver óbviamente estarei assistindo. 

Só desabafando meu descontentamento com a On- Jo ( Park Ji -Hoo), achei ela a personagem menos interessante de todos, na verdade odiei ela desde o início...  E olha que teve piores, que fizeram coisas horríveis, mas ainda assim, ela foi a que menos gostei... Gostei muito do desenvolvimento da Nam-ra ( Cho Yi-Hyun), ela foi de presidente da classe odiada por todos para quase heroína. 

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 10/10.

[Resenha] A cadeira vazia ( Jeffery Deaver)

 

Lincoln Rhymes está pronto para passar por uma cirurgia de risco quando o procuram para resolver um caso. Infelizmente ele está mais interessado na sua cirurgia, pois, se ele puder mover o mínimo de seu corpo, já é algo. Mas Amélia é claramente contra essa cirurgia e totalmente a favor de resolverem o caso, que consiste em um desaparecimento de uma mulher de 26 anos chamada Lydia.

Os policiais locais entram em conflito na questão de ajudar Amélia e Rhyme, já que são eles que conhecem a área melhor do que esses dois da cidade grande, mas com o tempo percebem o quão bom eles realmente são. 

Enquanto isso, o jovem suspeito leva Lydia por caminhos tortuosos e cansativos e em uma tentativa de fuga arriscada, ela agora corre por sua vida. 

Obviamente sempre tem um policial egoísta que quer fazer tudo do seu jeito mesmo que seja a grosso modo e esse é o Mason.

Há mais uma vítima que ainda pode estar viva, então Amélia faz algo inesperado quando o jovem suspeito é preso e a cirurgia de Rhyme é adiado mais uma vez. 

Devo acrescentar que esse livro é cheio de reviravoltas. Quando você acha que acabou, tem mais. E tudo o que você acreditava era uma mentira. Não nego que senti um ódio profundo de Lucy em alguns momentos, mas se Amélia entendeu quem sou eu para condenar a Lucy. 

Me senti dividida em vários momentos da história. O início estava bem intrigante, o meio foi um pouco cansativo mas chegando para o final, foi uma corrida frenética onde tudo parecia desmoronar e de repente, tudo estava bem e firme novamente. O desfecho foi uma total surpresa. Achei que ia terminar odiando o livro, pois de repente a Amélia parecia uma idiota fazendo burrada atrás da outra, o Mason complicando as coisas, mas jamais imaginaria o que realmente aconteceu. E agora A cadeira vazia decididamente fez sentido para mim.

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 10/10.