sexta-feira, 22 de abril de 2022

Crescidinhos

 Olá Crescidinhos.

Hoje trago um reality japonês onde crianças com menos de 5 anos realizam pequenas tarefas para seus pais. O reality na verdade começou nos anos 90, mas apenas essa temporada está disponível na Netflix. 


Crescidinhos ( mini série documental / ano da temporada disponível  2013)

 


Nesse documentário nos apresenta crianças de 2 a 5 anos que cumprem pequenas tarefas, saindo sozinhas de casa pela primeira vez.

O primeiro episódio é um garotinho de 2 anos que vai ao mercado comprar algumas coisas para sua mãe. Mesmo que demore um pouco ele alcança seu objetivo com sucesso.


Temos também episódios emocionantes como a primeira saída do filho de um sushiman,  incumbido de ir a lavanderia perto da casa levar o uniforme de trabalho sujo de seu pai e pegar um limpo. De início ele não quer ir, mas a mamãe sabe como convencê-lo. 


Mas aquele que vai arrancar lágrimas de emoção é dessa garotinha que vai do café onde sua mãe trabalha para o restaurante do pai levar um avental que ele esqueceu. No caminho de volta ele pede para ela passar na relojoaria e pegar o relógio da mamãe. Mas com todos da rua a cumprimentando ela passa a lojinha e volta para a mãe chorando pelo seu fracasso. Mas ela não desiste e volta para cumprir sua tarefa.


Também tem aventuras divertidas como desses dois amigos de 3 anos que vão ao templo comprar um amuleto e bolinhos para as mães.


Cada episódio entre 10 a 20 minutos, conta a história de algumas crianças que foram sozinhas ou acompanhadas de amigos ou irmãos menores ou da mesma idade. Alguns trajetos são curtos e outros são até que longos. Teve um que andou até de ônibus.  



Você deve estar se perguntando: é seguro? Com certeza lá é sim. 

Mas claro que para o programa, a equipe de gravação acompanhava as crianças com câmeras disfarçados garantindo a segurança delas. 

Também geralmente eram em lugares pequenos, onde todos se conheciam, então as pessoas também zelavam pelos pequenos. 

Eu particularmente não teria coragem de fazer o mesmo,  mas eu fui criada no Brasil, então todo lugar para mim é perigoso hahaha 

Acredito que para o programa os pais fiquem mais tranquilos pois a equipe segue as crianças para filmar, então qualquer problema eles serão avisados. 

A educação no trânsito no Japão é de outro mundo, e os pequenos desde cedo são ensinados como atravessar a rua. 

As crianças são muito fofinhas e determinadas nesse reality. Fiquei triste que não tem muitos episódios. 

É tão emocionante que chorei em vários episódios...

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

[Review] Segredos nas paredes

 


Segredos nas paredes ( ano de lançamento 2021)


Putt (Mac Nattapat Nimjirawat) e Pim (Sutatta Udomsilp) são dois irmãos que passam a ficar com os avós, depois que sua mãe sofre um acidente de carro e fica em coma.




Os irmãos não conheciam os avós, mas por serem menores de idade, aceitam morar com eles até a mãe sair do hospital. 

Eles começam a ouvir barulhos estranhos e Putt encontra um buraco na parede e quando olha através, vê uma imagem assustadora de um garotinha se arrastando cuspindo sangue. E para piorar,  seus avós alegam não escutarem nada nem ver nenhum buraco. 





Pim também vê coisas assustadoras e eles percebem que o cômodo que vêem é muito semelhante ao que estão morando agora. 

Enquanto tentam entender o que está acontecendo, Putt começa a tossir sangue e seu avô esta tentando fazer justiça contra a pessoa que estava dirigindo e acertou o carro de sua filha a deixando em coma.

A mãe então acorda de repente e quando descobre onde seus filhos estão, foge do hospital e vai para a casa dos pais. Quando chega lá, todos os segredos são revelados...


Eu até que achei bem interessante, mas tiraria umas partes que creio eu não fariam falta. Por exemplo, o bullying que Putt sofria por parte de um garoto que o ameaçava com um vídeo comprometedor de sua irmã se não o ajudasse a sair com ela. Ou as meninas na escola com inveja da Pim tentando prejudicá-la. Sei lá, achei essas partes desnecessárias. 

Já os avós, misericórdia, eu sentia que tinha algo assustador ali, mas jamais pensei no que essa família era capaz.

A história em si, de uma certa forma achei que era outra coisa. Me surpreendeu com esse desfecho. Não é tão assustador. Acho que a natureza da tragédia em si foi mais assustadora do que as visões que as crianças viam pelo buraco. 

Suspeitei do leite desde o início hahaha mas não imaginava o tamanho da proporção da maldade nesse simples ato. Os motivos foram todos horrendos e cada um foi guardando segredos que no final acabaram com alguns deles...

Confesso que gosto dessas produções estrangeiras, e essa tailandesa foi bem interessante. Não é nada complicado ou forçado e por ser simples acaba te pretendendo em determinadas partes.

Minha nota de satisfação pessoal 8/10.

As 24 personalidades de Billy Milligan - Divagando Sempre

 As 24 personalidades de Billy Milligan ( série documental / ano de lançamento 2021)



No final da década de 70, um homem é preso acusado de uma série de estupros no campus de uma universidade em Ohio. 

Identificado como Billy Milligan,  durante o tempo em que passou preso, médicos psiquiatras fizeram avaliações de seu comportamento até descobrirem que ele sofria de personalidades múltiplas. 



Aparentemente a personalidade original, Billy, passou por um trauma na infância desencadeando as outras personalidades desde crianças de 4 anos, jovens de 14, 16 ou homens e mulheres de sua idade aproximada. 

Quando tinha 16 anos Billy tentou se matar, então as outras personalidades o deixavam "dormindo" controlando seu corpo a maioria do tempo.

Até então era conhecido 10 personalidades em Billy. Ele foi inocentado pelos crimes alegando insanidade e então, descobriu-se que ao todo ele tinha 24 personalidades, na qual a maioria não eram tão boas...

Pulando de hospital em hospital  psiquiátrico ao longo dos anos, ele decide fugir depois ir parar em outro hospital onde estava novamente aos cuidados de um médico que não acreditava em seu problema de personalidades múltiplas. 

Billy achava que quando o médico mudava seus medicamentos por não acreditar em seu transtorno, estava perseguindo-o apenas, negando seu devido tratamento. 

Passou então aos cuidados de outro médico que alegou que estava apto a voltar a sociedade podendo viver livremente, já que suas personalidades haviam se fundido em uma só. 

Passou anos em Los Angeles ganhando dinheiro em cassinos e gastando com jogos e drogas. Depois de um tempo voltou para Ohio onde foi diagnosticado com câncer falecendo em 2014.


Ao meu ver, a história toda de Billy não passou de entretenimento para fazer dinheiro e até mesmo fama para ele.

Inicialmente você sente até pena dele, pela infância sofrida e traumática que passou, mas como ele cresceu e cometeu os mesmos atos com outras pessoas e jamais foi julgado por esses crimes? 

E as vítimas de estupro? E as pessoas desaparecidas que só ficou a desconfiança de que Billy provavelmente as matou?

Suas múltiplas personalidades eram reais ou apenas encenações de um assassino brilhante e cruel?

Mesmo passando anos em hospitais psiquiátricos, ele ainda teve uma vida boa gastando dinheiro e se divertindo e quem sabe fazendo outras vítimas desconhecidas. E seu final não foi nada justo...

Billy sempre foi um perigo para a sociedade e se de fato tinha um transtorno, o certo era estar trancado fazendo tratamento e não solto no meio de inocentes escolhendo talvez sua próxima vítima.

Achei que a história de Billy teria mais foco em suas múltiplas personalidades. Mas acho que a história partiu daí para dizer que ele foi o primeiro criminoso inocentado por insanidade. 

Ele poderia sofrer algum transtorno sim, mas não acredito nas 24 personalidades dele. 

E suas vítimas jamais devem ser esquecidas. 

Achei o início interessante, mas depois perdeu muito o foco e para mim continua sendo tudo uma história  hollywoodiana.

Não tenho nota de satisfação pessoal para esse documentário porque não sei dizer o que senti ao terminá-lo...

quarta-feira, 20 de abril de 2022

[Resenha] Adivinha quem não voltou para casa?

 As vezes uma boa leitura não requer muitas páginas. E uma história simples pode ser bem gratificante. 


Adivinha quem não voltou para casa? ( Pedro Poeira)


Murilo volta para casa depois de uma noite na balada e encontra sua irmã ainda acordada.

"Adivinha quem não voltou para casa?" Diz sua irmã.

Cansado, com sono, Murilo só queria deitar e dormir, mas preocupado tenta procurar a mãe no bingo, lugar onde ela gostava de ir gastar o pouco dinheiro que tinha. Sem poder ligar para ela, já que tinha deixado o celular em casa, sua preocupação aumenta. 

Então, ele pega sua irmã e passam a ir nos lugares onde possívelmente ela poderia estar, mas sem mais pistas seguem para a delegacia relatar o desaparecimento da mãe. 


O título é bem intrigante e já imaginei várias coisas acontecendo com a mãe deles hahaha

É tipo um conto, bem simples, mas longe de ser cansativo. É cheio de emoção, reflexão e união entre a família. 

Depois da decepção que tive com a última leitura, fiquei com medo do que poderia encontrar nessas poucas páginas. Mas aqui, apesar da simplicidade, a história flui de modo divertida e satisfatória. 

O pior é que tudo o que aconteceu pode facilmente acontecer na vida de qualquer um hahaha

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.

terça-feira, 19 de abril de 2022

[Resenha] 72 horas para morrer

 Eu tenho esse livro na minha lista para ler faz um tempo já. Mas sempre encontrava outro título e ia deixando esse para depois. Finalmente consegui tempo para lê-lo, mas... já encontrei obstáculos que quase me fizeram desistir da leitura, mas como eu não gosto de abandonar nenhum livro, me forcei a terminei esse, mesmo que ficasse revirando os olhos de desgosto a cada página...


72 horas para morrer ( Ricardo Ragazzo)



Júlio Fontana delegado da cidade de Novo Salto, se vê envolvido a caça de um serial killer quando este começa a matar pessoas próximas à ele.

Sua primeira vítima é sua namorada, que desaparece quando vinha para uma visita surpresa para lhe contar uma novidade. 

Primeiro Júlio recebe a notícia que encontraram seu carro e depois um vídeo dela nas mãos do sequestrador. 

Ainda atordoado atrás de pistas do sequestrador, pede que um colega fique de olho em sua filha. Se o crimoso estava atrás dele em busca de um tipo de vingança, talvez sua filha não estivesse segura.

Júlio também conta com aliados como um jornalista chamado Tarso. Ele tem investigado pistas sobre o assassino por conta, pensando não só em ajudar  Júlio, mas quando no fim do caso, tudo for resolvido, ele levar os créditos pela descoberta do culpado e quem sabe ainda escrever um livro contando todos os detalhes das buscas. Até ele ser pego...

Então tem ainda o padre Paulo. Seu amigo de infância, que Júlio agora se sente traído por ele ter acolhido o assassino de seu primeiro amor anos atrás. Miguel. Após cumprir os 30 anos de prisão ele foi liberado e com ele começaram os assassinatos recaindo então as suspeitas de Júlio sobre ele. E se não bastasse sua filha estar correndo perigo, ela ainda se apaixonou por Miguel. Fora que Paulo tem um terrível segredo...

Depois de descobrir quem poderia estar por trás dessa vingança contra Júlio, seu passado como um homem incontrolável pela raiva, vem a tona e agora por causa de sua atitude todas as mortes são culpa sua. 




Na minha humilde opinião, faltou um pouco de honestidade em algumas partes. Por exemplo, se Júlio tivesse dito a filha que corria perigo após a perda brutal de sua namorada e se sua filha fosse um pouco mais esperta, afinal, o pai não mandaria proteção policial a custo de nada não é? Eu questionaria o que estava acontecendo ou teria algum pressentimento ao invés de ficar paquerando caras mais velhos desconhecidos quando já tinha um jovem caidinho por ela... E pior, é ela ter 18 anos e agir como se tivesse 12... A menina chamando o pai de louco,  assassino sem saber o que realmente estava acontecendo? Quis largar o livro ali mesmo. E muitas vezes depois ainda. Júlio é um homem raivoso e Laura é uma menina mau educada e rebelde, que parece que só fazia as coisas para irritar o pai. A principal foi dizer que estava apaixonada por Miguel mesmo sabendo que no passado ele matou o amor da vida de seu pai. Nojo.

Mas teve muitos outros fatores que me fizeram sentir desgosto pela leitura. 

Veja bem, havia achado o título do livro interessante, 72 horas para quem morrer? O assassino? A primeira vítima? A filha de Júlio? O próprio Júlio? Mas... porque de um suspense policial foi para algo completamente descabido?  Já é o segundo livro esse ano que começa muito bem e termina com uma história ridícula que leio.

Além de ter uma filha insuportável, Júlio tinha inúmeros inimigos, gente que o odiava cegamente e Laura era uma dessas pessoas. Já li livro ruim, mas que pelo menos alguma coisa salvava. Mas esse? Suspirei de alívio quando finalmente terminei. 

Acho que na vida temos pelo menos um livro que vamos odiar e esse é o meu. 

Eu gosto do sobrenatural, mas quando desde o início deixa bem claro essa intenção. No caso desse livro, me interessei mais por pensar em ser um suspense policial. Tudo caminhava para esse lado e se tivesse seguido essa linha, eu teria suportado e engolido a insuportável da Laura e gostado mais do livro. Mas com um final desses, só posso aconselhar as pessoas a não lerem essa história hahaha

No final, quase todos morreram, uns merecidamente e outros mera fatalidade. 

Minha nota de satisfação pessoal 0,5/10.

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