quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Chorão: Marginal Alado - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 2019 )



Sinopse

O documentário percorre a trajetória de Chorão, líder do Charlie Brown Jr., um dos mais importantes nomes do rock nacional.







Minha análise e impressões pessoais 

Para quem foi da época do Charlie Brown Jr ou apenas curte essa banda, é muito emocionante. Eu vi eles arrebentando com Proibida pra mim, fazendo sucesso nas paradas da MTV, nossa, e pensar que no início essa música foi a que menos gostei na época hahaha eu estava abraçando o rock naquela época, curtindo Nirvana, Legião Urbana, Metallica e bum,  aparece essa banda que jamais imaginei fosse ser tão importante para mim. Chorão com suas letras estiveram comigo em vários momentos da minha vida. Preço curto, Prazo longo, foi o álbum que me ajudou no momento em que eu tentava me encontrar, em que me sentia sozinha e cansada das futilidades das pessoas. Então eu pegava meus fones e ouvia Charlie Brown Jr na ida e na volta do trabalho. Me deram forças para continuar. 

Quando só ouvimos as músicas, vemos os vídeos, os shows, para nós está sempre bom, porque esse é o papel do fã, curtir o que os artistas preparam para nós. Geralmente só vamos saber mesmo o quanto custou para eles, nos documentários. Nem sempre são após seus falecimentos, alguns são filmados no auge da carreira e mostra por trás dos bastidores, mostra a luta para alcançar o sucesso, mostra a pressão para criar uma música, mostra o cansaço das viagens, mostra o distanciamento com a família... já vi alguns documentários musicais, por isso valorizo muito quando gosto de alguma banda...

Mas, com certeza os mais tristes são os feitos após a morte de algum artista. Chorão era intenso, se via claramente em suas músicas e talvez por isso, não tenha suportado tanta pressão. Quando a pessoa chega no seu limite, muita gente te diz: você tem isso, tem aquilo... Mas é difícil as pessoas acreditarem que o problema geralmente não é esse. E muitas vezes, pessoas próximas tentam ajudar, mas a pessoa já está em um nível que infelizmente não tem salvação. 

Chorão: Marginal alado é um documentário pesado porque não mostra só o sucesso dele, mostra como ele foi decaindo com o tempo, não digo no seu talento, mas psicologicamente. A briga com Champignon foi algo terrível e mesmo depois que ele tenha voltado, dá para ver como Chorão amava sua banda, pois ficou incomodado quando a plateia vibrou com a volta de Champignon parecendo dizer que a alma da banda era ele, quando era o Chorão que fazia tudo pela banda. Muita coisa acontece nos bastidores e nunca sabemos com certeza qual a verdade, porque geralmente a mídia exagera nos fatos. Por mais que eu ame as músicas do Charlie Brown, houve um tempo que eu me desliguei deles, então essa parte da história dele com Champignon me era desconhecida. 

Mas acho que o mais triste de tudo, é que Chorão reconheceu o talento de Champignon desde novinho e claro, como uma família, sempre pode haver desentendimentos. Ver Champignon ali dando seu depoimento e uma semana depois se matar, é sentir um aperto no peito toda vez que ele aparece. O bom da música é que ela é eterna e Chorão jamais será esquecido. Se você ainda não conhece essa banda, escute e sinta o poder das palavras do Chorão. Pode surgir muitos talentos novos, mas como ele, impossível...

No mais, para saber como me sinto, assista o documentário, vale arrepios nos braços e lágrimas nos olhos. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10


terça-feira, 13 de setembro de 2022

Maldição - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 2006 )



Sinopse 

A família Bell foi assombrada por estranhas aparições que fizeram com que eles tivessem um colapso psicológico. Ninguém soube nada sobre esta história até 1998 quando foram encontrados manuscritos sobre o horror que eles passaram.

Baseado em factos verídicos, validados pelo Estado de Tennessee como o único caso na História dos Estados Unidos onde um espírito causou a morte de um homem. Com mais de 20 livros escritos sobre o tema, e uma cidade que ainda vive sob o medo do regresso do fantasma, a história de “An American Haunting” é aterrorizante. Entre os anos 1818-1820, a família Bell, de Red River, foi visitada por uma desconhecida presença que a assombrou, causando-lhe tormentos psicológicos e físicos até à morte de um dos seus membros…









Minha análise e impressões pessoais 

O mais assustador é saber que foi inspirado em uma história real. Eu sempre gostei de histórias de terror, apesar de sentir muito medo hahaha houve uma época que eu só assistia terror e nem me assustava mais. Agora, como vejo vários gêneros, terror as vezes fica meio de lado, mas quando estou entediada eu volto a ver algo. Geralmente só acreditamos quando nós mesmos vemos, já que cada pessoa tem uma visão diferente das coisas, mas quando se trata de espíritos, difícil acreditar quando não é algo que faz parte do cotidiano das pessoas. E geralmente são retratados como maléficos, que só trazem horror e morte, então não é algo que a gente quer acreditar que exista de fato.

Mas enfim, voltando ao filme, o que mais me chamou a atenção foi: baseado em uma terrível história real hahaha depois vi que trazia Donald Sutherland no elenco, embora eu seja apaixonada pelo filho dele Kiefer hahaha o início do filme conta sobre a família Bell nos tempos de 1817 a 1820, contada através de um antigo diário, onde foram amaldiçoados por uma bruxa, pelo egoísmo de John. 

Toda noite algo acontecia no quarto de Lucy e ninguém via quem era. Céticos, foram acreditando conforme passavam a noite na casa e presenciaram o fenômeno terrível e estranho. Enquanto isso Lucy sofria as consequências da maldição e seu pai passou a sofrer junto. Acreditando que a bruxa o tinha amaldiçoado, John lhe suplica que retire a maldição, porém, eis a reviravolta da história, não foi ela quem o amaldiçoou. Fiquei chocada com esse desfecho. A história caminhava por algo bem assustador, a pressão psicológica é forte, o medo constante, mas... 

Jamais imaginaria isso, não sei qual o pior, o espírito maligno de fato ou o que realmente tinha acontecido. E pior, quando a mãe termina de ler o diário nos dias atuais... gente... que horror... não quero dar mais dicas, se ficou curioso, veja. De fato, apesar de ser inspirado em uma história real, não sei qual parte estão falando hahaha não indicaria como o melhor filme de terror para ver, mas, só para distração acho que serve. 

Achei o cenário dos anos 1800 satisfatório, mesmo porque, não faço ideia se era daquele jeito mesmo, tirando a mãe, o pai, a Lucy e o professor, o resto dos personagens eram só cenários mesmo, estando ali ou não, não fez muita diferença. Não vou mentir que curto muito quando tem reviravoltas na história e essa com certeza me deixou de queixo caído. Por um segundo, em algum momento do filme, até pensei em algo parecido, mas achei inacreditável e deixei pra lá. Mas depois quando as peças foram se juntando e fazendo sentido... minha nossa. 

Só uma coisa que me confundiu foram as cenas em que Lucy acordava e eu ficava confusa com ela, não sabia o que tinha sido real ou se era pesadelo mesmo. Li alguns relatos sobre essa história dizendo que no fim, virou uma lenda... mas lenda ou real, sobrenatural ou não, querendo ou não, foi bem assustador.

Minha nota de satisfação pessoal 9/10

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

KM 31 - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 2006 )



Sinopse 

Depois da trágica morte de sua mãe quando pequenas, as gêmeas Agata e Catalina desenvolveram uma habilidade especial, uma forma de se comunicarem sem palavras... Depois de um misterioso acidente no quilômetro 31, Agata entra em coma. Catalina, graças a essa ligação especial, sente a dor e a tragédia pela qual a irmã está passando no momento do acidente. Depois de uma série de acontecimentos sobrenaturais, Catalina percebe que essa ligação está mais forte do que nunca e que sua irmã está pedindo ajuda em seu estado inconsciente.






Minha análise e impressões pessoais 

Faz tempo não via um terrorzinho básico para me tirar da monotonia hahaha Não tinha lido a sinopse antes de começar a ver o filme, então o início foi meio confuso, já que não tinha percebido que a história giraria em torno de irmãs gêmeas. Quando uma delas sofre o acidente, já passa para a outra, então por um momento achei que tinha voltado no tempo, momentos antes dela sofrer o acidente, mas de repente a irmã sai correndo e encontra a outra despedaçada na estrada... então entendi hahaha mas deixe-me voltar desde o início. 

Agata sofre um estranho acidente de carro, onde indo para a casa da irmã pensa ter atropelado um garoto. Ela para o carro e vai ver, enquanto isso liga para seu namorado avisando que atropelou alguém, no entanto, ela quem acaba sendo atropelada. Ainda bem que é filme de terror e não policial, porque o carro que a atropelou nem parou para socorrê-la. Enfim, Agata fica em coma e sua irmã Catalina passa a escutar e ver coisas fora do normal. 

Omar, o namorado de Agata, vai até o lugar do acidente para investigar, já que Agata havia dito que tinha atropelado um garoto, mas no hospital não apareceu ninguém. Ele então encontra um policial que o manda cuidar de sua namorada e ficar longe do local, o deixando mais intrigado. Catalina volta ao local e Nuno dirigindo, acaba atropelando uma mulher. Abalados, Nuno é levado até a delegacia mas solto logo em seguida porque a mulher atropelada já estava morta. Catalina e Nuno começam a investigar no local do acidente, enquanto Omar se junta ao policial Ugalde que lhe conta sobre as mortes envolvendo aquele trecho da estrada desde anos atrás.

Ok, achei que seria muito interessante e bastante assustador, não vou negar que em algumas partes no início eu me assustei, principalmente com o garoto fantasma, mas depois... o interessante é o tipo de filmagem, apesar de ser de 2006, achei muito anos 90. O que achei positivo foi Ugalde, um policial, ser crente nas histórias sobrenaturais. Agora sobre o desfecho? Não achei muito interessante, eu gostaria que mostrasse mais o garoto e sua história. Apesar de ser terror, o filme girava mesmo em torno de Catalina. No fim, ela não era tão boa assim hahaha 

No início diz que é inspirado em fatos reais, fiquei curiosa, mas é inspirado em lendas da mulher que chora e fantasmas de estrada. Ainda assim é meio aterrorizante. Bom, nada foi muito surpreendente, afinal, filmes de terror não tem muita coerência mesmo. Mas pela história da mãe que procurava o filho, me lembrou de um filme, acho que chamava Água Negra ou algo assim, contava a história de uma garotinha que assombrava o prédio onde morava, ela procurava uma mãe. Enfim, esse sim foi bem assustador e o desfecho muito interessante, jamais imaginaria, o que acaba me lembrando também de um documentário que aconteceu na vida real, de uma estudante que ficou desaparecida no hotel em que estava hospedada, mas nada disso é relevante hahaha 

Me interessei porque, primeiro, é em espanhol, segundo, terror e terceiro, parecia muito bom. Mas, não é de levar susto e o final ficou meio a desejar. mas para ver sem compromisso e expectativas é bom.

Minha nota de satisfação pessoal 6/10

domingo, 11 de setembro de 2022

[REVIEW] Uma advogada extraordinária

 

( Ano de lançamento 2022 )



Sinopse 
Uma jovem autista brilhante é contratada por um grande escritório de advocacia. Ela possui um QI alto e uma memória impressionante, mas tem dificuldade com interações cotidianas.













Minha análise e impressões pessoais 

Comecei a ver sem compromisso. Eu tenho uma lista enorme de coisas para ver que as vezes perco mais tempo procurando o que ver do que realmente assistindo hahaha mas, me deparei com esse Dorama e vi o trailer e achei interessante. Pensei: vou ver um episódio e se não gostar depois continuo. Que nada. Já me prendeu desde o início e já ri, chorei entre outros sentimentos e isso só no primeiro episódio. Minha gente, já vi vários Doramas e apesar de tudo, é sempre difícil me pegar assim desde o início, as vezes demora uns episódios para engatar, mas esse... que loucura, é muito bom. Entendo agora a fama desse dorama. 

Woo Young-Woo se tornou uma advogada, mas seu maior diferencial é que ela tem transtorno do espectro autista. Criada por seu pai, ela conseguiu se formar de forma brilhante, mas ainda sofre com preconceitos da sociedade. No seu primeiro dia de trabalho, ela conhece Lee Jun-Ho que rapidamente se torna um amigo especial. Reencontra Choi Su-Yeon com quem fez faculdade e conhece seu novo chefe Jung Myeong-Seok que inicialmente se sentia cético quanto a Young-Woo, mas depois ela mostrou do que era capaz. 

O primeiro caso de Young-Woo foi sobre agressão envolvendo um casal de idosos, foi assim que ela conquistou Myeong-Seok resolvendo o caso com maestria. 

O caso do vestido da noiva aproximou mais Young-Woo e Jun-Ho, que aliás, achei ele um fofo com ela. Mas foi o caso envolvendo outro autista que partiu meu coração. Ela teve que sair do caso por ser autista e ser considerada inapta a defender seu cliente, por ele estar sendo julgado justamente por causa de seu autismo. Embora exista vários estágios onde o dele era mais severo, ainda assim a juíza e o promotor não acreditavam na capacidade de Young-Woo.  E esse caso mostrou o quanto as pessoas são preconceituosas afetando Young-Woo e a fazendo desistir de advogar...

Mas um caso que envolvia o pai de sua melhor amiga Geurami a faz retornar ao trabalho. Muito fofo como as duas se conheceram e como Geurami passou a cuidar de Young-Woo. Só sei que o Min Woo era detestável, claramente não via Young-Woo como uma advogada capacitada mesmo tendo várias provas disso e ainda competia contra ela nos casos. Cara chato demais, tanto que nas partes em que ele aparece, eu pulei todas, estava óbvio que ele se rebaixaria até conseguir prejudicar Young-Woo. Quem me surpreendeu foi a Su-Yeon, achei que ela seria mais como o Min-Woo, mas apesar de aparentar não ligar para a Young-Woo ela cuidava dela do jeito dela. Achei lindo quando a Young-Woo disse que a achava como um raio de sol. Ok. Chorei feito um bebê nessa parte hahaha 

E a história da mãe da Young-Woo?  Sempre achei que ela tinha morrido, chocada... Mas romance de K-drama é fofo porque mostra um lado ingênuo, sem segundas intenções, sei que é difícil existir tanto respeito assim na vida real, mesmo na Coréia,  porque afinal, estamos falando do ser humano né, mas eu gosto justamente por isso, do beijo doce até consumar o ato, é diferente de outras produções com beijos tipo desentupidor de pia e pele exposta sem limites hahaha acho que gosto desses doramas exatamente porque mostra relacionamentos que não existem na vida real...

Mas ok ok, divaguei por outros caminhos... Young-Woo e Jun-Ho são muito fofos juntos. Embora imagino como deve ser para ele, pois ela é diferente, desde um simples andar de mãos dadas à um beijo, mas como eles vão se relacionando, é de derreter corações. Mas também acho que porque Jun-Ho tem a personalidade certa, paciente e muito atencioso. Torcendo para esse romance durar e progredir, porque o preconceito é sempre presente... 

Durante a viagem a ilha de Jeju, o único obviamente mau humorado é o chato de sempre Min-Woo. Espero que o final dele seja merecido, porque minha nossa e pior que existe muitos Min-Woos por aí hahaha também torci para que a Su-Yeon ficasse com o amigo dono de restaurante da Young-Woo,  onde a amiga Geurami trabalha, mas desconfio que futuramente ela vai ficar com o chato do Min-Woo hahaha 

Bom, não tirando as surpresas e desafios do dorama, digo apenas que foi tudo perfeito. Obviamente eu não queria mais uma temporada, não sou muito fã de séries longas e já acho os Doramas cansativos com seus 16 a 20 episódios de 60 minutos cada hahaha mas, dessa vez, eu quero muito uma continuação, tem muita coisa para ser resolvida ainda na vida de Young-Woo, ela merece mais uma temporada... E ainda parabenizo Kang Ki-Young que fez o Myeong-Seok, até achei ele charmoso hahaha no episódio que ele achou que estava sendo perseguido por um bandido que ajudou a colocar na prisão foi muito hilário.

Mas nada mais perfeito com certeza foi o relacionamento de Young-Woo e Jun-Ho. Vale muito a pena ver pelos casos, quem curtir coisas judiciárias, pelas baleias e golfinhos, já que Young-Woo é como uma enciclopédia sobre elas, pela amizade e amor e principalmente sobre o espectro autista, que é algo que vem ganhando bastante espaço nos fazendo ver e compreender melhor quem vive nesse universo. E Park Eun-Bin atuou brilhantemente no papel da Young-Woo. Que venha mais temporadas...


Minha nota de satisfação pessoal 10/10

[Resenha] A última parada

 




Sinopse 

Aos vinte e três anos, August Landry tem uma visão bastante cética sobre a vida. Quando se muda para Nova York e passa a dividir apartamento com as pessoas mais excêntricas ― e encantadoras ― que já conheceu, tudo o que quer é construir um futuro sólido e sem surpresas, diferente da vida que teve ao lado da mãe.

Até que Jane aparece. No vagão do metrô, em um dia que tinha tudo para ser um fracasso, August dá de cara com uma garota de jaqueta de couro e jeans rasgado sorrindo para ela. As duas passam a se encontrar o tempo todo e logo se envolvem, mas há um pequeno detalhe: Jane pertence, na verdade, aos anos 1970 e está perdida no tempo ― mais especificamente naquela linha de metrô, de onde nunca consegue sair.August fará de tudo para ajudá-la, mas para isso terá que confrontar o próprio passado ― e, de uma vez por todas, começar a acreditar que o impossível às vezes pode se tornar realidade.



Minha análise e impressões pessoais 

Já estava na Minha lista um tempinho, o lado bom de ler um atrás do outro, é que quando pego uma decepção literária, o próximo me faz esquecer o desgosto que tive hahaha e esse com certeza me ajudou. 

Gosto quando a escrita é simples e os personagens são carismáticos. Amei a August logo de cara, apesar de ter achado que ela tinha uns 17 anos hahaha todos os outros personagens ao seu redor são interessantes, o que me faz pensar que jamais encontraria algum deles na vida real hahaha mas Jane, é a melhor de todos. 

August conhece pessoas encantadoras, mas adorei o Wes, apesar de seu jeito marrento. Achei que ela até foi rápida em descobrir o que acontecia com a Jane. Talvez eu teria demorado mais, apesar de que a melhor pista que ela encontrou foi a foto. Sem mais spoilers hahaha 

Apesar da idade de August, pensei que a mãe dela seria mais presente na vida dela, mas, acho que a mãe só pensava no irmão perdido. Muito triste quando a mãe revela a verdade sobre os avós e me perguntava o que esse irmão tinha que a mãe dela era obcecada, a ponto de gastar dinheiro para obter informações sobre ele. E o pior, mandava August ajudá-la nas investigações. 

Pensando bem agora, isso meio que se perdeu na metade do livro. Ela ficou tão encantada com seus novos amigos e especialmente com Jane, que perdeu totalmente esse lado de detetive hahaha digo, ela ainda tinha o dom, já que com suas ideias foi conseguindo fazer com que Jane se lembrasse mais sobre seu passado antes de ficar presa ali. Mas o que eu pensava o tempo todo era: como essa história vai terminar? August nunca tinha se apaixonado assim antes e agora que conheceu alguém, como isso ia terminar? Eu não conseguia encontrar uma solução satisfatória. 

Passei horas conforme lia tentando imaginar o final... se foi feliz? Com certeza. Satisfatório? Nem tanto. Ok, claro que o absurdo da coisa inimaginável já havia acontecido, que era a Jane presa no metrô por quase 50 anos, então porque o final não poderia ser daquela forma né. Eu acabei imaginando em algo bem mais dramático hahaha tipo a Jane envelhecendo rapidamente e morrendo. Eu sei, seria trágico demais. Mas tudo bem, foi tudo emocionante no final e valeu a pena. 

Acho que o diferencial dessa história assim como Heartstopper, é que nos apresenta o início do relacionamento. Eu gosto muito quando é assim, pois vamos acompanhando desde o início a conquista, o momento que se apaixonam, os medos, a insegurança, é toda uma jornada incrível. Faz a gente se apaixonar também. 

E no final me enganei quanto a August deixar de lado seu lado investigador hahaha teve sexo? Com certeza, mas não foi tão pornográfico quanto alguns títulos que já li hahaha acho que na verdade esse é o primeiro romance que leio entre duas mulheres protagonistas. E ressalto novamente que não vejo qual é a do preconceito contra homossexuais quando o amor é o mesmo para todos...

Minha nota de satisfação pessoal 10/10




Dica de Destaque

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