domingo, 7 de janeiro de 2024

[Review] Filhos do Éden : herdeiros de Atlântida vol 1 - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2012

Páginas 471

Autor/a Eduardo Spohr



Sinopse 

Há uma disputa no céu entre os arcanjos Miguel e seu irmão Gabriel. Com legiões divididas, uma trégua foi estabelecida, porém, pode desmoronar a qualquer instante. Kaira, uma poderosa arconte, capitã dos rebeldes, foi ao mundo físico investigar uma possível violação do tratado. Após ser dada como desaparecida, dois anjos são enviados para procurá-la. Segue-se então uma luta pelas memórias perdidas de Kaira, traições, demônios, deuses e um segredo a muito perdido, são palco dos Herdeiros de Atlântida.


DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Rachel não se recorda de muitas coisas de sua vida até então. Ela sente que suas memórias são falhas e confusas e para completar, seus pais não querem falar com ela, já que nunca atendem suas ligações. Com o feriado chegando na universidade, todos pretendem voltar para casa, menos ela que não consegue falar com a família. Nesse dia em especial, ela começa a sentir enjoos fora os pesadelos que vem tendo ultimamente. Seu namorado que deveria ser seu apoio emocional no entanto, não é de muita ajuda. 

Eis então que sua vida se transforma quando dois estranhos a abordam com uma história completamente maluca e para se livrar deles, ela tenta fingir que acredita na história deles até ter uma oportunidade para fugir. Ela decide então ir até a casa dos pais e descobre que os dois malucos podem estar falando a verdade. 

A verdade seria, seu nome é Kaira e ela é uma arconte, líder dos rebeldes que foi ao plano físico para uma missão, que os dois desconhecem, e acabou desaparecendo. Urakin e Levih vieram procurá-la mas como ela perdeu suas memórias, não sabe conjurar seus poderes nem o que estava fazendo ali.

No meio da jornada se deparam com Denyel, um anjo exilado que em troca de anistia, promete ajudar o trio. Assim, o grupo descobre a verdadeira missão de Kaira e se depara com traidores e uma batalha com demônios e deuses... 


Minhas divagações finais 

Não tinha muita expectativa com a história, pois mesmo tendo curtido A batalha do Apocalipse, Filhos do Éden foi uma leitura mais sofrida. Na batalha do Apocalipse, Ablon era um personagem forte junto com Shamira. Em filhos do Éden, Kaira foi aprisionada sem memória em um corpo junto com a garota Rachel e até descobrir a verdade, Kaira achava que era Rachel, uma universitária e muito, muito insuportável. 

A história melhorou um pouco quando Denyel entrou na parada. Ainda assim, o relacionamento dos dois não ajudou muito para me conquistar. Entendo que ela teve a memória distorcida mas em nenhum momento ela parecia ser uma líder. Parecia uma adolescente mimada o tempo todo. 

Quando conheci Eduardo Spohr, foi através do Nerdcast que fez inúmeras propagandas do escritor e do livro, podcast comandado por Jovem Nerd e Azaghal. Depois que li o livro entendi tanta euforia. Pelo menos A batalha do Apocalipse foi fenomenal. 

Desde o início dava para perceber que o namorado da Rachel escondia algo, mas ele foi tão insignificante que até esqueci seu nome. E ela achando que Urakin e Levih talvez pertencessem a alguma seita religiosa foi ridículo demais. O fato dela sentir muito enjoo, já imaginei outras coisas. Pensei que sim, ela teria algo a ver com o plano angelical, mas fui por caminhos mais complexos obviamente hahaha 

Denyel foi o personagem que mais gostei, embora não ache certo que tenha um relacionamento amoroso entre ele e Kaira. Isso não seria mais coisa dos humanos? Hahaha ou um anjo se apaixonar por um humano? Mas entre os dois não vi química e sentido nenhum em terem algo. Fora que não sei porque razão, imaginava Denyel completamente diferente. Confesso que para mim ele parecia do tipo lenhador das montanhas, barbudo e barrigudo hahaha 

Apesar das inúmeras descrições de vários momentos, detalhes de vestuário ou aparência, ainda não consigo imaginar exatamente como seriam Kaira, Urakin e Levih. Ou seja, foi uma leitura que não me prendeu e por isso deixei passar muitas coisas me deixando confusa. Já é meio difícil com tantas castas, legiões, nomes e funções... não ajuda muito que seja uma trilogia, embora esteja curiosa sobre como essa história irá se desenrolar, vou aguardar um tempo para continuar....

O início foi bem parado e desanimador pois Rachel/Kaira era muito insuportável. Estou falando na minha opinião, foi o que senti por ela durante toda a leitura. Espero que nos próximos volumes ela me cative, mas tenho minhas dúvidas. Só chegando no final que foi ficando mais emocionante, mas não é algo que terminamos afoitos pelo próximo...

No mais, minha nota de satisfação pessoal 7/10

sábado, 6 de janeiro de 2024

[Review] Dinheiro a mesa ( Reality gastronômico: 1ª temporada ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2018

2 temporadas 6 episódios 



Sinopse 

Donos de restaurantes precisam impressionar uma bancada de investidores exigentes para ganhar a chance de transformar seus negócios em empreendimentos de sucesso.


Lista de episódios 

1 - Epoch e ShrimpWreck

Amigas inseparáveis servem ao público sua paixão por comida e vinhos locais; um chef acredita que seus hambúrgueres de camarão podem ser a nova sensação.

2 - Finca e Wholesome Junkies

Um grupo de amigos acha que a Grã-Bretanha está pronta para uma revolução culinária cubana; uma chef vegana serve "junk food" com uma pegada saudável.

3 - Hollings e Cheese Wheel

Um chef e um barman querem levar comida e bebida de qualidade para o subúrbio; o prato principal desse restaurante de massas é o sonho dos amantes de queijo.

4 - Greedy Khao e Trap Kitchen

Um casal quer ser o número 1 em comida vegana tailandesa; um chef prepara frutos do mar para viagem na cozinha do apartamento de sua mãe.

5 - Dynasty e Bublle &

Pratos pequenos com muita sofisticação são a grande sacada de um chef apaixonado pela comida coreana; marido e mulher fazem uma leitura moderna de um clássico britânico.

6- Black Bear Burger e Naked Dough

Um casal prepara hambúrgueres tão gostosos que não precisam de nenhum truque; duas amigas apostam em uma doce loucura americana: massa crua de biscoito.








DIVAGAÇÕES, APRESENTAÇÕES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Dinheiro a mesa é um reality gastronômico de negócios. Apresentado por Fred Sirieix, que conhece os participantes primeiro, dando dicas algumas vezes, quando necessário.

Pessoas que já trabalham com comida, agora sonham grande e buscam investidores para abrirem o próprio restaurante. Os concorrentes fazem um vídeo de apresentação sobre seu produto e o valor a ser investido. Aqueles que se interessarem, os concorrentes terão um local provisório com o designer que sonhavam para seu restaurante e terão 3 dias de experiências com clientes e seus investidores. 

No primeiro dia abrirão para o público com a metade do preço e para ver como reagem atendendo para um público diferente do qual estão acostumados. No segundo dia será um almoço privado para os investidores, onde ali eles podem decidir se vão continuar interessados além de dar algumas dicas para melhorar a qualidade de atendimento e das receitas. No último dia, será aberto ao público e aos investidores, onde eles vão poder confirmar a qualidade do prato e ver a reação dos clientes diante da novidade. 

Após essas análises, os investidores têm o prazo de uma hora para se decidirem e retornarem ao restaurante. Caso não invistam no projeto, não aparecem e vida que segue para os participantes. 

Achei interessante o fato de que não é uma competição entre os participantes, tudo depende deles mesmos e do interesse dos investidores. Como telespectadores, temos a nossa torcida pelos concorrentes que tem histórias inspiradoras e desejamos sucesso para eles. Mas como investidores, temos que aceitar a opinião quando não  acabam investindo em nenhum.

No fim não é tão simples quanto imaginamos. Como investidor, eles pensam anos a frente. Se tal restaurante irá para frente ou se será apenas um sucesso relâmpago por ser novidade. Pois ninguém quer investir em algo que dali a um ano irá falir. 

Alguns participantes eram cativantes, humildes e esforçados. Mas no episódio 6, o casal do Black Bear Burger, a mulher não era nada humilde hahaha ainda nesse episódio, as amigas do Naked Dough por sua vez, mereciam um investimento, mas apesar da boa ideia, não tinham muitas vantagens nesse negócio, pois massa crua de cookie, pode ser diferente, mas até eu enxerguei que as porções seriam enjoativas. Talvez se fosse uma sobremesa em um restaurante seria uma boa, mas só os doces? Não é como uma sorveteria...

Dito isso, o programa é cativante, nos apresenta variedades de pratos e sonhos, mas mesmo com apenas 6 episódios na primeira temporada, acaba ficando cansativo. Então, vou ver a segunda mais para frente. 

Acho que para mim, o momento mais tenso era os minutos finais, quando ficamos esperando os investidores entrar durante os 60 minutos que os participantes precisam ficar esperando. É uma emoção enorme quando a porta se abre e uma decepção quando ninguém aparece. Mas creio que vale os três dias de experiências para melhorias e novas tentativas com outros investidores no futuro. 

A melhor parte claro, seria poder provar cada prato diferente pela metade do preço hahaha 

Enfim, diferente e inspirador. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

[REVIEW] Flower of Evil ( K-drama) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2020 

1 temporada 16 episódios 

Elenco Lee Joon-Gi, Moon Chae-Won, Jang Hee-Iin, Seo Hyeon-Woo, Nam Gi-Ae, Son Jong-Hak, Choi Byung-Mo, Kim Ji-Hoon






Sinopse

Baek Hee Sung muda sua identidade e esconde seu passado de sua esposa, uma detetive. Até que um dia ela descobre que seu marido possui uma série de segredos enquanto investiga uma cadeia de assassinatos inexplicáveis.

Trailer 









Minha análise e impressões pessoais 

Uau, sem palavras... comecei a ver apenas por causa do Lee Joon-Gi e da sinopse e do trailer hahaha eu gosto muito de suspense policial e já no primeiro episódio temos um caso peculiar. Gostei das investigações e do desfecho e enquanto isso, outro caso acontece bem debaixo do nariz da detetive. Como já disse algumas vezes, adoro quando algo já me conquista desde o início. Por mais que eu ame Doramas, as vezes acho cansativo por ser 60 minutos por episódio. Mas quando é bom demais, nem vejo o tempo passar. Foi o caso de Flower of evil. Pensei: vou ver só uns minutinhos para deixar no continuar assistindo para eu não esquecer. Uns minutinhos acabou sendo um episódio inteiro hahaha 

Não nego que por vezes fiquei um tanto confusa com a história, porque de repente começa a ter imitadores do verdadeiro assassino. E, suspeito que no final, não, melhor não criar teorias ainda, porque eu sempre erro hahaha e aquele pai sinistro que o Hee Sun fica vendo? A primeira vez que vi  quebrou o encanto da história, mas continuei assistindo. 

A detetive Cha Ji-Won realmente só enxerga o que quer ver hahaha e ela é tão cega de amor pelo Hee Sun que dá até dó de imaginar como será o final dessa história. Já vi histórias de psicopatas que não sentem nada e Hee Sun aprendendo a fazer as fisionomias certas como a hora de sorrir, chorar e tals é bem sinistro. Ainda assim, sinto que essa história não é o que parece. 

O mistério que demorou para ser revelado é como Hee Sun trocou sua identidade e passou a viver como o filho da família Baek. Mas, Ji-Won ainda tem um longo caminho pela frente. Após seu marido ser sequestrado e torturado, ele foi salvo quase a beira da morte, porém, durante seu internamento, devido aos medicamentos, Hee Sung em seu delírio disse coisas que deixou Ji-Won desconfiada...

Do Hyeon-Su é filho de um assassino e após a morte do pai, segue desaparecido. O caso que Ji-Won vem trabalhando, sugere que Do Min-Seok tenha um cúmplice e as suspeitas apontam para seu filho Hyeon-Su.  Desde criança ele sofre com um transtorno que não o permite demonstrar nenhum tipo de sentimentos. Mas após sua irmã se envolver em algo criminoso, os dois se separam e Hyeon-Su adquiri uma nova identidade para protegê-la. 

Parece confuso né? Pois eu me senti assim por vários episódios até finalmente entender a troca de identidade. Ji-Won infelizmente foi a pior personagem da história, não sei se a atriz não soube conduzir a personagem corretamente, mas não curti muito ela. Suas formas de investigações, as desconfianças pelo marido... ou melhor, o roteiro foi muito óbvio e falho em várias partes. 

Hyeon-Su passou boa parte de sua vida, depois que trocou de identidade vivendo um casamento tranquilo até que um caso do passado vem a tona. Ele soube esconder tudo perfeitamente e de repente comete erros atrás de erros? Sua mulher é uma detetive, ele deveria desconfiar que ela desconfiaria dele depois do caso da piscina... mas ele deixou tudo muito fácil para ela ir descobrindo as coisas...

Mas, confesso que com o desenrolar da história, as coisas no fim, realmente não eram o que pareciam. Foi uma reviravolta assustadora. Tudo vai se encaixando no final e eu jamais imaginei uma solução dessas... mas ainda bem que foi uma solução satisfatória... Embora eu sinta que ficou faltando algo. Mas, o final dos envolvidos foram merecidos. E achei que Choi Jae-Seop, colega de trabalho de Ji-Won, fosse abusar do poder de policial e intimidar e forçar Hyeon-Su a se entregar. Mas, pelo lado bom, não teve nada tão dramático assim...

Agora, o cúmplice do pai do Hyeon-Su foi surpreendente. Eu imaginei uma reviravolta dessa magnitude mas com o suspeito errado. Mas a família Baek demonstrou ser desequilibrada desde os pais hahaha a começar pela mãe que fez o que fez, mas ainda tinha sentimentos pelo filho, a ponto de fazer coisas por ele, mesmo sabendo que eram erradas e que provavelmente iam acabar mal. Assim como Ji-Woo que amava tanto o marido, que nem piscou quando o tornou um suspeito pelos assassinatos. Mas, depois de ir descobrindo peças que montaram o quebra cabeças de mistério que era seu marido, ela perdoou instantaneamente... 

O suspense dos assassinatos, a reviravolta das descobertas, achei tudo perfeito... já alguns personagens poderiam ter sido melhores trabalhados ou se esforçado mais na atuação. Lee Joon-Gi pelo menos foi impressionante interpretando alguém que não consegue esboçar reações no momento certo. Acho que o que me incomodou mesmo, foi a Ji-Won. Não parecia uma esposa apaixonada quando precisava e nem uma detetive... ficou uma personalidade meio misturada e sem graça. 

Mas enfim, demorei para terminar mas consegui. Não foi de todo ruim, mas também não foi perfeito. Criar uma história desse porte quando o principal suspeito é alguém que não condiz com a pessoa, mas que ao mesmo tempo nos força a suspeitar dela, foi um tiro certeiro. Mas é como a irmã dele disse, ele deixava que todos sempre pensassem o pior dele... 

Minha nota de satisfação pessoal 9/10


quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

[Review] Kaze tachinu Vidas ao vento ( anime movie) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2013

Duração 2h 6m

Direção Hayao Miyazaki



Sinopse 

Jiro Horikoshi é um jovem que vive em uma cidade no interior do Japão. Ele tem o sonho de voar em um avião com formato de pássaro. A partir desse sonho, Jiro decide que construir um avião como deseja e colocá-lo no ar é a meta de sua vida. Durante a busca pela realização deste objetivo, ele conhece Naoko, uma jovem encantadora por quem se apaixona. No entanto, Naoko fica profundamente doente, sem saber se sobreviverá, e os planos de Jiro podem estar prestes a mudar.

Trailer 



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Jiro, desde criança, tinha o sonho de voar, mas devido a sua deficiência visual, ele decidiu que projetar aviões seria o mais próximo de realizar seu sonho. Ele sempre teve o bom senso de ajudar o próximo e um dia, retornando para a universidade de trem, ele conhece uma jovem que pega seu chapéu quando este quase o perde por causa do vento. 

Um forte terremoto força os passageiros a seguirem o resto da viagem a pé, mas a cidade que que já estava próxima, foi totalmente destruída e com focos de incêndio. Jiro ajuda a jovem e sua acompanhante que quebrou a perna as levando em segurança até a residência delas mas acaba perdendo o contato.

Jiro se forma e vai trabalhar como designer de aviões e assim os anos passam. Ele viaja para vários lugares para pesquisar e aprender mais sobre aviões, quando um dia, reencontra a jovem do trem novamente. Eles se envolvem romanticamente porém, ela confessa que está muito doente, mesmo assim, Jiro promete ficar ao seu lado por todo o tempo que puder. 

Mas devido ao seu trabalho, eles ficam afastados e ela vai para um hospital para se tratar e melhorar. Mas vendo como Jiro está se esforçando em seu trabalho, Naoko foge do hospital e vai se encontrar com Jiro. Ele então pede a seu chefe que a deixe ficar mas acabam se casando, pois o chefe de Jiro achava impróprio acolher o casal no mesmo quarto se não eram casados. Assim, Jiro se desdobrava entre trabalhar arduamente e cuidar e estar com sua esposa doente...











Minhas divagações finais 

Uau, esse anime movie já estava um tempinho na minha lista. Peguei para ver sem compromisso e quando fui pesquisar mais sobre ele, achei interessante por ser do Studio Ghibli e dirigido por Hayao Miyazaki. Quem não conhece pelo menos alguns dos trabalhos de Miyazaki? Títulos como O castelo animado, A viagem de Chihiro, Meu amigo Totoro, O castelo de Cagliostro... são meus preferidos na verdade. 

Alguns desses animes, ainda pode-se ver traços semelhantes em personagens que lembram de outros filmes dele. E o mais interessante foi que Vidas ao vento foi uma homenagem de Miyazaki para Jiro Horikoshi, que foi o engenheiro de aviação, criador do modelo Zero usado por kamikazes durante a Segunda Guerra Mundial. 

Visto pelo ponto de vista de Miyazaki, ele retratou a vida de de Jiro de forma romanceada, introduzindo a Naoko na vida dele no filme. Por isso que quando pesquisei por ele, não encontrei menção a nenhuma esposa. 

A época da Segunda Guerra ainda é muito confuso para mim, em relação aos países que eram aliados ou inimigos de Hitler. A época de Jiro estava iniciando a guerra ainda e ele mencionava o fato que gostaria apenas de criar belos aviões e lamentou várias vezes o uso dos mesmos para a guerra. 

Acho que foi uma belíssima história, sobre alguém que tinha um sonho e correu atrás para realizá-lo.  Embora algumas partes fossem surreais como os sonhos dele com Caproni, um famoso engenheiro aeronáutico italiano. Eu me confundia nesses sonhos, mas eram divertidos porque desde criança Jiro os tinha. E de uma certa forma, os incentivou a seguir com seus sonhos.

O bom do filme é que não teve nada tão dramático. Pensei que Jiro fosse sofrer no trabalho ou que teria dificuldades no seu romance, mas foi tudo tranquilo, só os problemas rotineiros de quem trabalha muito. Nem o pai de Naoko foi um empecilho no romance. Gosto assim, quando tudo flui tranquilamente. 

Pode até ser uma homenagem a vida do engenheiro, isso não quer dizer que precisa ser 100% baseado em sua vida particular real. O fato de ter seguido seu sonho e de suas realizações são a essência de tudo e estão ali. No mais, foi para dar um ar mais romântico à história. Também não espere cenas de guerra, pois o foco é na trajetória de vida de Jiro. As cenas mais trágicas foram no início quando deu o terremoto e o incêndio na cidade.

Enfim, me surpreendi e me arrependo de não ter visto antes. Super recomendo. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

[Review] My Name ( K-drama) - Divagando Sempre

Ano de lançamento 2021

1 temporada 8 episódios

Direção Kim Jin-Min

Elenco Han So-Hee, Ahn Bo-Hyun, Park Hee-Soon, Yoon Kyung-Ho, Kim Sang-Ho 



Sinopse 

Uma mulher com sede de vingança se alia a um chefão da máfia para se vingar do homem que matou seu pai. Ela entra para a polícia na esperança de pegar o assassino, mas deve se manter fiel ao crime.

Trailer 



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Yoon Ji-Woo sofre bullying na escola por um boato sobre seu pai e ela acaba sendo transferida pela diretora, porém, antes disso, ela briga com as garotas e ela mesma sai da escola. 

Sem notícias de seu pai a mais de 3 meses, quando ele liga no seu aniversário ela lhe diz coisas terríveis que o faz voltar para vê-la.  Infelizmente foi uma péssima ideia, pois ele foi assassinado diante de seus olhos. Quando ela vê que a polícia parou de investigar, ela decide se vingar sozinha. Então pede ajuda ao mafioso  Moo-Jin.

Ele tenta treiná-la para matar, mas eu seu centro constituído de homens, gera intrigas e violência por parte de um dos rapazes que não aceita Ji-Woo e depois de tentar violentá-la e matá-la, Moo-Jin dá uma punição à ele. Desde então Ji-Woo muda de identidade entrando para a polícia, mas deve se manter fiel a organização, tudo arranjado por Moo-Jin.







Minhas divagações finais 

É incrível o quanto os K-drama tem o poder de me fazer chorar horrores quanto de me fazer sentir nojo das pessoas. No quesito violência eles não escondem nada. Quando Ji-Woo chegou no centro de treinamento, o modo como os rapazes a olharam e fizeram piadinhas machistas, já dava para imaginar que um deles ia tentar algo com ela. 

Não imagino a graça que tem ter relação sexual com alguém inconsciente ou a força. É coisa de gente doente mesmo. E bater em mulher? Eu sei que não somos mais o sexo frágil, mas misericórdia, quantas vezes um bando de macho covarde se reuniram para bater nela. 

E achei a audácia de Gang-Jae burrice, porque ele quis mexer justo com a garota que o chefão trouxe pessoalmente. Ele achou o que? Que poderia fazer o que quisesse sem sofrer consequências? Pena que Moo-Jin só o feriu e o mandou embora da organização. Só pelo temperamento desse idiota, dava para suspeitar que ele não ia deixar isso barato. Ele iria querer se vingar de Moo-Jin e principalmente da Ji-Woo. 

Naturalmente que se você busca vingança e ainda é aliada da máfia, boa coisa não ia dar. Ji-Woo queria tanto descobrir quem havia matado seu pai que fez qualquer coisa para descobrir. Até se tornar policial e uma espiã, pois quando descobria coisas que implicavam Moo-Jin, obviamente que ela deveria avisá-lo.  Claramente alguém acabaria suspeitando dela e a vigiando. Diante dessa situação, não tem como imaginar que vai terminar bem. Quanto a ser policial, acho que não é o foco principal de sua vida, então acredito que se for descoberta, o problema seria ser presa. 

No entanto, o que ela menos esperava era encontrar um aliado, que passou quase o mesmo que ela e por isso a compreendia. Jeon Pildo é um jovem policial que como Ji-Woo, teve uma perda e por muito tempo também buscou vingança. Embora Ji-Woo tenha ido por outro caminho, ela foi apenas enganada por Moo-Jin. 

Quando comecei o dorama, não suportei tanta violência para cima dela, então fiz uma longa pausa e finalmente consegui terminar. No entanto, confesso que não esperava essa reviravolta. Eu geralmente assisto na maior distração, por isso muitas vezes não desconfio de nada. A morte do pai de Ji-Woo era muito misteriosa, nos fez pensar que ele era um bandido e foi morto por isso. Mas, a reviravolta foi de tirar o fôlego. Fiquei chocada e no final... ela acabou sozinha...

Tanta violência, traição, sangue, mortes... E no fim, só resta a triste solidão... que é o que a vingança é no final. Já dizia seu Madruga:  a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena...

Apesar de tudo, foi uma trajetória sofrida e embora alguns não mereceram seu final, por outro lado, outros... confesso que ali na reta final eu imaginei tudo diferente. Por alguma razão, eu esperei que de alguma forma, já que ela perdeu tudo, fosse incendiar o local e todos morriam no final... Minhas teorias nunca dão certo... 

E olha só, fui pesquisar outros trabalhos dos atores e me deparei com uma surpresa, Ahn Bo-Hyun já é meu conhecido, pois acabei de vê-lo no dorama Vejo você na próxima vida hahaha como eu não o reconheci? É um mistério. Tenho problemas em reconhecer pessoas, principalmente se mudam a cor e corte de cabelo hahaha 

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 8/10

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] Presença - Divagando Sempre

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