terça-feira, 5 de março de 2024

[Review] Reacher ( 1ª temporada ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 

2 temporadas 8 episódios 

Elenco Alan Ritchson, Willa Fitzgerald, Malcolm Goodwin, Roberto Patrick, Kristin Kreuk, Maria Sten



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Reacher, um ex militar que agora virou um nômade, acaba fazendo uma parada em uma cidadezinha chamada Margrave na Geórgia.  Infelizmente, ele chega no pior momento, onde acabaram de encontrar um corpo e ele foi acusado pelo assassinato, por ter passado perto do local, na hora errada. 

Finlay, detém Reacher como prisioneiro até descobrir onde ele esteve na hora do assassinato. Nesse meio tempo, um homem sem passagem na polícia, se entrega dizendo ser o culpado. Querendo descobrir a verdade, Finlay deixa os dois suspeitos presos juntos, para ver se descobre algo. 

Por sua vez, Reacher, acaba descobrindo que o corpo encontrado é de seu irmão e ele decide ficar na cidade para descobrir o que está acontecendo. Principalmente quando mais corpos vão aparecendo... 







Minhas divagações finais 

Já tinha ouvido falar e muito dessa série, mas só depois de ver uns shorts no YouTube ( nem sou viciada nisso né hahaha ) e ver umas cenas muito interessantes, resolvi dar uma conferida. 

Realmente Reacher é alguém que você vê na rua e automaticamente atravessa para o outro lado, ainda mais quando ele ativa seu olhar intimidador. Mas, ao mesmo tempo gostaria de ter alguém como ele para te defender. 

Mas vamos a série. O interessante é como justo alguém como ele, foi parar nessa cidade justo onde o irmão havia sido assassinado. E se não fosse isso com certeza ele teria partido, ou não, já que sua personalidade era de ajudar os outros. 

Agora, era óbvio que rolaria algo entre ele e a policial Roscoe. Mas o mais intrigante, como sempre nessas histórias de suspense policial, é que sempre que chegavam perto do responsável, alguém morria. E decididamente não se podia confiar em ninguém. E esse era o problema. Pois com pessoas limitadas para se confiar, o resto era suspeito, mas nem sempre de fato, eram culpados. 

Teve um momento em que até desconfiei do Finlay hahaha Roscoe era uma ótima policial, embora também fosse imprudente as vezes. Por causa disso, quase levou a investigação para o final, quando descobriu o que tinha acontecido com o policial que a havia treinado e dado como morte por suicídio. 

Mas ela provou seu valor mesmo protegendo a mulher de um suspeito e suas filhas. Não vou negar, eu esperei um pouquinho mais dessa história, mas também não sabia o que esperar. Pelo que eu tinha visto, pensei que Reacher era um policial a serviço caçando os mal feitores. Não esperava nada parecido com isso. E, o relacionamento dele com Finlay foi muito divertido. A história da família do Reacher foi meio triste e no fim ele acabou sozinho. 

Muito interessante a trama dessa temporada. O cara vai para uma cidadezinha e acaba no meio do maior tráfico que se poderia imaginar naquele lugar. E quem parecia o chefão mal sabia que era apenas um peão. E claro, não dava para imaginar um nômade ficando parado em um mesmo lugar, por mais que quiséssemos. A história tem que continuar né. Reacher tem que tocar o terror em outros lugares também. 

E olha só, enquanto via a Charlie, pensava que já tinha a visto em algum lugar e achei que me lembrava a Lana Lang da série Smallville, mas achei muito nova e então, quando fui pesquisar sobre os atores, a surpresa, era ela mesmo hahaha 

Demorei para ver, porque minha lista não me ajuda também... mas foi como me falaram. Super recomendo. Só não sei quando verei a próxima temporada.

Nota 10/10

segunda-feira, 4 de março de 2024

[Review] Lewis Capaldi How I'm feeling now ( documentário ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 36m

Direção Joe Pealrman



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Lewis Capaldi, um documentário sobre a carreira do cantor, que após seu primeiro álbum de sucesso, ao iniciar a produção do próximo, se sente estressado, pressionado, inseguro, adquire a síndrome do impostor além de seus tiques começarem a atrapalhar sua coordenação motora e ser cada vez mais evidente aos olhos de todos, que ele não está bem. 

Após um tempo longe dos palcos, devido a pandemia global, Lewis compôs cada vez mais, se reunindo com sua família novamente, até poder voltar aos palcos e descobrir mais sobre condição mental e como isso afetaria também seu corpo. Apesar de tantos altos e baixos, ele conseguiu superar suas dificuldades retornando com mais sucessos. 






Minhas divagações finais 

Já falei inúmeras vezes sempre que vejo um documentário como amo eles né. Geralmente os musicais são os mais sofridos, pois costumamos ver os artistas apenas ganhando dinheiro com seu sucesso. Mas através de documentários onde os artistas mostram onde tudo começou, as dificuldades que tiveram no início, as dificuldades que tem depois, pois sempre que surge um novo álbum, já esperamos o próximo e as vezes nem imaginamos a pressão que é, para eles criarem as próximas letras, melodias e fazer um single de sucesso. 

Conheço Lewis de poucas músicas. Mas não tem como negar a grandiosidade de seu talento e sua voz maravilhosa. O convívio com seus pais, sua equipe de trabalho, como descobriu o tourette... Lewis mostra tudo de modo divertido e verdadeiro. Apesar das dificuldades iniciais, ele consegue melhorar e continuar fazendo um ótimo trabalho. O mais emocionante é seus fãs sempre o apoiando e o amando. 

Não tem como falar muito sem entregar tudo, pois dessa vez recomendo ver pois vale muito a pena. E conhecer suas músicas também. 

Nota 10/10

domingo, 3 de março de 2024

[Review] Café com lichia ( livro ) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2023

Páginas 321

Autor/a Emery Lee




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Theo Mori e Gabi Moreno. Dois garotos completamente diferentes, inimigos declarados, mas com uma coisa em comum: uma loja concorrente atrapalha os sonhos dos dois. 

Theo, de família oriental, mora com a família e trabalham em um café, cujo proprietário é tio de Theo. Mas, se já não bastasse a concorrência com os Moreno, agora o novo café, sensação do momento, põe em risco o café da família Mori, onde sem muitos clientes, o tio de Theo pensa em reformar o local e transformar em um spa. Apesar de querer sair dessa cidade, Theo não quer deixar os pais desamparados. 

Por sua vez, Gabi, que desejava continuar o legado da família, vê seu sonho desabar quando seus pais decidem vender o café, uma vez que não está mais dando lucros. E ao contrário de Theo, Gabi é péssimo nos esportes e ainda não saiu do armário. Eis que então, os dois, que não se davam bem, na verdade Theo que era sempre mais hostil com Gabi, passam a trabalhar juntos para conseguirem manter o café de suas respectivas famílias. 

Quando Theo descobre que Gabi também é gay e não o homofóbico que parecia ser, ele passa a ver o inimigo com outros olhos. E além de tentarem salvar seus sonhos, acabam se aproximando cada vez mais...


Minhas divagações finais 

Esse é o primeiro BL que leio que não me cativa tanto quanto outros. Primeiro porque Theo foi insuportávelmente chato no início. Segundo porque não focou tanto nos sentimentos dos meninos e por último, não teve aquela química mágica que geralmente acontece entre eles. Principalmente porque a narração é a partir do ponto de vista dos dois. 

Começou com Theo odiando Gabi sem motivo real e focado em manter o café dos pais. O mesmo para Gabi. O ponto alto da história foram as respectivas famílias parecerem horríveis com os filhos. Pela visão de Theo, ele era inútil para seus pais. Na de Gabi, jamais poderia se assumir para seus pais que eram homofóbicos a ponto de chatear até Theo que já estava acostumado com isso. 

Foi bom trabalhar os amigos de ambos, embora meio que superficialmente. Mas o que faltou mesmo foi o romance entre os dois. Foi nós lermos os sentimentos iniciais entre eles, daqueles que aquecem nossos corações. Gostei como Theo foi mudando aos poucos, mas faltou mais detalhes dessa paixão. 

Por exemplo, Theo era gay assumido, ok. Já Gabi ainda não tinha saído do armário e mesmo sabendo que era gay, poderia ter tido mais dúvidas sobre seus sentimentos, ou poderia ter tido mais situações para os dois se aproximarem, mais batidas de corações acelerados, mais beijos...

Achei algumas coisas meio lentas e desnecessárias e outras corridas demais. Apesar que, o final pelo menos foi satisfatório embora previsível. O que aconteceu com as lojas dos pais de Theo e Gabi, dessa vez, eu acertei na minha teoria. Os dois foram fofinhos não há de negar, mas senti que faltou química entre eles. Já as duas famílias de alguma forma foram um pouco detestáveis mas se redmiram no final. 

Enfim, o título parecia não ter nada a ver com a história, mas acabou sendo interessante embora não tão trabalhado como deveria. O lado bom é que a escrita é gostosa de se ler e não é cansativa. Como já disse um milhão de vezes, só faltou mesmo a química entre o casal. Gosto quando termino a história apaixonada pelos dois. Infelizmente terminei esse como se o casal fossem dois colegas qualquer...

Nota 7/10

sábado, 2 de março de 2024

[Review] Pecados de guerra - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1989

Duração 1h 59m

Direção Brian De Palma

Elenco Sean Penn, Michael J. Fox, John C. Reilly, Don Harvey, John Leguizamo



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Durante a guerra no Vietnã, o soldado novato Eriksson, se depara com um dilema quando durante um reconhecimento, um soldado é abatido. Revoltado com a situação o sargento Meserve decide sequestrar uma camponesa e faz todos estuprá-la,  a exceção de Eriksson que além de negar o ato, ainda tentou ajudá-la, mas ela acabou sendo assassinada. 

Eriksson tenta denunciar a equipe, mas além de nenhum superior dar a mínima, ele ainda foi atacado pelos colegas. Só depois de muito tempo, ele conseguiu que os soldados fossem julgados e condenados. 









Minhas divagações finais 

" Só porque podemos morrer pensamos que temos o direito de fazer qualquer coisa. Mas eu acho que é o contrário. O importante é o oposto. Porque já que vamos morrer inesperadamente... deveríamos vigiar mais o que fazemos. Porque talvez seja mais importante..." Eriksson

O filme foi inspirado em eventos reais e por essa razão é totalmente impactante e revoltante. É  como Eriksson desabafou, mas acho que foi mais no caso do sargento que perdeu a sanidade e acabou cometendo as atrocidades contra civis, distorcendo os acontecimentos. Depois que perdeu o amigo e viu que qualquer um deles poderiam morrer inesperadamente, achou que não teria problemas sequestrar uma garota. Como eles não poderiam mais sair para procurar mulheres, o sargento decidiu sequestrar uma para eles a usarem como quisessem. 

Eriksson de início achou que fosse uma brincadeira, mas quando percebeu que o sargento realmente estava levando uma garota com eles, ele decidiu que não faria parte da atrocidade imposta pelo líder. No entanto, o novato (John Leguizamo) que de início havia combinado com Eriksson que também não faria nada, com medo dos colegas, acabou participando. Como a garota foi violentada, acabou ficando doente e Eriksson tentou ajudá-la. No entanto, no final, um deles acabou atirando nela. 

Revoltado com tanta violência, ainda mais por uma civil que nem tinha arma, Eriksson tentou fazer a coisa certa, mas os superiores não quiseram saber. Porém, no final, ele conseguiu a condenação dos soldados, mas ainda tinha medo deles serem libertados e eles vierem atrás dele por vingança. 

O filme apesar do tema ser guerra, se trata mais dos horrores vividos pelos soldados. Como algo pode desencadear a loucura de um homem. Meserve era um homem carismático e bom soldado. Depois da morte do amigo, instigou outros na sua loucura em só matar o inimigo e fazer o mal não importando se eram civis, para ele eram todos inimigos e traidores. 

Eu não esperava pela cena de violência, por isso fiquei muito chocada. Filmes de guerra geralmente são pesados não só pela guerra em si, ou seja, dos soldados atirando uns nos outros e morrendo. O horror está em todo lugar. Civis morrendo sem culpa, sem tempo para fugir ou se proteger. Mulheres sendo constantemente violentadas. Esse lado da história, onde um grupo sequestra uma garota para violentá-la em grupo, deve ser a ponta do iceberg do que acontecia dentro da guerra, onde se não fossem pessoas como Eriksson, seriam casos reais jamais conhecidos. O código de honra entre os soldados, os impedia de relatar anormalidades, como Eriksson por exemplo, Meserve lhe salvou a vida e por isso todos acharam traição ele ter denunciado o líder daquela forma. 

Mas Eriksson ainda tinha seu lado humano, sendo novato no pelotão ou não, para ele violentar uma garota indefesa não fazia parte da guerra.  Meserve acreditava que o que fez, nada mais era do que vingança, só expôs seu ódio na pessoa errada. 

Tirando o lado trágico e horrível da história, as atuações de Sean Penn e Michael J. Fox foram espetacular. Uma pena que Michael tenha adoecido ainda jovem e por isso parou de atuar, mas seus poucos filmes com certeza são marcantes e inesquecíveis. Principalmente seu maior sucesso De volta para o futuro. 

Filmes de guerra não recomendaria para qualquer um. Apesar de achar uma atrocidade, não tem como negar que as filmagens são incríveis, reproduzir aquele momento tão terrível de modo fiel, é surpreendente. Mas é preciso estômago e psicológico para ver. 

Nota 8/10

sexta-feira, 1 de março de 2024

[Review] Máquina mortífera 4 - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1998

Duração 2h 8m

Direção Richard Donner 

Elenco Mel Gibson, Danny Glover, Jet Li, Joe Pesci, Rene Russo, Chris Rock 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Roger e Martin estão pescando tranquilamente no barquinho de Roger, junto com Leo. Mas nada com esse trio termina bem quando se deparam com um navio suspeito cheio de chineses ilegais. 

Roger e Martin então, conhecem o novato policial Lee Butters, que imediatamente puxa o saco de Roger ( com um motivo que ele nem imagina ) e junto de Leo,  vão investigar uma quadrilha que promove a entrada de chineses ilegalmente e os vendem como escravos. 

Porém, existe um mafioso chinês que tem outros planos e é capaz de eliminar os próprios cúmplices para realizá-los. Segue-se então uma perigosa caçada onde as famílias de Roger e Martin correm perigo. 









Minhas divagações finais 

Misericórdia, se Leo já era barulhento, imagina juntar com Buttler. Só porque falei em Jogos Mortais que não sabia se já tinha visto um filme de Chris Rock, eu havia me enganado. Diga-se de passagem, Chris não mudou nada, só envelheceu...

Esse com certeza foi o melhor da franquia e talvez um ótimo encerramento de carreira para a dupla Martin e Roger. E ainda contou com participações do Chris que já mencionei e do Jet Li. 

Não tem como negar que onde Roger e Martin estão, a encrenca sempre os alcança. Pois imaginem só, saíram para uma noite tranquila de pesca e se depararam com um caso de tráfico de chineses. E o mais engraçado e comovente, é Roger encontrando uma família e os escondendo em sua casa. Quão surreal isso pode ser, para um policial levar uma família clandestina e sua família aceitar casualmente? Mas ele entende sobre serem escravos pelo que seus antepassados também passaram. 

E, finalmente Martin toma jeito na vida agora que vai ser pai. Mas Lorna entrando em trabalho de parto, misericórdia, existe alguém assim na vida real? Foi muito cômico. Mas, não achei realmente Chris Rock grande coisa. Minha experiência com ele até agora foi esse filme e Jogos mortais, onde ele coincidentemente interpreta um policial, embora sejam histórias completamente diferentes. Em Máquina mortífera ele é mais engraçado e muito barulhento. Em Jogos Mortais tentou ser um policial mais sério e cheio de drama. A mudança foi grande, tenho que admitir, mas não foi suficiente para admirar seu trabalho. 

Jet Li é famoso pelos seus filmes sempre envolvendo lutas e embora esse seja meio antigo e ele seja um vilão, sempre gostei dos trabalhos dele. 

No mais, esse é o tipo de filme sem mistério, simples, mas divertido e só vendo para saber mesmo. A dupla Martin e Roger sempre envolvidos em confusão e explosões. Na época poderia até ter tido o 5, mas acho que terminar a franquia aí foi melhor. E depois vi que tem um série, que talvez eu veja um dia desses...

Esse último foi bom porque reuniu grandes nomes e o tema foi bem construído. 

Nota 9/10



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