terça-feira, 12 de março de 2024

[Review] Along with the Gods: the two worlds - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2017

Duração 2h 19m

Direção Kim Yong-Hwa

Elenco Ha Jung-Woo, Kim Hyang-Gi, Cha Tae-Hyun, Ju Ji-Hoon, Kim Dong-Wook, Lee Jung-Jae, D.O, Ma Dong-seok 



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

" Na vida após a morte, as pessoas são julgadas 7 vezes por 49 dias. Julgadas por mentiras, indolência, injustiça, traição, violência, homicídio e impiedade filial. Apenas as almas inocentadas em todos os julgamentos, reencarnam. "

Assim começa nossa história. Um homem, bombeiro, morre exercendo seu trabalho e três guardiões são incubidos de levá-lo a julgamento, uma vez que seu espírito foi dado como imaculado. Porém, enquanto passavam pelos portões dos julgamentos, descobrem que um outro espírito morreu de forma violenta se tornando um espírito vingativo. 

Os três espíritos, liderados por Gang-Rim, precisam ajudar na defesa de Kim Ja-Hong. Eles tem 49 dias para passar por todos os julgamentos e se Ja-Hong for inocentado por todos, poderá reencarnar. Mas o espírito vingativo tem atrapalhado a jornada tanto no mundo espiritual quanto no mundo dos vivos. Gang-Rim então deixa seus subordinados Lee Deok-Cho e Haewonmak cuidando de Ja-Hong enquanto vai até o mundo dos vivos descobrir quem seria o espírito vingativo. 

Apesar de ter morrido como herói e seu espírito ser considerado imaculado, os guardiões vão descobrindo as pequenas falhas que Ja-Hong cometeu durante sua vida e algumas delas serão difíceis considerar que seja inocente. 










Minhas divagações finais 

Por causa de um erro na data do ano de lançamento na plataforma da Amazon prime vídeo, eu acabei vendo a sequência primeiro hahaha não sei se depois vão arrumar mas o primeiro seria o The two worlds e depois The last 49 days. Não que tenha me prejudicado na compreensão da história, mas teria sido mais emocionante ter assistido na ordem. 

Mas enfim. Não imaginava como esse filme seria tão interessante. Não espere detalhes de como começou a história dos guardiões, pois nosso trio principal data de mil anos atrás e durante todo esse tempo, eles precisavam de reencarnar 49 almas imaculadas para eles próprios poderem reencarnar. A história deles passa a ser contada com a alma 48, que seria de Ja-Hong.  Apenas Gang-Rim se lembra de sua vida passada, já seus ajudantes tiveram suas memórias apagadas. 

Inicialmente Ja-Hong não queria partir pois queria ainda passar uma última mensagem para sua mãe. Com o decorrer da história e dos julgamentos, vamos conhecendo mais sobre o passado dele, suas lutas e suas mentiras e apesar de aparentemente parecer que ele não merecia ser inocentado das acusações, tudo o que ele fez tinha outro sentido.

O lado bom de já ter visto a sequência primeiro é que alguns personagens vão fazer mais sentido no próximo. E a história do nosso trio, será bem mais trabalhada. A única coisa que não me agradou muito, foi a acusação. Tanto no primeiro quanto o segundo, parecia que não queriam uma alma pura para reencarnar. Sempre encontraram obstáculos fazendo com que o imaculado fosse posto a prova sobre o bem que fez em vida. 

Mas, pelo menos eu, adorei esse trio e a participação de D.O, que faz parte do grupo de k-pop EXO. Esse menino além de cantar super bem também é um excelente ator. E chegando no final, Ma Dong-seok aparece e pelo modo como termina, já era claro uma sequência. 

A história do bombeiro Ja-Hong e sua família foi triste demais, ainda mais pelo que aconteceu com seu irmão. Chorei cachoeiras com a conclusão de Ja-Hong, não esperava sinceramente como esse filme seria tão bom. Já tinha passado por esse título inúmeras vezes e ignorado hahaha 

A história não segue o padrão dos ceifadores, se trata mais quando uma alma é pura e merece a reencarnação passando por julgamentos, onde a acusação vai desencavar desejos ou atos sombrios mesmo que sejam mínimos ou quando muito jovem. Como aconteceu com Ja-Hong que quando fugiu de casa 15 anos atrás, teve um forte e triste motivo para isso. Para tentar se redimir, trabalhou duro durante todos esses anos e mandava dinheiro para sua mãe e irmão, embora pedir perdão ainda em vida teria sido o melhor para seu julgamento. 

Gang-Rim tem flashes de sua vida passada e seu relacionamento com o rei será mais trabalhado no próximo filme. A introdução dessa história foi muito boa e te deixa curioso para saber o que vai acontecer no próximo julgamento. Demorou anos para encontrarem uma alma imaculada e agora eles terão que lidar com duas e correr contra o tempo se eles quiserem reencarnar também. 

No primeiro eles conseguem ajudar Ja-Hong, mas a próxima alma foi um espírito vingativo, causou problemas mas foi morto intencionalmente. Como uma alma injustiçada, merece passar pelos julgamentos também. Mas isso é conversa para o próximo filme. 

Gostei muito dos efeitos visuais, embora não seja perfeito, mas são satisfatórios. Gostei desse diferencial de como conduzir uma alma para reencarnar ou ir para o inferno. No mais, super recomendo. Não parece, mas é divertido, emocionante e muito interessante. 

Nota 10/10


segunda-feira, 11 de março de 2024

[Review] Jigen Daisuke ( live action ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 2h

Direção Hajime Hashimoto

Elenco Tetsuji Tamayama, Yoko Maki, Mitsuko Kusabue, Kotoka Maki



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O famoso pistoleiro Jigen Daisuke, percorre vários lugares do mundo, a procura de alguém que possa consertar sua arma. Ele consegue uma dica de alguém no Japão. Ao chegar lá, ele conhece uma senhora que agora diz ser apenas uma relojoeira. Porém, uma garotinha aparece com um relógio antigo, que é uma mensagem de socorro. A senhora então pede à Jigen que acompanhe a garotinha para descobrir o que aconteceu com a dona do relógio em troca de dar uma olhada em sua arma.

Todos conhecem a fama de Jigen, então as notícias se espalham e enquanto ele tenta se comunicar com a garotinha, que vem a se chamar Otto, seus sequestradores passam a segui-los. Otto faz parte das crianças sequestradas de um orfanato, onde são usadas por uma mulher chamada Adele. 








Minhas divagações finais 

Jigen Daisuke. Chapéu, barba, cigarro na boca e uma pistola na mão. Inconfundível personagem do famoso anime Lupin III. Eu, particularmente adoro esse anime e mesmo que só tenha visto uns dois ou três filmes de anime dele, o meu preferido ainda é O castelo de Cagliostro. Lupin tem seu companheiro Jigen e o espadachim Goemon, que não é de falar muito mas é excelente com a espada. 

Esse derivado contando mais sobre o personagem Jigen, foi surpreendentemente bom. Eu não tinha muitas expectativas sobre a Live Action pois não sabia o que esperar. Nunca vi Jigen sem Lupin , então tive receios de como conduziriam a história. 

Aparentemente, Jigen estava sozinho pois estava a procura de algum profissional que pudesse consertar sua lendária e inseparável arma. No entanto, ele acabou envolvido no meio de um tráfico infantil e conheceu uma garotinha tão adorável que não poderia deixar de ajudá-la. 

É como o Lupin que apesar de ser um ladrão, foi atrás da princesa no Castelo de Cagliostro,  onde seria obrigada a se casar a força com um conde ganancioso. Você vê a estrutura do grupo e não imagina que eles possam fazer o bem sem benefício próprio. Ainda mais quando são bandidos. 

As cenas de luta, como vem acontecendo nesses filmes mais atuais, estão fascinantes como sempre. Adele na cadeira de rodas foi impressionante. Pena ser ordinária. Alguns personagens acabaram sendo meio surreais, como o cara metamorfo ou algo parecido com isso. Bom, já os experimentos que Adele fazia eram sinistros, imagina o que seria seus capangas. 

Mas o melhor de tudo mesmo foi Jigen e Otto e o final. Onde o famoso carrinho amarelo de Lupin aparece. Obviamente não mostrou ele, mas deixa implícito que os dois iam fazer algo sórdido hahaha 

Otto era uma garotinha que passou por tantos traumas que não conseguia mais falar. E pedia desculpas por tudo achando que era sua culpa. Foi muito emocionante o relacionamento dela com Jigen, pois alguém como ele obviamente não teria cuidados com crianças, mas ele foi bem atencioso a seu modo claro. 

E por mais que esperamos que esses bandidos vão se acalmar em algum lugar, sabemos que não é assim que funciona. Otto ficou com a senhora relojoeira, que obviamente seria a melhor escolha, enquanto Jigen se reuniria com Lupin novamente. 

Nota 10/10

domingo, 10 de março de 2024

[Review] Loki onde mora a trapaça ( livro ) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2019

Páginas 321

Autor/a Mackenzie Lee




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Loki, ainda jovem, deseja mostrar a seu pai que também tem potencial para subir ao trono, além de seu perfeito irmão Thor. Porém, uma noite, durante uma festividade, Odin como sempre fazia, olhou para o futuro através de um espelho mágico, e o que viu o deixou totalmente transtornado, a ponto de deixar o jantar.

Curioso com o que o pai poderia ter visto, Loki foi investigar e ainda mais curioso para saber quem o pai teria visto, ele decide ir olhar o espelho também, com ajuda da jovem feiticeira Amora. Porém, embora ele provavelmente tenha visto o mesmo que o pai, as coisas saem do controle e o espelho é destruído. Mas Amora assume toda a culpa, não imaginando que seria exilada em Midgard e que Loki não teve coragem de lhe ajudar. 

Alguns anos depois, Loki e Thor são enviados para uma missão diplomática mas obviamente Loki iria aprontar e dessa vez, Odin o manda para Midgard investigar mortes humanas misteriosas. Apesar de estranhar que seu pai se importasse com a Terra, Loki acaba descobrindo os motivos reais de seu pai manter contato com a Terra. Ele conhece Theo e a Sra. SHARP, que fazem parte de uma sociedade secreta e acaba interessado no caso. E de repente ele encontra alguém que pensava ter perdido para sempre...


Minhas divagações finais 

Loki é Loki né minha gente. Aquele ser traiçoeiro que nós odiamos e amamos. Desde o início ele já fora condenado a ser o vilão, aquele que todos temiam e por isso o rebaixavam para ele não descobrir o quão poderoso era. Thor poderia ser digno de ser rei, mas Loki no meu ponto de vista, realmente era mais poderoso. E desde que Amora apareceu não gostei dela. Não gosto de personalidades como a dela. Fazer o quê né... E era óbvio como ela manipulava Loki.

Enfim, o melhor personagem de todos com certeza foi Theo. Eu simplesmente o amei. Uma pena o que Loki fez com ele, embora fosse o esperado. Thor nunca foi meu personagem preferido do MCU, só achava ele engraçado e gostava dele por ser interpretado por Chris Hamsworth. Mas aqui, vemos claramente como Loki foi tratado e seus motivos para ser quem realmente acabou se tornando. 

"Loki decidiu que nunca mais permitiria a si mesmo gostar de alguém. Era muito para o seu coração." Triste pensar que ele só se tornou quem era porque não teve apoio de sua família. Será que se fosse de outro modo ele seria outra pessoa? No fim, eu estava certa por não gostar de Amora e não esperava que a leitura fosse tão agradável. 

Como eu disse, só gostava de Thor por causa do MCU, também não tenho muito conhecimento sobre  mitologias e por essa razão, achei Odin bem ordinário e Thor um guerreiro vaidoso sem cérebro... mas, a história foi interessante e acabei gostando demais. Geralmente acho difícil adaptar em palavras histórias em quadrinhos ou de filmes, mas essa versão de Loki foi espetacular. 

Não lembro muito dos filmes do MCU nem da série de Loki com detalhes, mas aqui já nascia essa personalidade personificada em trapaças e mentiras. E seu relacionamento com Thor sempre foi carregado de ironias... mas ainda eram bons irmãos juntos. 

Peguei algumas referências de alguns filmes, só não sei quais, mas no geral, a escrita é fluida, não é entediante e terminei satisfeita. 

Nota 10/10

sábado, 9 de março de 2024

[Review] O matador: missão resgate - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 35m

Direção Choi Jaehoon

Elenco Jang Hyuk, Lee Seo-Young, Bang Eun-Jung, Anne, Lee Seung-Jun



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bang Ui-Gang é um assassino de aluguel aposentado. Rico, casado, tenta viver uma vida tranquila. Até que, sua esposa decide viajar com uma amiga por alguns dias e lhe faz um grande pedido, que fique cuidando da filha da amiga, de 17 anos. Relutante, ele aceita.

Yoon-Ji não é uma má pessoa, apenas faz escolhas erradas, o que a acaba levando até a prostituição e tráfico sexual. O que faz Ui-Gang ir atrás dela, uma vez que prometeu a esposa cuidar da garota. E para isso, terá que voltar a ser o que era entes...







Minhas divagações finais 

Comecei a ver sem compromisso e também porque vi que tinha no elenco Jang Hyuk. Na verdade o reconheci quando vi o trailer e vi o biquinho dele, sem brincadeira, quando vi pensei nele e quando vi seu nome no elenco, decidi conferir. E valeu muito a pena. 

É uma história simples. Ui-Gang só tinha que ficar de olho na filha da amiga da esposa enquanto as duas viajavam. No entanto, sendo adolescente, Yoon-Ji acaba se envolvendo com pessoas que não devia. A partir daí, Ui-Gang acaba descobrindo uma rede de tráfico sexual de menor, envolvendo a máfia russa. 

Sozinho ele tenta encontrar Yoon-Ji que foi levada a força e ele conhece um policial corrupto, onde o usa para chegar até o chefão do tráfico e acaba descobrindo quem recomendou Yoon-Ji para o pervertido. Foi um desfecho surpreendente. 

Durante o filme, a esposa de Ui-Gang quem ficava perguntando se Yoon-Ji estava bem, enquanto a mãe não se manifestou nenhuma vez. Depois mostra o porquê e é nojento. O tema não é nenhuma novidade, não vou negar, mas não adianta avaliar o filme reclamando de mais do mesmo. Porque sempre tem um diferencial. Por coincidência acabei de ver O protetor ( mas a resenha só vai sair depois desse, pois ainda vou ver o 2 e 3), que tem quase o mesmo tema. Um ex assassino ou agente secreto, que tenta levar uma vida normal e acaba se deparando com tráfico sexual ao tentar ajudar alguma garota em perigo. 

As diferenças são várias, no entanto, não deixam de ser parecidos. Mas, cada um teve seu estilo de luta. Jang Hyuk está impressionante nesse filme. Geralmente o vejo nas comédias românticas e mudar para um de ação e ainda no estilo assassino, foi muito interessante. 

Mas fiquei com algumas dúvidas e alerta de SPOILERS 

Será que a esposa sabia do passado de seu marido? Eu até pesquisei mais sobre o filme, mas não encontrei respostas. Durante uma de suas lembranças, Ui-Gang recorda um cliente, uma estudante que lhe contratou para tirar sua própria vida, o que deu a entender, é que ele finalizou o trabalho. Mas desconfiei que era sua esposa, não sei, posso estar delirando. Mas seria mais interessante se fosse mesmo. Um assassino que dá sentido a vida a uma suicida... meio mórbido talvez...

Acho que ela desconfiava da amiga e pediu para o marido cuidar da filha, porque sabia que ele acabaria descobrindo o esquema da mulher. Pois quando as duas estavam no restaurante, a amiga disse que ia ao banheiro e a esposa de Ui-Gang respondeu que a esperaria na praia. A amiga nunca apareceu e ela nem estava preocupada, pelo contrário, quem apareceu foi Ui-Gang com Yoon-Ji.

Fim dos spoilers

Bom, apesar das minhas dúvidas foi frenético, interessante, amo quando tem personagem como Ui-Gang, o cara era top demais. E a garota, apesar de insuportável no início, depois do susto que passou, deu uma melhorada. Como a história é corrida, fica meio inconsistente de repente Ui-Gang querer proteger a garota não só porque prometeu a sua esposa, mas eles não tiveram tempo suficiente para criarem uma conexão, mas acho que vale mais a pena ver pelas cenas de luta e perseguição e para descobrir quem é o cabeça da operação. 

Nota 10/10


sexta-feira, 8 de março de 2024

[Review] Um sonho possível - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2009

Duração 2h 9m

Direção John Lee Hancock

Elenco Sandra Bullock, Quinton Aaron, Jae Head, Lilly Collins, Tim McGraw, Kathy Bates, Ray McKinnon



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Michael Oher, conhecido como Big Mike, é um jovem negro, filho de uma mãe viciada, que ficava em casas provisórias até encontrar a família Tuohy. 

O pai de um amigo onde estava passando as noites, foi matricular o filho na Wingate Chistian School e pediu ao treinador Burt Cotton, se Michael teria uma chance de estudar ali. Apesar do seu histórico acadêmico ser péssimo, após Cotton ver Michael jogando basquete, sentiu que ele poderia fazer a diferença no seu time de futebol americano. Então conseguiu convencer a direção da escola a aceitá-lo. 

Ainda assim, Michael era solitário na escola e em uma noite fria, Leigh Anne Tuohy o vê passando frio e como seu filho S.J o conhece da escola, ela o convida a passar a noite na casa deles, após descobrir que Michael pretendia passar a noite no ginásio da escola. 

Apesar de não saber nada sobre Michael, eles confiam que nada acontecerá durante a noite e na manhã seguinte, Leigh Anne pega Michael saindo as escondida. Então ela o convida para passar o dia de ação de graças com eles. E assim, ele acaba ficando e fazendo parte da família. 










Minhas divagações finais 

Para variar, eu tinha visto uns shorts no YouTube da cena do acidente de carro e da Leigh Anne ensinando Michael a jogar futebol americano hahaha e é a Sandra Bullock né, não acreditei que ainda não tinha visto esse filme. Eu amo essa atriz. 

Depois descobri que o filme foi baseado na verdadeira  história de Michael Oher. Até então, eu tinha assistido apenas como um filme normal. Embora já me tivesse feito chorar cachoeiras. 

Obviamente como uma história baseada na vida de alguém, vai sofrer algumas mudanças quando transformada em filme. Não é assim mesmo que acontece com qualquer história? Michael era um jovem quieto, apesar de sua origem e de onde viveu e como vivia, ele não era alguém ameaçador e sempre respeitou a família Tuohy.  

O que achei mais incrível é existir alguém como a Leigh Anne. Rica, fazia caridade, participava de reuniões com mulheres de mentes vazias, tanto que quando conheceu e acolheu Michael, deu uma lição de moral nessas mulheres, entendia de esporte, não tinha medo de enfrentar ninguém quando se tratava de sua família, tanto que foi procurar Michael onde ele vivia, e ainda deu lição de moral nos caras que quiseram tirar uma com a cara dela. Enfim, mulher incrível e ninguém seria mais perfeita do que Sandra para fazer esse papel. 

Pensei, para variar, que a história seguiria outros caminhos. Que a filha de Leigh Anne, por ser mulher e adolescente, iria implicar ou ter preconceitos contra Michael. Mas assim como seu irmão, ela aceitou muito bem seu novo irmão. Também pensei que quando Leigh Anne foi procurar a verdadeira mãe de Michael, esta, vendo como Leigh Anne era rica, iria querer dinheiro em troca dela cuidar de Michael. Mas felizmente foi tudo tranquilo. Só o próprio Michael tinha suas limitações. 

Inicialmente, por causa do shorts que havia visto, pensei que Leigh Anne fosse algum tipo de treinadora também, já que parecia entender bem de futebol americano. Mas só que ela fazia, já a tornava incrível. 

Teve muitos momentos marcantes como desde a primeira vez que Leigh Anne foi direta a ponto de fazer Michael ser sincero com ela, quando Michael ficou para o dia de ação de graças e se sentou sozinho na mesa da sala de jantar enquanto o restante da família comia no sofá vendo TV e Leigh Anne decidiu mudar isso, ou quando Michael ganhou uma cama, ou quando Leigh Anne o incluiu na foto da família de cartão de Natal, ou quando Michael e S.J sofreram o acidente e ela procurou pelos dois visivelmente preocupada... enfim... momentos que lágrimas quiseram escapar de meus olhos...

Enfim, um filme emocionante e inspirador. Super recomendo. 

Nota 10/10

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