domingo, 19 de maio de 2024

[Resenha] A biblioteca de Paris - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2020

Páginas 448

Autor/a Janet Skeslien Charles




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em Paris, em 1939, Odile procura um trabalho enquanto seu pai marca inúmeros jantares para lhe apresentar futuros maridos. Até que ela consegue uma vaga na biblioteca americana de Paris. Enquanto conquista amizades e um grande amor, estoura a Segunda Guerra Mundial colocando em risco sua agora amada biblioteca, pois os nazistas consideravam os livros perigosos com palavras proibidas e ideias que deveriam ser destruídas. Além dos nazistas, sua preocupação vai para seu irmão que se alistou e foi para a guerra. Judeus eram proibidos de frequentar vários locais e a biblioteca acabou sendo uma delas. Não querendo perder nenhum leitor, Odile e seus colegas, entregavam livros na clandestinidade. Mas, mesmo com o fim da guerra, Odile sofre uma terrível traição que a faz abandonar tudo...

Montana, Estados Unidos, 1983, Lily é uma adolescente solitária que após perder a mãe, passa a conhecer mais sua misteriosa vizinha Odile, uma senhora que muitos falam dela com boatos e teorias, mas ela sempre é isolada e não fala com muitas pessoas. Quando conhece Odile, Lily passa a ter aulas de francês como também acaba aprendendo algumas lições de vida pela experiência de Odile. No entanto, sua curiosidade acaba quebrando a confiança de Odile, quando em um ato impensado, Lily mexe nas coisas dela e encontra algo que sem questionar primeiro, já vai acusando a amiga, a deixando magoada a ponto de se isolar ainda mais. No fim, Odile conta a verdadeira história para Lily, fazendo todas as peças finalmente se encaixarem.


Minhas divagações finais 

No início estava amando a Odile, mas algumas decisões nos fazem questionar a fragilidade humana, a inveja e o egoísmo. Principalmente a covardia. Odile parecia incrível, determinada, mas acho que as experiências pelo que passou, a tornou mais forte e sábia depois, pois algumas decisões no passado, se ela tivesse pensado melhor, quem sabe o rumo que teria tomado... 

Lily era insuportável desde o início, cheia de marra e inveja das outras pessoas. O modo como foi entrando na casa de Odile, embora no final vemos que foi isso que salvou Odile e tornou a vida dela diferente também, mas não muda o fato de como ela é intrometida. Com certeza a parte sobre a vida de Odile era muito mais interessante. Odile viveu um período em que todos ficamos tristes ao comentar: Segunda Guerra Mundial.  Embora o foco não fosse a guerra, os elementos trágicos ainda estavam lá. O sofrimento dos judeus ainda estavam lá. As perdas de soldados na guerra ainda estavam lá. 

Mas durante toda a história, Paul era o namorado e amor de Odile, mas na atualidade de Lily, seu marido era outro. Passei a maior parte da história me questionando o que teria acontecido e confesso que jamais esperei por esse desfecho. Li alguma resenha de alguém falando que não tinha gostado muito do livro, porque chegando perto do final, a história ficou corrida e não tinha gostado que Odile largou a família do nada e fugiu com outro homem. Fiquei intrigada com isso, mas gente, não foi bem assim. Fiquei aliviada que teve um motivo e foi bem forte. Claro, talvez se Odile tivesse tentado enfrentar a situação, não teria partido assim. Mas na vida, as vezes, no calor do momento, tomamos decisões precipitadas. Mas a traição que ela passou, não foi só uma vez, acho que a decepção foi tão grande, que no fim ela não viu outra alternativa. Ou seja, ela não abandonou tudo do nada.

Enquanto a Lily,  tudo bem que ela era jovem e tinha muito o que aprender, mas era muito curiosa com a vida de Odile e a acusação que ela fez, nossa, partiu até meu coração. Imagina só, Odile voltando mais cedo de uma viagem porque sentia saudade de Lily, para encontrá-la em sua casa, mexendo em suas coisas e ainda a acusando de ajudar os nazistas? Até eu não falaria mais com ela tamanha decepção. Se Lily tivesse só perguntado de quem era as cartas, gente, teria simplificado muita coisa e eu não odiaria ainda mais essa menina. 

Falando nas cartas, mais uma vez li alguém falando que só faltou revelar quem escrevia as cartas. Gente, foi falado que as cartas muitas vezes eram assinadas mas geralmente eram anônimas. Depois que a notícia se espalhou de quem ajudasse os judeus seriam punidos, muitas pessoas denunciavam até parentes para a polícia com cartas anônimas. Não é porque aquelas em geral eram assinadas por alguém que sabe, que teria alguém específico por trás. Confesso que muitas vezes deu a entender que realmente poderia ser alguém do meio deles, mas no final, acho que só colocaram assim para dar mais dramaticidade a história. 

Agora, o que aconteceu com Margaret? Bom, difícil escolher um lado para sua situação. Afinal, os nazistas matavam pessoas só por serem judeus. Agora, o que fizeram com ela, ainda mais sendo alguém conhecido e que ela confiava? Foi realmente demais. Também não esperava essa atitude dessa pessoa. O interessante dessa história é em como mexe com nossos sentimentos. Margaret sofreu porque segundo seus amigos mais próximos, incluindo a Odile que sabia seu segredo, vivia confortavelmente enquanto todos na biblioteca passavam dificuldades. A inveja ali foi o principal motivo de seu ataque. 

Odile também não foi perfeita no início, principalmente porque era tão ligada a seu irmão, que quando ele decidiu ir a guerra, ela culpou Bitsy, a namorada dele, por achar que ela o tinha incentivado a ir. Depois a ignorava por sentir raiva dela por ter afastado seu irmão. E ficou adiando se casar com Paul, esperando seu irmão retornar. 

Enfim, não esperava muito dessa história mas foi surpreendente. E o melhor de tudo, é que a história foi inspirada em fatos reais. Super recomendo.

Nota 10/10

sábado, 18 de maio de 2024

[Review] Futebol em apuros - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 13m

Direção Mitch Schauer 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Zlatan está para competir na Copa das estrelas, que definirá o melhor jogador da competição. No entanto, ele recebe um presente misterioso e acaba se transformando em um zumbi mutante. O mesmo acontece com a jogadora Megan.

Quatro crianças super fã dos jogadores, por coincidência são as únicas testemunhas das transformações dos jogadores e tentam encontrar uma solução para eles. Acabam descobrindo que era um plano do cientista Weird Al, para conseguir as habilidades dos maiores jogadores e ser ele mesmo considerado o melhor de todos. 









Minhas divagações finais 

Não tenho certeza dos motivos desse filme estar na minha lista, de qualquer forma, fui conferir. Confesso que o início não me parecia muito promissor. Estava óbvio desde o início quem seria o vilão. Depois as crianças eram muito clichês. Uma das garotas era insuportável porque queria o tempo todo uma selfie com a Megan e era metida demais por se achar a melhor goleira ou algo assim. 

Depois, Zlatan nem suspeitou de um presente anônimo e no fim se deu mal. Megan ainda foi mais esperta e tentou se livrar da lesma mutante, mas não conseguiu. Não foi explicado porque a almofada de pum quebrava o efeito da transformação e o desfecho foi até interessante quando outro vilão perseguiu os jogadores. 

A animação em si foi até bonitinha, divertida, foi meio corrido por ser curtinho e meio sem sentido quando eles tinham 10 minutos para o início do campeonato e Zlatan treinava para recuperar seus dons... enfim. Como qualquer animação com monstros, não teria muito sentido. 

Mas, na hora do jogo, as crianças e Zlatan e Megan jogando contra Weird Al e seu time de lesmas mutantes, foi divertido. O interessante nessa história são alguns personagens serem baseados em jogadores reais, como Zlatan e Megan, ou Weird Al e o repórter Rob Stone.

Recomendo para passar o tempo.

Nota 7/10


sexta-feira, 17 de maio de 2024

[Review] A mãe da noiva - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 28m

Direção Mark Waters

Elenco Brooke Shields (Lana), Miranda Cosgrove (Emma), Benjamin Brat (Will), Sean Teale (RJ), Rachel Harris (Janice), Chad Michael Murray (Lucas), Wilson Cruz (Scott), Michael McDonald (Clay)



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Emma vai se casar em um resort na Tailândia e volta para casa para informar a mãe, Lana, e lhe dizer sobre seus planos futuros. Embora chocada com a novidade, uma vez que são somente as duas desde a morte do pai de Emma, embora Lana quisesse ficar mais tempo com a filha, ela entende que Emma tem seu próprio caminho para trilhar.

Quando chegam ao resort, Lana leva sua melhor amiga Janice e conhecem RJ, o noivo. E acabam encontrando Scott e Clay, conhecidos dos tempos da faculdade e que agora se casaram. Quando Scott diz que RJ é seu sobrinho, Lana então vê Will, que por coincidência é o pai de RJ. Sem jeito, Lana diz que se conheceram na faculdade e Janice solta que foram namorados. 

Lana fica estranha com a situação, mas não querendo estragar a felicidade da filha, resolve se dar bem com Will. Intrigada, Emma exige saber o que aconteceu com os dois e Lana confessa que Will a abandonou, simplesmente sumiu e para não encontrá-la mais, ela mudou de telefone e endereço e seguiu com a vida. 

Emma fica estressada com as preparações do casamento e acha que sua mãe está tentando estragar tudo por causa de Will. No entanto, o que mais Lana quer é que sua filha não se decepcione como ela. 











Minhas divagações finais 

Gente, confesso que comecei o filme achando que não seria grande coisa, até Lana e Will se encontrarem. Foi clichê? Completamente. Mas devo admitir, teve seus momentos.  E preciso confessar, eu amei a Janice, eu amo essa atriz, a Rachel Harris, desde que a vi na série Lúcifer. E a Brooke Shields continua um arraso. No entanto, o que Chad Michael Murray está fazendo ali? Não que eu esteja reclamando, qualquer participação dele em filmes, ele é um colírio para os olhos. 

Os viciados em assistir filmes para reclamar, vão encontrar várias coisas para criticar, digo isso porque li várias críticas negativas. Eu só assisti por curiosidade sem esperar muita coisa. O foco do romance obviamente é na Lana, já que o título do filme já sugere que a protagonista seria a mãe da noiva. E confesso que Emma foi uma personagem muito chatinha. Pelo menos no final se redimiu.

Claro, é daquelas comédias românticas que acontecem coisas absurdas de cômicas, mas que ainda dá para nos divertir. Não dá para exigir muito dessas produções e esse tipo de filme é só para passar o tempo mesmo. Se divertir. Eu pelo menos, não costumo assistir filmes prestando atenção nos mínimos detalhes para ficar criticando as falhas, a não ser que seja muito gritante. Caso contrário, só relaxo e assisto. 

Mesmo porque nessa história já começou um absurdo com Emma ficando noiva de um namorado que a mãe nem conhecia. Depois, quais as chances da sua filha namorar justo o filho de um ex namorado? E mais, um casamento em um resort patrocinado pelo trabalho? E deixar alguém escolher tudo sendo que nem é do gosto da noiva? A graça do casamento é a própria noiva se estressar escolhendo tudo que sempre sonhou. O vestido de madrinha de sua mãe, para mim, era ridículo demais...

Acho que a única falha, ou no caso, algo sem sentido, foi o caso da praia, quando Lana, Janice, Will, Scott e Clay, foram nadar na praia deserta. Onde tinha câmeras ali que filmaram o grupo ao anoitecer e com imagens nítidas? Mas enfim, essa crítica eu concordo se tiver mais alguém que pensou nisso. No mais, clichês dos clichês, foi até razoavelmente divertido. Pesquisando sobre a Brooke Shields, descobri que ela teve uma infância e adolescência pesada... ainda bem que seguiu firme e forte. 

Miranda Cosgrove já conhecia da série ICarly, que já não curtia tanto assim, e pelo jeito Miranda nunca largou a personagem. Chad Michael Murray sempre nesses papéis de conquistador, por que será né. Mas, adorei seu personagem, pelo menos serviu para botar lenha na fogueira no relacionamento mal esclarecido de Lana e Will. 

No mais, é assim sem compromisso e apenas se divertir. 

Nota 8/10


quinta-feira, 16 de maio de 2024

[Review] A cura (1995) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1995

Duração 1h 37m

Direção Peter Horton

Elenco Brad Renfro (Erik), Joseph Mazzelo (Dexter), Annabella Sciorra (Linda), Diana Scarwid (Gail)



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Erik é um garoto solitário que vive com a mãe, divorciada, trabalha o dia inteiro deixando o filho sozinho. Se não bastasse isso, seu novo vizinho é soropositivo, e sem conhecê-lo Erik tem preconceitos pelo o que os outros falam dele. 

No entanto, uma tarde brincando em seu quintal, ele escuta seu vizinho do outro lado da cerca e pede para ele ir embora, porque não quer pegar a doença dele. Seu vizinho diz que não se pega pelo ar, ainda assim Erik não quer se aproximar. Mas, sua solidão o convence a ultrapassar a cerca e conhecer seu vizinho. 

É um garoto pequeno de 11 anos e parece inofensivo. Começam a conversar e brincar e logo se tornam melhores amigos. Erik conhece a mãe de Dexter, seu novo amigo e passa então a maior parte do tempo com ele e sua mãe. Erik vê o sofrimento da mãe dele e como ela trata o filho diferente com muito amor, ao contrário de sua mãe e quando ele descobre que um médico em Nova Orleans descobriu a cura para a AIDS, ele convence Dexter a fugir com ele e irem para lá. Principalmente depois que sua mãe descobriu que mantinha amizade com Dexter e iria mandá-lo para um acampamento de férias. 

No entanto, no meio da aventura Erik percebe que Dexter não vai aguentar a longa viagem e telefona para a mãe dele e Dexter acaba sendo internado. Eles descobrem então que a cura de Nova Orleans era falsa.














Minhas divagações finais 

Nossa, eu vi muito esse filme na sessão da tarde, mas fazia tempo não me lembrava dele. Que nostalgia. Esse filme saiu na época em que a AIDS era assunto do momento, uma nova doença, sem cura aparente e transmissível pelo contato com o sangue. Como tudo quando é desconhecido, os contaminados sofriam muito preconceito. Principalmente porque os homens que pegavam, geralmente eram homossexuais, por isso no início os meninos provocavam Erik o chamando de bicha por ter um vizinho contaminado. 

Mas Dexter sendo criança, obviamente não pegou por ser gay. E Erik vendo que ele era uma criança "normal", se tornam melhores amigos. Tanto que ele tenta todas as formas para encontrar uma cura para o amigo, isso inclui tomar chá de qualquer planta que encontrassem até viajar quilômetros atrás da cura. 

Esses filmes antigos eram maravilhosos. Onde hoje em dia você vê crianças brincando no quintal? Erik tinha uma inocência tão linda, primeiro com as folhas achando que curaria Dexter, depois viajando para Nova Orleans para encontrar o médico que supostamente tinha encontrado a cura, ou quando Dexter acordou assustado no meio da viagem e Erik lhe disse para dormir com seu tênis, que ao acordar e ver o tênis do amigo, lembraria que estaria seguro e o amigo ao lado. Isso tem um significado lindo no final. 

Mas com certeza a melhor parte foi a mãe de Dexter dando uma lição na mãe do Erik. Eu não sabia se chorava ou se ria de satisfação, porque a mãe do Erik merecia mesmo esse sacode na vida dela. Tão mesquinha e preconceituosa. Enquanto seu filho estava lá, dando esperança e amor para alguém debilitado. Eu amava esse filme, sempre que passava na TV eu assistia. E esse com certeza é um dos clássicos que não muda com a passagem do tempo. 

Tenho o costume de ver os atores, ainda mais de filme antigo e com crianças, de ver como ficaram e tamanha foi minha surpresa e muita tristeza também em ver que o ator que fez o Erik, Brad Renfro, faleceu por overdose aos 25 anos. 

O filme explora a solidão, o medo do desconhecido, a amizade, o amor. De tanto sua mãe insistir para Erik sair e fazer amigos, ele fez justo com alguém que a mãe não aprovava. E quando eles fugiram, só caiu a ficha de Dexter sobre a gravidade de sua doença, quando enfrentaram um sujeito e ele disse que tinha AIDS e que seu sangue era venenoso. Dexter então, vendo o medo do sujeito, compreendeu naquela hora o quão grave e assustador era sua doença. Ainda assim, Erik permaneceu ao seu lado, o protegendo e cuidando dele. 

Não há palavras para descrever o quão bom é esse filme. Super recomendo. 

Nota 10/10

quarta-feira, 15 de maio de 2024

[Review] Bohemian Rhapsody - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2018

Duração 2h 15m

Direção Bryan Singer, Dexter Fletcher

Elenco Rami Malek (Freddy Mercury), Ben Hardy (Roger Taylor), Gwilym Lee (Brian May), Joseph Mazzello (John Deacon), Lucy Boynton (Mary Austin), Aindan Gillen (John Reid), Allen Leech (Paul Prenter), Tom Hollander (Jim Beach), Aaron McCusker (Jim Hutton)




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em 1970, Farrokh Bulsara, um estudante trabalhando como carregador de malas no aeroporto em Londres, assiste a uma apresentação de uma banda local e conhece o guitarrista Brian e o baterista Roger. A dupla havia acabado de serem abandonados pelo baixista e vocalista da banda, que os trocou por algo mais promissor. Após dar uma palhinha de seu vocal e dizer que também compõe, agora conhecido como Freddie Mercury, ele entra para a banda e mais o baixista John Deacon. Formando o Queen.

Enquanto começa sua carreira musical, Freddie aprofunda seu relacionamento com Mary, mas, após sair em turnê, ele começa a questionar sua sexualidade. Também abandona a gravadora que se recusou a lançar a música Bohemian Rhapsody por ter 6 minutos e ainda garantiu que ninguém tocaria Queen.

Percebendo as mudanças em Freddie, Mary o confronta e ele lhe diz que é bissexual e conheceu alguém. Eles se separam e Freddie começa um relacionamento com seu manager Paul Prenter.  Mas, Paul acaba influenciando Freddie que se separa da banda para tentar carreira solo e Paul ignora todas as chamadas de seus amigos e Mary, isolando Freddie. Até que Mary vai pessoalmente atrás dele para lhe dizer que a banda precisa dele e que eles foram convidados para um grande evento beneficente na qual Paul nem havia mencionado para ele. Percebendo no que estava se tornando, volta para pedir uma chance de tocar no evento e principalmente pedir perdão a banda. Ele despede Paul e tenta reencontrar Jim Hutton, a quem conheceu no seu pior e a quem lhe disse para somente o procurar quando tivesse encontrado seu eu interior. 

Paul vai a televisão e em entrevista expõe a vida sexual e as festas que Freddie dava. Apesar de tudo, a banda o perdoa e como na época começava a propagação da AIDS, Freddie vai fazer uns exames e descobre que foi contaminado. Em um dos ensaios revela a banda que tem pouco tempo de vida e fazem o melhor show do evento beneficente conseguindo aumentar os donativos. 










Minhas divagações finais 

Desde que esse filme saiu, eu ensaiei para ver, mas eram tantos títulos na lista, no entanto, eu sabia que Rami Malek iria arrasar, mas não imaginava que seria tanto. Já escutei várias músicas do Queen, mas depois de ver o filme, elas ganham outro significado. Mas é sempre assim né, só entendemos o valor da letra, quando vemos o quanto o artista lutou por ela. 

Que Freddie era excêntrico eu já sabia, só não imaginava que era tanto. Mudou seu próprio nome, mudou até o nome de Jim Beach para Miami Beach, cômico demais. Agora, você consegue imaginar Freddie sendo egoísta e manipulado por Paul? Jamais pensaria em algo assim. Principalmente porque Freddie entrou para a banda e os integrantes aceitaram sua excentricidade para ele dar as costas assim? E depois o que o Paul faz? Vai na TV difamar o cara só porque Freddie não queria mais aquela vida de viciado? Não sei o que aconteceu com Paul depois, mas que ordinário e hipócrita. 

Queen, não fazia muito meu estilo musical, apesar que sempre amei We Will Rock you 👇 



Não tem como negar que o filme, apesar de ser biográfico com ator interpretando o cantor, achei que todos da banda, incorporaram de forma excelente seus papéis. E o que dizer de Rami Malek?  Incrível. Já disse diversas vezes mas vou falar novamente, amo documentários, mas os filmes biográficos até que estão quase a altura...

Recomendo. 

Nota 10/10


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