terça-feira, 17 de setembro de 2024

[Review/crítica] Feios (Uglies) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 42m

Direção McG

Elenco Joe King (Tally)

Chase Stokes (Peris)

Keith Powes (David)

Brianne Tiu (Shay)

Recomendação: mediana 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Tally vive em um mundo onde a aparência é a chave de tudo. Adolescentes ao completarem 16 anos, se submetem a uma cirurgia eliminando qualquer defeito e adquirindo uma aparência perfeita. Tally e Peris, melhores amigos, esperam ansiosos por sua vez. Peris completará seus 16 anos primeiro e prometem se encontrarem um mês depois, para ele dizer como é a nova vida. Logo será a vez de Tally. 

Enquanto isso, durante a espera da tão sonhada cirurgia, os jovens aprendem como a destruição do mundo levou a criação dessa sociedade compostas de seres perfeitos e existe um mito sobre a Fumaça, pessoas que optaram por não fazer a cirurgia e vivem no mundo lá fora sem tecnologia e sem os recursos da comunidade perfeita. No entanto, após Peris mudar, Tally não tem notícias do amigo e decide procurá-lo por conta em uma festa e percebe que ele mudou, não só na aparência. Decepcionada ela foge e quando é quase pega pelos guardas, ela é salva por Shay.

Começa então uma nova amizade, porém Shay é uma rebelde. Seu sonho não é se tornar perfeita, ela quer encontrar os feios que vivem na fumaça e ser livre. Ela convence Tally de ir conhecer o local mas no meio do caminho, ela desiste e volta. Mas a Dra. Cable desconfiada convence Tally a encontrar o esconderijo e diz que eles possuem uma arma perigosa e se ela não fizer isso nunca fará a cirurgia. Inicialmente ela vai para tentar salvar Shay e acaba descobrindo que a cirurgia não muda só a aparência da pessoa e instantaneamente fica ao lado dos feios. Mas ela acaba ativando um localizador e Cable com seus soldados especiais, atacam o esconderijo e levam Shay. 

Tally conheceu os pais de David, os responsáveis pela Fumaça e eles haviam encontrado uma cura para os Perfeitos, porém precisam de alguém para testar o remédio. Tally se oferece como cobaia e termina a história com a cirurgia feita e transformada em Perfeita. 










Minhas divagações finais 

Eu já conhecia a história pelos livros que li, anos atrás. Mas não lembro do desfecho de tudo. Quanto ao filme, infelizmente não me cativou, agradou ou interessou. Talvez, no início ainda me sentisse ansiosa na esperança de que fosse bom, mas além de ter avançado algumas cenas, terminei decepcionada. 

Eu não me lembro de detalhes do livro, mas ainda assim achei o filme meio corrido em algumas partes, os personagens não foram trabalhados direito a ponto de nos conectarmos com eles ou simpatizar. Até mesmo o amor de Peris pela Tally que era bem óbvio foi tão insosso que quebrou qualquer sentimento de empatia por ele. Aí só restou o ódio após sua transformação. 

Tally foi bem ingênua ao acreditar na Cable sobre a Fumaça e achando que não seria seguida ou no mínimo tendo um localizador em algum lugar com ela. Eu diria no mínimo burra se a Fumaça era considerada um mito e depois Cable afirmaria a existência deles e ainda uma arma misteriosa? E Peris que de repente foi transformado em um soldado? 

Na época em que li, era moda esse gênero pois estavam saindo também histórias semelhantes como Maze Runer, Jogos Vorazes e Divergente. Até que demorou para sair a adaptação de Feios, visto que os outros saíram bem antes. E diga-se de passagem, foram muito mais interessantes. Joe King não é uma das minhas atrizes preferidas embora eu acabe vendo a maioria de seus filmes. Acho que o único que não consegui ver foi A barraca do beijo. Enfim, achei a mudança das cirurgias dos feios para perfeitos ridículas. Não achei que mudou muito uma vez que os atores já eram de fato bonitos. Só mudaram a textura da pele, cor de olhos e cabelo. E dizer que é a paranoia das pessoas que nunca estão satisfeitas com a beleza que já tem, não cola para mim. Duvido que a intenção do autor tenha sido essa quando escreveu a história. Hoje em dia isso sim parece uma febre mundial, mas não vejo sentido nessa teoria uma vez que a intenção de Cable era criar super soldados que obedecessem seus comandos. 

Não achei interessante que para se submeterem a cirurgia, eles precisassem viver isolados de suas famílias. Já não havia perspectivas de um futuro promissor onde precisavam esperar completar 16 anos para serem bonitos. Por que até essa idade não poderiam viver com os pais? E quem custeava todo esse projeto? E que vida mais sem graça cheia de tecnologia mas fútil só esperando pela mudança de aparência. Acho que de todas as histórias desse gênero, essa com certeza foi a mais fútil e sem sentido. 

Eu, particularmente não lembro muito dos livros, então não foram marcantes a ponto de serem inesquecíveis e bons. Mas, com certeza para variar, vou ser a única que não gostou muito do filme. Fazer o que né, mas respeito quem gostou. Eu infelizmente não achei satisfatório. Algumas adaptações perdem a essência quando saem das páginas de um livro e vão para as telas.  

Nota 6/10


segunda-feira, 16 de setembro de 2024

[Review/crítica] Green book: o guia - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2018

Duração 2h 10m

Direção Peter Farrelly

Elenco Viggo Mortensen (Tony Vallelonga)

Mahershala Ali (Don Shirley)

Linda Cardellini (Dolores Vallelonga)

Recomendação: SIM




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Nos anos de 1962, um segurança de Nova York, conhecido como Tony Vallelonga, um ítalo-americano de sangue quente, procura novos empregos enquanto o local que trabalha entra em reforma. Por sua fama de resolver problemas de forma enérgica, ele é requisitado para uma entrevista de emprego para um músico que sairá em turnê por 8 semanas. No entanto, ao encontrar seu empregador, um pianista de música clássica e negro, ele recusa o trabalho, principalmente pelas atividades que precisava fazer, como além de ser motorista, serví-lo entre outras coisas. Como Don Shirley precisava de alguém como Tony, ele aceita o valor à ser pago exigido por ele e assim Tony encara seu novo trabalho. 

Durante a viagem, os dois sentem dificuldades de se entenderem por um ser sofisticado demais enquanto o outro é completamente relaxado. Mas ao longo da viagem, Tony vai conhecendo melhor Don e vê realmente o músico incrível que ele é e como apesar de ser músico famoso, ele é tratado de modo preconceituoso pelos brancos, que ironicamente o contrataram para tocar para eles. Aos poucos Tony vai percebendo a grande luta de Don contra o racismo e ele mesmo em várias ocasiões toma partido do músico o defendendo. Como em sua última apresentação da turnê, onde lhe deram um quartinho de depósito como camarim e não o deixaram entrar no salão do restaurante para comer, mesmo que depois fosse tocar para essas mesmas pessoas. Tony e Don simplesmente abandonam o local. 

No fim, Don cumpre sua promessa e leva Tony para casa a tempo de comemorar o Natal com sua família. Embora tivesse condições financeiras para um ótimo banquete, Don não tinha mais ninguém e volta para a casa de Tony comemorando assim o início de uma grande amizade. 












Minhas divagações finais 

Essa é uma daquelas histórias que misturam várias emoções, humor, raiva e tristeza. A história foi inspirada em uma amizade real que aconteceu na década de 1960, época que o racismo ainda era extremamente forte. Don era um músico genial e famoso, mas enfrentaria um forte sentimento de racismo durante sua turnê e teria sido pior sem a companhia de Tony. 

O relacionamento inicial entre os dois começa com desavença, uma vez que cada um tem uma personalidade completamente diferente. Enquanto Don esbanja sofisticação e educação, Tony é marrento e malandro. Há vários momentos hilários entre os dois, como eles comendo frango no carro ou Don fazendo Tony retornar com o carro para pegar um copo de plástico que ele jogou pela janela. Mas também há momentos dramáticos quando são presos por Tony desacatar um policial ou quando Tony defende Don na última apresentação, vendo como o músico era tratado injustamente. 

Uma cena que vi em um shorts foi a dos dois presos e depois dos policiais receberem uma ligação, eles são soltos. Porém, apesar da cena parecer top por Don ter contatos como esse, mostra o outro lado dele de ter dependido dessa ligação que poderia ter sido evitado se Tony fosse menos esquentado. Porém no final, mostra que nem todo policial é como aqueles quando foram parados novamente mas para serem alertados do pneu furado. 

Achei três personagens meio fora do tom que apareciam mais para dar um ar mais dramático às cenas, como a mulher de Tony que não teve muito destaque e os dois músicos companheiros de banda de Don. Que apareceram mais para constratar com Tony ou dar mais clareza das atitudes de Don. Porém, ainda assim, tiveram papéis pequenos mas ajudaram na construção dos personagens de Tony e Don. 

Por ser uma história passada mais tempo na estrada, algumas belas paisagens não ficaram de fora mas os melhores momentos foram com certeza quando Don tocou em um bar após terem desistido do último concerto e quando Don apareceu na casa de Tony para o Natal. O modo como Tony foi mudando seu pensamento racista e aceitando Don e vendo as coisas que ele sofria por ser negro, foi algo que dá esperança no ser humano, se alguém como Tony pode mudar, por que você também não pode? 

É o tipo de filme que todos deveriam ver. 

Nota 10/10

domingo, 15 de setembro de 2024

[Resenha/crítica] Caçadores de obras-primas (The Monuments Man) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2014 (edição capa do filme)

Páginas 384

Autor/a Robert M. Edsel, Bret Witter

Recomendação: SIM 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Durante a Segunda Guerra Mundial, Hitler se apossou de estimados 5 milhões de objetos culturais. Sabe-se que ele tinha interesse em arte, tanto que até tentou entrar na Academia de belas artes sendo barrado por uma comissão que ele acreditava ser composta por judeus. Por onde seu exército passava, obras de artes eram pilhadas e escondidas em minas secretas onde um dia ele reuniria tudo, expondo seu próprio museu particular. 

Para recuperar essas obras, surgiu os Monuments Man, soldados especialistas em arte que procuravam pistas das obras saqueadas. O livro é baseado em pesquisas de diários de campo, agendas, relatos de guerra e especialmente cartas dos soldados para suas famílias. 



Minhas divagações finais 

O livro que inspirou o filme dirigido e estrelado por George Clooney, ainda não é muito reconhecido no meio de tantos relatos sobre a Segunda Guerra Mundial. Mesmo com o filme estrelado por grandes nomes do cinema, eu encontrei por acaso e resolvi conferir. Tive dificuldades em relacionar livro e filme porque os nomes dos personagens eram completamente diferentes e eu vi primeiro o filme porque não sabia que existia um livro. 

A história basicamente é a mesma. Soldados convocados para rastrear obras de artes roubadas pelos nazistas mas que não são levados muito a sério, pois ninguém acreditava que no meio dessa guerra quadros ou estátuas eram tão importantes quanto defender vidas. Muitos destacamentos foram mantidos em suas posições enquanto poucos do Monuments Man tiveram que seguir adiante com o que tinham. Ainda assim, após muita insistência e lutas, conseguiram recuperar boa parte das obras saqueadas entre elas muitas conhecidas e importantes no mundo da arte. 

No livro ainda temos algumas fotos e cartas escritas por alguns soldados para suas famílias. Existem algumas diferenças na história entre livro e filme onde acho que George Clooney quis dar um ar meio engraçado ou romancear algumas cenas. Como os nomes ficaram diferentes me é difícil dizer quem era quem. Mas achei o livro mais interessante porque seguia uma linha fiel aos horrores da guerra. Detalhes cronológicas de como começaram as buscas, detalhes sobre o fim do nazismo e a morte de Hitler. As dificuldades dos soldados em encontrar as obras e como transportá-las, o modo precário em que viviam, longe de casa. 

Como disse no filme, não vi muito sentido na única mulher destacada em Paris, dar em cima do soldado que foi até lá pegar informações secretas com ela. Se isso existiu na vida real, obviamente o livro deixou isso de fora, talvez porque o pesquisador achou que seria irrelevante ou para não manchar o nome de nenhum dos dois. Enfim, apesar de tudo, é uma parte da história da Segunda Guerra Mundial em que eu sinceramente desconhecia. Assim como os Monuments Man não tiveram reconhecimento de seus feitos, essa parte da história realmente não é muito retratada em nenhum lugar, pois nem fazia ideia que Hitler ainda tinha feito mais esse rombo no meio cultural. As atrocidades desse ser realmente não tinha limites. 

Recomendo mais a leitura se quiser uma dinâmica melhor das buscas e sobre como foi realmente essa luta em busca da arte roubada. Nesse caso, o livro é muito melhor que o filme. Mas, para quem tiver preguiça de ler ou quiser um entretenimento divertido, o filme é melhor recomendado. Apesar que os dois retratam os Monuments Man de forma heróica e acredito que todos deveriam conhecer mais essa parte da guerra também. 

Nota 10/10

sábado, 14 de setembro de 2024

[Review/crítica] Homem-aranha através do aranhaverso

 

Ano de lançamento 2023

Duração 2h 20m

Direção Joaquim Dos Santos, Kemp Powers, Justin K. Thompson

Recomendação: COM CERTEZA 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Na Terra-65, Gwen, a Mulher-Aranha, ainda é perseguida pelos eventos anteriores que culminou na morte de seu amigo Peter, que havia virado o Lagarto. Sem condições de contar ao seu pai George, que é capitão de polícia, ela vive uma vida dupla até que ela encontra uma versão do Abutre de um universo alternativo. Miguel O'Hara e Jess chegam com relógios geradores de portais e neutralizam o inimigo. Gwen tenta convencer Jess a levá-la com eles e vendo potencial na jovem, Jess aceita.

Enquanto isso na Terra-1610, Miles Morales enfrenta O Mancha, um cientista que teve seu corpo infundido com portais após a explosão de um colisor e culpa Miles por isso. Ele ainda revela que ao testar o colisor, ele transportou uma aranha de outra dimensão alternativa que acabou picando Miles. Após o confronto, Mancha viaja para outros mundos com colisores para se fortalecer ainda mais. 

Gwen visita a Terra-1610 e encontra Miles em segredo enquanto tenta rastrear o Mancha. Intrigado com Gwen, Miles a segue e descobre que ela vem trabalhando com outras Pessoas-Aranhas e todos possuem um relógio gerador de portais e somente ele não é chamado para se juntar a equipe. Após seguir Gwen pelos mundos paralelos, eles conseguem salvar um capitão da polícia mas essa dimensão começa a desmoronar por seu evento canônico ser interrompido. 

Miguel então explica a Miles que todas as Pessoas-Aranhas tiveram um evento canônico onde perdiam um tio Ben ou um capitão de polícia e evitando esses eventos, o mundo poderia entrar em colapso. Compreendendo o que isso implica em seu mundo, uma vez que seu próprio pai está para se tornar capitão e entendendo a ameaça de Mancha, Miles decide impedir que isso aconteça. Mas Miguel não vai permitir que outro mundo entre em colapso e manda prender Miles. No entanto ele consegue fugir e Gwen é mandada de volta para casa uma vez que decepcionou Jess. Miles volta para casa, mas percebe que não é seu mundo...









Minhas divagações finais 

O primeiro foi interessante pela apresentação de Miles, sua família e em como virou o Homem-Aranha. Suas perdas, suas lutas, os vários aranhas vindo de outras dimensões, mas, confesso que esse segundo, foi completamente diferente do que eu poderia imaginar para uma sequência. 

Começa com a Gwen e ela indo trabalhar com Miguel e ganhando um relógio gerador de portais. Até aí ficamos sem entender como que apenas o Miles não está participando disso, se até a filha do Peter tem um relógio. E cheguei a ficar com ódio da Gwen que não falava nada dos motivos de Miguel não querer Miles na equipe, você consegue sentir as emoções de Miles quando ele vai para a dimensão cheia de Pessoas-Aranhas e só ele está de fora. 

Tudo bem que de todos ali, Miles parece o mais jovem e o mais propenso ao desastre, fato comprovado durante sua perseguição ao Mancha. Mas, sabemos que ele tem potencial para ser um herói. E só vamos entender os motivos do Miguel não querer ele na equipe quase no final. Já estava morrendo de raiva dele e depois fiquei chocada com tudo o que ele disse para Miles, mesmo que algumas coisas possam ter sido ditas apenas para convencer Miles que o evento canônico de seu mundo tivesse que acontecer, acho que se teria uma chance de evitar algo desse tipo, deveria ser tentado. Mas nada supera a surpresa do mundo onde Miles foi parar. 

O ruim do filme é ele acabar e agora esperar sei lá quanto tempo para o próximo. Visualmente falando o filme continua lindo. As explosões de cores, as cores combinando com os sentimentos, as profundidades das lutas internas de cada personagem, foi tudo muito bem trabalhado.  Para uma animação, achei que dedicaram lindamente cada detalhe para entreter e ainda o público amar. 

Nota 10/10

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

[Review/crítica] Sweet Home (K-drama 3ª temporada) - Divagando Sempre


Ano de lançamento 2024

3ª temporada 8 episódios 

Elenco Song Kang, Lee Jin-Wook, Lee Si-Young, Go Min-Si, Park Gyu-Young, Yoo Oh-Seong

Recomendação: mediana




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Muita coisa aconteceu durante a jornada dos moradores de um complexo de condomínios, desde que os monstros começaram a aparecer. Dentre os próprios moradores, houve transformações e mortes até conseguirem resgate. No entanto, Hyun-Soo após fugir dos experimentos, vivia com Yi-Keyong e sua filha, até a criança tentar transformar a mãe em monstro e fugir. Hyun-Soo tenta salvar Yi-Keyong enquanto deixa Eun-Yoo  o esperando. Mas quando ele acorda, é seu outro lado quem desperta. 

A filha de Yi-Keyong chega ao abrigo mas seu pai está atrás dela. Ele consegue convencê-la de que ficar com ele é o melhor, mas Yi-Keyong a encontra escondida e planejam fugir juntas. Hyun-Soo e Eun-Yoo estão a caminho do estádio, quando encontram Eun-Hyeok, irmão de Eun-Yoo. Embora ele não demonstre sentimentos, Eun-Yoo não acha que mudou tanto assim, uma vez que seu irmão não demonstrava emoções  antes, mas agora, ele diz que não tem lembranças de sua vida passada e que é um neo-humano, uma condição diferente após a transformação e ele seria imortal. 

Entre lutas aqui e ali, o confronto final se dá com Sang-Won usando o corpo de Sang-Wook para derrotar Hyun-Soo, sabendo que o amigo é o ponto fraco dele. Segue uma disputa entre Hyun-Soo e Eun-Hyeok para enfrentá-lo mas Sang-Wook tenta uma última alternativa para acabar com essa guerra. 









Minhas divagações finais 

Confesso que esperei muito para essa temporada e estava ansiosa para a conclusão dessa história e... fiquei decepcionada. Esperei algo completamente diferente e sim, sou do tipo que esperava por finais felizes. Eun-Yoo começou a saga insuportável, cresceu bastante em sua trajetória, esperou e lutou por Hyun-Soo e por seu irmão e embora o final foi aquele, não fiquei muito satisfeita. 

Na verdade o que aconteceu com outros personagens que morreram ou se sacrificaram por alguém, achei tudo insatisfações. Eu sei que em situações como essa e desde a primeira temporada não dava para torcer por ninguém, porque quando menos se esperava, a pessoa morria ou se transformava. Achei que a longa jornada até aqui, não valeu tanto assim. A transformação de Hyun-Soo imaginei outra coisa, mas que ele dominaria seu lado era óbvio. 

A filha de Yi-Keyong parecia tão poderosa, mas transformou aquele menino chatinho em uma gosma? Acho que até ele merecia algo melhor. Quando ela foi dominada pelo pai, confesso que achei ela fraquinha, jamais me passou pela cabeça que ela queria que aquilo acontecesse porque fazia parte do plano dela. 

Ainda acho que a melhor temporada foi a primeira. Tinha todo o mistério dos monstros, a ignorância e maldade do ser humano em qualquer situação, os personagens bem trabalhados. Eun-Hyeok sobreviveu e se transformou em um neo-humano mas não teve um destaque tão bom. Do jeito que apareceu no fim da segunda temporada ou era da primeira? Enfim, parecia que seria tão espetacular quanto o Hyun-Soo.  Mas não achei grande coisa. 

O sacrifício do sargento Tak foi emocionante. Na verdade a história dos soldados parecia bem confusa mas no final eles foram os heróis. A terceira temporada prometia muita coisa mas para mim não entregou quase nada. Tanto que demorei para terminar, na verdade chegando nos dois últimos episódios que começou a me prender mesmo. No entanto, apesar da resolução final, para mim não foi tão satisfatório. Gostei que Song Kang teve destaque novamente pois na segunda temporada ele não apareceu muito, mas apesar de ter se transformado ele estava melhor antes. 

Mas enfim, tirando a primeira temporada o resto foi mediano. 

Nota 7/10

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