domingo, 22 de setembro de 2024

[Resenha/crítica] Academia dos casos arquivados - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2024

Páginas 264

Autor/a Jennifer Lynn Barnes

Recomendação: SIM




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Cassie, é uma adolescente que perdeu a mãe de forma traumática e agora vive com a família de seu pai. Embora seja bem acolhida e tenha um trabalho razoável, ela sente que não está no lugar certo. Até que um dia, um jovem intrigante com aparência de bad boy, aparece em seu trabalho e lhe faz uma pergunta estranha. Ainda assim, ela acaba lendo o rapaz deduzindo o que ele gostaria de pedir. Ao final, ele desaparece deixando um cartão, com um número e um nome. 

Intrigada, ela acaba ligando para o número e conhece o agente Briggs e convidada a fazer parte de um treinamento para agentes do FBI, que possuem certas habilidades que podem ajudar a encontrar assassinos em série. Embora inicialmente os jovens irão trabalhar em casos arquivados. Mas o agente Briggs garante que o convite não tem nada a ver com o caso da mãe de Cassie e mesmo assim ela acaba aceitando ir. 

Na casa, já tem alguns alunos como Michael, que ela conheceu no trabalho e quem deixou o cartão de Briggs, ele consegue ler emoções. Temos ainda Dean, um perfilador como Cassie, Lia que consegue saber se alguém está mentindo ( o que a leva mentir descaradamente também) e Sloane, que vive de probabilidades. Além da agente Locke, que também é uma perfiladora mas do modo tradicional, sendo assim, esses jovens são chamados de Naturais. 

Inicialmente Cassie tenta aprender algo com as aulas e se relacionar com os outros da casa, mas descobre que Lia a odeia, Sloane só pensa em números e acaba tendo um triângulo amoroso entre Michael e Dean. Mas, sua vida muda quando em um caso de assassinato em série, ela descobre que as vítimas são parecidas com sua mãe e após muita insistência e algumas mortes depois, é confirmado que o assassino realmente pode ter algo com a morte de sua mãe, já que agora parece querer algo com a própria Cassie. O assassino está mais próximo do que ela imagina. 



Minhas divagações finais 

É uma leitura curta, narrativa fácil de ler, personagens típicos adolescentes mas o mistério, me pegou totalmente de surpresa. Minha teoria foi para outro caminho, porque jamais foi mencionado nada que pudesse levar a essa pessoa. O trabalho da mãe da Cassie, a própria mãe da Cassie, foi mencionado apenas coisas passageiras e que foi assassinada mas o corpo nunca foi encontrado. 

Na verdade, eu revirava os olhos quando Lia aparecia, porque achei ela completamente insuportável e não vi sentido em ela estar presente na história, já que não foi útil para nada. Na falta de emoção, agora Cassie vive até um triângulo amoroso. O que até entendo ela, pois ficamos divididos entre Michael e Dean, por vários momentos fiquei do lado de Dean, mesmo em determinado momento ter duvidado dele. Mas Michael se mostrou no final para mim, digno de confiança. 

No entanto, apesar do desfecho final ter me surpreendido, como sempre, acabou sendo corrido e tudo resolvido as pressas. Ou seja, a cansativa jornada para se chegar a esse resultado, mesmo que jamais tivesse me passado pela cabeça, para mim, não valeu tanto a pena. Cassie, só queria aprender as coisas para descobrir o que houve com sua mãe, apesar que depois quando mais vítimas foram aparecendo, ela viu a gravidade das coisas quando não era só descobrir o assassino e sim, proteger as vítimas, já que uma delas ainda tinham chances de salvar. 

Lia era insuportável e não ficou claro para mim seu relacionamento com Michael e Dean. Embora Michael tenha confessado para Cassie que já tinha ficado com Lia, não suporto personagens como ela e mesmo que seu talento natural seja detectar quando alguém está mentindo, não quer dizer que ela poderia fazer isso torto e a direito né? Sloane tem potencial para ser uma boa amiga da Cassie e Dean, não entendi porque desde o início se mostrou arredio com Cassie, por essa e outras atitudes, a acabei desconfiando dele. Michael sempre se mostrou interessado em Cassie, mas as vezes parecia meio distante ou sem interesse, o que pode confundir as vezes. 

Como já estou acostumada com temas sobre serial killer e já li livros muito mais detalhados, não achei esse nada forte nem perturbador. Mas, um aviso para quem não está acostumado é sempre bom né. Porque esse assunto pode ser amenizado mas nunca deixa de ser horrível. A narrativa as vezes é composta pela visão do assassino e talvez ali, os mais atenciosos comecem a formar seu suspeito. Eu simplesmente ignorei né. Só fui começar a desconfiar nos momentos finais e ainda em choque lutei entre acreditar ou não. 

Óbvio que tem sequência e eu não sabia, novidade. Mas acho que é o primeiro livro que leio dessa autora. Talvez o primeiro dessa saga tenha sido assim, para quem sabe no próximo termos mais amadurecimento do grupo e espero que a Lia mude para melhor. E ainda ficou um suspense para ser resolvido. Enfim, espero apreciar mais a próxima história. 

Nota 6/10


sábado, 21 de setembro de 2024

[Review/crítica] Criança da montanha Kaminari (Child of Kamiari month) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2021

Duração 1h 40m

Direção Takana Shirai, Toshinari Shinohe

Recomendação: sim




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Kanna, uma menina de 12 anos ainda sofre pela perda da mãe, que completa quase um ano. Assim como a mãe, ambas amavam correr, mas após a perda, Kanna sente dificuldade de sentir o mesmo novamente. Apesar de tentar demonstrar a todos que está bem, ela não está.

Um dia, durante a maratona escolar, Kanna aceita correr porque o pai vai estar lá, no entanto, ela não consegue completar a corrida e se irrita com o pai e foge. Quando chega ao templo, chovendo, ela coloca uma pulseirinha que era de sua mãe e coisas estranhas acontecem ao mesmo tempo. 

A chuva começa a cair lentamente, um "monstro " aparece a assustando e um garoto que inicialmente parecia a proteger, na verdade a ataca mandando tirar a pulseira. Então, Shiro, seu coelhinho de estimação, aparece a protegendo e falando. Kanna então descobre que sua mãe tinha uma missão no mundo dos deuses, onde nessa época do ano, ela andava de templo em templo, recolhendo as oferendas dos deuses para a reunião deles em Izumo.

Como descendente e usando a pulseira, Kanna foi capaz de visualizar o primeiro Deus daquele templo e o garoto na verdade era seu inimigo, um demônio que tinha raiva de Kanna e queria seu trabalho para erguer seu clã novamente que foi injustiçado no passado. Ele não aceitava Kanna como substituta de sua mãe, vendo como a menina era desajeitada e não sabia correr. 

Kanna só aceita a missão porque entendeu que em determinado momento da jornada, chegando ao destino, ela poderia se encontrar com sua mãe, já que ela era uma Deusa. Shiro não conseguiu revelar a verdade e Yasha, decidiu acompanhar os dois para talvez, se Kanna falhasse, ele ficaria em seu lugar. Usando a pulseira, o tempo continuava mas de forma diferente. Enquanto Kanna se movimentava normalmente o tempo no mundo real era lento, assim dando tempo deles percorrerem todos os templos necessários atrás das oferendas até chegarem em Izumo ao anoitecer. 









Minhas divagações finais 

Confesso que chega um determinado momento em que histórias desse tipo começam a ficar tediosas. Talvez porque nessa história muita coisa foram mal trabalhadas. A relação entre mãe e filha, captamos no início quando Kanna sempre tem o mesmo sonho correndo com a mãe. Entendemos que ali as duas tinham um relacionamento amável de mãe e filha e que também amavam correr. Depois da morte da mãe, sentimos um vazio através da Kanna que sente falta da mãe e quando chega em casa ainda tem que fazer a refeição e aparentemente tem um relacionamento distante com o pai ou ela que não sabe lidar com seus próprios sentimentos. 

Eu, teria dado um rumo diferente a essa história a partir daqui. Yayoi, a mãe de Kanna estava doente, ela sabia que talvez não aguentasse até a próxima reunião dos deuses, eu teria deixado uma mensagem para minha filha caso eu não chegasse nessa data revelando que agora ela, teria que cumprir a missão para a realização do evento. O choque seria o mesmo ao descobrir o que sua mãe fazia e a jornada seria mais sentimental por ter sido um pedido feito pela própria mãe. Mas óbvio, que a história foi por outro caminho. 

Eu estava confusa no início da história porque não entendia os motivos de Kanna querer tanto correr mas sentir dificuldade nisso e ela ainda dizer que seu pai viria vê-la e não queria decepcioná-lo, mas o que eu havia entendido da relação dos dois, é que ela nem se importava muito com ele. 

Ela ter aceito a missão só para ver a mãe, achei aceitável, lembrando que é uma menina de 12 anos. E era óbvio que Yasha, o menino demônio no fim viraria seu amigo. Achei a personalidade de Kanna meio fraquinha, embora estivesse ainda enfrentando o luto, já vi histórias melhores e mais emocionantes. Tanto que nem lembro se no final ela continuaria a recolher as oferendas no futuro. Ainda prefiro a minha versão, se Yayoi tivesse dado essa missão para a filha acreditando em seu potencial, talvez ela teria se esforçado mais e de qualquer forma ficaria mais próxima de sua mãe e a jornada teria um valor sentimental mais complexo para a personagem, que lutaria mais para não desapontar a mãe que acreditava nela do que o que foi de fato, onde pelo seu egoísmo de ver a mãe, ela quis completar a missão mas na primeira dificuldade real, ela desistiu porque não era obrigação dela. 

Também acho que seria mais emocionante ter mostrado ela retornando para casa e tendo uma boa conversa com o pai. Mas enfim, achei mediano. Só um detalhe que achei interessante foi a menção ao abandono dos deuses conforme a civilização vai crescendo e a tecnologia aumentando. Muitos símbolos de deuses perto de templos onde antes eram bem cuidados e visitados, hoje em dia realmente acabam sendo abandonados e esquecidos. 

Enfim, eu esperava mais no entanto, apesar de ser esquecivel, foi divertido a sua maneira. 

Nota 7/10

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

[Review/crítica] Os 13 sobreviventes da caverna - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 43m

Direção Pailin Wedel

Recomendação: SIM




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um time de futebol tailandês conhecido como Javali Selvagens, composta pelo treinador e seus 12 jovens jogadores entre 11 e 16 anos, após terminarem o treino, decidem visitar a caverna Tham Luang. O treinador conhecido como Ake, na época com seus 24 anos, treinava esses jovens com problemas de comportamento e para recompensar o ótimo desempenho do time, decidiu levá-los para visitarem a caverna. 

O ano era 2018, uma manhã de sábado no fim de junho. Animados, com o tempo bom, eles se deparam com uma placa na entrada da caverna com um aviso advertindo os visitantes, que entre os meses de julho a novembro, era proibido entrar devido às chuvas que alagavam os corredores da caverna. Em uma votação unânime, eles decidem entrar. Mas a intenção era ficar pouco tempo, já que um dos jogadores precisava voltar cedo. 

No entanto, ao retornarem a uma bifurcação, ela está inundada e Ake após tentar encontrar uma saída, afirma que estão presos ali. Acontece que inesperadamente começou a chover e alagou essa parte da caverna. Por sorte, um vigia que constantemente verificava a entrada da caverna, se depara com as bicicletas ali e chama reforços. Ao entrarem mais pela caverna, encontram mochilas com celulares e descobrem ser o time de futebol composta de crianças. Começa então a longa jornada pelo resgate dos 13 sobreviventes a caverna. 








Minhas divagações finais 

O documentário é composto por gravações dos sobreviventes e as cenas gravadas dentro da caverna foram feitas por atores, seguindo os depoimentos recebidos. De toda a busca, apenas um mergulhador acabou perdendo a vida. 

Os jovens ficaram 10 dias presos na caverna até serem encontrados mas ainda levou mais de uma semana para todos saírem de lá. Com a caverna alagada, o único meio de saída seria mergulhando, mas todos sentiam medo dos jovens acabarem entrando em pânico durante o percurso de quase três horas e morrendo no caminho. 

Foram várias especulações e planos, até decidirem por sedarem os jovens e transportá-los até a saída. Apesar dos riscos, ainda era a melhor saída. Inocentemente os jovens decidiram quem sairia primeiro por ordem de quem morava mais longe. Na cabeça deles sairiam e voltariam para casa nas bicicletas. Levou três dias para que todos finalmente fossem resgatados. 

Enquanto assistia o desenrolar do drama, me perguntava como conseguiram sobreviver 17 dias na caverna, mas depois entendi. Já os 10 dias foram surpreendente. Não tinham comida mas ainda tinham água e oxigênio. E a coragem do professor que nunca permitiu que seus alunos desabassem ou desistissem. Ake ainda se sentia culpado pelo o que havia acontecido, mas ninguém poderia imaginar que a chuva chegaria antes do previsto. Difícil imaginar o que ambas as partes (pais e alunos) sentiram durante esse processo desesperador até o alívio do resgate. 

Parecia um passeio divertido e sem perigo, ninguém controla a natureza e ninguém imaginaria o que poderia acontecer em algumas horas dentro da caverna. Ake foi impressionante e protegeu e cuidou das crianças até o fim. É uma história emocionante. Vale a pena conferir. 

Nota 10/10

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

[Review/crítica] Olá, Fantasma - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 44m

Direção Pei-Ju Hsieh

Recomendação: COM CERTEZA 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ah Wei, é um jovem solitário que não vê mais sentido em viver e por essa razão tenta inúmeras vezes tirar sua vida. No entanto, falha em todas as vezes. Porém, na última, ele foi salvo e socorrido por uma técnica de enfermagem que ele enxergou como seu anjo. 

Mas, voltar a vida nem foi o pior trauma e sim que agora ele tem 4 fantasmas literalmente grudados nele. Onde ele vai os fantasmas vão atrás. Então ele descobre que precisa realizar os desejos pendentes desses fantasmas para que eles possam atravessar para o outro lado. Os fantasmas são divididos em uma idosa que queria recuperar um bilhete premiado para dar ao neto quando se casasse, uma criança que só quer brincar, um homem que gosta de fumar e uma mulher que quer cozinhar pela última vez uma deliciosa refeição familiar. 

E por acaso ele ainda acaba reencontrando seu anjo e conforme vai se envolvendo com ela e com os fantasmas, ele não se sente mais sozinho. Apesar dos desejos absurdos de cada um, ele tenta realizar todos e sem perceber, acaba se divertindo também. 








Minhas divagações finais 

Confesso que quando iniciei o filme, pensei que fosse como um antigo do Robert Downey Jr, só que seu personagem via os fantasmas desde bebê. Passou dificuldades quando criança por enxergar algo que ninguém mais via e no fim já adulto, havia se esquecido deles, até que os fantasmas descobrem que estavam com aquele personagem para que ele realizasse o último desejo deles para que seguissem para a luz. Achei que esse fosse parecido, já que uma vez que acordou, via os fantasmas. 

Seu relacionamento com eles era até engraçado, visto que todos tinham personalidades e desejos diferentes e possuíam seu corpo quando queriam fazer algo específico. Eles até tentam ajudar o jovem romanticamente, tentando uní-lo com a técnica de enfermagem, o anjo dele. Porém, ela também seus próprios problemas com seu irmão, que vive endividado e ameaçado por agiotas. Até que uma tragédia acontece e Wei ao passar uma mensagem para seu anjo, precisa lhe contar a verdade, até que em um estalo de memória, ele acaba descobrindo algo sobre ele mesmo.

Confesso que a minha linha de raciocínio era que o filme seguiria para a comédia, principalmente pelo trailer que vi, onde o jovem em questão tentava realizar os desejos dos fantasmas. Juro que não estava preparada para o desfecho que se seguiu. Jamais imaginei algo desse tipo. Talvez quando a Vovó procurava seu bilhete me passou algo mas logo deixei de lado. E quando enfim o desfecho se revelou, chorei um monte. Eu amo quando um filme surpreende assim. Você só conhece metade da história do protagonista mas entende pelo o que está passando. Mas o modo como ele falha em todas as tentativas de se matar, faz você como ele se questionar, que nem isso ele conseguia fazer, mas a explicação para isso no final, te faz se emocionar. 

Tinha achado meio confuso quando ele recebeu o pedido de comida do senhorzinho e depois do que ele disse, achei que Wei fosse mudar de ideia, que pelo senhorzinho também não ter mais ninguém, que ele desistiria de se matar, mas ele continuou tentando até que quase morreu e voltou enxergando enfim os fantasmas. No fim, Wei se divertiu mais nesse período com os fantasmas do que durante sua jornada até ali e ainda conheceu seu anjo. 

Enfim, não quero dar muito detalhes porque recomendo ver e passar o mesmo que eu. Talvez descubram antes, os mais atentos com certeza, eu estava distraída porque não esperava que a história fosse tão profunda. Já estava divertida a sua maneira, mas o desfecho fechou tudo com chave de outro. Eu confesso que não dava muito para essa história, comecei sem compromisso e terminei maravilhada. 

Nota 10/10

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

[Review/crítica] Como vender a lua - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 2h 11m

Direção Greg Berlanti

Elenco Scarlett Johansson (Kelly Jones)

Channing Tatum (Cole Davis)

Anna Garcia (Ruby Martin)

Woody Harrelson (Moe Berkus)

Jim Rash (Lance)

Recomendação: Sim




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Kelly Jones é uma especialista em marketing que é contratada para melhorar a imagem da NASA, que vem decepcionando a todos com suas falhas em mandar o homem para a Lua e os gastos com as verbas em materiais e experimentos são exorbitantes. Seria até fácil para Jones se não fosse pelo diretor de lançamento Cole Davis. Enquanto Jones mente e trapaça para sobreviver, Davis é todo responsável e certinho. 

Mas, para vencer a corrida espacial contra os russos, Moe Berkus instrui Jones com um plano B, encenar um pouso falso a lua. Dividida entre a oferta de limpar seu nome e o dever patriótico e até romântico com Davis, Jones tenta consertar ao máximo suas escolhas para o bem da humanidade e para sua própria consciência, já que o então nomeado Projeto Artemis, era uma mentira forte demais até para seus próprios padrões. 








Minhas divagações finais 

Achei muitos pontos positivos e interessantes com essa história. Ambientada na década de 1960, onde realmente realizou-se a primeira viagem a Lua, o filme retrata com humor o romance entre Jones e Davis, duas personalidades completamente opostas e a história sobre o primeiro passo a Lua.

Jones ganhava a vida vendendo qualquer coisa, mas foi desmascarada por Moe que a contrata para usar esse talento para vender a imagem da NASA de modo positivo. Naquela época, propaganda era tudo. Obviamente que ela conseguiu restaurar a imagem da NASA mas não sem antes bater de frente com Davis. A situação fica constrangedora mais para ele, quando ele a encontra antes sem saber quem era ela e mostra interesse por ela, mas não segue em frente não sem antes elogiá-la achando que nunca mais a veria. 

O atrito inicial entre os dois acontece logo no início do trabalho de Jones, onde ela tenta popularizar a NASA recolhendo entrevistas com os funcionários que Davis proibiu de darem entrevistas. Então ela dá um jeito de contratar atores para fazer isso no lugar deles. A situação entre ela e Davis não poderia piorar até Moe a obrigar a participar do Projeto ultrassecreto Artemis. Mesmo sabendo que seria um enorme golpe de traição para com Davis, quem ela agora conseguia ter mais contato e parecia estar amolecendo aos poucos, ela ainda seguiu em frente na esperança de que no fim, não precisassem usar as filmagens. Mas claro que Moe tinha tudo sob seu controle quando afirmou que não poderiam correr riscos e o que o mundo veria  na verdade seria as imagens que ela gravava secretamente. 

A ambientação e o figurino dos anos 60 estavam impecáveis. Scarlett arrasou como sempre. E curiosamente ela e Channing estão em um filme que não envolve ação com pancadaria e tiros para todo lado. Além de retratar comicamente o pouso a Lua naquela década, real ou encenação?  

E olha só, um tema tão simples, mas com direção, atores e ambientação certos, tornou-se uma história tão interessante e cativante, que só tenho elogios. A secretária de Jones e os dois técnicos de Davis deram um ar mais engraçado a história. E prestem atenção no gatinho, ele não aparece aleatoriamente, óbvio que teria um papel importante no final. Eu poderia seguir falando mais, mas aconselho a desfrutar e se divertir com essa obra. 

Enfim, super recomendo.

Nota 10/10

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