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[Resenha/crítica] Academia dos casos arquivados - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2024

Páginas 264

Autor/a Jennifer Lynn Barnes

Recomendação: SIM




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Cassie, é uma adolescente que perdeu a mãe de forma traumática e agora vive com a família de seu pai. Embora seja bem acolhida e tenha um trabalho razoável, ela sente que não está no lugar certo. Até que um dia, um jovem intrigante com aparência de bad boy, aparece em seu trabalho e lhe faz uma pergunta estranha. Ainda assim, ela acaba lendo o rapaz deduzindo o que ele gostaria de pedir. Ao final, ele desaparece deixando um cartão, com um número e um nome. 

Intrigada, ela acaba ligando para o número e conhece o agente Briggs e convidada a fazer parte de um treinamento para agentes do FBI, que possuem certas habilidades que podem ajudar a encontrar assassinos em série. Embora inicialmente os jovens irão trabalhar em casos arquivados. Mas o agente Briggs garante que o convite não tem nada a ver com o caso da mãe de Cassie e mesmo assim ela acaba aceitando ir. 

Na casa, já tem alguns alunos como Michael, que ela conheceu no trabalho e quem deixou o cartão de Briggs, ele consegue ler emoções. Temos ainda Dean, um perfilador como Cassie, Lia que consegue saber se alguém está mentindo ( o que a leva mentir descaradamente também) e Sloane, que vive de probabilidades. Além da agente Locke, que também é uma perfiladora mas do modo tradicional, sendo assim, esses jovens são chamados de Naturais. 

Inicialmente Cassie tenta aprender algo com as aulas e se relacionar com os outros da casa, mas descobre que Lia a odeia, Sloane só pensa em números e acaba tendo um triângulo amoroso entre Michael e Dean. Mas, sua vida muda quando em um caso de assassinato em série, ela descobre que as vítimas são parecidas com sua mãe e após muita insistência e algumas mortes depois, é confirmado que o assassino realmente pode ter algo com a morte de sua mãe, já que agora parece querer algo com a própria Cassie. O assassino está mais próximo do que ela imagina. 



Minhas divagações finais 

É uma leitura curta, narrativa fácil de ler, personagens típicos adolescentes mas o mistério, me pegou totalmente de surpresa. Minha teoria foi para outro caminho, porque jamais foi mencionado nada que pudesse levar a essa pessoa. O trabalho da mãe da Cassie, a própria mãe da Cassie, foi mencionado apenas coisas passageiras e que foi assassinada mas o corpo nunca foi encontrado. 

Na verdade, eu revirava os olhos quando Lia aparecia, porque achei ela completamente insuportável e não vi sentido em ela estar presente na história, já que não foi útil para nada. Na falta de emoção, agora Cassie vive até um triângulo amoroso. O que até entendo ela, pois ficamos divididos entre Michael e Dean, por vários momentos fiquei do lado de Dean, mesmo em determinado momento ter duvidado dele. Mas Michael se mostrou no final para mim, digno de confiança. 

No entanto, apesar do desfecho final ter me surpreendido, como sempre, acabou sendo corrido e tudo resolvido as pressas. Ou seja, a cansativa jornada para se chegar a esse resultado, mesmo que jamais tivesse me passado pela cabeça, para mim, não valeu tanto a pena. Cassie, só queria aprender as coisas para descobrir o que houve com sua mãe, apesar que depois quando mais vítimas foram aparecendo, ela viu a gravidade das coisas quando não era só descobrir o assassino e sim, proteger as vítimas, já que uma delas ainda tinham chances de salvar. 

Lia era insuportável e não ficou claro para mim seu relacionamento com Michael e Dean. Embora Michael tenha confessado para Cassie que já tinha ficado com Lia, não suporto personagens como ela e mesmo que seu talento natural seja detectar quando alguém está mentindo, não quer dizer que ela poderia fazer isso torto e a direito né? Sloane tem potencial para ser uma boa amiga da Cassie e Dean, não entendi porque desde o início se mostrou arredio com Cassie, por essa e outras atitudes, a acabei desconfiando dele. Michael sempre se mostrou interessado em Cassie, mas as vezes parecia meio distante ou sem interesse, o que pode confundir as vezes. 

Como já estou acostumada com temas sobre serial killer e já li livros muito mais detalhados, não achei esse nada forte nem perturbador. Mas, um aviso para quem não está acostumado é sempre bom né. Porque esse assunto pode ser amenizado mas nunca deixa de ser horrível. A narrativa as vezes é composta pela visão do assassino e talvez ali, os mais atenciosos comecem a formar seu suspeito. Eu simplesmente ignorei né. Só fui começar a desconfiar nos momentos finais e ainda em choque lutei entre acreditar ou não. 

Óbvio que tem sequência e eu não sabia, novidade. Mas acho que é o primeiro livro que leio dessa autora. Talvez o primeiro dessa saga tenha sido assim, para quem sabe no próximo termos mais amadurecimento do grupo e espero que a Lia mude para melhor. E ainda ficou um suspense para ser resolvido. Enfim, espero apreciar mais a próxima história. 

Nota 6/10


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