segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

[Review/crítica] No ritmo do natal (The Merry gentlemen) - Divagando Sempre

 

Um pouco atrasada, mas começando minha maratona de Natal 🎄



Ano de lançamento 2024

Duração 1h 27m

Direção Peter Sullivan

Elenco Britt Robertson, Chad Michael Murray, Marla Sokoloff, Marc Anthony Samuel, Colt Prattes, Hector David Jr., Maxwell Caufield, Michael Gross


Recomendação: SIM 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ashley, trabalhou anos como dançarina em espetáculos da Broadway e agora, trocada pela juventude, retorna para sua cidade natal. Após anos ocupada com o trabalhado e sem visitar muito os pais, ela acaba descobrindo que o lugar onde eles gerenciam está para fechar por falta de pagamento. Para salvar o negócio dos pais, ela então cria um show natalino, porém os dançarinos serão homens. 

Ashley conta com a ajuda de Rodger, seu cunhado, de Troy que já trabalha na casa de espetáculo de seus pais e de Luke, um empreiteiro que tem ajudado seus pais a reformar o local aos poucos. Inicialmente Luke é cético quanto ao plano de Ashley, principalmente porque envolve eles aprenderem a dançar e tirar a camisa. Mas ela acaba o convencendo em nome de ajudar seus pais. 

Enquanto ensaiam Ashely e Luke se aproximam cada vez mais. O grupo de dançarinos aumenta quando Ashley reconhece o taxista, Ricky, que a trouxe e o vê dançando e o convida para participar do grupo. Depois quando Rodge torce o tornozelo, Danny entra para substituí-lo e acaba ficando no grupo.

O show é um sucesso e atrai novamente clientes para o estabelecimento. Faltando um último show, Ashley recebe uma ligação pedindo seu retorno a Broadway, com contrato e salário de seus sonhos. Ela então fica dividida sobre qual decisão seria a certa. 







Minhas divagações finais 

Chad Michael Murray virou queridinho de comédias românticas natalinas, não que eu esteja reclamando. Misericórdia, esse último foi muito inspirador. 

A inspiração 👇🤭😈




Confesso que não esperava nada parecido. Iniciei o filme apenas por ter Chad no elenco. Já vi outros dele de Natal então imaginei que fosse algo parecido. Minha gente, meu queixo já caiu na primeira cena que ele aparece sem camisa. 




Não me julguem, mas pelo tipo de filme não pensei que ele faria algo  desse tipo, já que os outros de Natal ele esteve coberto demais. Mas Chad é cativante e apaixonante, com ou sem camisa. 

Mas enfim, vamos para o que interessa. No filme, clichês dos clichês, Ashley se vê obrigada a retornar a sua cidade natal nas festas de fim de ano, por ter sido substituída por uma garota mais jovem. Mesmo tendo dedicado anos a equipe de dança. Nem mesmo pôde terminar a turnê de shows que começou aquele ano. 

Desanimada volta para a casa dos pais e descobre muitas coisas. Sua irmã e o marido abriram um negócio mas em compensação a casa de shows de seus pais está a beira da falência. Para ajudá-los ela tem a ideia de fazer um show com dançarinos homens que tiram a camisa. O que tem a ver com espírito de Natal não faço ideia, mas que foi um colírio para os olhos, ah com certeza foi. 

Foi inegável a química entre Ashley e Luke. Britt estava muito confortável em seu papel e Ashley foi uma personagem linda e carismática. Nem preciso comentar sobre Chad né. Conheci ele na série One Tree Hill e depois que terminou, se bem que, lembrando agora, ele saiu na metade da série. Mas vi outros filmes dele quando ainda era mais novinho. A nova Cinderela é um dos meus preferidos porque reúne ele e Hillary Duff, atriz e cantora que também amo. 

Lembrando da série e de quando Chad era mais novo, não sei como fui me esquecer que ele sempre fez o tipo conquistador e sempre que podia estava sem camisa. Não sei porque achei que ele não fazia mais esse tipo de papel, sendo que tirando os filmes de Natal, ele fez uma participação no filme  A mãe da noiva e desse ano ainda. 

Mas enfim, dessa vez ele era um local que foi atraído pela mulher que cresceu ali mas foi morar na cidade grande. O maior clichê desses filmes de Natal, é que o casal sempre está tentando salvar algo. E o mais fofinho de tudo, foi que Luke se sentia inseguro ao dançar mas Ashley tinha lhe ensinado um truque e ela sempre foi o ponto em que ele se focava e esquecia de todo o resto. 

Mas, não digo que foi perfeito, no entanto, para um clichê de Natal, achei satisfatório. 

Nota 10/10

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

[Review/crítica] Com 007 viva e deixe morrer - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1973

Duração 2h 1m

Direção Guy Hamilton 

Elenco Roger Moore, Jane Seymour, Yaphet Kotto, Gloria Hendry


Recomendação: sim 




TRAILER




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Enquanto vigiavam um político chamado Kananga, três agentes são mortos. Bond é enviado para investigar onde o primeiro agente foi morto e enquanto vai ao encontro do agente da CIA, seu condutor de táxi é assassinado. Seu assassino conduz Bond até um restaurante onde ele conhece uma taróloga conhecida como Solitaire, que prevê o futuro para Kananga. Este ordena a morte de Bond, que escapa. 

Enquanto persegue Kananga novamente, Bond encontra uma agente da CIA, Rosie Carver e se envolve com ela, descobrindo depois que ela é uma agente dupla. Mas antes de descobrir para quem ela trabalha, ela é assassinada. Bond então seduz Solitaire e depois acaba descobrindo os planos de Kananga. 

Como Solitaire perdeu os poderes após dormir com Bond, Kananga decide sacrificá-la enquanto manda seus capangas matarem Bond, que o deixam preso com vários crocodilos. Ele consegue fugir e segue uma insana perseguição de barcos. Ele salva Solitaire e consegue acabar com os planos malucos de Kananga. 









Minhas divagações finais 

Estréia de um novo ator para nosso agente mulherengo 007 interpretado agora por Roger Moore. Infelizmente ele também já faleceu em 2017. Visto que geralmente os atores que interpretaram Bond já estavam com mais de 40 anos quando começaram, a exceção de Sean que iniciou com seus 32 anos e George Lazenby que também estava na casa dos 30, embora este último quase ninguém se lembre dele como 007. A não ser quem esteja maratonando os filmes por ordem cronológica como eu ou quem é muito fã da franquia. Mas enfim, começando agora a era de Roger Moore. E diga-se de passagem, achei ele tão charmoso quanto Sean e amei ele como 007.

Não desmerecendo Sean Connery, pois por ter sido o primeiro agente secreto deixou sua marca, mas também amei Roger no papel. As marcas de James Bond continuam. Se envolve com a mulher do inimigo, é pego pelo inimigo, mas sempre dá um jeito de fugir e terminar o serviço. A perseguição de barco foi insana e sempre quis saber se nas cenas dos desenhos animados era possível na realidade, você fugir de crocodilos pulando sobre eles. Não imagino como isso daria certo, mesmo em um filme de James Bond, mas ele fez e conseguiu.

Os problemas de muitos filmes dos anos 60, 70 são geralmente os temas que hoje em dia são mais vistos como errados, principalmente no machismo e racismo. Com certeza hoje em dia as mulheres seriam melhores trabalhadas e os vilões com certeza também. Embora dessa vez Blofeld não estivesse por trás de nada. Kananga foi um vilão interessante muito bem interpretado por Yaphet. Mas, a agente Rosie queria enganar quem? Desde o início suspeitei dela, mas mesmo se Bond já soubesse, não perderia a oportunidade de dormir literalmente com o inimigo. 

Solitaire foi típica Bond Girl onde em determinado momento voltava para o lado inimigo, mas talvez mais por questões de sobrevivência. E com certeza ela foi muito ingênua ou aproveitou o momento quando Bond lhe mostrou a carta dos amantes sendo que seu baralho só tinha essa carta. Não nego que dependendo da cultura, os cultos religiosos são bem assustadores. Tem uns coreanos que são de dar medo, embora aqui achei a manifestação estranha apenas, quando a Solitaire ficou amarrada. Primeiro pensei que ela fosse sacrificada por ter quebrado seus votos de castidade e depois imaginei que fosse purificada, embora não tivesse mais volta né. Não entendi se era uma festa comemorativa ou uma espécie de culto. 

Achei Roger mais confortável no papel, talvez porque nos últimos Sean já estivesse no automático. Vamos ver os próximos. Quanto ao roteiro, ainda está longe de ser coerente e vindo de James Bond, não dá para esperar nada menos que isso. Pelo menos até aqui. Um traficante que confia nas cartas de uma taróloga? No mínimo é apenas diversão para se ver. 

Nota 8/10

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

[Review/crítica] 007 os diamantes são eternos - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1971

Duração 2h

Direção Guy Hamilton 

Elenco Sean Connery, Jill St. John, Charles Gray, Lana Wood, Jimmy Dean, Bruce Cabot


Recomendação: não muito 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bond pensando estar perseguindo Blofeld, vai até uma clínica clandestina que faz operações plásticas e pensa ter matado o inimigo. Porém, o verdadeiro Blofeld aparece e prende Bond, expondo seu plano de fazer sósias dele para confundir seus inimigos. Bond consegue escapar e joga Blofeld em uma poça de lama aquecida. 

Pensando que finalmente se livrou do inimigo, Bond investiga um caso de roubo de diamantes. Ele usa o disfarce de um traficante chamado Peter Franks e se encontra com Tiffany, um contato do contrabando.  Bond descobre que um milionário chamado Willard White que tem roubado os diamantes para construir um satélite equipado com laser para destruir qualquer ponto na Terra. O mais chocante foi descobrir que Willard na verdade era Blofeld. 







Minhas divagações finais 

Sean Connery retorna para, não sei ao certo se seu último filme de fato. Mas com certeza foi maravilhoso vê-lo na pele do nosso agente mulherengo 007. Aqui Blofeld superou sua insanidade ao querer fazer sósias de si mesmo para enganar o inimigo. Infelizmente vi que não é todo mundo que curtiu esse filme. Alguns até pontuaram ser o pior da franquia com Sean Connery. Bem, eu não acho que tenha sido o pior. Talvez eu tenha ficado um pouco entusiasmada com o retorno de Sean e mesmo que digam que ele fez mais pelo dinheiro, não achei que foi tão ruim quanto ao seu último, onde ele dizia que não faria mais o papel do agente. 

Convenhamos, até aqui o enredo de 007 nunca foi grande coisa. Tiffany concordo que não foi bem trabalhada e como venho pontuando desde os primeiros, o final do anterior nunca segue adiante, como por exemplo, A serviço secreto de sua majestade teve um enredo diferente para nosso agente. Ele viveu um romance onde nos filmes de Sean jamais existiu. E mesmo assim, o 007 de George Lazenby ainda saiu perdendo para manter sua imagem de eterno conquistador. Pelo menos sabemos o que aconteceu com a mulher. Pois nos demais, Bond sempre termina com alguém mas no filme seguinte ela jamais existiu. 

Acredito que a única coisa que se mantém desde o início, é a perseguição ao líder da SPECTRE. Apesar de ser charmoso, ou talvez pela época, nunca pareceu que Sean Connery levasse 007 a sério. Eu particularmente amei a volta de Sean, mas isso não quer dizer que possa dizer o mesmo da trama. Faltou trabalhar muitas coisas, mas acho que para uma tarde de distração ainda vale a pena. 

Não mergulhei fundo ainda na franquia embora já tenha visto tantos até aqui, pois desde o início achei tudo previsível. Não existe o que espionar realmente quando Bond já tem tudo encaminhado. Ele sempre se envolve com a mulher envolvida com o crime, ele sempre é preso pelo inimigo que lhe conta qual seus planos, ele consegue fugir e deter o que quer que seja o planejado, ele luta com os capangas gerando até algumas cenas distintas e a SPECTRE sempre consegue fugir para continuar tocando o terror no próximo. 

Quem assistiu reclama de Sean não estar confortável no papel, para mim, como eu disse, desde o início ele não parece levar a sério ser 007, embora tenha alavancado sua carreira, não acho que ele nasceu para ser esse espião. Mas o que ele fez até aqui, acho que vale a pena conferir para ver as mudanças que foram acontecendo ao longo dessa jornada do 007. Embora nas décadas de 60,70 houvesse muitos problemas no enredo, visto que naquela época machismo e preconceito eram piores que nos dias atuais. 

Nota 6/10

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

[Review/crítica] 007 A serviço secreto de sua majestade - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1969

Duração 2h 20m

Direção Peter R. Hunt

Elenco George Lazenby, Diana Riggy, Telly Savalas, Desmond Llewelyn, Lois Maxwell, Gabriele Ferzetti



Recomendação: sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bond salva uma mulher que se jogou no mar e após tentar se apresentar, homens armados aparecem e enquanto luta com eles, a mulher misteriosa foge. 

Bond então vai para seu hotel quando repara no carro usado pela mulher misteriosa e vem a descobrir que se trata da Condessa Vicenzo, conhecida como Tracy. Seu pai, Marc-Ange Draco, sequestra Bond e este reconhece um dos agressores da praia. Draco propõe um negócio a Bond em troca de um milhão de libras para se casar com Tracy. Ele afirma que seria uma ótima terapia para sua filha, em vista dos problemas que ela enfrentou no passado. Bond recusa mas propõe ter um romance com Tracy em troca de saber o paradeiro de Blofeld, o chefe da SPECTRE.

Bond vai para o aniversário de Draco e Tracy descobre o acordo que seu pai fez com Bond. Draco informa que Blofeld tem conexão com uma empresa de advogados na Suíça e Tracy começa um relacionamento com Bond. Este descobre quais os planos de Blofeld e tenta se infiltrar no projeto secreto dele, mas acaba sendo descoberto e preso pelo inimigo. 








Minhas divagações finais 

Neste, nosso agente secreto muda de ator. Infelizmente nunca ouvi falar de George Lazenby, e confesso que já acostumada a ver Sean Connery no papel, tive uma pequena dificuldade em aceitar a mudança. 

A história em si continuou com a marca registrada de Bond. Mulherengo, sempre se envolve com alguma mulher envolvida com o inimigo, é pego pelo inimigo e embora tivesse dificuldade em reconhecer Bond nas cenas de luta, achei até que George se esforçou para o personagem, mas infelizmente para mim, apesar de achá-lo charmoso, ainda assim, acho que faltou algo para ser um bom agente. Não há de negar que tinha até mais habilidade corporal que Sean, mas ainda prefiro ele no papel. 

Desde quando nosso agente teria um relacionamento sério com alguma mulher? Tenho certeza que tentaram inovar a história mas o final sempre será daquela forma. Nos dando esperança de que ele sossegaria e depois nos destruindo daquele jeito. 

Blofeld sempre tem uns planos meio doido, dessa vez ele queria duas coisas, provar sua ligação genética com um Conde e lançar uma guerra bacteriológica através das mulheres que ele usava através de hipnose e lavagem cerebral. Que aliás, Bond só descobriu porque foi no quarto de uma das mulheres no meio da noite, bem no momento que elas recebiam a hipnose. 

Mas não há de negar que se talvez George tivesse continuado nos próximos filmes, talvez tivesse sua marca como 007, infelizmente com apenas um filme, ele foi totalmente esquecido. Achei interessante terem mudado um pouco a história de Bond. O foco em seu romance virando um casamento real, sem ser planejado para enganar o inimigo foi surpreendente, ainda mais que depois nos destrói completamente, nos fazendo cair em si, que algo tão normal jamais aconteceria com alguém cheio de inimigos. 

George até tem um certo charme. Mas Sean continua sendo o melhor. Apesar do ator ser iniciante, achei que conseguiu levar o personagem até que bem, dando um possível novo rumo ao agente 007. A história da vez foi bem mais trabalhada. E foi o filme mais longo da franquia até o momento. Infelizmente, não são todos que gostaram do filme. 

Nota 7/10

domingo, 1 de dezembro de 2024

[Resenha/crítica] A cor da pele - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2021

Páginas 256

Autor/a John Vercher


Recomendação: sim




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O ano é 1995, Bobby, se reencontra com seu ex melhor amigo Aaron, que passou um período preso e agora está de volta. Já na primeira noite, Bobby percebe que seu amigo mudou drasticamente, principalmente quando vão comer em uma lanchonete e acabam confrontando um jovem, que aos olhos de Aaron, estava desrespeitando Bobby e tomou a frente espancando o garoto com um tijolo. Apavorado com a situação, Bobby só consegue montar na picape de Aaron e dirigir. 

Aaron passa o dia seguinte como se nada tivesse acontecido. No entanto, Bobby não consegue abandonar aquela sensação de remorso por ter abandonado o garoto lá, e se ele morreu? E se não bastasse seus problemas de rotina, como trabalhar feito condenado para pagar o aluguel e cuidar de sua mãe bêbada, agora precisa se preocupar com sua segurança. Alguém os viu? Serão presos? E ainda tem um segredo que Bobby jamais contou para Aaron e agora acredita que jamais deverá contar, depois do que ele fez contra o garoto, só porque era negro. 



Minhas divagações finais 

Comecei a leitura porque foi um mimo do Skeelo. E também porque era dia da consciência negra. Não consegui terminar no mesmo dia, embora seja curtinho e a leitura fluida. Mas, apesar da história ser forte e pesada, faltou trabalhar melhor nas situações e personagens. Porque quando terminei, apesar do choque, confesso que fiquei mais decepcionada com o fim, do que com o ato final, se é que dá para entender. Não quero dar spoilers, só acho que Bobby merecia mais.

Confesso que imaginei que a história teria muito mais drama. Não entendi o medo de Bobby sendo que ele nunca havia sofrido algum tipo de ataque. Até ele contar algo que aconteceu em sua infância e em como ele foi criado pelo avô. Até então, ele não sabia que seu pai era negro. 

Achei que enrolou demais para a mãe de Bobby resolver seu problema com o pai dele. Minha nossa, poderia ter contado a muito tempo, mas, a julgar pela época talvez fosse pior. A sorte dela foi Bobby não ter puxado o pai, mas de qualquer forma, ela acabou saindo da casa do pai. Infelizmente ela não deu uma vida boa para o filho e quando tudo parecia caminhar para algo feliz, aquilo aconteceu. 

Eu levei um spoiler do final e continuei a ler na força do ódio. Mas, entendi porque aquilo aconteceu e acho que apesar de ser triste e injusto, não teria outra saída melhor. Por ser um assunto forte, acho que apesar de tudo, faltou trabalhar mais no por que de Bobby acabar escondendo ser mestiço se antes de ser preso, Aaron não tinha nada contra negros. Após sair da prisão, que ele infelizmente sofreu e mudou. 

As histórias entre Bobby, sua mãe e seu pai, foram meio repetitivas por ficar contando a visão de cada um. Se, continuasse de onde o outro parou talvez pudesse ter trabalhado melhor algumas situações. Embora, não esteja dizendo que foi ruim. Acho que fiquei mais surpresa por ter um desfecho desse e na hora em que li as últimas linhas, não estava acreditando. Mas, foi uma boa leitura. 

Nota 8/10

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