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Dica de Destaque
Por
Andréa divagando sempre
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Ano de lançamento 1971
Duração 2h
Direção Guy Hamilton
Elenco Sean Connery, Jill St. John, Charles Gray, Lana Wood, Jimmy Dean, Bruce Cabot
Recomendação: não muito
Trailer
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
Bond pensando estar perseguindo Blofeld, vai até uma clínica clandestina que faz operações plásticas e pensa ter matado o inimigo. Porém, o verdadeiro Blofeld aparece e prende Bond, expondo seu plano de fazer sósias dele para confundir seus inimigos. Bond consegue escapar e joga Blofeld em uma poça de lama aquecida.
Pensando que finalmente se livrou do inimigo, Bond investiga um caso de roubo de diamantes. Ele usa o disfarce de um traficante chamado Peter Franks e se encontra com Tiffany, um contato do contrabando. Bond descobre que um milionário chamado Willard White que tem roubado os diamantes para construir um satélite equipado com laser para destruir qualquer ponto na Terra. O mais chocante foi descobrir que Willard na verdade era Blofeld.
Minhas divagações finais
Sean Connery retorna para, não sei ao certo se seu último filme de fato. Mas com certeza foi maravilhoso vê-lo na pele do nosso agente mulherengo 007. Aqui Blofeld superou sua insanidade ao querer fazer sósias de si mesmo para enganar o inimigo. Infelizmente vi que não é todo mundo que curtiu esse filme. Alguns até pontuaram ser o pior da franquia com Sean Connery. Bem, eu não acho que tenha sido o pior. Talvez eu tenha ficado um pouco entusiasmada com o retorno de Sean e mesmo que digam que ele fez mais pelo dinheiro, não achei que foi tão ruim quanto ao seu último, onde ele dizia que não faria mais o papel do agente.
Convenhamos, até aqui o enredo de 007 nunca foi grande coisa. Tiffany concordo que não foi bem trabalhada e como venho pontuando desde os primeiros, o final do anterior nunca segue adiante, como por exemplo, A serviço secreto de sua majestade teve um enredo diferente para nosso agente. Ele viveu um romance onde nos filmes de Sean jamais existiu. E mesmo assim, o 007 de George Lazenby ainda saiu perdendo para manter sua imagem de eterno conquistador. Pelo menos sabemos o que aconteceu com a mulher. Pois nos demais, Bond sempre termina com alguém mas no filme seguinte ela jamais existiu.
Acredito que a única coisa que se mantém desde o início, é a perseguição ao líder da SPECTRE. Apesar de ser charmoso, ou talvez pela época, nunca pareceu que Sean Connery levasse 007 a sério. Eu particularmente amei a volta de Sean, mas isso não quer dizer que possa dizer o mesmo da trama. Faltou trabalhar muitas coisas, mas acho que para uma tarde de distração ainda vale a pena.
Não mergulhei fundo ainda na franquia embora já tenha visto tantos até aqui, pois desde o início achei tudo previsível. Não existe o que espionar realmente quando Bond já tem tudo encaminhado. Ele sempre se envolve com a mulher envolvida com o crime, ele sempre é preso pelo inimigo que lhe conta qual seus planos, ele consegue fugir e deter o que quer que seja o planejado, ele luta com os capangas gerando até algumas cenas distintas e a SPECTRE sempre consegue fugir para continuar tocando o terror no próximo.
Quem assistiu reclama de Sean não estar confortável no papel, para mim, como eu disse, desde o início ele não parece levar a sério ser 007, embora tenha alavancado sua carreira, não acho que ele nasceu para ser esse espião. Mas o que ele fez até aqui, acho que vale a pena conferir para ver as mudanças que foram acontecendo ao longo dessa jornada do 007. Embora nas décadas de 60,70 houvesse muitos problemas no enredo, visto que naquela época machismo e preconceito eram piores que nos dias atuais.
Nota 6/10
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