quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

[Review/crítica] Com 007 viva e deixe morrer - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1973

Duração 2h 1m

Direção Guy Hamilton 

Elenco Roger Moore, Jane Seymour, Yaphet Kotto, Gloria Hendry


Recomendação: sim 




TRAILER




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Enquanto vigiavam um político chamado Kananga, três agentes são mortos. Bond é enviado para investigar onde o primeiro agente foi morto e enquanto vai ao encontro do agente da CIA, seu condutor de táxi é assassinado. Seu assassino conduz Bond até um restaurante onde ele conhece uma taróloga conhecida como Solitaire, que prevê o futuro para Kananga. Este ordena a morte de Bond, que escapa. 

Enquanto persegue Kananga novamente, Bond encontra uma agente da CIA, Rosie Carver e se envolve com ela, descobrindo depois que ela é uma agente dupla. Mas antes de descobrir para quem ela trabalha, ela é assassinada. Bond então seduz Solitaire e depois acaba descobrindo os planos de Kananga. 

Como Solitaire perdeu os poderes após dormir com Bond, Kananga decide sacrificá-la enquanto manda seus capangas matarem Bond, que o deixam preso com vários crocodilos. Ele consegue fugir e segue uma insana perseguição de barcos. Ele salva Solitaire e consegue acabar com os planos malucos de Kananga. 









Minhas divagações finais 

Estréia de um novo ator para nosso agente mulherengo 007 interpretado agora por Roger Moore. Infelizmente ele também já faleceu em 2017. Visto que geralmente os atores que interpretaram Bond já estavam com mais de 40 anos quando começaram, a exceção de Sean que iniciou com seus 32 anos e George Lazenby que também estava na casa dos 30, embora este último quase ninguém se lembre dele como 007. A não ser quem esteja maratonando os filmes por ordem cronológica como eu ou quem é muito fã da franquia. Mas enfim, começando agora a era de Roger Moore. E diga-se de passagem, achei ele tão charmoso quanto Sean e amei ele como 007.

Não desmerecendo Sean Connery, pois por ter sido o primeiro agente secreto deixou sua marca, mas também amei Roger no papel. As marcas de James Bond continuam. Se envolve com a mulher do inimigo, é pego pelo inimigo, mas sempre dá um jeito de fugir e terminar o serviço. A perseguição de barco foi insana e sempre quis saber se nas cenas dos desenhos animados era possível na realidade, você fugir de crocodilos pulando sobre eles. Não imagino como isso daria certo, mesmo em um filme de James Bond, mas ele fez e conseguiu.

Os problemas de muitos filmes dos anos 60, 70 são geralmente os temas que hoje em dia são mais vistos como errados, principalmente no machismo e racismo. Com certeza hoje em dia as mulheres seriam melhores trabalhadas e os vilões com certeza também. Embora dessa vez Blofeld não estivesse por trás de nada. Kananga foi um vilão interessante muito bem interpretado por Yaphet. Mas, a agente Rosie queria enganar quem? Desde o início suspeitei dela, mas mesmo se Bond já soubesse, não perderia a oportunidade de dormir literalmente com o inimigo. 

Solitaire foi típica Bond Girl onde em determinado momento voltava para o lado inimigo, mas talvez mais por questões de sobrevivência. E com certeza ela foi muito ingênua ou aproveitou o momento quando Bond lhe mostrou a carta dos amantes sendo que seu baralho só tinha essa carta. Não nego que dependendo da cultura, os cultos religiosos são bem assustadores. Tem uns coreanos que são de dar medo, embora aqui achei a manifestação estranha apenas, quando a Solitaire ficou amarrada. Primeiro pensei que ela fosse sacrificada por ter quebrado seus votos de castidade e depois imaginei que fosse purificada, embora não tivesse mais volta né. Não entendi se era uma festa comemorativa ou uma espécie de culto. 

Achei Roger mais confortável no papel, talvez porque nos últimos Sean já estivesse no automático. Vamos ver os próximos. Quanto ao roteiro, ainda está longe de ser coerente e vindo de James Bond, não dá para esperar nada menos que isso. Pelo menos até aqui. Um traficante que confia nas cartas de uma taróloga? No mínimo é apenas diversão para se ver. 

Nota 8/10

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