segunda-feira, 2 de junho de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Tudo ou nada (Série Os Naturais - livro 3) - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Encerrando finalmente essa saga. Só que não. Infelizmente descobri que ainda não é o final. Eu só queria descobrir logo o que aconteceu com a mãe da Cassie...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Depois de provarem que são capazes, o grupo agora tem permissão para participar de uma investigação real, nada de casos arquivados. Nada de fazer as coisas infringindo as regras. Agora eles estão acompanhados e podem investigar na medida do possível, já que continuam sendo adolescentes. 

Dessa vez, a história envolve Sloane. Seu passado vem a tona e sua família aparece. No entanto, apesar de estar próxima à eles, ninguém a quer por perto. Um assassino está circulando por Las Vegas e dessa vez, suas vítimas parecem ser aleatórias. A única pista são números gravados na pele das vítimas e o local ser um cassino. 

Sloane, a perita em números, vai fazer de tudo para tentar descobrir o significado dos números, quem é o assassino e talvez ganhar a aprovação de seu pai. Mas nem tudo é simples e o caso acaba abrindo portas para Cassie sobre a misteriosa morte de sua mãe. 



Ano da primeira publicação 2024

Páginas 344

Autor/a Jennifer Lynn Barnes 



Minhas divagações finais 

Pensei, ingenuamente, finalmente vai ser o fim dessa saga que tinha potencial, mas acabou ficando maçante demais para mim. Mas óbvio que eu não poderia estar mais errada. Eu só queria saber logo o que aconteceu com a mãe da Cassie. Mas para minha infelicidade, vai ter mais um volume. Se esse mistério não tiver uma resolução chocante ou no mínimo satisfatória, nunca mais vou ler nada dessa autora. Isso já me aconteceu com a Colleen Hoover, depois que li Verity, nunca mais li nada dela. (Entenda meus motivos aqui )

Mas voltando ao livro em questão, confesso que pelo menos a Sloane foi melhor trabalhada aqui e sabemos um pouco mais sobre as famílias dela e de Michael. Apesar de Lia ter morado nas ruas, falta saber mais detalhes sobre seu passado e talvez explique melhor sua personalidade insuportável. Mesmo que em alguns momentos ela pareça quase demonstrar sentimentos por alguns do grupo e tentar ajudá-los, ela não me convence. 

E claro, como sempre, tudo acaba envolvendo a mãe de Cassie mas nunca revelando a verdade. Embora eu concorde em um único ponto com Lia, nem tudo é sobre Cassie, nem tudo é sobre sua mãe e tem hora certa para ela ser o centro das atenções, quando outros do grupo estão sofrendo com coisas que estão acontecendo naquele momento. Como Michael e a relação abusiva de seu pai e Sloane encontrando seu pai e seu meio irmão. Apesar de sentir ódio no modo como Lia falou isso, eu concordei com ela. Pareceu insensível na hora, mas a mãe de Cassie já morreu, Michael e Sloane estavam sofrendo ali em tempo real. 

E por mais que goste de Dean, eu ainda acho que Cassie fez a escolha errada. Foi Michael quem a viu primeiro. Eles tiveram algo desde o início, não entendo porque mudou seus sentimentos. E também, se ela tivesse escolhido Michael, daria para entender mais os sentimentos da Lia contra ela, já que antes Michael e Lia tiveram algo. Mas enfim...

Gostei que trabalharam mais sobre a Sloane, pois acho que do grupo, ela era a que menos tinha destaque. Entendo a Cassie ser a protagonista, mas já cansou todo livro estar atrás do mistério da sua mãe como se só ela tivesse um caso desse tipo. E não sei por que, mas acho meio estranho se as duas se mudassem tanto, ela ir parar com a família de seu pai. A mãe estava fugindo de quem? Isto é, se minha memória não estiver confundindo as histórias... 

Não vejo a hora de ver esse caso solucionado. Qual será o tema do assassino no próximo? No primeiro foi alguém ligado ao caso de Cassie, segundo com o caso de Dean e este relacionado a Sloane. O próximo será com Michael ou Lia? Acho que tem mais potencial de ser com a Lia. Mas é ler para ver. Só quero encerrar logo esse mistério do que aconteceu com a mãe da Cassie. Espero que valha muito a pena. 

Eu gosto muito de histórias investigativas, mas quando os detetives são adolescentes com recursos limitados, fica meio cansativo toda investigação eles serem proibidos de algo e eles vão lá e quebram as regras e se metem em confusão. Há várias perspectivas diferentes dos motivos de terem recrutados esses jovens e a intenção nunca foi de colocá-los em casos ativos. Embora mesmo em casos arquivados, já foi provado que confusão é com esse grupo mesmo. 

No mais, esse só valeu a pena pela história da Sloane. 


Nota pessoal 7/10


sexta-feira, 30 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] Falcão Negro em Perigo - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Encerro a semana de filmes de guerra com esse inesquecível.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Durante um conflito na Somália em 1993, soldados americanos foram enviados para capturar dois integrantes ditadores do governo que promoviam longos massacres no país. Porém, a Inteligência Militar Americana, subestimou a força das milícias locais e o que era uma missão de 30 minutos se tornou horas de luta pela sobrevivência. 

Dois helicópteros Falcão Negro caem e os soldados tentam resgatar os feridos. Como não estavam preparados para uma missão demorada, faltando equipamentos apropriados e sendo cada vez mais cercados pelos guerrilheiros somalis, as chances de sobrevivência começam a cair...







Ano de lançamento 2001

Duração 2h 24m

Direção Ridley Scott

Elenco Josh Hartnett, Eric Bana, Ewan McGregor, Tom Hardy, Tom Sizemore, Orlando Bloom, Jason Isaacs, William Fichtner, Ty Burrel, Nikolaj Coster Waldau



Trailer 






Minhas divagações finais 

Eu vi esse filme uma vez anos atrás e na época não conhecia tantos dos atores que após essa produção ficaram mais conhecidos, pelo menos para mim. O único que me lembrava era o Josh Hartnett, que ironicamente foi um dos que depois não me lembro de ter visto mais, embora vendo sua filmografia, eu vi vários filmes com participações dele. Vai entender.

Antes dos soldados irem para a batalha, eu ainda reconhecia alguns rostos, como meu querido Ewan McGregor, que não tinha nada do destemido Obi-Wan, achei seu personagem meio questionável. Tom Hardy e Orlando Bloom infelizmente nem reconheci. Eric Bana sempre presente nesses filmes de guerra. Embora dessa vez fosse um soldado meio vida louca. E o Ty Burrel que reconheci instantaneamente? Milagre, ainda mais ele que só me lembro dele na serie Modern Family. Ele já tinha um jeito de paizão... 

Bom, entre tantos conhecidos, o filme tinha que ser muito bom, ainda mais por suas mais de duas horas de duração. Para mim foi o retrato perfeito do egocentrismo e despreparo dos americanos em achar que algo seria simples e fácil para eles. O que poderia ter sido uma missão de 30 minutos, resultou na morte de soldado americanos que poderiam estar mais preparados para lutar. 

O filme é frenético, visualmente falando é tenso, esperamos que sobrevivam, mas mesmo assim, o filme teve opiniões e críticas divididas. Embora muitos tenham aprovado o filme. Não sei exatamente o que o tornou inesquecível para mim. Na verdade, boa parte achei confuso por não conseguir identificar logo de cara quem era quem. Eles tinham um código de não deixar ninguém para trás, mas dois deles se sentindo esquecidos, resolvem sair de seus lugares e procurar o restante. Quando um dos Falcão Negro cai, é questão de tempo para resgatar os sobreviventes. Mas o inimigo é tão numeroso e bem armado que dificulta os soldados se aproximarem. E então o segundo Falcão também cai. 

Vi algumas críticas dizendo sobre alguns cliches como alguns dos soldados começarem a falar sobre se eu morrer diga a minha família que os amo ou entrega essa carta para mim. Bom, eu não me importei com isso e não acho que foi ruim. De certa forma eles sabiam o que estava por vir. A única coisa que achei pretensioso demais, foi quando se preparavam para a missão e o novato ia pegando todos os aparatos mas seus companheiros foram negando, dizendo que não precisava daquilo, que era só peso extra e que voltariam logo. Não poderiam estar mais errados. Embora ache que não faria muita diferença. Acho que o erro foi não terem observado bem o número de inimigos e sua força armada. 

Na verdade acho que foi uma fatalidade do acaso e por ser inspirado em história real, apesar do fracasso da missão, houve sobreviventes com atos heroicos. De qualquer forma, é um excelente filme.  


Nota pessoal 10/10

quinta-feira, 29 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] Sniper americano (Bradley Cooper) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Trago mais um filme sobre guerra. Esse deixa com sabor amargo na boca no final...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Chris Kyle aprende a atirar desde pequeno caçando veados com seu pai. Ao crescer se torna peão de rancho e cowboy de rodeio, quando um dia volta para casa e vê na TV uma notícia sobre atentados na embaixada aos EUA em 1998. Ele então se alista na marinha e depois de passar por um treinamento desgastante se torna um atirador de Elite do SEAL.

Chris conhece Taya em San Diego e logo se casam. Mas, logo ele é enviado para o Iraque após o 11 de setembro. Suas primeiras vítimas foram uma mulher e uma criança que atacaram fuzileiros navais em patrulha. A experiência o deixou chateado, porém após outras missões acabou sendo conhecido como A Lenda. 

Sua próxima missão foi caçar o líder da Al-Qaeda. Chris e sua equipe interroga uma família onde o pai se oferece para levar os SEALs até o segundo no comando da Al-Qaeda, mas até se organizarem, o pai e seu filho são levados pelo "Açougueiro" e executados. 

Chris volta para casa a tempo de ver seu filho nascer. Porém, sua cabeça continua na guerra. Para sua próxima missão, Chris é promovido para Suboficial chefe e consegue eliminar o "Açougueiro", voltando para casa e para o nascimento da filha. Mas, seu distanciamento da família é evidente. 

Na terceira missão, Mustafa, um atirador medalhista olímpico da Síria, atinge um SEAL e quando retornam ao local, outro companheiro é atingido e morto. A culpa não deixa Chris em paz e uma quarta missão é feita, no entanto Taya avisa Chris que se ele for, quando voltar, ela poderá não estar mais lá. 

Chris está a procura de Mustafa e quando o avista, arrisca um tiro expondo a posição da equipe. Após uma fuga caótica, Chris retorna para casa e procura um psiquiatra que trata veteranos e confessa que o que o assombra, são os homens que ele não conseguiu salvar. O médico o incentiva então, a ajudar veteranos gravemente feridos e aos poucos ele volta a se adaptar a vida em casa. Porém, anos depois, Chris foi morto por um veterano que ele ajudava que sofria de TEPT...








Ano de lançamento 2014

Duração 2h 13m

Direção Clint Eastwood 

Elenco Bradley Cooper, Sienna Miller, Luke Grimes, Jake McDorman



Trailer 





Minhas divagações finais 

Assisti esse filme alguns anos atrás e o impacto que senti foi muito maior do que agora. Talvez porque já soubesse como terminava, mas antes, parecia que havia sido uma longa jornada. Não me lembrava que Chris era casado e havia passado por dificuldades no casamento, pois toda vez que voltava para casa, sua cabeça estava em outro lugar. 

Da primeira vez que assisti, me parecia que suas missões eram bem mais focadas e cansativas por Chris ficar horas de tocaia esperando um alvo aparecer. Dessa vez, achei tudo meio corrido. 

Suas primeiras mortes foram logo uma mulher e uma criança. Você não espera ter que atirar em nenhum deles por não parecerem  perigosos, até que provem o contrário. Igual na vez que outra criança quase atirou com um lança míssil mas desistiu no último segundo e assim Chris suspirou aliviado. Mas nada supera seu tiro acertando o sujeito que estava a quilômetros de distância. 

Apesar que, falando de superação, jamais superei o modo como ele morreu. Tantas formas mais heroicas durante suas missões, mas foi por um tiro de alguém que ele tentava ajudar. Fala sério né. Até hoje não entendi o por que. Não me entra na cabeça. Mas acho que faz parte de quem sofreu na guerra. Muitos deles podem voltar com o corpo inteiro mas com a mente destroçada. 

Enfim, claro que em filmes de guerra sempre tem baixas, embora esse foi bem diferente do habitual. No mais, é um filme marcante pela precisão de tiro de Chris e a forma como ele morreu. Ainda assim recomendo. A história não é só sobre o quanto ele era bom atirando, mas sim o quanto isso afetou sua mente e seu relacionamento com a família. 


Nota pessoal 10/10


quarta-feira, 28 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] O grande herói (Lone survivor) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Mark Wahlberg sempre entrega um bom soldado nesses trabalhos. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Marcus Luttrell e sua equipe composta por Dietz, Mickey e Axe, liderados por Michael Murphy (Mickey) procuram eliminar o terrorista islâmico Shah, que está escondido no meio das montanhas no Afeganistão. Após chegarem ao local, se deparam com civis e mesmo que claramente um deles tente fugir, a equipe entra em debate em como resolver a situação. Não podem simplesmente atirar, pois irão contra as leis de guerra que seria executar civis, porém, se os libertassem, poderiam avisar o Talibã da presença deles. Segue-se uma discussão onde Luttrell é contra a execução dos civis, mas Axe e Dietz são a favor. Mickey então decide libertar os prisioneiros e talvez tenha sido a pior decisão de sua vida.

Os homens do Talibã cercam o grupo com inúmeros soldados fortemente armados e encurralados, um a um vão sendo executados. Porém, um deles, apesar de gravemente ferido, consegue sobreviver e é resgatado por homens de um pequeno vilarejo que cuidam dele. Inicialmente desconfiado desse povo, pergunta a todo momento os motivos deles o estarem ajudando. Acontece que nem todos concordam com as atitudes do Talibã e esse pequeno vilarejo fez um juramento para ajudar e proteger seus visitantes.







 



Ano de lançamento 2013

Duração 2h 1m

Direção Peter Berg

Elenco Mark Wahlberg, Taylor Kitsch, Emile Hirsch, Ben Foster, Eric Bana



Trailer 





Minhas divagações finais 

Depois do 11 de setembro, podemos ver vários filmes que se seguiram depois sobre as lutas e perseguições no Afeganistão. Apesar de muitos filmes inspirados em histórias reais, sabemos que várias delas os próprios americanos se veem de forma superior. Mas aí é outra história. 

Aqui, um grupo de soldados são escolhidos para encontrar um terrorista, o que já é bem complicado, ainda mais invadindo o país do procurando onde é cercado pelo Talibã. Inicialmente nos apresenta os soldados em questão, a vida no exército, treinamentos e como interagem em grupo. Mas, apenas quatro deles vão nessa missão específica. 

Tudo poderia se encaminhar perigosamente em qualquer sentido que tomasse, mas o que claramente os levou a queda, com certeza foi o dilema sobre os civis que encontraram. Acho que era um pastor e seus dois filhos. Era óbvio que os meninos, principalmente um deles que na primeira oportunidade tentou sair correndo, se fossem libertados alertariam o Talibã. Nós expectadores diríamos para não deixar ninguém livre. Entendo o dilema dos soldados. Mas convenhamos, já mataram por menos e a única coisa que seria afetada seria a própria consciência. Pois se seguissem com a missão e obtivessem sucesso, ninguém ia reparar nos meios que o fizeram chegar lá. 

É muitos SE nessa questão. Mas ainda acho que SE tivessem deixado pelo menos os meninos presos e o homem solto dizendo para voltar depois pasa resgatar os meninos, talvez os soldados tivessem uma vantagem no tempo. Concordo que matar a sangue frio quando claramente nenhum deles estava armado e a única ameaça que representavam, seria de delator, ultrapassar os juramentos dos soldados, que imagino tenham regras desse tipo a julgar por seus comportamentos questionando a situação. Mas garanto que se soubessem o que aconteceria em seguida, todos iriam concordar em atirar. 

Todos veem as crianças como seres inocentes mas em alguns casos, são convertidas em verdadeiros soldados assassinos. Podemos ver crianças armadas e atirando no Talibã, assim como nas favelas do Brasil, mas entendo soldados e policiais terem conduta respeitando seus códigos morais, embora sabemos que em alguns casos, não existe esse respeito. Mas de novo, isso já é outra questão. 

Mark Wahlberg entregou um ótimo trabalho de atuação e confesso que o menino Emile Hirsch, embora já o tenha visto em outros papéis pequenos, sempre me lembrarei dele como Speed Racer. O que me faz questionar por que não teve mais papéis de destaque como em Speed Racer? Fez vários filmes depois, mas me lembro mais dele como Speed mesmo. 

Os ferimentos nesse filme confesso são bem visuais e agressivos. Mais uma história que infelizmente apenas um sobrevive, embora em Corações de ferro não fosse uma história real. Mas o final foi o mesmo. Talvez aqui, seja óbvio quem sobreviveu, mas direi apenas o único sobrevivente. Quando foi resgatado por pessoas do vilarejo, entendemos sua confusão e medo. Gravemente ferido sendo resgatado sabendo que o Talibã não os perdoaria, só poderia imaginar que queria algo em troca. No meio de tanta guerra, ódio e morte, difícil mesmo encontrar bondade nesse meio. Mas aquele povoado tinha um juramento para com os visitantes e não importava quem fossem, se precisava eles ajudariam. 

Ali foi emocionante quando o único sobrevivente fez amizade com quem o ajudou e a criança curiosa que ficava sempre por perto. No final, quando o soldado foi resgatado, ele agradecendo a ajuda e abraçando a criança tentando levá-la também para protegê-la, foi comovente. Mas claro que não é tão fácil assim. 

Felizmente pouco depois o terrorista foi pego. Imagina quantos homens morreram atrás de algum terrorista? Imagina quantos homens morreram ao enfrentarem o Talibã. Que pode não ser aceito por todos no país, mas com medo de retaliações, vivem com medo. O que muda nos filmes de guerra são em como cada unidade convive entre si, o laço que se cria e as histórias contadas entre eles. O objetivo é praticamente quase os mesmos, embora seja irônico que promovam a violência para deter a violência com violência...

Já vi vários filmes com Mark Wahlberg, então sabia que esse filme seria bom. Eric Bana faz uma pequena aparição e embora eu sempre me lembre dele como um dos atores que interpretaram uma versão de Hulk, foi uma ótima adição ao filme. 

No mais, como sempre, cheio de sangue e mortes. 


Nota pessoal 10/10

terça-feira, 27 de maio de 2025

[Review/crítica] O pacto (Guy Ritchie's the Covenant/Jake Gyllenhaal) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme que inicialmente pode parecer parado, mas garanto que vale muito a pena. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em meio a guerra do Afeganistão, o Sargento das Forças Especiais John Kinley e sua unidade, são emboscados pelo Talibã durante uma inspeção de rotina em veículos, perdendo seu intérprete. Então lhe é apresentado o substituto Ahmed, que afirma estar trabalhando apenas por dinheiro. Posteriormente Kinley vem a descobrir que Ahmed era afiliado do Talibã mas desertou quando a associação matou seu filho. Ahmed ganha a confiança de Kinley quando salva a unidade de uma emboscada e ainda relata que existe um informante na equipe. 

Mais tarde, quando a unidade verificava um possível esconderijo de armas a mais de 100 km da base aérea de Bagram, são atacados e massacrados. Kinley e Ahmed conseguem sobreviver e agora tentam voltar a pé através do terreno montanhoso do Afeganistão. Mais uma vez são emboscados e dessa vez Kinley é gravemente ferido. Ahmed consegue matar os inimigos e foge com Kinley, decidido a levá-lo de volta para a base, atravessam dias e noites, onde Ahmed arrasta Kinley, depois consegue uma carroça, um caminhão e apesar do cansaço e das dificuldades no caminho, são encontrados por tropas americanas. 

Kinley acorda dias depois mas quase não se recorda de como conseguiu sobreviver. Ao receber a notícia de que é considerado um herói, ele não se sente assim, principalmente ao descobrir que Ahmed é um fugitivo no Afeganistão e precisa viver escondido por suas ações em ajudar um soldado americano. Por lá, essa fuga que se tornou folclore no local, não agradou o Talibã e Ahmed e Kinley são inimigos públicos agora. 

Kinley não consegue ter paz sabendo que enquanto está bem com sua família, Ahmed precisa viver escondido para não morrer. Kinley tenta por semanas conseguir um visto americano para Ahmed e sua família sendo negado todas as vezes. Então, não suportando mais a situação, ele decide voltar ao Afeganistão com outra identidade e tentar encontrar Ahmed. Enquanto o procura, os vistos finalmente saem e Kinley consegue convencer Ahmed depois de encontrá-lo a fugir com ele para os Estados Unidos. Mas são encontrados pelo Talibã e emboscados. No último momento, quando pensavam que era o fim, o resgate chega a tempo. 










Ano de lançamento 2023

Duração 2h 3m

Direção Guy Ritchie

Elenco Jake Gyllenhaal, Dar Salim



Trailer 





Minhas divagações finais 

Confesso que não dava muito para esse filme, pois o início parecia mais uma história comum da guerra, onde Kinley era só mais um soldado comandando sua equipe em missões de reconhecimento pelo Afeganistão. No primeiro ataque quando perdem seu intérprete, imaginei que o próximo seria tipo um informante, já que parecia não querer estar ali ou porque estava ali justamente por dinheiro. 

Mas, não esperava nada que se seguiu depois. No segundo ataque, o novo intérprete, Ahmed, consegue evitar a emboscada e ainda desmascara um espião entre eles, ao corrigir a rota dada pelo informante pois achou estranho o que o outro dizia. Ganhando assim o respeito de Kinley por ter salvo a unidade. 

Porém, quando avançam nas inspeções, são fortemente atacados e Kinley e Ahmed conseguem sobreviver e fugir. No entanto, a base está a quilômetros dali e eles precisam se esconder na área montanhosa vigiada pelo Talibã. Em um próximo ataque, Kinley é gravemente ferido e Ahmed consegue neutralizar o inimigo e começa então a longa jornada lutando para salvar o companheiro. Ahmed carrega Kinley de todas as formas possíveis que vai encontrando pelo caminho, enquanto o outro delira entre a vida e a morte. 

Após dias caminhando e se escondendo com Kinley, eles são finalmente encontrados. Kinley ao acordar, está de volta a sua casa e é considerado um herói. Mas suas vagas lembranças não permite que se sinta assim, ele sabe que tem algo errado. Então é quando descobre que Ahmed após deixar Kinley com os seus, fugiu e agora vive escondido com sua família, uma vez que o Talibã o quer morto, já que sua atitude de salvar o americano é visto por eles como um ato de traição. 

Além disso, Kinley está proibido de voltar ao Afeganistão, já que será imediatamente capturado se o Talibã descobrir que está no local. Por sua vez, Kinley não consegue ter paz sabendo que enquanto está seguro em seu país, Ahmed tem que viver escondido e jurado de morte. Kinley faz de tudo para conseguir vistos americanos para Ahmed e sua família, passa a beber e importunar todos os dias atrás de um visto, até que é chamado por seus superiores e recebe uma intervenção. Mas como ele não consegue viver em paz, sabendo que precisa pagar essa dívida com Ahmed, ele consegue voltar para o Afeganistão com outro nome e se encontra com um contratante militar privado que promete apoio mas Kinley precisa encontrar Ahmed primeiro. 

Apesar de esconder sua identidade, o Talibã descobre quem ele é assim como o militar privado, que após descobrir quem Kinley era, manda imediatamente grupos de resgate, assim que é informado a localização de Ahmed. No entanto o Talibã os encontra primeiro e segue um tiroteio até Kinley ficar sem balas e perder as esperanças de saírem dali vivos. Quando finalmente o resgate aparece.

A história pode parecer meio monótona no início, mais lenta ainda quando Ahmed arrasta um Kinley moribundo pelas áreas montanhosas e desertas do Afeganistão, mas começa aí a maior tensão de tudo, quando um homem sozinho arrasta por quilômetros o outro para salvá-lo. Quando encontram os americanos, pensei que Ahmed seria preso. Como deixaram ele escapar assim? E que burocracia essa né, o cara arriscou sua vida para salvar um americano vivendo na mira do Talibã e tendo o visto negado. 

E o reencontro dos dois? Meu coração saltava do peito de tanta ansiedade. Não tinha muito o que ser dito, já que o fato de Kinley estar ali arriscando a própria vida, já significava muito. Pensei que a esposa de Ahmed fosse agredir Kinley ou negar ir com ele, o culpando por terem que viver fugindo e se escondendo, mas Ahmed garante que conseguiram os vistos americanos, ela aceita fugir com eles. O poder do Talibã é terrível naquele país, eles matavam qualquer um que ajudasse os americanos. 

Foi uma história emocionante, tensa e cheia de ação no final. Embora pareça ser uma história real, apenas o contexto o é, sobre relacionamento entre soldados americanos e seus intérpretes.  Infelizmente Kinley e Ahmed são personagens fictícios, mas deram vida a importância dos intérpretes que arriscam suas vidas e de suas famílias ao colaborarem com os americanos. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

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