sábado, 6 de setembro de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Cidade da Lua Crescente: Casa de Sombra e Chama - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos leitores. Hoje trago a sequência dessa história cheia de magia, traições, sofrimento e talvez, finalmente com um pouco de paz no final? 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bryce tentou sair de Midgard para tentar buscar ajuda, mas no Inferno. Porém, ao olhar ao seu redor, acaba descobrindo que foi parar em outro lugar. Como ela é a intrusa nesse reino, óbvio que ela foi considerada perigosa e presa. Porém, ela consegue fugir e acaba explorando os túneis subterrâneos por onde fugiu com Nestha e Azriel e descobrindo fatos importantes para os dois mundos. 

Enquanto Bryce está perdida em outro lugar, seus amigos que ficaram para trás, precisam se manterem vivos além de se questionarem para onde Bryce foi? Hunt, Rhun e Baxian foram presos no calabouço dos Asteri e são torturados todos os dias. Enquanto isso, Ithan se junta a Jessiba e Hypaxia, onde descobem uma possível cura para o que os Asteri vinham fazendo com a população todos esses anos. E ainda temos Tharion e Lidia, com propósitos pessoais a parte, mas que acabam se interligando ao grupo todo novamente. No final, todos se reúnem na luta contra os Asteri.



Ano de publicação 2024

Páginas 848

Autor/a Sarah J. Maas



Minhas divagações finais 

Eu não pretendia ler agora essa sequência, visto que como é um livro longo, para mim é meio cansativo, embora não negue que a escrita é fluída e muito envolvente. Não lembro se os anteriores seguiu essa linha, mas gostei e não gostei dos capítulos serem divididos em visões diferentes dos personagens. Inicialmente havia achado bom, em ver o ponto de vista do grupo separado, algumas vezes achei confuso e outras achei muito cansativo. Mas, talvez, dos três volumes, esse tenha sido o melhor? Embora ainda ache que no final foi meio corrido e frenético demais e pareça que ainda deixou pontas soltas para outra sequência?

Embora Bryce tenha ido parar no universo de Acotar ( Corte de espinhos e rosas ), eu li o primeiro volume e independente de você conhecer a história ou não, não acho que faria diferença, pois eu não me lembrava de nada de lá, só do nome Rhysand, que ainda por cima só aparece no final da história, pois os protagonistas são Feyre e Tamlin. E quem seria Nestha e Azriel? Pois é,  embora não tenha sido importante na hora saber, lendo alguns comentários vi que Nestha é irmã da Feyre? Fiquei curiosa então para saber mais e vou ter que continuar essa saga. Apesar de Rhysand parecer poderoso, ele só apareceu por alguns momentos, deixando a cargo de Nestha e Azriel para "cuidarem" de Bryce. Então me pergunto, se a história de Acotar começa com Feyre e Tamlin, por que foi Nestha e Azriel que encontraram Bryce? Ou seja, significa mesmo que eu precisava ter lido Acotar antes? Bom, agora já foi.

Mas voltando ao foco principal. Bryce foi parar em outro lugar e enquanto ela tentava encontrar respostas sobre os motivos de ter ido parar ali, os outros sofreram bem mais devido aos Asteri, principiante o trio Hunt, Rhun e Baxian. Agora preciso desabafar sobre Hunt. Nos anteriores sempre achei ele incrível, o macho alfa como Bryce o chama, mas, nesse volume achei ele depressivo demais. Não achei que combinou essa nova personalidade com o que ele era antes. Sofreu? Sim. Por causa de suas escolhas teve consequências? Sim. Mas ficar choramingando e hesitando nos momentos importantes? Era muito chato. E por mais que eu vinha reclamando da Bryce esse tempo, pasmem, achei ela mais incrível do que Hunt nesse volume. 

Rhun e Lidia? Quem não odiou o Rhun no modo como ele tratou Lidia? E todos concordam que ela carregou a história nas costas né. Ela pode ter feito muitas coisas erradas no passado, mas se redmiu de uma forma épica. Sua história foi triste e cheia de reviravolta. E falando em reviravolta, achei a origem de Hunt chocante, mas, mesmo assim não impressionou pela sua atitude. 

Não nego que foi tudo meio frenético pelo grupo separado correr para descobrir como destruir os Asteri. Mas algumas partes eram muito chatas. Como a parte em que Bryce percorria os túneis com Nestha e Azriel ou quando ela ficou na casa de seu pai. Achei momentos desperdiçados enquanto outros sofriam de verdade. Sem contar que o mundo pode estar acabando mas alguns casais precisam acasalar né. Mas enfim. 

Sarah sabe mexer com meus sentimentos. Senti ódio, medo, tensão, quase as lágrimas, tudo nesse último volume. E apesar de passar os outros dois dizendo que achava Bryce insuportável, achei que no final, ela amadureceu um pouquinho. O que mais gostei nesse, embora tenha sido meio cansativo, é que a Bryce não foi o centro da história. Vemos todos tendo participações importantes e vários capítulos foram focados neles. Mesmo Bryce sendo a peça chave central, os outro brilharam em igualdade. Agora, surreal foi ela deixando seus pais com Nestha e Azriel e quando volta para buscá-los, encontra aquela cena. 

Mas enfim. Recomendo a leitura para saber mais. 


Nota pessoal 8/10

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Speed Racer (filme/2008) - Divagando Sempre

 

Olá Divosos corredores. Encerrando a semana de corrida, termino com ele, Speed Racer. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Speed Racer é um jovem corredor que desde criança observa seu pai e seu irmão à construir carros. Seu irmão mais velho Rex, foi dado como morto após um acidente em uma corrida e mesmo a perda ter deixado um vazio na família, Speed decide seguir os passos do irmão. Ficando cada vez mais notório, Arnold Royalton, dono do conglomerado da Royalton Industries, oferece a Speed um contrato para correr para ele, lhe mostrando um mundo cheio de glamour, diferente da vida que estava acostumado. Porém, Speed nega assinar com a Royalton por respeitar o trabalho de seu pai. Por sua vez, Royalton indignado com a recusa, ameaça Speed dizendo que ele perderá tudo e que a corrida não se trata de família nem valores morais, mas de imagem, poder e dinheiro. 

Infelizmente para Speed, Royalton estava certo quando o ameaçou, pois além de perder a corrida, perdeu o carro e sua família foi acusada de violação de propriedade. Desanimado, Speed pensa em desistir de correr, mas um corredor, Taejo Togokahn, procura o Corredor X, que por sua vez procura Speed, dizendo que Taejo possui provas para indiciar Royalton, mas para isso, precisa que os dois façam parte de sua equipe não corrida Casa Cristo 5000. A corrida mortal que anos atrás tirou a vida de Rex. A família de Speed é contra e por isso ele vai escondido com a ajuda de sua namorada Trixie.

Mas, após vencerem a corrida, Speed descobre que Taejo só queria vencer para que sua empresa tivesse maior lucro após ações comprada por Royalton. Decepcionado Speed tenta desistir de tudo quando encontra o Corredor X, que ele passa a suspeitar que seja seu irmão, mas ele remove sua máscara provando que é outra pessoa. Speed tenta sair de casa mas recebe a visita surpresa de Horuko, irmã de Taejo, que se sente envergonhada pelas atitudes do irmão e lhe dá o convite dele para correr no Grand Prix. Com menos de 38 horas para arrumarem um carro, a família Racer começa a trabalhar. Para provar seu valor, ser um piloto de verdade e mudar as corridas armadas por Royalton, Speed corre como nunca em sua vida. 














Ano de lançamento 2008

Duração 2h 15m

Direção Lilly e Lana Wachowski

Elenco Emile Hirsch, Christina Ricci, John Goodman, Susan Saradon, Mathew Fox



Trailer 





Minhas divagações finais 

Uau, continua tão bom quanto das inúmeras vezes que tive de ver por causa de meu filho que amava esse filme e não cansava de ver repetidas vezes quando criança. E, para minha surpresa, encontrei críticas diversas sobre esta obra. Confesso que não sou crítica especializada, muitas vezes não presto atenção em detalhes específicos como roteiro, visual ou efeitos especiais, mas gosto de dar minha opinião pelo que senti assistindo os filmes. Não foi como F1 que senti meu coração acelerar de empolgação mas senti meu coração acelerar pela nostalgia. Convenhamos, o ano era 2008 e os efeitos das corridas, das transições das cenas, como dos flashbacks, eram incríveis. 

A primeira coisa que reparei quando comecei o filme, foi como tudo era colorido demais. Não me lembrava desse detalhe. Cores bem fortes ainda por cima. Não sei por que mas me lembrava muito séries dos anos 50. As corridas em si pode parecer confusa devido a velocidade e nas artimanhas dos carros, como pular para desviar de golpes trapaceiros como lâminas, ou óleo na pista. Fora as luzes piscando e muito colorido ainda. Mas, como todo filme de corrida, apesar dessa ser surreal, é corrida né. Muita adrenalina, muita emoção com o barulho do motor dos carros.

Agora para a caracterização. Li alguns comentários sobre terem mudado muito a história em comparação ao anime Speed Racer. Óbvio que não teria como os personagens serem parecidos, mas acredito que a dinâmica da família e das corridas ficaram perfeitas. Até o macaquinho foi divertido. E apesar das desconfianças de Speed, o Corredor X manteve sua verdadeira identidade secreta. Confesso que nunca terminei o anime, então não sei se no final ele revelou que era o Rex. 

Agora quanto aos atores, temos muitos famosos nessa obra. Embora Emile Hirsch fosse novidade para mim, achei ele um Speed perfeito. Temos ainda a Christina Ricci, a verdadeira Wandinha para mim, da Família Adams, que brilhou também. Temos o carismático John Goodman, para quem foi dessa época, um engraçado Fred Flintstone, temos a poderosa Susan Saradon, seu filme inesquecível para mim sempre será Thelma e Louise. E não podemos esquecer de Hiroyuki Sanada e Rain. Sanada ao longo dos anos, se precisassem de um samurai lá estava ele. Rain, o conheci antes do meu vício em K-pop, e vendo ele atuando podemos dizer que ele abriu portas para os idols se tornarem atores também, provando que alguns conseguem realmente ser muito bons. Rain é perfeito em tudo. 

Enfim, a história teve significados e claro, muita corrida. Pode ser que na época de seu lançamento não tenha alcançado a fama desejada, mas desde que vi a primeira vez, achei impressionante. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

[Review/crítica pessoal] F1 - O filme - Divagando Sempre

 

Olá Divosos corredores. Não poderia faltar Fórmula 1.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sonny Hayes, foi um grande piloto na Fórmula 1, mas teve sua carreira encerrada devido a um grave acidente em 1993. Mais de 30 anos depois, ele passa a viver correndo onde precisam de pilotos, mas sem compromisso, onde terminada a corrida, ele parte para outra cidade. Após ele ajudar uma equipe a vencer as 24 horas de Daytona, um velho amigo o procura. 

Ruben Cervantes possui a escuderia da Fórmula 1 da APXGP, mas sua equipe não conseguiu nenhum ponto nesse campeonato mais recente e um dos pilotos desistiu da corrida no meio da temporada. Ruben propõe que Sonny corra as últimas 9 corridas e ajude a equipe a conseguir pontos. Mas, o novato Joshua Pearce, ambicioso, não aceita Sonny de início e assim, embora sejam da mesma equipe, os dois acabam competindo entre si, gerando desavenças, acidentes e brigas, até finalmente entenderem que são uma equipe e um ajudar o outro. 







Ano de lançamento 2025

Duração 2h 35m

Direção Joseph Kosinski

Elenco Brad Pitt, Damson Idris, Javier Barden, Kerry Condon



Trailer





Minhas divagações finais 

Melhor filme de corrida da semana. Apesar de não fazer ideia de como anda a Fórmula 1 atualmente, se os carros estiverem sendo monitorados dessa forma, é impressionante. Como disse em algum filme anterior, depois que Senna morreu, não acompanhei mais as corridas. E vejam só, ele foi mencionado duas vezes no filme. Que emoção. Com certeza, ele foi um corredor impressionante e será inesquecível. 

Quanto ao filme, desde o início já me prendeu. Fazia tempo que não via algo que fazia meu coração acelerar. Já começamos com Sonny em uma de suas corridas onde ele ajuda a equipe vencer mas ele continua sua viagem. Ele acaba encontrando um velho amigo, da época em que corria na Fórmula 1 e este lhe pede para correr em sua equipe, que na metade da temporada ainda não fez nenhum ponto. Seu melhor piloto Joshua é habilidoso mas muito jovem. Ruben pede ajuda de Sonny para correr junto com Joshua e juntos vencerem a corrida. 

Claro que, como Joshua sendo um exímio piloto e garoto propaganda da Apex, ele não iria se sentir confortável ao lado de Sonny, que para ele era um velho acabado. Felizmente, após os dois se estranharem na pista e prejudicar a equipe, acabam se acertando no final. Cada um tem sua história de superação e os dois sofrem acidentes nas corridas, mas a superação os faz finalmente colaborarem como uma equipe. 

Apesar de mencionar pilotos reais, a história não é real. Mas poderia ser. Pitt entregou um excelente personagem. Embora seja meio que a cara dele. Sonny era malandro e nas pistas não gostava muito de seguir regras. Mesmo quando entrou na equipe, em sua primeira corrida de demonstração, embora não tenha sido perfeita e ter destruído o carro, ele cumpriu com o objetivo que seria fazer o percurso em menos tempo que Joshua. Se os dois tivessem se apioado desde o início, teriam tido bem mais chances de vitória. 

Quando Joshua sofreu o acidente e a mãe dele chamou Sonny para conversar, achei que ela ia agradecê-lo por ter tirado o filho do carro, mas ela foi é dar sermão o acusando de ser culpado pelo acidente do filho. Só depois que Joshua conta para a mãe, que a culpa foi somente dele. Faltou a mãe se desculpar aí para o Sonny. 

Quando Sonny bate, achei que, ou ele não poderia correr mais ou ele morreria na última corrida. Seria dramático com certeza, mas... no entanto, o final foi satisfatório. A maioria dos personagens foram bem trabalhados, tiveram destaque quando precisaram, a excessão de uma jovem que na equipe que parecia que ia ser importante mas depois ficou por aquilo mesmo. Não houve aquele inimigo tentando te derrubar. Na verdade acho que eles mesmos eram seus próprios inimigos. 

Confesso que não sabia o que esperar desse filme, e mesmo sendo óbvio depois qual seria o rumo da história quando Ruben procura Sonny, terminei maravilhada. A única coisa ruim do filme, é que ele acaba. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Rush: no limite da emoção - Divagando Sempre

 

Olá Divosos corredores. Hoje trago essa rivalidade emocionante. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

James Hunt se prepara para entrar na Fórmula 1, mas seus planos aceleram quando ele conhece seu rival Niki Lauda. Hunt e Lauda são completamente opostos um do outro. Enquanto Hunt exala simpatia, paixão e adorado pelas mulheres, Lauda é mais técnico e frio. Quando Lauda consegue entrar para a Fórmula 1, Hunt decide não ficar para trás. Em sua primeira disputa, Lauda sai vencedor, Começa então, a maior rivalidade entre Hunt e Lauda. 

No entanto, um acidente quase fatal, deixa Lauda com queimaduras severas no rosto, mas isso não o fez desistir de correr. Muito pelo contrário, enquanto se recuperava, assistia as corridas de Hunt e depois de 70 dias de recuperação, Lauda volta as pistas de corrida. Embora tivesse tudo para ser vencedor, a forte chuva durante a corrida, o faz questionar o que seria mais importante, sua vida ou uma vitória. 










Ano de lançamento 2013

Duração 2h 3m

Direção Ron Howard

Elenco Chris Hemsworth, Daniel Brühl



Trailer 





Minhas divagações finais 

Incrível como cada vez mais conheço histórias diversas de pilotos e suas corridas. Fórmula 1 sempre foi mais conhecida para mim, obviamente pelo Ayrton Senna e após sua morte, não acompanhei mais as corridas. A história de Hunt e Lauda aconteceu antes de Senna entrar na Fórmula 1. A história desses dois foi impressionante assim como as interpretações de Hemsworth e Brühl. Acredito que muitos devem conhecer mais Hemsworth pelo seu papel em Thor na franquia da Marvel e por Hunt ser diferente de Thor, ainda assim foi muito a cara de Hemsworth. Boa praça, mulherengo e sempre festeiro. 

Cada um tem sua personalidade, sua história, seus sonhos e objetivos. O relacionamento dos dois, embora parecesse de rivalidade, não era maléfica pelo menos. Ao seu modo, Lauda tentou incentivar Hunt a levar uma vida mais focada nas corridas e cuidar mais da saúde. Por sua vez, achei incrível o que Hunt fez ao repórter que ficava fazendo perguntas indiscretas sobre a aparência de Lauda após seu acidente. 

Mesmo voltando a correr depois do acidente, Lauda desistiu da corrida por prezar mais sua vida. Coisa que Hunt já havia pontuado sobre seu rival, de não ser capaz de seguir com a corrida se percebesse que correria risco. Embora Hunt tenha vencido, ele não quis mais correr e logo se aposentou, virando apresentador de corridas e falecendo em 1993. Apesar dos acontecimentos, Lauda considerava Hunt o único amigo que fez naquela época. 

O filme em si foi muito bem dirigido. As corridas bem feitas, os acidentes, os ferimentos, minha nossa, foi meio traumatizante. Mas o mais tenso nas corridas, foi durante a corrida no Japão, no meio da chuva. Mesmo chegando em terceiro, Hunt venceu Lauda por pontuação. Fórmula 1 é uma corrida mortal, no modo como são os carros e a velocidade em si. Apesar de emocionante, são muitas voltas em pistas muitas vezes perigosas. Mas apesar de tudo é algo que continua até hoje. 

Atuação impecável de Daniel Brühl. Super recomendo. 






Nota pessoal 10/10

terça-feira, 2 de setembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Ford vs Ferrari - Divagando Sempre

 

Olá Divosos corredores. Apertem os cintos que a corrida vai começar. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em 1963, o vice-presidente da Ford, para aumentar suas vendas, propõe a Henry Ford II comprar a Ferrari, dominante nas 24 horas de Le Mans. No entanto, Enzo Ferrari usa essa proposta para fazer um acordo com a Fiat e ainda insulta Ford e toda sua empresa. Enfurecido, Ford então ordena que construam um carro de corrida para vencer a Ferrari em Le Mans. Lacocca procura Carroll Shelby, um piloto aposentado que venceu a Le Mans em 1959, para ajudar a construir o carro. Por sua vez, Shelby chama seu amigo Ken Miles para ajudar. 

Shelby e Miles trabalham no novo protótipo do carro e no dia de seu lançamento, Miles faz uma avaliação grosseira do novo Ford Mustang, criando desavenças com Leo Beebe, vice-presidente sênior da Ford, que faz de tudo para deixar Miles de fora. De mãos atadas, Shelby escala outros corredores para Le Mans e nenhum dos Ford termina a corrida. Para não perder o emprego, Shelby explica quais foram os problemas técnicos e convence que o melhor piloto para a corrida, ainda é Ken Miles.

Em 1966, Beebe assume  a divisão de corridas, sabendo que este não suporta Miles, Shelby tenta um acordo diretamente com Ford: se Miles vencer as 24 horas de Daytona, ele corre em Le Mans. Garantindo a vitória, Miles vai para Le Mans. Miles, apesar de seu temperamento explosivo e mesmo que amasse correr, só aceitou a proposta de Shelby por estar endividado. Miles tinha uma família para cuidar. 












Ano de lançamento 2019

Duração 2h 32m

Direção James Mangold

Elenco Christian Bale, Matt Damon, Jon Bernthal, Caitriona Balfe



Trailer 





Minhas divagações finais 

Segunda vez que vejo esse filme e continua tão bom quanto me lembrava. Dois atores maravilhosos juntos? Só daria um filme impecável. A história de como a Ford introduziu sua marca em carros de corrida é fascinante. Porque convenhamos, Ferrari é muito mais conhecido nesse quesito. Embora tenha achado o Enzo muito arrogante. Mas ninguém perde para o Beebe, que sujeito insuportável. Mas sempre tem que ter um empresário que visa mais as aparências do que o talento. Isso me lembrou de Gran Turismo, onde o personagem de Orlando Bloom não queria muito aceitar o Jann porque o adversário tinha mais desenvoltura em aparecer socialmente. Tudo pela imagem. Foi o que Beebe fez, ao querer que Miles desacelerasse e se alinhasse com com os outros dois corredores da equipe para uma chegada perfeita para foto. E o que isso custou? Pois é. Tudo pela imagem né. 

Mas de tudo, apesar de amar corridas e carros, o que mais me chamou a atenção, foi a atuação incrível de Christian Bale. Esse homem incorpora seus personagens de uma forma, que é impressionante. Você acredita mesmo que aquele seja ele. Cada papel diferente seu que já vi, só mostra o quão dedicado ele é nas atuações. Assim como Matt Damon. Todos seus filmes também são incríveis. E John Bernthal? Estou acostumada a vê-lo sendo um salafrário assassino e aqui, um executivo recebendo ordens. Muito Hilário. 

A história de como a Ford venceu a Ferrari é surreal. Embora Shelby fosse incrível, acabou sendo mais conhecido do que Miles porque infelizmente sua carreira como piloto foi curta demais. Esse foi um filme incrível de corrida porque mostrou vários lados de tudo. A vida de Shelby como corredor e depois como aposentado devido a sua saúde. Confesso que na minha memória, ele acabaria correndo a Le Mans com Miles e não aguentando e morrendo. Não sei porque imaginei isso. Depois mostra a vida de Miles, sua família, seu trabalho. Embora tudo seja breve, podemos entender os dois personagens, suas lutas, suas paixões, suas determinações. A confiança de Shelby em deixar as decisões para Miles. Foi uma dupla incrível. 

Por mais que a corrida de Le Mans seja cansativa, eu amo essa corrida. Quando ela é mencionada em filmes, acho incrível. A troca de pilotos, o tempo exaustivo de corrida, o percurso durante a noite, o tempo quando chove, é tudo muito tenso. Só não sabia que Le Mans não era a única corrida 24 horas, já que Miles correu em 24 horas de Daytona. Mas acho que Le Mans é a mais famosa. 

Executivos são sempre assustadores e gananciosos. Mas a imagem que tive de Enzo Ferrari, misericórdia. Fez de Ford um ser fofinho. Falando em Ford, a cena dele no carro com Shelby, eu fiquei na dúvida se no final ele estava chorando ou rindo. Mas deu até pena dele. Mas minha pergunta é: esses empresários nunca testam seus produtos? Ford nunca correu em um de seus carros? Eu queria ter essa experiência. Com certeza também gritaria e choraria como Ford, mas deve ser uma experiência incrível. Ainda mais estando no passageiro, deixando sua vida nas mãos do piloto. Sendo o piloto, pelo menos você tem mais controle.

Enfim, foi uma história incrível, sendo inspirada na vida real. Então é meio satisfatório a derrota de Enzo, se ele for realmente como foi retratado no filme. Ken Miles foi um piloto incrível. E Shelby ficou tão famoso com seus carros incríveis, que quem assistiu Need for speed, ele é mencionado lá. Super recomendo.


Nota pessoal 10/10

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] O Jogo da Garrafa - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. A verdade é uma só, não fazem mais filmes de terror como antigamente... A HISTÓRIA  Cole, retorna a antig...