quarta-feira, 22 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] Peter Pan: Pesadelo na Terra do Nunca - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Hoje trago mais uma obra destruidora de infâncias.






A HISTÓRIA 

Quinze anos atrás, Peter Pan trabalhava em um circo como mímico. Depois de um show, ele tenta sequestrar James Gancho, um garotinho de seis anos, mas sua mãe luta bravamente contra Peter, porém, ele consegue levar James e mata sua mãe. 

Nos dias atuais, Wendy, vive com sua mãe e seus dois irmãos Michael e John. No dia do aniversário de Michael, Wendy se distrai com o namorado e perde o irmão de vista. Michael então é sequestrado por Peter, que liga para a casa do menino e diz que o levará para Terra do Nunca. 

Desesperada e se sentindo culpada, Wendy passa a noite na casa de sua amiga Lily, onde seu irmão mais novo Joey é o melhor amigo de Michael. Sabendo disso, Peter decide sequestrar Joey para ficar com Michael e mandá-los para a Terra do Nunca. Wendy segue Peter e encontra seu esconderijo. Antes de salvar Joey, ela vê Sininho, uma criança que foi sequestrada anos atrás e que seu pai ainda espera por ela. Ao lhe dizer isso, Sininho tenta ajudar Wendy, que ainda descobre outra criança desaparecida que cresceu trancada ali. 













Ano de lançamento 2025

Duração 1h 29m

Direção Scott Chambers

Elenco Megan Placito, Martin Portlock, Peter DeSouza-Feighoney, Teresa Banham, Campbell Wallace, Christopher Green



Trailer 





Minhas divagações 

Confesso que apesar do terror ser mais carnificina, esse foi bem melhor do que o terror do Ursinho Pooh. Em um sentido mais literal, dá para entender Peter sendo obcecado por um local dominado por sua sombra que o fazia sequestrar crianças para ir a Terra do Nunca. No entanto, não entendi muito bem por que ele fez aquilo as crianças no ônibus. Cheguei a pensar que fosse um ritual para recuperar sua aparência, ou seja, ficar jovem novamente. 

Tudo nesse filme foi além do que imaginei. Nós podemos acreditar que Peter, um psicopata, cresceu com a ideia da Terra do Nunca. Parece até com a ideia original, já que Peter levava as crianças que estivessem emburradas com seus pais. No entanto, aqui, as crianças não estavam particularmente assim. A história da Sininho e do Capitão Gancho, foram modificadas terrivelmente bem, principalmente a da Sininho. Viciada em pó de pirlimpimpim? Genial. 

Claro que até então, você só via a história como um psicopata que sequestrava as crianças até ter um momento em particular que parece que Peter quase consegue voar, ao se elevar alguns centímetros do chão. Na minha concepção dessa história, Peter teria crescido ao sair da Terra do Nunca ao procurar Wendy, se tornando esse psicopata sequestrando crianças para voltar a sua Terra. Ao matar algumas delas recuperaria aos poucos a juventude. Claro que não faz tanto sentido quanto fez na minha cabeça na hora, mas eu preferia que fosse assim. Pois apesar de conhecermos a história de Peter Pan, nessa versão de terror, não vi muito sentido em manter os personagens Wendy e seus irmãos, a não ser que tivesse sido como havia imaginado. Também pensei que Peter do terror estaria atrás dos filhos da Wendy, uma vez que ela deixou a Terra do Nunca e se esqueceu dele. Como vingança, ele viria buscar seus filhos. 

Mas enfim, apesar da minha imaginação sempre ir além, até que foi um filme interessante. Embora eu prefira mais terror com espíritos e jump scare, foi uma versão interessante destruidora de infâncias. Só acho que Pesadelo na Terra do Nunca seria um título meio sem sentido, quando ninguém nunca viu esse lugar e fica aquela dúvida de onde Peter tirou isso. O ruim de transformar contos em terror é quando precisa incorporar os personagens principais na história. Embora tenha achado genial a criação da Sininho, como o Capitão Gancho acabou daquela forma? 

Li algumas pessoas falando sobre referências de outros filmes, eu só peguei a do It mesmo. Talvez porque minha expectativa fosse um pouco grande demais, já que esperava um terror dos bons em vista dos que tenho visto ultimamente. Mas, foi mais um com grande potencial de exploração para várias direções, mas que acabou sendo mediana para mim. 


Nota pessoal 6/10

terça-feira, 21 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] Confinado - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Hoje trago essa história claustrofóbica porém meio sem graça. 






A HISTÓRIA 

Eddie, endividado, precisa de dinheiro para pagar sua vã e continuar seus bicos, além da responsabilidade de pegar sua filha na escola, que acaba sempre se atrasando a decepcionando. Sem ninguém para lhe emprestar um dinheiro, ele parte para o roubo. Em um estacionamento ele vê um carro de luxo e ao tentar abrir a porta, vê que estava destrancada. Sem desconfiar de nada, entra no carro e passa a procurar por dinheiro ou objetos de valor. Não encontrando nada, tenta sair do carro, mas percebe tarde demais que ficou trancado ali dentro. 

Os vidros do carro são escuros para quem vê de fora, então, por mais que gritasse por ajuda, ninguém o escutava ou via ele ali dentro. Ele passa a receber ligações de um número desconhecido vindo do carro mas ele tenta ignorar o máximo que pode, até que ao atender a ligação, é o dono do caro quem está ligando. Eddie então se vê preso no carro, tendo a única companhia, esse senhor psicopata que o deixa passando fome, sede, mexendo com seu psicológico e afirmando ser uma espécie de justiceiro contra ladrões como Eddie. Mesmo implorando para entregá-lo à polícia, o estranho que vem a se chamar William, afirma que a justiça é falha quando se trata de situações como essa e ele decidiu resolver a sua própria maneira. 









Ano de lançamento 2025

Duração 1h 35m

Direção David Yarovesky

Elenco Bill Skarsgård, Anthony Hopkins 



Trailer 





Minhas divagações 

Juntaram o It e o Hannibal no mesmo filme, mas ainda assim fracassou. Fora que ainda parece ser um remake de um filme argentino se não me engano e ainda parece ter uma versão brasileira. A premissa sempre parece interessante, mas com o desenrolar da história, vai ficando desgastante e meio desesperador para sua conclusão. 

Eddie, por estar endividado, escolhe o caminho mais fácil que seria roubar. Em nenhum momento ele achou estranho um carro de luxo, no meio de um estacionamento pobre estar destrancada? Não achou suspeito um carro desse porte estar justo ali, destoando de tudo ao redor? Nos dias que Eddie ficou preso ali, ninguém mais teve curiosidade com o carro? O único curioso foi somente ele? 

Até conhecermos o dono da voz pessoalmente, ficava o mistério de seus motivos para prender Eddie. Infelizmente, ele foi apenas um azarado que caiu na armadilha do milionário que após passar por várias falhas no sistema judicial, achou que tinha o direito de fazer justiça com as próprias mãos. Mas, como ele poderia se dar por satisfeito, impondo sua justiça, a apenas ao Eddie? Inicialmente eu pensei que alguém havia armado isso para ele. Não suspeitei que foi uma armadilha para o primeiro ladrão que tentasse roubar o carro. 

Não há como negar que o que Eddie passou dentro do carro tenha sido no minimo claustrofóbico e desumano, no entanto, é como se dissessem que fez por merecer, já que estava roubando algo que não lhe pertencia. Me fez lembrar do filme do Willem Dafoe, Inside, onde ele tenta roubar um apartamento e fica preso ali. Ele não recebe ligação dos proprietários, mas como o local tinha sistema automático de ar condicionado e tals, ele passou por maus bocados também, embora o espaço fosse bem maior do que um carro. 

O que tirou um pouco do suspense, foi William ter aparecido pessoalmente na frente de Eddie, entrado no carro e ter dirigido com ele ali. Qualquer coisa poderia acontecer e dar errado nessas condições para qualquer um deles. Eu não conheço a versão original, então só posso avaliar o que vi nesse filme. Skarsgård se entregando na atuação como sempre, no entanto, a história perde um pouco a força no meio do caminho e até chegar a conclusão final já estamos decepcionados. Se eu esperava mais? Talvez. O que eu esperava de fato? Não sei dizer. Aqui, minha criatividade não foi muito além, pois não tive muitas expectativas desde o início. William poderia ter decidido fazer muitas coisas com Eddie, mas suas escolhas foram para lá de duvidosas. 

Enfim, mais um terror que não acho que seja de fato terror. 


Nota pessoal 6/10

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] Presença - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Hoje trago esse filme que tinha um tema muito promissor, mas...







A HISTÓRIA 

A família Payne, Rebekah, Chris, Tyler e Chloe, se mudam para uma nova casa, onde uma Presença passa a seguir a família no seu dia a dia. Chloe, que recentemente passou por um luto após a morte de uma amiga, é a mais receptiva a sentir alguma coisa na casa. A mãe, que só tem olhos para o filho, não acredita em Chloe, porém, seu pai, que sempre a apoia, cada vez mais tem a sensação de que tem algo na casa. Chloe passa a acreditar que a presença possa ser o espírito da amiga falecida. 

Ryan, um amigo de Tyler, passa a frequentar a casa quando conhece Chloe. Porém, quando tenta se aproximar dela, algo sempre acontece na casa que acaba interrompendo suas intenções. Mas, quando ele consegue dominar os sentimentos de Chloe, passa a tentar batizar sua bebida e a presença tenta a todo custo impedir suas más intenções. Conforme as coisas vão piorando, Chris investiga com a imobiliária se teve algum incidente na casa, em negativa, a corretora lhe indica uma médium para investigar. Cética, Rebekah afirma que essa médium é charlatã que só quer tirar dinheiro deles, principalmente quando ela diz que a presença está presa em uma distorção temporal, confundindo passado e presente, mas que está tentando impedir alguma tragédia futura. É assim que Chloe descobre sobre as intenções de Ryan mas não consegue impedir a tragédia. 










Ano de lançamento 2024

Duração 1h 25m

Direção Steven Soderbergh

Elenco Lucy Liu, Chris Sullivan, Eddy Maday, Callina Liang



Trailer 





Minhas divagações 

Não há como negar que o tema foi bem interessante, visto que vemos pela perspectiva do fantasma. Ficamos o tempo nos questionando quem seria essa presença que desde que a família se muda para a casa, ela passa a espionar o dia a dia da família. 

Podemos até acreditar que poderia ser a amiga falecida de Chloe. Mas que perigos a amiga poderia estar tentando avisar que Chloe corria? Quando Ryan entra na jogada, fica meio confuso as intenções do rapaz, visto que Chole fez tudo o que ele queria. A reviravolta nesse caso, confesso que para mim foi impressionante. 

Rebekah foi uma mãe que vivia para o trabalho e para o filho. Mesmo Chloe passando por um momento delicado, ela ignorava os sentimentos da filha. Chris por sua vez, considerava se separar da esposa e apoiava totalmente Chloe, acreditando cada vez mais que tinha realmente algo na casa. Porém, apesar de sabermos que as investidas de Ryan eram suspeitas, a revelação de seus motivos me chocaram. Confesso que jamais pensaria nessa resolução do caso. E a presença, eu esperava tudo menos isso. 

Porém, não se empolguem. Apesar do final surpreendente e da perspectiva interessante, o desenrolar até esse momento, é meio entediante. Mesmo que estivéssemos observando o cotidiano familiar com seus problemas comuns sob a perspectiva de um espírito enigmático, não se tinha muito o que fazer a não ser acompanhar a rotina e especular quem seria esse fantasma. 

Chloe foi bem manipulável, talvez por ser ignorada pela mãe ou pela perda recente, mas se via claramente que Ryan não era boa coisa. Mas como era amigo de seu irmão, porque não confiar no garoto não é mesmo? Mas, apesar de Lucy Liu e Chris Sullivan, o filme não foi muito marcante. A família não parecia uma família. O casal desde o início parecia enfrentar problemas conjugais. Os irmãos eram totalmente indiferentes um com o outro. Mas talvez a dificuldade de se apegar a família, seja porque estamos os vendo de fora, da perspectiva de um terceiro, dificultando nos aprofundar mais em relação a eles. 

Mas mesmo assim, achei que poderiam trabalhar melhor na família, na situação. Embora o final fosse revelador, para poder ser ainda mais chocante e emocionante. Embora fosse algo que eu nem suspeitasse, senti que faltou alguma coisa para tornar a obra ainda melhor. Não achei assustador, não sei se cabe bem no gênero terror, mas o suspense foi interessante, embora ache que a presença poderia ter se manifestado muito mais, tornando o ambiente mais sinistro, talvez perseguindo Rebekah para que prestasse mais atenção na filha ou que alertasse o filho sobre suas amizades. Tentasse alertar Chris para ficar de olho em Chloe, embora acredite que nada pudesse impedir o que aconteceria de qualquer forma. Mas enfim, não foi de todo ruim, mas também não foi excepcional. 


Nota pessoal 6/10

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] O Jogo da Garrafa - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. A verdade é uma só, não fazem mais filmes de terror como antigamente...






A HISTÓRIA 

Cole, retorna a antiga casa onde sua mãe nasceu, cujo passado foi assombroso e deixou marcas na cidade. Lorelai, filha de um religioso leva alguns colegas para o porão, onde encontram uma garrafa antiga e começam o Jogo da garrafa. Tudo poderia ir bem, se não tivessem enganado Lorerai libertando uma entidade maligna que acabou desencadeando em uma grande tragédia. 30 anos depois, Cole retorna a casa para reformá-la e vendê-la.

Apesar dos avisos de sua mãe para não entrar no porão, ele faz algumas amizades e alguns garotos e garotas vão a sua casa, movidos pela curiosidade da lenda sobre a carnificina que aconteceu anos atrás. Eles encontram a mesma garrafa e fazem o mesmo jogo. Uma das garotas fica estranhamente assombrada o que a leva a ir embora mais cedo e consequentemente acaba desaparecendo. 

Kasey, filha do Xerife da cidade, sente interesse por Cole e apesar dos avisos de seu pai, ela o procura para desvendar o desaparecimento da amiga. Obviamente o Xerife acaba desconfiando de Cole e após este procurar a mãe para saber mais sobre o passado da casa, resta à ele a missão de destruir a garrafa e acabar com a maldição. 









Ano de lançamento 2024

Duração 2h 4m

Direção Gavin Wiesen

Elenco Tanner Stine, Ali Larter, Kaylee Kaneshiro, Samantha Cormier



Trailer 






Minhas divagações 

Filme completamente sem sentido nenhum. Digo, mais uma vez tinha potencial para ser algo no minimo interessante, mas acabou se perdendo em vários caminhos. Primeiro, a história inicial de como a lenda do que houve na casa foi muito fraca. Óbvio que explicariam mais para a frente o que houve, mas achei a brincadeira muito idiota. Preferiria verdade ou consequência, pois aqui tinham que ficar beijando um ao outro. 

Depois, a mãe de Cole conhecendo o histórico do local o manda para lá? Se tudo estava quieto até então, não era só deixar assim? E outra, dizer para não entrar no porão trancado é o mesmo que convidar para entrar. Não houve sentido nas mortes nem sustos. Cole foi um personagem tão deslocado de tudo. Nenhum personagem foi inteligente o suficiente para nos apegarmos e sentirmos empatia. Pelo menos torcer para que algum sobrevivesse. Eu só queria que acabasse logo. 

Tecnicamente foi um espírito controlado por um demônio? Que coisa mais sem criatividade. E o que queriam? Só ver os adolescentes se pegando? E foi um filme tão longo. Achei a história toda meio desesperada. Cole mal chegou na cidade, foi para a escola e já fez amigos que levou para casa? Uma casa que não tinha nada pois ele havia acabado de chegar. E o desespero da menina ao ver o novato chegar? Sem comentários. E a mãe dele? Se sabia de toda a história desde o início, por que não contou a alguém ou pelo menos para o filho? Esperou tudo isso acontecer para revelar seu passado? Assim como o padre. Se sabia o que aconteceu, por que ficou calado?

Eu esperava algo diferente. O que aconteceu com Lorelai, foi até interessante, embora fosse meio desesperador deixar aquelas pessoas entrarem sabendo que a desprezavam. Não era preciso entrar na brincadeira para entender que ninguém a queria. Então, ela surtar e ser dominada a ponto de fazer o que fez, ok. Embora ainda fosse raso. Mas, esperar 30 anos para um descendente voltar a casa, acordar o espírito e continuar a matança? Com que propósito agora? Achava que seria porque os estudantes locais seriam hostis com Cole e fariam bullying com ele. Mas ele era popular e conhecido antes mesmo de chegar e não entendi o espírito ter sido libertado assim. Fora que se o padre e a mãe de Cole sabiam da maldição da garrafa, por que não fizeram nada? Por que deixaram passar tantos anos e para Cole acabar destruindo a garrafa? Achei tudo meio sem sentido. 

Se a mãe de Cole foi uma sobrevivente, acho que teria mais sentido o espírito ir atrás dela também. Enfim, faltou muita coisa nessa história. Fora algumas partes tão escuras que eu não entendia o que estava acontecendo. Até agora, esse foi o mais fraco da maratona de Halloween. 


Nota pessoal 3/10


quinta-feira, 16 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] Faça Ela Voltar - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Mais uma produção muito bem elogiada, porém, apesar das brilhantes atuações, eu esperava mais.






A HISTÓRIA 

Após perder o pai, Andy e sua meia-irmã Piper, que possui visão parcial, acabam indo morar em um lar adotivo provisório, até Andy completar 18 anos e poder ficar com a guarda da irmã. Eles vão morar com Laura, que perdeu uma filha e também acolheu Oliver, um menino mudo, que Andy achou estranho. Entre os três, Laura claramente mostra preferência por Piper, a vestindo com roupas de sua falecida filha e a tratando como uma. 

Andy acaba sofrendo um acidente e enquanto é internado, Laura faz a cabeça de Piper contra o irmão. Andy desconfiando de Laura, pede a ajuda de Wendy na agência de acolhimento dizendo também que Oliver é uma criança desaparecida que Laura sequestrou. Antes dos dois chegarem, Laura tenta arrumar a casa para esconder o que Oliver destruiu, mas em um ataque de loucura, ela acaba revelando suas intenções para trazer sua falecida filha de volta. Andy havia deixado uma mensagem de voz para Piper contando o que passou com o pai deles e por que não sentia tanto a sua morte e também avisou sobre Laura, que pega Piper e tenta concluir o ritual mas algo que Piper diz a faz desistir e a menina consegue fugir. 










Ano de lançamento 2025

Duração 1h 39m

Direção Danny Philippou, Michael Philippou

Elenco Billy Barratt, Sora Wong, Sally Hawkins, Jonah Wren Phillips



Trailer 





Minhas divagações 

Mais um filme que tinha potencial mas acabou sendo mais um horror psicológico. Tirando o ambiente estranho, parecia apenas que Laura era meio desequilibrada, até entendermos suas intenções quando ela via o vídeo ensinando uma espécie de ritual. O que achei meio confuso quando parecia que Oliver já era algo meio que possuído, mas de início eu havia entendido que era o espírito da filha nele e que depois passaria para Piper. 

Também é um filme elogiado, porém, só não achei assustador. Laura sofria a perda da filha e negação, encontrou um ritual macabro que trazia os mortos de volta e queria tentar trazer a filha. Apesar dos horrores que se seguiu e algumas mortes, não conseguiu me prender nem me emocionar. Li alguns comentários de pessoas dizendo que choraram com esse filme, em especial em uma cena em que Piper tenta identificar o irmão com o toque. 

Também acharam o final triste da Laura. Que entenderam o luto e negação da mãe. E acharam que Laura e Andy foram atraídos por viverem cada um, um luto diferente. Sinceramente? Achei que o filme poderia ter sido muito melhor. A filha de Laura sofria a mesma deficiência de Piper, então eu havia entendido que esse seria o motivo dela preferir a menina, porém, muito conveniente ela encontrar logo alguém xomo Piper, o que houve um momento em que deu a entender que a morte do pai pode ter sido causado por outra pessoa. Oliver não fazia sentido nessa história. Eu não conseguia entender onde ele se encaixava e no que colaboraria no ritual, que a bem da verdade, foi a única parte mais assustadora de tudo. 

Questionaram o fato de Laura ser iniciante e por isso o ritual não teria dado certo como ela esperava. Mas também, além de ser em outra língua, tentar fazer algo desse tipo com a própria filha? Achei triste como os irmãos viveram e como terminaram no final. Piper tinha potencial e merecia ser feliz ao lado de Andy. Embora a atriz que interpetrou Laura tenha sido excelente, o trio Andy, Piper e Oliver carregaram o filme nas costas. Em especial Oliver. Muitas cenas ele apareceu sendo muito bizarro e de fato assustador. 

Porém, mais uma vez não achei grande coisa. 


Nota pessoal 7/10


Dica de Destaque

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