quarta-feira, 29 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] Feriado Sangrento - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Hoje trago esse filme que mostra o lado mais assustador do ser humano quando se trata de promoção...






A HISTÓRIA 

Na noite de Ação de Graças, durante a Black Friday em uma cidade pequena, uma loja, para gerar mais lucros, abre suas portas para o feriado. A multidão ansiosa e já enfurecida pela demora, desencadeia o caos quando vê alguns adolescentes dentro da loja, que ainda provocam os consumidores do lado de fora. As portas são abertas a força, a multidão entra pisoteando aqueles que caem, empurram, brigam, para no final, resultar em mortes e feridos. 

Após um ano da tragédia, Thomas, o dono da loja, decide reabrir na mesma data, ignorando os apelos da filha, que garante não ser uma boa ideia, visto que muitos morreram naquela noite. Thomas só decide não abrir, depois que todos se sentem ameaçados por um assassino misterioso que parece perseguir os envolvidos naquela noite trágica. Jessica e seus amigos, parecem ser os principais alvos e um a um, vão enfrentar o assassino misterioso que usa uma máscara de John Carver.









Ano de lançamento 2023

Duração 1h 47m

Direção Eli Roth

Elenco Nell Verlaque, Patrick Dempsey, Gina Gershon, Rick Hoffman, Gabriel Davenport, Jalen Thomas Brooks, Milo Manheim



Trailer 





Minhas divagações 

Inesperadamente, apesar de algumas críticas divididas entre bom e ruim, eu gostei do filme, em vista dos muitos outros em que vi ultimamente. Encontrar um bom terror hoje em dia está bem difícil, ou eu que já vi tantos que está perdendo a graça. Feriado Sangrento não foi perfeito, mas satisfatório a sua maneira. 

Imagina visualizar uma noite de Ação de Graças onde acaba em completo horror traumatizante, só porque alguns cidadãos desesperados e egoístas, sedentos por promoção, desencadeiam a maior tragédia da cidade, mostrando o pior lado do ser humano e finaliza com mortos e feridos. Culpar os jovens que entraram antes só porque a filha do dono podia, foi o de menos, acredito que inflou a impaciência das pessoas, mas julgando o estado em que estavam na fila, assim que abrissem as portas, alguma coisa ruim teria acontecido de qualquer forma. Os jovens ali, acredito que foram mais para dar ênfase na vingança do mascarado e um foco nas suas vítimas. Para ter história claro. 

O grupinho adolescente foi bem clichê, porém, nenhum deles foi marcante o suficiente para torcer por eles ou para dali sugir um herói futuro. Jessica, como filha do dono da loja, nos mostra ser aparentemente a que iria descobrir quem seria o assassino e que daria um jeito nele. Típica protagonista durona dos filmes slasher. Mas não. Jessica foi uma personagem sem graça, sem vida, ingênua, e mesmo que tenha decifrado o assassino e o exposto, não tem como vê-la de outra forma a não ser como bobinha. 

As mortes foram bizarras, os suspeitos foram fracos mas confesso que me pegou, eu tinha certeza que era tal pessoa mas nunca desconfiei do verdadeiro. Acho que caí no conto do óbvio demais e me deixei levar. Pois se prestar atenção desde o início, verá as pistas ali, que eu ignorei óbvio, porque era confiável demais. 

Temos participações de nomes conhecidos para mim, mas o principal deles foi Patrick Dempsey. Ele cansou de ser galã em filme/série de romances e está experimentando o terror. Se bem que, demorei um pouco para reconhecê-lo. A trama em si não é surpreendente muito menos os assassinatos, porém, a forma como foram mortos, sem palavras, foi bizarro demais. E a mesa de jantar preparado pelo mascarado? Haja estômago para aquilo. Sempre preferi mais terror sobrenatural, por isso, aquilo me embrulhou o estômago. 

Mas, tirando as atuações duvidosas dos jovens, achei bem melhor do que esperava. E o final, óbvio, deixou portas abertas para uma sequência. Só não vejo como seria um outro Feriado Sangrento. Dois anos após a tragédia do primeiro?  10 anos? Qual motivo seria agora para um novo assassino se vingar? Um novo feriado seria a origem de outra tragédia? O negócio é aguardar. No mais, achei uma obra mediana, clichê,  porém,  empolgante até. 


Nota pessoal 9/10

terça-feira, 28 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] O Macaco - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Seguindo com a maratona de Halloween com essa adaptação de outro conto de Stephen King. 






A HISTÓRIA 

Em 1999, um homem tenta destruir um macaco Jolly Chimp em uma loja de antiguidades, mas o dono do local tem uma morte horrível e o homem acaba desaparecendo deixando sua mulher e seus filhos gêmeos. Eventualmente, Hall e Bill encontram o macaco em casa e um deles dá corda sem saber que causará a morte da Babá Annie. Bill, que faz bullying com o próprio irmão, faz com que Hall deseje que seu irmão morra, dando corda no macaco, porém, é a mãe quem acaba morrendo. 

Hall se sente culpado e desmonta o macaco e se livra dele antes de ir morar com seus tios. Mas, o macaco reaparece misteriosamente e Bill dá corda nele, resultando na morte do tio. Os irmãos decidem selar e jogar o macaco em um poço e por 25 anos nada mais acontece. Porém, Hall e Bill perderam contato e Hall, tem um filho que para sua segurança, só o vê uma vez por ano. Mas, a mãe de seu filho tem um novo marido e este decide adotar seu filho, cortando de vez os laços com Hall. Sabendo disso, Hall passa uma semana com o menino em uma espécie de despedida. 

No entanto, sua tia tem uma morte misteriosa e Bill, com quem não falava a anos, entra em contato para lhe pedir que vá até a casa da tia dar uma olhada, se o macaco de repente não apareceu por lá. Relutante por estar com o filho, ele vai até lá e Petey eventualmente acaba descobrindo os segredos do pai e as intenções de seu tio Bill. 










Ano de lançamento 2025

Duração 1h 38m

Direção Osgood Perkins

Elenco Theo James, Christian Convery, Tatiana Maslany, Colin O'Brien



Trailer 





Minhas divagações 

Comecei a ver o filme sem saber que foi baseado em um conto de quem? Stephen King. Fico admirada como tem adaptações dele por aí que eu desconhecia, embora o conto do Macaco seja dos anos 80, o filme é mais recente. E por ser atual, confesso que esperava um pouco mais. Se bem que, em se tratando de King, nunca temos um final feliz ou conclusão definitiva do caso. Sempre fica uma frestinha suspeita para sequências ou aquele final que depende da sua interpretação. 

Palhaços, bonecas de porcelana, já eram coisas que eu abominava e agora acrescente mais um para a lista. Jamais teria um macaco esquisito desses que toca tambor. Se do nada começasse a tocar durante a noite na minha casa, já teria falecido de susto. Infelizmente não sabemos de onde veio, qual a maldição ou entidade desse macaco e como o pai dos meninos conseguiu esse troço. Só sabemos que ele tentou se livrar do negócio e não conseguiu, e como desapareceu, podemos supor que acabou tendo uma morte terrível.

Por serem gêmeos, terrível que Bill fizesse bullying com o próprio irmão. E era bem óbvio o ódio mútuo quando um deseja a morte do outro. Surreal. Eu achava que era influência do macaco, mas Bill era só mal com Hall e este cansado de sofrer, acaba desejando a morte do irmão. Porém, descobre que o macaco não realiza desejos, ele apenas mata as pessoas próximas a você. Mas, e o que ele ganha com isso? Objetos amaldiçoados sempre tem seus motivos. 

Se Hall sabia que o melhor era viver sem contato com ninguém, por que teve um filho? Bill, apesar de obcecado em encontrar o macaco, viveu mais isolado do que Hall que mantinha todos afastados para o bem deles. E que marido mais esquisito foi aquele que a ex de Hall arranjou? Elijah Wood só apareceu para deixar seu nome no filme, porque depois ele sumiu da história. Estando ou não ali, se só tivessem mencionado que o padrasto de Petey iria adotá-lo, daria no mesmo. Até cheguei a pensar que ele morreria deixando Petey com Hall. Também achei que Elijah estaria desesperado para fazer filmes, mas vendo sua filmografia, ele fez bastante coisa além de O Senhor dos Anéis. Mas ainda assim, sua participação aqui foi ridícula. Se, repito, o macaco o tivesse matado, acho que teria mais graca sua simples participação. 

Os tios dos gêmeos também eram bem esquisitos. Mas a morte do tio, misericórdia, foi extremamente bizarra. O ponto interessante do filme todo, foi os atores Christian Convery e Theo James interpretarem suas versões gêmeas criança e adulto. Confesso que nem tinha reparado nisso, ainda havia achado os gêmeos bem diferentes um do outro. Só descobri quando vi uma crítica falando sobre. E, obviamente, também não havia reconhecido Theo James, que provavelmente só o vi antes em Divergente. Mas tinha achado Hall adulto bonito e gostei da voz dele. Já o Bill... atuação impecável para Christian e Theo.

Enfim, apesar de ser baseado em um conto de King, que está no livro Tripulação de Esqueletos, que foi um dos primeiros livros que li dele, mas foi a muito tempo, então não me recordava dessa história. Mas foi com esses contos que me apaixonei pelo terror e por Stephen King. Embora, não sei se porque já li e assisti tanto terror, que hoje em dia não me assusta nem me empolga tanto quanto antes, mas, ainda amo terror. Por ser um conto curto, ainda acho que conseguiram explorar bastante a história, mas como não lembro do original, não posso fazer comparações. Não foi excepcional, não foi tão assustador, mas foi divertido ver. Ainda acho que se o personagem do Elijah tivesse morrido, faria mais sentido para Hall continuar com o filho guardando o macaco. Mas enfim....


Nota pessoal 8/10

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] Conexão Mortal/Celular - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Imagine algo que você não vive sem, ser a causa da sua destruição. 






A HISTÓRIA 

Clay Ridell, estava falando com sua mulher no telefone quando tudo acontece. Após desligar, quem estava em ligação naquele momento, é dominado por um pulso que transforma as pessoas em selvagens, atacando qualquer um que esteja próximo. Desesperado, ele consegue se proteger e acaba conhecendo Tom. Os dois vão se esconder na casa de Clay, e lá se juntam a vizinha Alice, que traumatizada conta que sua mãe se tornou um deles. 

As pessoas contaminadas, agem de forma organizada e em grupo. Atacam durante o dia mas é como se carregassem as baterias durante a noite. Clay está decidido a ir procurar sua esposa e filho, então Tom e Alice vão com ele. No caminho encontram Charles Ardai e Jordan. Decidem eliminar um grande grupo de contaminados, porém um deles morre no processo. Seguindo caminho, passam por um grupo de sobreviventes mas são atacados e perdem mais um. O contágio agora nem precisa mais de um aparelho celular. Mais para frente conhecem Ray e Denise. Clay decide se sacrificar em um plano que Ray deixou para ele e acaba encontrando seu filho. Mas tudo fazia parte do misterioso homem de capuz vermelho que o atraiu para esse momento. 










Ano de lançamento 2016

Duração 1h 38m

Direção Tod Williams

Elenco John Cusack, Samuel L. Jackson, Isabelle Fuhrman, Owen Teague



Trailer 





Minhas divagações 

Por coincidência li o livro recentemente e nem imaginava que tinha adaptação de filme, que encontrei por acaso. Não vou fazer a resenha do livro em separado, pois ficará repetitivo demais. Enquanto lia o livro, tive a estranha sensação de que não era uma obra de Stephen King. Não sei porque não senti sua essência nessa leitura, a não ser pelo final que achei excepcionalmente decepcionante. Então com certeza é do King. Mas não falo de modo negativo, pois King é meu escritor preferido não importa o que digam nem que seus finais sejam ruins. 

Obviamente teria diferenças entre original e adaptação. Não imaginava os personagens dessa forma e Alice e Jordan imaginei bem mais novos, entre 10 a 12 anos. Não lembro a idade deles no livro. No livro tudo foi bem mais lento, até Clay descobrir o que estava acontecendo e se juntar a Tom foi bem mais demorado, e não lembro de onde Alice saiu. Lembro que passaram por momentos tensos e Alice tinha se apegado a um sapatinho de bebê. No filme não teve nada disso. 

E atenção aos spoiler. A morte de Ardai foi bem mais chocante deixando Jordan ainda mais traumatizado. Nessa parte ainda lembrava King, por sempre ter crianças em suas histórias. Jordan e Alice seriam os heróis mirins, típico de suas histórias. Mas, apenas Jordan sobrevive. Quando conhecem Denise e Ray, passam muito mais tempo juntos, tanto que a decisão de Ray foi mais chocante pois acabamos gostando desses dois no grupo. No filme acontece tudo tão rápido, que nem de Alice acabamos sentindo algo. Denise estava grávida e era muito tenso ler o que eles passavam e sentir medo que ela fosse dar a luz. Ela foi meio chata as vezes no livro, mas ela e Ray foram importantes na história. 

Embora confesso que o livro em sua maioria me deixou confusa, o Homem do capuz vermelho aparecia mais sendo chamado de O Homem esfrangalhado por Clay e parece demonstrar um interesse curioso por ele. Não é explicado sua origem e o final foi bem diferente do filme. No livro Clay encontra seu filho, mas este foi contaminado e Clay tenta usar o celular nele para talvez reverter o que lhe aconteceu. No filme, Clay acaba se tornando um deles. Em ambos os finais, nos deixa com sensação de vazio e nada conclusivo. Foi uma jornada que começou explosiva e terminou de modo decepcionante. Quem não esperava pelo menos um final onde o Homem esfrangalhado é destruído e todos que foram contaminados morrem de uma vez. Os sobreviventes restantes reconstroem uma nova sociedade. Do modo como terminou o livro, não dá para saber se Clay conseguiu salvar o filho e no filme ele se tornou um possuído como os outros, vivendo na ilusão de que encontrou o filho e estão indo ao encontro de Jordan e seus amigos. Foi tão vazio e confuso nas duas versões que não consigo dizer qual dos finais foi o pior. 

O filme tinha grande potencial de ser bom pelos atores John Cusack e Samuel L. Jackson e ainda temos Isabelle Fuhrman que é perfeita no papel de criança. John e Samuel já trabalharam juntos no filme 1408, adaptado de outra obra de Stephen King, que pelo menos funcionou, foi bem mais assustador do que esse. A premissa sobre um surto coletivo de pessoas usando o celular na mesma hora e se tornando uma espécie de zumbi? Muito interessante. Mas como toda adaptação de livro, as mudanças foram absurdas e faltou trabalhar melhor nos personagens e no vilão. Nada ficou esclarecido. Obviamente que apesar de confuso, ainda prefiro o livro. 


Nota pessoal 6/10

domingo, 26 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] Sorria 2 - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Sorria... ou não. Hoje trago essa continuação que confesso, me surpreendeu.






A HISTÓRIA

Após testemunhar o suicídio de Rose Cotter, o policial Joel agora procura desesperadamente alguém para passar A maldição da entidade que sorri. Ele procura por dois traficantes mas acaba tendo um tiroteio e os dois morrem. Ao sair do local descobre uma testemunha, ele pede desculpas e foge, mas é atropelado no caminho. A testemunha era o traficante Lewis que agora passa a viver vendo coisas. 

Enquanto isso, Skye Riley, após um ano afastada do palco, retorna em uma turnê para conquistar seus público novamente, depois do escândalo sobre seu acidente que matou seu namorado e ator Paul Hudson e seus problemas com substâncias químicas. Vivendo a pressão da fama e de sua mãe, que também é sua agente, ela procura Lewis para conseguir Vicodin, alegando que seria para suas costas. No entanto, ao chegar em sua casa, ela o vê agindo de forma estranha e acaba presenciando seu suicídio. Transtornada, ela abandona o local. 

Skye passa a ter alucinações e vê pessoas sorrindo de forma estranha para ela. Entra em contato com sua amiga Gemma e desabafa tudo o que está acontecendo. Mas as alucinações não param e ela ainda recebe mensagens de texto de um número desconhecido perguntando sobre Lewis. Mesmo transtornada e visivelmente cansada, sua mãe a obriga a cumprir sua agenda de compromissos resultando em acidentes graves. Skye acaba respondendo a mensagem do número desconhecido e concorda em se encontrar com a pessoa, que vem a ser um homem chamado Morris que viu seu irmão passar o mesmo que Skye e agora tenta impedir que outras pessoas acabem morrendo como seu irmão. Seu plano para tentar parar a maldição é suspeito e arriscado, mas depois de Skye sofrer mais alucinações insuportáveis, ela decide arriscar. Porém, tudo o que ela vem passando é real ou alucinação?










Ano de lançamento 2024

Duração 2h 12m

Direção Parker Finn

Elenco Naomi Scott, Lukas Gage, Dylan Gelula, Rosemarie DeWitt, Peter Jacobson



Trailer 





Minhas divagações 

O primeiro tive muita expectativa pelo trailer pela história parecer promissora. No entanto, além de não esclarecer de onde vinha essa maldição, ainda teve um final aberto, que obviamente agora sabemos porque. Sorria 2 segue com a maldição e embora eu tenha levado uns sustinhos, não achei tão assustador, embora confesse que achei perturbador. 

Sabemos agora que a tal entidade se alimenta das pessoas traumatizadas e perturbadas. Mas não entendi se na hora de passar para outra pessoa, todas as vítimas teriam que ter passado por algo traumático, por exemplo, o que aconteceu com Joel? E Lewis? Skye sabemos o que ela passou e o que tem vivido, faz sentido a entidade querer se alimentar dela. Talvez por isso tenha ficado mais tempo com ela? Com certeza o suicídio de Lewis foi extremamente perturbador. 

O mais surpreendente é o primeiro e o segundo serem do mesmo diretor e o segundo parecer superior ao primeiro. Naomi Scott me surpreendeu transmitindo doses de terror e loucura na medida certa. É o tipo de personagem que você se apega e torce por ela. Além de sofrer junto também. Foi excepcional te confundir com ela sobre o que era real ou alucinação. Fiquei de queixo caído em vários momentos. Minha principal pergunta era: Morris foi real? Que entidade é essa que cria alucinações tão realistas assim? Se Morris não for real, a entidade criou algo extremo para bagunçar ainda mais com a mente de Skye. 

E sim, eu realmente acreditei em Morris embora duvidasse que poderia ser tão fácil assim. Mas não esperava aquele final. Como será agora o próximo então? Ansiosa para saber como isso vai terminar. Muitos podem explorar as mensagens que o filme pode estar querendo passar. Eu nunca fui muito de ver por esses lados. Geralmente as pessoas falam sobre tal filme ser uma crítica a tal coisa, infelizmente eu só vejo uma história mesmo. Mas, não nego que esse final implica muitas coisas para o futuro. Se Morris existiu, ele continuará no próximo? Quem seria a pessoa que vai entender o que está acontecendo e buscar parar essa maldição. Essa entidade tem como parar? Pois do que ela se alimenta é o que mais tem nas pessoas. 

Enfim, desde o primeiro sempre tem aqueles personagens inúteis que só servem para irritar. Aqui, a mãe da Skye com certeza foi uma delas. O primeiro me surpreendeu mais pela novidade do que estaria acontecendo e do que seria essa coisa perturbadora que deixava as pessoas transtornadas e o mistério de como isso passava para outra. Eu achava que a entidade escolhia as vítimas perturbadas próximas as possuídas, mas o final do segundo modificou essa questão, e agora? Como será resolvido? 

No mais, achei o segundo muito melhor que o primeiro, embora no quesito terror, não fosse tanto assim, mas psicologicamente falando, foi meio perturbador.


Nota pessoal 8/10

sábado, 25 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] O Homem do Saco - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Uma das lendas que nossas mães contavam para sermos obedientes transformado em um filme de terror. A lenda em si pode ser assustadora, já o filme...






A HISTÓRIA 

Patrick retorna a sua cidade Natal com sua esposa Karina e seu filho pequeno Jake. Enquanto tenta um empréstimo com seu irmão, Patrick é assombrado por lembranças do passado quando ainda criança. Seu pai havia contado sobre uma lenda local de uma entidade que chamavam de Homem do saco, que pegava crianças e colocava em uma mala e desaparecia com elas. Perto dali, havia uma mina abandonada onde o pai teria dito que vivia o Homem do saco. Seu irmão Liam o desafia a chegar perto da entrada da mina, o que Patrick faz somente porque encontrou uma árvore que poderia lhe proporcionar madeira boa para seu hobby de esculpir. Mas quando está cortando o galho da árvore, ele sente algo cortando uma mecha de seu cabelo e assustado, saem dali. Patrick cresce com esse trauma que só volta após retornar a sua cidade.

Ele se sente cada vez mais perturbado e tem certeza que algo ou alguém, está atrás de seu filho. Ele conta a lenda para sua esposa, mas uma noite, quando tentam relaxar sozinhos deixando Jake com a tia, eles são atacados misteriosamente, mas Patrick sabe o que está atrás de seu filho, embora seja difícil de acreditar. 









Ano de lançamento 2024

Duração 1h 32m

Direção Colm McCarthy

Elenco Sam Claflin, Antonia Thomas, Caréll Vincent Rhoden, Steven Cree



Trailer 





Minhas divagações 

Bom, confesso que não esperava muito desse filme, embora seja com Sam Claflin. Acredito que muitos já ouviram falar sobre a lenda do Homem do saco, mesmo que mude sua fisionomia ou o modo como rapta as crianças. Na verdade achei a história bem lenta e nada assustadora. Acho que o pai de Patrick contando sobre o Homem do saco, foi mais assustador do que o próprio Homem do saco. Nos meus devaneios mais loucos, até cheguei a pensar que ele fosse o próprio. Meio sem noção eu sei, mas a lentidão dos acontecimentos faz isso comigo. 

Pelo menos uma coisa foi respondida para mim. É óbvio que Patrick foi atacado quando criança e segundo a lenda, quem tem uma mecha do cabelo roubado, significa que o Homem do saco, saberá onde a criança está e o perseguirá até conseguir o que quer, colocá-la dentro do saco. Me perguntava por que só agora, mesmo depois de adulto, o Homem do saco perseguiria Patrick. Acho que a dinâmica de só pegar crianças mudou aqui para pegar seus objetivos mesmo que cresçam depois. Outra coisa intrigante para mim, foi como o pai de Patrick conhecia essa lenda? Por que contou daquela forma assustadora para o filho? Ele passou por algo semelhante? Ele sabia como evitar ser perseguido pelo Homem? Por isso contou para o filho?

O Homem do saco em si foi em nada amedrontador. A lenda em si foi muito mal trabalhada. Focar no trauma de Patrick e na proteção de seu filho, compreensível. Mas algumas situações foram exageradas e sem sentido. Se você está passando por uma situação de trauma e quer acima de tudo proteger seu filho, quem em sã consciência sairia para jantar fora e deixaria o filho com a tia? A tia era confiável? Com certeza. Mas o ponto seria, em uma situação dessas, seria mesmo inteligente sair para relaxar? E aquela psicóloga do Patrick? Seu modo de falar era muito estranho. Nunca fui em psicóloga, mas eu dormiria se ela falasse comigo naquele tom. 

Confesso que quando perco o interesse na história, pode ser que me distraia e acabe vendo sem prestar muita atenção nos detalhes. A dinâmica em querer mostrar que havia algo espreitando Jake, nos fazia acreditar que o Homem estava mesmo atrás dele. Porém, foi como o pai de Patrick havia dito, uma vez que sua mecha é cortada, o Homem saberá onde você está e o perseguirá até concluir seu objetivo, ele só não havia dito que não importava o tempo que isso levasse. Também ficou óbvio que agora Jake terá o mesmo destino do pai já que teve sua mecha cortada. Ele irá crescer com sua mãe obcecada contando a história do Homem do saco e o fazendo prometer sempre manter sua flauta com ele, já que é seu objeto preferido e sua proteção contra o Homem. Infelizmente achei o final meio sem graca. Ficou parecendo que poderá ter sequência. Já que não foi algo conclusivo. Uma vez que a questão é: como destruir uma lenda? 

Ultimamente tem aparecido muitos filmes de terror tentando usar temas já conhecidos mas que na minha opinião, não conseguem captar o verdadeiro horror. Na minha época de criança, ouvia muito dizer que quem não se comportasse o Homem do saco viria levar embora. Até lembro que vivíamos assustados quando víamos qualquer homem com um saco nas costas. Acho que faltou trabalhar nisso quando Patrick era criança. Aparentemente ele era bonzinho, o Homem deveria ter ido era atrás de seu irmão. Patrick vivia com mais medo na fase adulta do que na infantil. O que já acho que cortou um pouco da dinâmica de se ter medo da lenda desde a infância. Patrick só teve a experiência na boca da mina, se tivesse outros eventos do Homem aparecendo mais vezes, entenderia mais seu trauma. No final, ficou para mim, uma sensação de vazio e algo inacabado. Uma lenda tão interessante mas muito mal explorada. 


Nota pessoal 6/10

Dica de Destaque

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