terça-feira, 28 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] O Macaco - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Seguindo com a maratona de Halloween com essa adaptação de outro conto de Stephen King. 






A HISTÓRIA 

Em 1999, um homem tenta destruir um macaco Jolly Chimp em uma loja de antiguidades, mas o dono do local tem uma morte horrível e o homem acaba desaparecendo deixando sua mulher e seus filhos gêmeos. Eventualmente, Hall e Bill encontram o macaco em casa e um deles dá corda sem saber que causará a morte da Babá Annie. Bill, que faz bullying com o próprio irmão, faz com que Hall deseje que seu irmão morra, dando corda no macaco, porém, é a mãe quem acaba morrendo. 

Hall se sente culpado e desmonta o macaco e se livra dele antes de ir morar com seus tios. Mas, o macaco reaparece misteriosamente e Bill dá corda nele, resultando na morte do tio. Os irmãos decidem selar e jogar o macaco em um poço e por 25 anos nada mais acontece. Porém, Hall e Bill perderam contato e Hall, tem um filho que para sua segurança, só o vê uma vez por ano. Mas, a mãe de seu filho tem um novo marido e este decide adotar seu filho, cortando de vez os laços com Hall. Sabendo disso, Hall passa uma semana com o menino em uma espécie de despedida. 

No entanto, sua tia tem uma morte misteriosa e Bill, com quem não falava a anos, entra em contato para lhe pedir que vá até a casa da tia dar uma olhada, se o macaco de repente não apareceu por lá. Relutante por estar com o filho, ele vai até lá e Petey eventualmente acaba descobrindo os segredos do pai e as intenções de seu tio Bill. 










Ano de lançamento 2025

Duração 1h 38m

Direção Osgood Perkins

Elenco Theo James, Christian Convery, Tatiana Maslany, Colin O'Brien



Trailer 





Minhas divagações 

Comecei a ver o filme sem saber que foi baseado em um conto de quem? Stephen King. Fico admirada como tem adaptações dele por aí que eu desconhecia, embora o conto do Macaco seja dos anos 80, o filme é mais recente. E por ser atual, confesso que esperava um pouco mais. Se bem que, em se tratando de King, nunca temos um final feliz ou conclusão definitiva do caso. Sempre fica uma frestinha suspeita para sequências ou aquele final que depende da sua interpretação. 

Palhaços, bonecas de porcelana, já eram coisas que eu abominava e agora acrescente mais um para a lista. Jamais teria um macaco esquisito desses que toca tambor. Se do nada começasse a tocar durante a noite na minha casa, já teria falecido de susto. Infelizmente não sabemos de onde veio, qual a maldição ou entidade desse macaco e como o pai dos meninos conseguiu esse troço. Só sabemos que ele tentou se livrar do negócio e não conseguiu, e como desapareceu, podemos supor que acabou tendo uma morte terrível.

Por serem gêmeos, terrível que Bill fizesse bullying com o próprio irmão. E era bem óbvio o ódio mútuo quando um deseja a morte do outro. Surreal. Eu achava que era influência do macaco, mas Bill era só mal com Hall e este cansado de sofrer, acaba desejando a morte do irmão. Porém, descobre que o macaco não realiza desejos, ele apenas mata as pessoas próximas a você. Mas, e o que ele ganha com isso? Objetos amaldiçoados sempre tem seus motivos. 

Se Hall sabia que o melhor era viver sem contato com ninguém, por que teve um filho? Bill, apesar de obcecado em encontrar o macaco, viveu mais isolado do que Hall que mantinha todos afastados para o bem deles. E que marido mais esquisito foi aquele que a ex de Hall arranjou? Elijah Wood só apareceu para deixar seu nome no filme, porque depois ele sumiu da história. Estando ou não ali, se só tivessem mencionado que o padrasto de Petey iria adotá-lo, daria no mesmo. Até cheguei a pensar que ele morreria deixando Petey com Hall. Também achei que Elijah estaria desesperado para fazer filmes, mas vendo sua filmografia, ele fez bastante coisa além de O Senhor dos Anéis. Mas ainda assim, sua participação aqui foi ridícula. Se, repito, o macaco o tivesse matado, acho que teria mais graca sua simples participação. 

Os tios dos gêmeos também eram bem esquisitos. Mas a morte do tio, misericórdia, foi extremamente bizarra. O ponto interessante do filme todo, foi os atores Christian Convery e Theo James interpretarem suas versões gêmeas criança e adulto. Confesso que nem tinha reparado nisso, ainda havia achado os gêmeos bem diferentes um do outro. Só descobri quando vi uma crítica falando sobre. E, obviamente, também não havia reconhecido Theo James, que provavelmente só o vi antes em Divergente. Mas tinha achado Hall adulto bonito e gostei da voz dele. Já o Bill... atuação impecável para Christian e Theo.

Enfim, apesar de ser baseado em um conto de King, que está no livro Tripulação de Esqueletos, que foi um dos primeiros livros que li dele, mas foi a muito tempo, então não me recordava dessa história. Mas foi com esses contos que me apaixonei pelo terror e por Stephen King. Embora, não sei se porque já li e assisti tanto terror, que hoje em dia não me assusta nem me empolga tanto quanto antes, mas, ainda amo terror. Por ser um conto curto, ainda acho que conseguiram explorar bastante a história, mas como não lembro do original, não posso fazer comparações. Não foi excepcional, não foi tão assustador, mas foi divertido ver. Ainda acho que se o personagem do Elijah tivesse morrido, faria mais sentido para Hall continuar com o filho guardando o macaco. Mas enfim....


Nota pessoal 8/10

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