quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Rock, minhas primeiras bandas - Divagando Sempre

Ouvir música sempre foi algo que me transportava para outro universo. Me acalmava e animava nos meus dias mais solitários...




 Conheci o rock quando tinha uns 14 anos com a banda Legião Urbana, com a música Faroeste Caboclo. Quem nunca tentou cantar a música inteira de cabeça e quando terminou sentiu até a garganta seca? Bons tempos. 



Outra deles que amava era Eduardo e Mônica. Índios também foi bem marcante, pois tinha uns universitários que pegava o violão e ficava cantando essa música no prédio onde eu morava e diga-se de passagem, um deles cantava muito bem. Mas a que deixou mais memórias foi a música Giz. Mas essa só conheci mesmo anos depois, por causa de um grande amor... o último amor...





Depois conheci o Nirvana com a música Come as you are. Eu já tinha uns 17 anos e um garoto da minha sala também curtia Nirvana, até me emprestou as letras das músicas traduzidas. Naqueles tempos era difícil alguém curtir, a moda sempre foi sertanejo ou pagode. Falavam que rock era coisa do demônio, então quando soube que o menino também curtia Nirvana, me apaixonei mais ainda por ele né hahaha 


Mas apesar de amar Come as you are,  Drain You também me deixava arrepiada.





Depois vieram outras bandas como Metallica, Van Halen entre muitas outras, mas hoje vou falar só das duas que me fizeram curtir o rock. Legião e Nirvana, embora os dois vocalistas tenham morrido cedo...


Renato Russo 1960-1996
Renato foi um músico, compositor e produtor, líder e vocalista da banda Legião Urbana. Morreu aos 36 anos por consequências do vírus HIV.


Kurt Cobain  1967-1994
Kurt foi um cantor e compositor, vocalista e guitarrista da banda Nirvana. Kurt foi encontrado morto em sua casa e o relatório da polícia aponta como suicídio, tendo encontrado uma espingarda ao lado do corpo e uma carta de suicídio. ( lembro que saiu várias teorias sobre a morte dele, incluindo que alguém teria encomendado sua morte e forjado tudo como suicídio).

Fiquei muito triste quando descobri que os líderes das minhas bandas preferidas haviam morrido logo que conhecia eles...

Entre a cruz e a espada também é emocionante ainda mais na voz do Paulo Ricardo.


Eu era do tipo que só escutava sertanejo, na época era Leandro e Leonardo , Chitãozinho e Xororó entre esses da turminha daqueles tempos. Mas depois de conhecer o som de guitarra, bateria e baixo, passei a curtir mais rock. Mas nessa época oscilava ainda entre o rock e a música pop, grupinhos como Backstreet Boys, Spice Girls me dividiam entre meu gosto musical. 

Eu gosto de ouvir músicas principalmente quando escrevo, parece que dá uma inspiração a mais. São tantas variedades, tipos de letras, de bandas, grupos, são infinitas possibilidades... E gosto de ouvir dependendo do meu humor. Hoje em dia é mais fácil procurar e ouvir o que quer na hora. Não é como antes que você escutava na rádio e só sabia o nome da banda e da música e ficava imaginando como seriam. Ou ficava sabendo através de notícias na TV ou nas revistas. 

As letras do Renato Russo ainda tinham conteúdo, mas as do Kurt eram totalmente loucas hahaha mesmo assim amo esses dois e as vezes ainda escuto com nostalgia lembrando de tempos passados...

Sempre que me pergunto que País é esse? Lembro do Renato cantando:

Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação

Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

Enfim, foi assim que conheci e amei o rock, o resto é história hahaha

Não é um assunto grandioso, mas faz parte das minhas divagações...



terça-feira, 23 de novembro de 2021

Meu amor pelo k-pop - Divagando Sempre

Esse amor e vício pelo k-pop começou lá pelos anos 2009. Estava em uma fase entediada, desanimada e triste. Olhando o YouTube encontrei esse vídeo e achei a historinha linda e a música também, embora seja super triste.


Curiosa sobre mais histórias nesse estilo, olhei uma sugestão que tinha que era do Taeyang e por coincidência a música e o vídeo me pareceram bem tristes também.


Depois descobri que ele fazia parte de um grupo chamado Big Bang.  Mas o que chamou minha atenção mesmo foi esse grupo chamado Tohoshinki.



Quando vi esses meninos bonitos, altos, sarados e com tanquinho, pensei: uau, existe oriental assim? Porque infelizmente nunca conheci um hahaha Descobri que eram coreanos e a partir daí entrei no mundo do k-pop. Tohoshinki foi meu primeiro grupo que realmente gostei e ficava ouvindo e vendo os vídeos incansávelmente. 



Os integrantes são da esquerda para a direita Junsu, 
Yoo Chun, Jae Joong, Chang Min e Yunho. 
Depois JaeJoong,  Yoo Chun e Junsu deixaram o grupo formando o JYJ. Tohoshinki então ficou com a dupla Chang Min e YunHo. Ao longo desses anos surgiram vários outros grupos, mas me sinto nostálgica quando me lembro dessa época que comecei a curtir esse estilo de música completamente diferente do que eu conhecia. Sempre tenho um preferido dentro do grupo e do Tohoshinki era o JaeJoong. Eu era apaixonada por toda e qualquer versão dele.

Kim Jae Joong nasceu em 26 de janeiro de 1986. É cantor, compositor e ator sul coreano. 




A música que mais amo deles é essa: Love in the ice


Eu ainda amo k-pop e apesar de hoje terem vários grupinhos novos, ainda sou das antigas. 

Desafio maior mesmo, são os grupos com mais de 10 integrantes... Até decorar rosto e seus respectivos nomes, requer um estudo minucioso do grupo e seus vídeos. Fora identificar as vozes também hahaha

Mas K-pop é como ouvir rock, depende do meu estado de espírito também...

Pena que quando descobri esse universo maravilhoso, na época eu não tinha ninguém para conversar sobre, hoje em dia faz tanto sucesso e todo mundo fala sobre k-pop que eu nem ligo mais hahaha mas ouvir os das antigas é muito nostálgico....
Embora sempre que começo a escutar quando dou por mim, estou viciada novamente... Mas ainda tem outros grupos para falar sobre, mais para frente quem sabe...

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

[Review] Dash e Lily - Divagando Sempre

Gosto quando livros tem adaptações para filmes ou séries e ao mesmo tempo também fico decepcionada as vezes, porque nossa imaginação nem sempre é a mesma de todos e ver um personagem totalmente diferente do que se imaginou, as vezes meio que estraga a obra...


O caderninho de desafios de Dash e Lily ( David Levithan e Rachel Cohn). Livro.


Dash e Lily ( série, ano de lançamento 2020)





É Natal mas as famílias de Lily e Dash tem outros planos e isso faz com que se sintam solitários. Dash odeia o Natal, Lily ama. O que une esses dois é um caderninho vermelho que Lily deixa em uma livraria com um desafio, na esperança de encontrar alguém interessante e quem sabe, se apaixonar. Dash, intrigado, se joga de cabeça no jogo e se pergunta se vale a pena tudo isso por alguém que não conhece de verdade.

Lily e Dash no meu conceito eram bem diferentes. Na verdade quando eu li nem sabia que tinha uma série baseada no livro, mas ainda bem que não vi antes de ler, imaginava eles totalmente diferentes.

 Mesmo dizendo que estão em Nova York,  eu imaginava uma cidadezinha do interior, mas vendo na série a movimentação da cidade, tive que admitir a cidade grande. Queria uma cidade pequena porque as chances de alguém encontrar o caderninho seria maior, mas depois pensei, na cidade grande com a movimentação e tals, alguém encontraria facilmente... se não fosse um serial killer...  

Imaginei o Dash mais alto, cabelos mais escuros e olhos incrivelmente azuis e um pouco mais bonito. Mas a voz dele me surpreendeu bastante, pois não tinha pensado na voz dele e foi incrivelmente satisfatória.

 Lily,  o que dizer da Lily? Inicialmente gostei dela, senti pena dela, é Natal, ela ama Natal e seus pais estão viajando e seu irmão está ocupado com o namorado. O que mais ela poderia fazer? Achei muito interessante a ideia do desafio no caderninho. Considerando o mundo hoje em dia, achei arriscado conhecer alguém assim, mas também muito interessante. Afinal, dificilmente você encontra alguém em potencial para se apaixonar em uma livraria, a não ser que seja como você. Um excluído da sociedade. 

Mas enfim, no livro, achei a Lily um pouco mimada, super protegida e sem personalidade, apesar da criatividade inicial dos desafios do caderninho, não foi alguém tão marcante como se esperava de uma protagonista.  Mas na série... ela fez jus a todas as propostas dadas.


Apesar de discordar da aparência de Dash ( Austin Abrams), a voz supera tudo e a Lily ( Midori Frances), que pessoa interessante e apaixonante, muito melhor que a descrição do livro, onde falta personalidade aqui ela transborda.  Amei todos os personagens e o Boomer (Dante Brown), melhor amigo não há.


Ler é e sempre será uma experiência incrível, você precisa usar a imaginação para visualizar os personagens. Ver é outra experiência quando te entregam os personagens prontos e nem sempre bate com sua imaginação. Geralmente eu gosto mais do livro, mas dessa vez, devo admitir que a série me conquistou bem mais.

 A história é bem simples, típica de romance de Natal, mas mesmo assim você acaba querendo acreditar que tudo é possível também.

 Sem mais delongas, minha nota de satisfação pessoal para o livro 7/10. Para a série 10/10.

Curte Jonas Brothers? Eles fazem uma pequena aparição e eu só tinha reconhecido o Nick hahaha



Tempo - Divagando Sempre

Tempo é aquele tipo de filme parado no começo, intrigante no meio e o final... Leia mais e descubra se vale seu tempo hahaha


Old ( ano de lançamento 2021)



A família Cappa sai para uma viagem de férias na tentativa do casal ser uma família pela última vez, pois muita coisa anda acontecendo com eles.  Eles descobriram um hotel fantástico dentro do orçamento e partiram para lá.

Cheio de beleza e conforto, o gerente ainda oferece um dia em uma praia isolada, somente para hóspedes Vips e eles se encaixam perfeitamente na descrição. 

 Quando entram no carro que vão levá-los, descobrem outra família que vai junto, constituída do casal, uma senhora e uma criança. 

A praia realmente é isolada e o motorista que os levou marca o horário de buscá-los no fim da tarde.  Lá encontram Mid Sized que chegou antes das famílias e perdeu sua companheira. Ele disse que estavam nadando quando ela desapareceu.




  Imediatamente Charles desconfia das intenções de Mid,  então mais um casal chega à ilha e coisas estranhas começam a acontecer. 




Trent se afasta explorando a praia enquanto os adultos discutem e descobre algo perturbador.





Eles descobrem que o tempo ali passa diferente e em questão de minutos eles começam a envelhecer. A primeira a morrer é a senhora e enquanto todos a viam,o corpo da companheira de Mid simplesmente sumiu. 





 
Todos entram em desespero quando percebem que seus filhos ainda crianças, agora são adolescentes. Mas também descobrem que quem tinha alguma doença ali estava curado.

Mesmo assim, com todos os acontecimentos traumáticos, eles procuram meios de sair dessa praia misteriosa antes que o tempo  deles acabe.



Como eu sempre digo, a premissa é interessantíssima, uma praia misteriosa onde você não pode sair e envelhece rapidamente? Onde você poderia imaginar um lugar calmo e lindo, como seu leito de morte?

 O suspense inicial foi bem intrigante, e apesar do início meio lento, atenção nos pequenos detalhes que mais pra frente se encaixam no quebra cabeça. Você acha que certas coisas não fazem sentido, mas nada está ali por acaso.

Mas, infelizmente  o desfecho não era o meu esperado e o final não foi tão satisfatório. É meio aterrorizante pensar no que a praia realmente era e em quantas pessoas foram enganadas ficando presas ali.

A gente já sabe que quando a esmola é demais o pobre desconfia...

 Mas, foi um filme interessante. Minha nota de satisfação pessoal 6/10.

Direção de Night Shyamalan, então é suposto o que esperar vindo dele... 

domingo, 21 de novembro de 2021

Anime ou Live Action? - Divagando Sempre

Quando é Live Action de anime escolar acho muito divertido de ver, porque a única preocupação é na caracterização dos personagens. Diferente de animes de heróis com poderes, que já acho bem difícil sair satisfatoriamente bom. 


Wotakoi - otaku ni Koi wa muzukashi.
Live Action - ano de lançamento 2020




Anime - ano de lançamento 2018


Narumi Momose sente dificuldades em ter relacionamentos com pessoas " normais " porque geralmente se afastam dela quando descobrem que ela é otaku.

 Após mais um término ela muda de emprego e por coincidência, acaba indo trabalhar na mesma empresa que Hirotaka Nifuji. Um otaku viciado em games e amigo de infância de Momose.



 Assim, por conveniência, Hirotaka sugere que os dois namorem já que são otakus e não precisam esconder isso um do outro.



No anime é  muito fofo como o relacionamento dos dois vai crescendo conforme o tempo vai passando. 

Ainda temos o casal Hanako e Kabakura,  que trabalham na mesma empresa e frequentemente os 4 saem para beber ou jogar juntos após o trabalho.



Esse anime é maravilhoso. Ao contar a rotina desses 4, nenhum episódio é cansativo. Pelo contrário, é engraçado, fofo, viciante e o final fica aquele gostinho de quero mais.





Amei o Hirotaka na Live Action, interpretado por Kento Yamazaki. Ele já fez grandes produções baseados em mangás e todas elas perfeitamente. Sim, sou suspeita pra falar dele porque adoro esse ator, mas é verdade que ele é super talentoso, além de bonito...







No anime minha nota de satisfação pessoal 10/10

Na Live Action, faltou algumas coisas, apesar do básico estar presente, mas o que me desanimou foi que eles começavam a cantar ou dançar e eu particularmente fujo de musicais. Se não fosse por isso, teria amado mais. E claro que é difícil caracterizar um personagem animado na vida real, mas achei que o Kento arrasou, ele combinou muito bem, já sua parceira, apesar de tentar ser engraçadinha faltou carisma na personagem...

 Minha nota de satisfação pessoal 7/10.

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