quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Lar ideal - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 2018 )



Sinopse


Em Lar Ideal, Erasmus (Steve Coogan) e Paul (Paul Rudd) formam um casal rico e extravagante, que vive de festas e diversão, até o dia que um garoto(Jack Gore) aparece na casa dos dois dizendo que o pai dele (Jake McDorman) o mandou ali um pouco antes de ser preso.

Logo descobre-se que o menino, que se chama Angel, mas prefere ser chamado de Bill, é neto de Erasmus. O casal então resolve ficar com o menino enquanto o seu pai está preso, mas acaba se apegando cada vez mais a Bill e os três começam a construir uma vida juntos.








Minha análise e impressões pessoais 

Paul Rudd sempre me encantou com esse jeitinho dele desde que fez participação especial na série Friends. Mas aqui, além de ter uma aparência sofisticada, amei ele todo barbudo e olha que prefiro os de cara limpa hahaha 

Ok, o relacionamento de Paul e Erasmus é cômico, não por serem um casal gay, mas porque os dois brigam tanto que eu não sabia quando era sério ou brincadeira hahaha mas quando o garoto apareceu dizendo ser neto de Erasmus, achei a reação de Paul até tranquila. Digo, pelo menos ele sabia que o Erasmus teve um filho quando conforme ele disse, estava experimentando hahaha 

Mas não curto muito quando a história é cheia de rebeldia e só no final terminam felizes para sempre. É o óbvio que o casal vai sofrer horrores com esse neto inesperado e o que pode ser comédia para alguns, é tortura para mim hahaha Paul sofre muito com Erasmus e aguentar o cara por 10 anos? É muito amor mesmo. Claramente eles tinham dinheiro, então por um momento achei que o pai de Bill fosse dar algum tipo de golpe. 

Bill, já entrou na família como ele entrou na casa do casal, sorrateiro hahaha Acho que por isso já não curti muito ele. Ok, a mãe dele morreu e o pai é daquele jeito, que durante todo esse tempo ignorou Erasmus e depois mandou o filho para ele na hora do aperto e quando sai da prisão quer o filho de volta? Claramente esse cara não tinha responsabilidade nenhuma para criar um filho. 

Além de surreal, achei o roteiro bem fraco e os personagens mal trabalhados, parecia mais uma comédia forçada. Mas... o que salvou o filme da minha pasta de filmes que não recomendo, foi a atuação de Paul Rudd e o desfecho final. Confesso que meus olhos se encheram de água. E as fotos de casais gays com seus filhos no final foi lindo. 

Minha nota de satisfação pessoal 6,5/10

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Zumbilândia -Atire duas vezes - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 2019 ) 



Sinopse

Os guerreiros pós-apocalípticos Tallahassee, Columbus, Wichita e Little Rock precisam confiar ainda mais em sua inteligência. Agora, eles se encontram em uma batalha implacável contra zumbis mais inteligentes, rápidos e aparentemente indestrutíveis.







Minha análise e impressões pessoais

Quando eu terminei gostando da Wichita e Little Rock, era óbvio que iam voltar as suas raízes, assim como Talhahassee e Columbus. Por ter passado um tempo, claro que Little Rock ia ter outros interesses e como toda família, ela ia querer a independência, eu só não esperava que fosse ela quem deixaria Wichita para trás. 

Mas calma, vamos devagar. Nossos 4 amigos estavam bem confortáveis, vivendo isolados, mas foi exatamente isso que fez com que as irmãs resolvessem partir e também por outros dois motivos: Little Rock estava insatisfeita querendo socializar e Wichita se desesperou com o pedido de casamento de Columbus. 

Mesmo arrasado, Columbus seguiu Talhahassee para fazer compras e acabaram conhecendo Madison, que tinha conseguido sobreviver sozinha até então, ficando no freezer. Columbus esqueceu seu coração partido e ficou com Madison. Então, Wichita voltou e contou que Little Rock tinha conhecido um rapaz e fugido com ele, a deixando para trás. Talhahassee não gostou nada dessa idéia e no fim todos partiram para procurar Little Rock.

No caminho eles ainda encontram um local que serve como a casa do Elvis improvisada e o grupo acaba conhecendo Nevada, Albuquerque e Flagstaf. Mas em uma exibição de heroísmo, eles acabam perdendo Albuquerque e Flagstaf. O grupo parte novamente até encontrarem Little Rock.

Confesso que iniciei o filme com muita expectativa mas depois fiquei desgostosa com as decisões das meninas. Também tinha achado a Madison um porre de chata hahaha Mas gostei da entrada da Nevada, faltava ela para o Talhahassee. Não minto que no final realmente pensei que ia ter um sacrifício por parte de um deles para salvar todos, foi então que caiu minha ficha do tanto que acabei me apegando a esse grupo hahaha 

A volta final do Bill Murray foi incrível, mas não se enganem, não é esse tipo de volta que me refiro... mas vejam que vale muito a pena. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

Zumbilandia - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 2009 )


Sinopse 

A população é infectada com um vírus que faz com que as pessoas se transformem em zumbis. Poucos são os humanos não infectados, entre eles Columbus, que deseja voltar para sua cidade natal na esperança de encontrar seus pais ainda vivos. No caminho, Columbus encontra Tallahassee, que está indo para a Flórida para aniquilar zumbis, e pega carona. Ao parar em uma mercearia, a dupla encontra Wichita e Little Rock, que aparenta ter sido mordida por um zumbi, o que divide o grupo sobre o que fazer.








Minha análise e impressões pessoais 

Minha nossa senhora, o filme já começa com sangue aos montes entre outras coisas nojentas de zumbi hahaha me chamou a atenção pelos atores Jesse Eisenberg, Emma Stone e Woody Harrelson.

Tinha achado nomes estranhos para Jesse ( Columbus ) e Woody ( Talhahassee) mas vendo o filme fez todo o sentido. O encontro dos dois foi muito hilário, não botava muita fé nesse filme, achava que ia ser mais um filme tosco de zumbi, mas já dei boas risadas logo no início e olha que não curto muito comédia, tem uns que são tão forçados que não gera graça nenhuma hahaha e os zumbis daqui até que dão medo, digo, não na aparência, mas na velocidade, acho que os únicos zumbis que não correm devem ser do The Walking Dead, mas também não sei se mudaram porque parei de ver na temporada 5... antes de uma morte horrível e desnecessária hahaha fiquei revoltada e parei de ver. Quem sabe um dia eu volto. 

Entendo que a sobrevivência é essencial e Columbus no momento em que viu Wichita, teve pensamentos machistas, mas... ela e Little Rock na minha primeira impressão ficou sendo a de duas trambiqueiras hahaha e Columbus e Talhahassee ficaram sendo dois idiotas hahahah Mas, realmente, apesar de ser comédia, todo filme de apocalipse, o mau nem está nos zumbis, está no próprio ser humano hahaha Eles já nem tem tantas coisas e quando encontram outro ser humano, o que fazem? Roubam dele ou tentam matá-lo... a raça humana deveria ser extinta mesmo hahaha 

Mas deixando críticas sociais de lado, o filme em si é bem divertido, mesmo porque, Woody tem esse jeito maluco assassino, mas é muito hilário e Emma está lindíssima como sempre. É um grupo desajustado clichê de filmes de zumbis que sabemos que apesar das diferenças iniciais, vão acabar ficando juntos, porque sozinhos fica mais difícil sobreviver. 

Coitado do Bill Murray, achei que ele fosse fazer parte do grupo ou ficar por mais tempo, já que havia conseguido sobreviver sozinho até então hahaha as referências antigas citadas por Talhahassee e Columbus para Little Rock que não conhecia nada eram hilárias. Gostei muito também deles terem escondido seus nomes verdadeiros. Deu um toque mais misterioso ao grupo e como de início eles não almejavam confiar em outras pessoas, esconder seus nomes fez todo sentido, embora o que é um nome no meio de um apocalipse zumbi né hahaha 

Quando as duas partem, mais uma vez, roubando o carro dos dois trouxas, achei que eles só iam se encontrar no segundo filme... mas claro que o tonto do Columbus, todo apaixonadinho ia atrás da Wichita. Bom, o que ele tinha a perder não é verdade? 

Bom, esse tipo de comédia só vendo mesmo, eu iniciei sem muita expectativa, só estava vendo para ver o 2, que também não sei porque me chamou a atenção, mas valeu a pena até. Acabo descobrindo coisas boas ao acaso hahaha

Minha nota de satisfação pessoal 9/10

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

[REVIEW] Chef's table pizza - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 2022 )



Sinopse
Descubra as melhores pizzas do mundo, delícias preparadas por chefs renomados, que colocam paixão, criatividade e dedicação em cada fatia.



Minha análise e impressões pessoais 


Por ser considerada a melhor pizza dos EUA, ou até mesmo a do mundo, me emocionei muito quando Chris Bianco conta que seu médico o mandou parar de fazer pizza. Chris teve asma desde criança e naquela época lhe impediu de praticar esportes, mas ele acabou encontrando conforto na cozinha. Mas com o tempo ficar inalando farinha e a fumaça do forno, acabou prejudicando mais sua saúde. Ainda assim, ele não desistiu e encontrou outras formas de continuar cozinhando. Eu amo esses documentários porque além de nos fornecer as melhores imagens culinárias ainda conhecemos Chef's incríveis com histórias maravilhosas. 



Gabriele Bonci teve um início diferente. Como suas pizzas eram diferentes as pessoas ficavam na dúvida e acabavam não provando, até que ele começou a aparecer na TV, fez sucesso com programas culinários mas acabou perdendo sua identidade. Além de obeso, se entregou as bebidas e as drogas depois de parar com os programas. Mas decidiu se encontrar e assumir sua própria identidade dando a volta por cima. Foi uma história emocionante também. 



A história de Ann Kim também foi muito emocionante. Vinda de família coreana, inicialmente sofreu preconceitos na escola, típico de vida oriental, ainda mais crianças... Mas descobriu aptidão para o teatro embora sua família fosse contra. Após mostrar que poderia se sustentar trabalhando no Teatro seus pais acabaram aceitando, mas com o tempo Ann percebeu que seus papéis eram estereotipados e decepcionada acabou abandonando o teatro. Cozinhando um dia com seu marido, ele lhe disse que ela tinha um brilho quando estava na cozinha e assim decidiu fazer uma comida na qual sentia muita falta, pizza. Mas ela incorporou a culinária coreana fazendo pizza com kimchi e deu muito certo. Ann provou para todos e principalmente para ela mesma que sendo imigrante ou não, todos tem seu lugar no mundo. 



Franco Pepe, mudou os sabores de pizza na Itália. Os italianos são extremamente rígidos quanto a manter tradições e mudar o sabor seria um erro, mas Franco seguiu em frente e conseguiu provar que a mudança as vezes é boa também. Sua vida nem sempre foi regada ao sucesso, para conseguir realizar seu sonho, ele perdeu sua família. Mas estar no auge e realizado não era tão bom quando se estava só, então ele deixou o orgulho de lado e foi atrás da felicidade de verdade. Além das incríveis pizzas ainda vemos uma verdadeira lição de vida de cada um desses pizzaiolo ( está certo isso? Parece uma palavra tão estranha hahaha).



Yoshihiro Imai veio de uma família tradicional japonesa de dentistas e quando contou aos pais que queria ser cozinheiro, sentiu que decepcionava a família. Embora seu início tenha sido difícil, ele não desistiu e implementou a culinária japonesa com a pizza. 



Sarah Minnick criou um sabor diferente de pizza em Portland, com plantas e flores dando um colorido especial em suas pizzas. Sarah sempre se sentiu diferente, nunca se viu fazendo as mesmas coisas durante anos, por essa razão, faz pizzas diferente todos os dias. 

Eu amo culinária, amo comer e ter um trabalho onde você pode viajar e provar os diferentes sabores de várias culturas, deve ser emocionante. Acho muito legal quem tem esse trabalho. Eu, só fico babando através da tela mesmo hahaha eu gosto de ver como esses Chef's cresceram e enfrentaram dificuldades, pois aí tem histórias para contar. Mas, se fosse para EU cozinhar? Ah não, eu até gosto de experimentar fazer algumas receitas, mas só para a família mesmo. Cozinhar é algo belo, sublime, mas ao mesmo tempo tão triste, pois todo o trabalho de horas se resume a minutos até serem devoradas hahaha 

Acho que qualquer profissão ou realização de um sonho, requer perseverança. Mesmo naquele momento difícil e crucial, jamais desistir. No final, tudo é recompensador. Eu adoro ver sobre essas histórias. A única complicação depois é a vontade de comer que fica após terminar a série hahaha




Minha nota de satisfação pessoal 10/10.


domingo, 18 de setembro de 2022

[Resenha] A redoma de vidro ( leitura clássica imperdível) - Divagando Sempre

 




Sinopse

 Lançado semanas antes da morte de Sylvia, o livro é repleto de referências autobiográficas, e a narrativa é inspirada nos acontecimentos do verão de 1952, quando Sylvia Plath tentou o suicídio e foi internada em uma clínica psiquiátrica.

Esther Greenwood é uma jovem que sai do subúrbio de Boston para trabalhar em uma prestigiosa revista de moda em Nova York. Assim como a protagonista, a autora foi uma estudante com um histórico exemplar que sofreu uma grave depressão. Muitas questões de Esther retratam as preocupações de uma geração pré-revolução sexual, em que as mulheres ainda precisavam escolher se priorizavam a profissão ou a família.

Além da elegância da prosa de Plath, o livro extrai sua força da forma corajosa como trata a depressão. Mais que um relato sobre problemas mentais, A redoma de vidro é uma narrativa singular acerca das dores do amadurecimento.


Minha análise e impressões pessoais 

Inicialmente minha curiosidade acerca desse livro foi tê-lo visto em um filme onde a protagonista o estava lendo. Não imaginava que tivesse tanta profundidade. 

Esther aparentemente é uma jovem estudante cheia de sonhos, mas de repente vai perdendo o brilho e o interesse pelas coisas. Achei muito ridículo uma consulta ao psiquiatra terminar daquela forma. Você simplesmente sai da sala do jeito que entrou, sem ideia do que lhe atormenta e até a próxima sessão, muita coisa pode acontecer. E que tratamento de choque era aquele? Claro que não podemos esquecer que aqueles tempos eram outros. 

Sylvia escreveu nos anos 50, a depressão não era vista seriamente como nos dias de hoje. E a forma como ela escreveu o livro, a escrita dela é simples mas intensa. De repente você vai decaindo com a Esther, os medos dela se tornam seus, suas paranoias, seus pensamentos... difícil descrever o que senti com a leitura. Confesso que senti medo do que poderia encontrar e um certo alívio que não foi do jeito que pensei. Triste em saber que fim levou a autora, quando se sabe desde o início, a escrita passa a ter um peso meio melancólico. 

Acho difícil dar uma opinião sobre um assunto tão delicado. A depressão é algo extremamente assustador, e nos casos como da Esther/Sylvia, nos sentimos impotentes sem saber como ajudar. Sylvia descreveu de uma forma como se fôssemos nós ali passando por aquilo. Eu não entendia o aviso das pessoas sobre os gatilhos, mas realmente, se está passando por momentos difíceis, tenha cuidado com a leitura. Não sou muito influenciável mas senti um peso enorme conforme fui lendo. Recomendo mais para pessoas que tem curiosidade sobre a depressão ou algum conhecido vivendo esse momento. É sempre difícil para quem está do lado e vê o brilho da pessoa desaparecendo pouco a pouco e você não consegue trazer de volta... como a médica da Esther disse, nem mesmo eles, os profissionais, podem impedir o suicídio dos pacientes... 

Minha nota de satisfação pessoal, embora triste, 10/10

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