sexta-feira, 31 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] A Longa Marcha: Caminhe ou morra (The Long Walk: walk or die) - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. No dia de Halloween trago essa longa caminhada, inspirada no livro do mestre Stephen King. Um filme cheio de emoções, tensão e espetacular. 







A HISTÓRIA 

Em um mundo alternativo, uma Segunda guerra civil americana, devastou os Estados Unidos e agora são controlados por um militar totalitário, liderado por um homem conhecido por O Major, que anualmente inicia o evento conhecido como A Longa Marcha. Seu objetivo é inspirar patriotismo e ética de trabalho entre a população carente. 50 adolescentes de cada Estado, são escolhidos aleatoriamente para a marcha. Os caminhantes recebem água e rações, mas devem caminhar sem parar por centenas de quilômetros, na velocidade mínima de 4,8 km/h. Abaixo da velocidade mínima ou sair da estrada, levam até três advertências sendo executados em seguida. Só há um vencedor que além de receber um prêmio em dinheiro, ainda terá um desejo atendido. Apesar de dizer que A Longa Marcha é um sistema voluntário, desesperados pelo prêmio lucrativo, praticamente todos os jovens se inscrevem para a Marcha.

Raymond Garraty, apesar dos apelos de sua mãe, inicia a longa caminhada ao lado de mais 49 participantes. No primeiro dia conhece Peter McVries, com quem cria um vínculo maior, Billy Stebbins, Arthur Baker, Collie Parker, Gary Barkovitch, Hank Olson e Richard Harkness. Conforme os quilômetros vão passando, os participantes enfrentam calor, frio, chuva, noite e aos poucos os números de caminhantes vão diminuindo. Para manter o foco e continuar caminhando, eles conversam entre eles e contam o que farão com o dinheiro e qual seria seu desejo. Chegando na reta final, dois participantes enfrentarão o dilema de quem seria o vencedor. 














Ano de lançamento 2025

Duração 1h 48m

Direção Francis Lawrence

Elenco Cooper Hoffman, David Jonsson, Garrett Wareing, Joshua Odjick, Tut Nyout, Charlie Plummer, Ben Wang, Mark Hamill



Trailer 





Minhas divagações 

Quando li o livro, me questionava que seria impossível adaptar para o cinema, pois eu acreditava que seria monótono uma jornada dessas. Retiro o que disse. Depois de It, essa com certeza é uma das minhas adaptações preferidas de um livro de Stephen King. Minto, está no meu top 3, sendo It o primeiro, Conta comigo o segundo e agora esse em terceiro.  Embora minha única crítica negativa, seja a mudança do final. Mais uma vez me questiono porque existe essas mudanças? Porém, apesar do choque inicial, confesso que acabou sendo tão bom quanto o livro. Outra mudança foi no número de participantes, que no livro eram 100. Mas aqui entendo cortarem para 50.

A caminhada perde a atração quando os jovens percebem que o negócio é literalmente caminhar ou morrer, quando o primeiro deles é brutalmente morto. Tanto que um deles chega a mencionar que acreditava que a morte era metafórica, que os soldados mirariam uma arma falsa e sairia do cano um papel com as palavras você está morto ou algo assim. Ver que a morte era definitiva, com certeza desencorajou muitos deles.  Os jovens começam a caminhada cheio de energia e esperança, mas após a primeira morte e o cansaço começar a dominá-los, passam a questionar o propósito de tudo aquilo. Alguns até se arrependem de estar ali. 

Querendo ou não, mesmo sendo uma competição onde todos sabem que apenas um será o vencedor, eles acabam fazendo amizade e se apegando um ao outro. Cada um deles que acaba sucumbindo, é um aperto no coração dos que ficam. Embora fosse óbvio quem chegaria na final, a jornada de cada um deles para chegar aquele momento, foi cativante e devastador. King já havia conseguido transmitir a dinâmica cruel dessa caminhada no livro, mas ver como seria em imagens foi surreal. 

Todos os jovens conseguiram transmitir suas diferencas, seus desejos e objetivos, seus medos, de uma forma esplêndida, principalmente a dupla Garraty e Peter. O modo como iniciam a jornada e como terminam, é inspirador e devastador. A caminhada com certeza te levará ao extremo junto com os participantes. Embora tenha água e alimento, você precisa expelir o excesso do corpo, como urinar e defecar. Não há tempo para parar, então, ou você segura ou faz nas calças mesmo. Trocar sapato? Garraty andou os quilômetros finais sem. 

O final, pelo que andei lendo, muitas pessoas tiveram suas próprias conclusões e mesmo parecendo em aberto, acho que o final só teve um significado, que para mim foi muito triste. Mas, assistam e tirem suas próprias conclusões. 

Apesar do único cenário ser a estrada, foi muito bem trabalhada, os participantes nos fazem sentir empatia por eles, nos apegamos e torcemos por cada um deles, choramos e ficamos devastados pela perda de cada um deles e odiamos o Major como cada um deles. A fotografia, figurino, atuação, foi tudo perfeito para mim. Muitos sentimentos variados enquanto assistia. Vale a pena. É um terror psicológico digno de Stephen King. 


Nota pessoal 10/10

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] Nosferatu - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Seguindo com a maratona de Halloween, hoje trago esse filme com várias versões, mas como eu não conhecia, não achei grande coisa...







A HISTÓRIA 

No ano de 1838, Thomas Hutter, recém casado com Ellen, é enviado a trabalho para as montanhas da Transilvânia, para fazer negócios com o conde Orlok, um nobre doente que quer comprar uma propriedade vizinha a casa de Hutter, Grunewald Manor. Ellen não entende porque seu marido precisa ir tão longe, mas ele, decidido de que é um excelente negócio, deixa Ellen com sua amiga grávida Anna e seu marido Friedrich.

O percurso é longo e perigoso e Thomas já não sabe mais se sonhou ou se realmente presenciou uma vila que suplicou que ele deixasse essa viagem e voltasse para casa. Embora cansado, ele finalmente chega ao castelo do conde e passa por experiências ainda mais sinistras. O conde lhe faz assinar um contrato em uma língua desconhecida sem Thomas saber que estava lhe entregando Ellen. Impedido de sair do castelo, Orlok deixa Thomas delirando, mas este consegue fugir e chegar até Ellen antes do conde. 

Enquanto esteve ausente, Ellen teve períodos de delírios durante a noite, assustando Friedrich que para proteger sua família, toma medidas drásticas. Quando Thomas retorna moribundo, uma praga misteriosa chega junto a um navio abandonado. Thomas diz que o conde trouxe a desgraça para a vila e que está atrás de Ellen. Friedrich manda o casal embora de sua casa mas não consegue evitar a trágica perda de sua família. Ele se junta ao Professor Albin, que estudou sobre as origens e lendas do conde e com Thomas, vão em busca de acabar com esse mal. Porém, em segredo, Albin afirma a Ellen, que somente ela poderá destruir o conde. 













Ano de lançamento 2024

Duração 2h 12m

Direção Robert Eggers

Elenco Lily-Rose Deep, Bill Skarsgård, Nicholas Hoult, Willem Dafoe, Aaron Taylor-Johnson



Trailer 





Minhas divagações 

Eu, particularmente, apesar de ter visto inúmeras críticas positivas, não gostei muito do filme. Talvez porque eu já tenha iniciado com desgosto ao ver que era com a Lily-Rose, que embora nunca tenha visto um trabalho dela, não simpatizei com a moça. E sim, sei que é filha do Johnny Deep e eu amo esse ator, mas, sua filha não me cativou. Embora tenha tido cenas em que achei sua atuação esplêndida, ainda assim, senti dificuldade em me conectar com a personagem. 

Confesso que apesar de amar histórias de vampiros, nem todos os filmes sobre são maravilhosos. A melhor saga de livros e filme, ainda segue sendo Entrevista com o vampiro. A trajetória de Lestat e Louis, o encantador Armand, eu amo esse universo. Drácula, Nosferatu, confesso que não sei muito sobre, talvez por isso tenha atrapalhado um pouco meu julgamento quanto ao filme. A fotografia foi incrível, não nego. O ambiente na década de 1800, o figurino, o modo como o conde falava, teve um toque grotesco e ao mesmo sensual nessa história. Porém, nada que me desse medo, simpatia ou diversão. Apesar do grande elenco também, senti um desperdício de atuação. Embora eu tenha gostado do excêntrico personagem de Willem Dafoe, que parece estar trabalhando em qualquer personagem antes de se aposentar. 

Não consegui enxergar o Bill Skarsgård em Nosferatu, mas eu já tenho problemas de reconhecer pessoas que mudam Corte de cabelo e cor, imagina uma maquiagem horrenda dessas. Como eu não conheço essa história, eu pensava que no decorrer das mortes, Nosferatu bebia o sangue de suas vítimas e melhorava sua aparência, já que inicialmente ele parecia doente. Eu acreditava que ele rejuvenesceria para conquistar Ellen, pois de jeito nenhum, mulher alguma iria se entregar de boa vontade a um ser grotesco como ele. A não ser que fosse uma mulher desesperada e solitária como Ellen disse que era antes de conhecer Thomas. 

Achei o início terrivelmente parado. Acho que o mais interessante mesmo foram a fotografia e o figurino. Quem sabe em um futuro próximo eu leia algum livro sobre e reveja essa história, mas, não esse filme, talvez veja os mais antigos, quem sabe eu goste mais. Achei o personagem de Aaron Taylor-Johnson um inútil. Cheguei até a pensar que ele tinha sentimentos por Ellen. Mas enfim, gostaria de dizer que achei impressionante, mas achei a Lily-Rose insuportável, então isso atrapalhou ter uma apreciação melhor do filme. É um ambiente que eu amo, mas eu esperava coisas diferentes. 


Nota pessoal 6/10

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] Feriado Sangrento - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Hoje trago esse filme que mostra o lado mais assustador do ser humano quando se trata de promoção...






A HISTÓRIA 

Na noite de Ação de Graças, durante a Black Friday em uma cidade pequena, uma loja, para gerar mais lucros, abre suas portas para o feriado. A multidão ansiosa e já enfurecida pela demora, desencadeia o caos quando vê alguns adolescentes dentro da loja, que ainda provocam os consumidores do lado de fora. As portas são abertas a força, a multidão entra pisoteando aqueles que caem, empurram, brigam, para no final, resultar em mortes e feridos. 

Após um ano da tragédia, Thomas, o dono da loja, decide reabrir na mesma data, ignorando os apelos da filha, que garante não ser uma boa ideia, visto que muitos morreram naquela noite. Thomas só decide não abrir, depois que todos se sentem ameaçados por um assassino misterioso que parece perseguir os envolvidos naquela noite trágica. Jessica e seus amigos, parecem ser os principais alvos e um a um, vão enfrentar o assassino misterioso que usa uma máscara de John Carver.









Ano de lançamento 2023

Duração 1h 47m

Direção Eli Roth

Elenco Nell Verlaque, Patrick Dempsey, Gina Gershon, Rick Hoffman, Gabriel Davenport, Jalen Thomas Brooks, Milo Manheim



Trailer 





Minhas divagações 

Inesperadamente, apesar de algumas críticas divididas entre bom e ruim, eu gostei do filme, em vista dos muitos outros em que vi ultimamente. Encontrar um bom terror hoje em dia está bem difícil, ou eu que já vi tantos que está perdendo a graça. Feriado Sangrento não foi perfeito, mas satisfatório a sua maneira. 

Imagina visualizar uma noite de Ação de Graças onde acaba em completo horror traumatizante, só porque alguns cidadãos desesperados e egoístas, sedentos por promoção, desencadeiam a maior tragédia da cidade, mostrando o pior lado do ser humano e finaliza com mortos e feridos. Culpar os jovens que entraram antes só porque a filha do dono podia, foi o de menos, acredito que inflou a impaciência das pessoas, mas julgando o estado em que estavam na fila, assim que abrissem as portas, alguma coisa ruim teria acontecido de qualquer forma. Os jovens ali, acredito que foram mais para dar ênfase na vingança do mascarado e um foco nas suas vítimas. Para ter história claro. 

O grupinho adolescente foi bem clichê, porém, nenhum deles foi marcante o suficiente para torcer por eles ou para dali sugir um herói futuro. Jessica, como filha do dono da loja, nos mostra ser aparentemente a que iria descobrir quem seria o assassino e que daria um jeito nele. Típica protagonista durona dos filmes slasher. Mas não. Jessica foi uma personagem sem graça, sem vida, ingênua, e mesmo que tenha decifrado o assassino e o exposto, não tem como vê-la de outra forma a não ser como bobinha. 

As mortes foram bizarras, os suspeitos foram fracos mas confesso que me pegou, eu tinha certeza que era tal pessoa mas nunca desconfiei do verdadeiro. Acho que caí no conto do óbvio demais e me deixei levar. Pois se prestar atenção desde o início, verá as pistas ali, que eu ignorei óbvio, porque era confiável demais. 

Temos participações de nomes conhecidos para mim, mas o principal deles foi Patrick Dempsey. Ele cansou de ser galã em filme/série de romances e está experimentando o terror. Se bem que, demorei um pouco para reconhecê-lo. A trama em si não é surpreendente muito menos os assassinatos, porém, a forma como foram mortos, sem palavras, foi bizarro demais. E a mesa de jantar preparado pelo mascarado? Haja estômago para aquilo. Sempre preferi mais terror sobrenatural, por isso, aquilo me embrulhou o estômago. 

Mas, tirando as atuações duvidosas dos jovens, achei bem melhor do que esperava. E o final, óbvio, deixou portas abertas para uma sequência. Só não vejo como seria um outro Feriado Sangrento. Dois anos após a tragédia do primeiro?  10 anos? Qual motivo seria agora para um novo assassino se vingar? Um novo feriado seria a origem de outra tragédia? O negócio é aguardar. No mais, achei uma obra mediana, clichê,  porém,  empolgante até. 


Nota pessoal 9/10

terça-feira, 28 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] O Macaco - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Seguindo com a maratona de Halloween com essa adaptação de outro conto de Stephen King. 






A HISTÓRIA 

Em 1999, um homem tenta destruir um macaco Jolly Chimp em uma loja de antiguidades, mas o dono do local tem uma morte horrível e o homem acaba desaparecendo deixando sua mulher e seus filhos gêmeos. Eventualmente, Hall e Bill encontram o macaco em casa e um deles dá corda sem saber que causará a morte da Babá Annie. Bill, que faz bullying com o próprio irmão, faz com que Hall deseje que seu irmão morra, dando corda no macaco, porém, é a mãe quem acaba morrendo. 

Hall se sente culpado e desmonta o macaco e se livra dele antes de ir morar com seus tios. Mas, o macaco reaparece misteriosamente e Bill dá corda nele, resultando na morte do tio. Os irmãos decidem selar e jogar o macaco em um poço e por 25 anos nada mais acontece. Porém, Hall e Bill perderam contato e Hall, tem um filho que para sua segurança, só o vê uma vez por ano. Mas, a mãe de seu filho tem um novo marido e este decide adotar seu filho, cortando de vez os laços com Hall. Sabendo disso, Hall passa uma semana com o menino em uma espécie de despedida. 

No entanto, sua tia tem uma morte misteriosa e Bill, com quem não falava a anos, entra em contato para lhe pedir que vá até a casa da tia dar uma olhada, se o macaco de repente não apareceu por lá. Relutante por estar com o filho, ele vai até lá e Petey eventualmente acaba descobrindo os segredos do pai e as intenções de seu tio Bill. 










Ano de lançamento 2025

Duração 1h 38m

Direção Osgood Perkins

Elenco Theo James, Christian Convery, Tatiana Maslany, Colin O'Brien



Trailer 





Minhas divagações 

Comecei a ver o filme sem saber que foi baseado em um conto de quem? Stephen King. Fico admirada como tem adaptações dele por aí que eu desconhecia, embora o conto do Macaco seja dos anos 80, o filme é mais recente. E por ser atual, confesso que esperava um pouco mais. Se bem que, em se tratando de King, nunca temos um final feliz ou conclusão definitiva do caso. Sempre fica uma frestinha suspeita para sequências ou aquele final que depende da sua interpretação. 

Palhaços, bonecas de porcelana, já eram coisas que eu abominava e agora acrescente mais um para a lista. Jamais teria um macaco esquisito desses que toca tambor. Se do nada começasse a tocar durante a noite na minha casa, já teria falecido de susto. Infelizmente não sabemos de onde veio, qual a maldição ou entidade desse macaco e como o pai dos meninos conseguiu esse troço. Só sabemos que ele tentou se livrar do negócio e não conseguiu, e como desapareceu, podemos supor que acabou tendo uma morte terrível.

Por serem gêmeos, terrível que Bill fizesse bullying com o próprio irmão. E era bem óbvio o ódio mútuo quando um deseja a morte do outro. Surreal. Eu achava que era influência do macaco, mas Bill era só mal com Hall e este cansado de sofrer, acaba desejando a morte do irmão. Porém, descobre que o macaco não realiza desejos, ele apenas mata as pessoas próximas a você. Mas, e o que ele ganha com isso? Objetos amaldiçoados sempre tem seus motivos. 

Se Hall sabia que o melhor era viver sem contato com ninguém, por que teve um filho? Bill, apesar de obcecado em encontrar o macaco, viveu mais isolado do que Hall que mantinha todos afastados para o bem deles. E que marido mais esquisito foi aquele que a ex de Hall arranjou? Elijah Wood só apareceu para deixar seu nome no filme, porque depois ele sumiu da história. Estando ou não ali, se só tivessem mencionado que o padrasto de Petey iria adotá-lo, daria no mesmo. Até cheguei a pensar que ele morreria deixando Petey com Hall. Também achei que Elijah estaria desesperado para fazer filmes, mas vendo sua filmografia, ele fez bastante coisa além de O Senhor dos Anéis. Mas ainda assim, sua participação aqui foi ridícula. Se, repito, o macaco o tivesse matado, acho que teria mais graca sua simples participação. 

Os tios dos gêmeos também eram bem esquisitos. Mas a morte do tio, misericórdia, foi extremamente bizarra. O ponto interessante do filme todo, foi os atores Christian Convery e Theo James interpretarem suas versões gêmeas criança e adulto. Confesso que nem tinha reparado nisso, ainda havia achado os gêmeos bem diferentes um do outro. Só descobri quando vi uma crítica falando sobre. E, obviamente, também não havia reconhecido Theo James, que provavelmente só o vi antes em Divergente. Mas tinha achado Hall adulto bonito e gostei da voz dele. Já o Bill... atuação impecável para Christian e Theo.

Enfim, apesar de ser baseado em um conto de King, que está no livro Tripulação de Esqueletos, que foi um dos primeiros livros que li dele, mas foi a muito tempo, então não me recordava dessa história. Mas foi com esses contos que me apaixonei pelo terror e por Stephen King. Embora, não sei se porque já li e assisti tanto terror, que hoje em dia não me assusta nem me empolga tanto quanto antes, mas, ainda amo terror. Por ser um conto curto, ainda acho que conseguiram explorar bastante a história, mas como não lembro do original, não posso fazer comparações. Não foi excepcional, não foi tão assustador, mas foi divertido ver. Ainda acho que se o personagem do Elijah tivesse morrido, faria mais sentido para Hall continuar com o filho guardando o macaco. Mas enfim....


Nota pessoal 8/10

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] Conexão Mortal/Celular - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Imagine algo que você não vive sem, ser a causa da sua destruição. 






A HISTÓRIA 

Clay Ridell, estava falando com sua mulher no telefone quando tudo acontece. Após desligar, quem estava em ligação naquele momento, é dominado por um pulso que transforma as pessoas em selvagens, atacando qualquer um que esteja próximo. Desesperado, ele consegue se proteger e acaba conhecendo Tom. Os dois vão se esconder na casa de Clay, e lá se juntam a vizinha Alice, que traumatizada conta que sua mãe se tornou um deles. 

As pessoas contaminadas, agem de forma organizada e em grupo. Atacam durante o dia mas é como se carregassem as baterias durante a noite. Clay está decidido a ir procurar sua esposa e filho, então Tom e Alice vão com ele. No caminho encontram Charles Ardai e Jordan. Decidem eliminar um grande grupo de contaminados, porém um deles morre no processo. Seguindo caminho, passam por um grupo de sobreviventes mas são atacados e perdem mais um. O contágio agora nem precisa mais de um aparelho celular. Mais para frente conhecem Ray e Denise. Clay decide se sacrificar em um plano que Ray deixou para ele e acaba encontrando seu filho. Mas tudo fazia parte do misterioso homem de capuz vermelho que o atraiu para esse momento. 










Ano de lançamento 2016

Duração 1h 38m

Direção Tod Williams

Elenco John Cusack, Samuel L. Jackson, Isabelle Fuhrman, Owen Teague



Trailer 





Minhas divagações 

Por coincidência li o livro recentemente e nem imaginava que tinha adaptação de filme, que encontrei por acaso. Não vou fazer a resenha do livro em separado, pois ficará repetitivo demais. Enquanto lia o livro, tive a estranha sensação de que não era uma obra de Stephen King. Não sei porque não senti sua essência nessa leitura, a não ser pelo final que achei excepcionalmente decepcionante. Então com certeza é do King. Mas não falo de modo negativo, pois King é meu escritor preferido não importa o que digam nem que seus finais sejam ruins. 

Obviamente teria diferenças entre original e adaptação. Não imaginava os personagens dessa forma e Alice e Jordan imaginei bem mais novos, entre 10 a 12 anos. Não lembro a idade deles no livro. No livro tudo foi bem mais lento, até Clay descobrir o que estava acontecendo e se juntar a Tom foi bem mais demorado, e não lembro de onde Alice saiu. Lembro que passaram por momentos tensos e Alice tinha se apegado a um sapatinho de bebê. No filme não teve nada disso. 

E atenção aos spoiler. A morte de Ardai foi bem mais chocante deixando Jordan ainda mais traumatizado. Nessa parte ainda lembrava King, por sempre ter crianças em suas histórias. Jordan e Alice seriam os heróis mirins, típico de suas histórias. Mas, apenas Jordan sobrevive. Quando conhecem Denise e Ray, passam muito mais tempo juntos, tanto que a decisão de Ray foi mais chocante pois acabamos gostando desses dois no grupo. No filme acontece tudo tão rápido, que nem de Alice acabamos sentindo algo. Denise estava grávida e era muito tenso ler o que eles passavam e sentir medo que ela fosse dar a luz. Ela foi meio chata as vezes no livro, mas ela e Ray foram importantes na história. 

Embora confesso que o livro em sua maioria me deixou confusa, o Homem do capuz vermelho aparecia mais sendo chamado de O Homem esfrangalhado por Clay e parece demonstrar um interesse curioso por ele. Não é explicado sua origem e o final foi bem diferente do filme. No livro Clay encontra seu filho, mas este foi contaminado e Clay tenta usar o celular nele para talvez reverter o que lhe aconteceu. No filme, Clay acaba se tornando um deles. Em ambos os finais, nos deixa com sensação de vazio e nada conclusivo. Foi uma jornada que começou explosiva e terminou de modo decepcionante. Quem não esperava pelo menos um final onde o Homem esfrangalhado é destruído e todos que foram contaminados morrem de uma vez. Os sobreviventes restantes reconstroem uma nova sociedade. Do modo como terminou o livro, não dá para saber se Clay conseguiu salvar o filho e no filme ele se tornou um possuído como os outros, vivendo na ilusão de que encontrou o filho e estão indo ao encontro de Jordan e seus amigos. Foi tão vazio e confuso nas duas versões que não consigo dizer qual dos finais foi o pior. 

O filme tinha grande potencial de ser bom pelos atores John Cusack e Samuel L. Jackson e ainda temos Isabelle Fuhrman que é perfeita no papel de criança. John e Samuel já trabalharam juntos no filme 1408, adaptado de outra obra de Stephen King, que pelo menos funcionou, foi bem mais assustador do que esse. A premissa sobre um surto coletivo de pessoas usando o celular na mesma hora e se tornando uma espécie de zumbi? Muito interessante. Mas como toda adaptação de livro, as mudanças foram absurdas e faltou trabalhar melhor nos personagens e no vilão. Nada ficou esclarecido. Obviamente que apesar de confuso, ainda prefiro o livro. 


Nota pessoal 6/10

Dica de Destaque

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