[Review] Chappie - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2015

Duração 2h

Direção Neill Blomkamp

Elenco Hugh Jackman, Dev Patel, Sigourney Weaver 

Sinopse

Em um futuro próximo, policiais humanos são substituídos por robôs ultrarresistentes, dotados de inteligência artificial. Deon, o cientista criador das máquinas, rouba um modelo defeituoso e consegue fazer com que ele tenha a capacidade de sentir e pensar por si próprio. Porém, as autoridades começam a ver Chappie como um perigo para a humanidade e ordem e vão fazer de tudo para garantir que ele seja o último de sua espécie.

Trailer

DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS

A história 

Em meio a tantos crimes e policiais mortos, foram criados robôs policiais com inteligência artificial. São indestrutíveis e incorruptíveis. Ainda assim, os criminosos se arriscam e um grupo deles fazem um assalto que dá errado e agora devem dinheiro e precisam pagar em uma semana. 

Enquanto isso, no centro de robótica, enquanto Deon comemora e recebe felicitações pelo seu projeto policial ter dado resultados positivos, por outro lado, Vincent sente inveja de Deon, pois seu projeto foi arquivado. 

Yo-Landi, Ninja e Amerika, tentam um plano ousado para parar os robôs e poderem fazer assaltos a vontade e principalmente pagarem a dívida. Eles então sequestram o criador deles, Deon.

No entanto, Deon foi pego junto com um robô que seria descartado pois ele o havia roubado para  implementar seu projeto secreto, colocar uma consciência nele. Para não morrer nas mãos dos bandidos, ele liga o robô prometendo que será diferente dos outros. 

Mas, apesar de ter sido um sucesso, o robô agora chamado Chappie, tem uma consciência mas precisa aprender tudo como se fosse criança. Ninja então aproveita essa oportunidade para ensiná-lo a lutar e atirar. 

Porém, Vincent descobre o plano de Deon e trama para cima dele, para então poder usar seu projeto e realizar seu sonho...

Minhas divagações finais 

Eu fui ver o filme procurando outro do Hugh Jackman, me confundi mas não foi tão ruim. Tirando que já falei inúmeras vezes que não gosto de robôs, mas sempre vejo sobre hahaha 

O início ainda foi interessante, quando os policiais enfrentavam os bandidos com os robôs e se protegiam atrás deles. Mas, não conseguiria confiar minha vida à eles. Embora aqui, pelo menos não deu tempo de ter uma rebelião, já que novamente as máquinas eram usadas para combater o crime fazendo o trabalho pesado.

Chappie ainda foi fofinho, parecia realmente uma criança, todo ingênuo. Mas sua confusão contra os humanos que só pensam em matar e ferir uns aos outros, foi um ponto interessante. 

Não imaginava que Hugh Jackman seria o vilão. Pensei que de uma forma estranha, Deon fosse se virar contra a sociedade e Vincent usaria seu robô para protegê-la. Que ironia que foi totalmente o oposto. 

E esse final? Possivelmente terá então uma sequência? Confesso que não curti muito essa conclusão. Achei mais sinistro do que qualquer outra parte do filme hahaha e não poderia deixar de comentar que foi o trabalho de Hugh Jackman que menos apreciei. Seu personagem poderia ter sido interpretado por qualquer outra pessoa que daria no mesmo...

A "mamãe" e o "papai" eram punks muito loucos hahaha foi uma reviravolta perigosa, porque Ninja parece só um ladrãozinho, mas agora tem dois cúmplices invencíveis. Só não entendi porque Deon continuou com ele, será pelo Chappie? 

Mas enfim, mesmo que a ideia de colocar uma consciência humana em uma máquina seja deveras interessante, como eu sempre digo, no final nunca dá certo hahaha e a ideia de Deon de que as máquinas deveriam ter uma consciência para mim foi a pior coisa que ele poderia ter imaginado. 

Entre alguns filmes sobre esse assunto que vi, esse com certeza foi o que menos me agradou. Geralmente pensamos que por ter um ator famoso no elenco o filme vai ser bom, mas nem sempre é assim. 

O robô gigante que Vincent inventou me lembrou o do Robocop, com a diferença de que Vincent podia controlar o dele usando um capacete. A criação de Chappie me lembrou outras referências de filmes, mas que pelo menos foram mais interessantes, como Johnny 5 de Um robô em curto circuito. Ele também era inocente e foi usado para o mal.

No mais, nada melhor para distrair em uma sessão da tarde hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 7/10