Identidade paranormal - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2013

Duração 1h 52m

Direção Mans Marlind, Bjorn Stein

Elenco Julianne Moore, Jonathan Rhys Meyers, Jeffrey DeMunn

Sinopse 

A Dra. Cara Harding é uma dedicada psiquiatra que tem dúvidas a respeito da natureza de certas doenças, especialmente o transtorno de múltipla personalidade. Sua objeção começa a desaparecer quando seu pai, o Dr. Harding, lhe apresenta Adam, um paciente que constantemente assume a personalidade das vítimas que assassinou. O trabalho de Cara com Adam coloca sua filha e ela em risco de se tornarem vitimas do assassino também.

Trailer 

DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Dra. Cara é uma psiquiatra tradicional, que embora profissionalmente acredita na ciência mas como pessoa tem muita fé, embora não acredite no paranormal. Até que seu pai, também psiquiatra, lhe mostra um caso peculiar de um rapaz que parece sofrer de múltipla personalidade. 

Cara investiga seu caso mais profundamente quando descobre que os nomes e personalidades usados pelo paciente, são de pessoas que morreram de modo horríveis. Mas ela só vê a gravidade da situação quando sua família corre perigo. 

Minhas divagações finais 

Me interessei mais pelo ator Jonathan Rhys Meyers, a primeira vez que o vi foi em um filme adolescente chamado Driblando o destino e me apaixonei por ele e pela Keira Knightley. 

Confesso que no primeiro filme em questão, tinha gostado dele pela beleza hahaha mas em Identidade paranormal tiro meu chapéu pela atuação. Quando ele mudava de personalidade, era espetacular. Sempre admirei atores que conseguem interpretar personagens característicos de outros dentro do próprio filme. 

Achei que teria outro contexto mas me lembrei do título do filme, então aceitei que seria assim. Como espectadores já sabemos do que se trata as mudanças de Adam e Cara descobrindo mas não a tempo, foi devastador. O final termina típico de filmes de terror ou daqueles que terá sequência... ou... você imagina o que pode acontecer dali pra frente...

Muitas mortes e infelizmente não dava para controlar. Os motivos não achei fraco, mas ao meu ver, houve um impasse nessa linha do tempo ou a "vovó " era imortal hahaha e Adam também né... 

Mas algo que fiquei pensando e não entendi muito bem, mas se a Vovó tirou a alma do "Adam" e selou seu corpo para ela não voltar, como que ele continuou com aquele corpo matando os incrédulos? Agora, se ele tivesse pego outro corpo e feito todo esse percurso até o dia em que foi encontrado ainda dava para entender. Mas ainda fica outra inconsistência. Por que só agora ele foi encontrado desmaiado e deu o nome de Adam? E a forma como ele mudava de Adam para outras personalidades? Tipo, eu achava que ele ficava com a mais recente de suas vítimas... Mas o Adam sempre voltava... sei lá, essa parte da história ficou meio confuso para mim...

A maior questão mesmo foi sobre a fé. Embora mais uma vez, achei um impasse nessa história. Mas... Uma pena usar a perda da fé em criança e esta não poder ser salva por isso... 

Mas tirando detalhes questionáveis, dá para aproveitar uma boa história de suspense. Embora, eu me questione, como Adam só foi ser percebido anos depois, tendo com certeza matado durante todos esses anos... E por coincidência estar no mesmo local em que sua história era conhecida? Suspeito hahaha

Mas enfim, minha nota de satisfação pessoal 8/10