sexta-feira, 29 de novembro de 2024

[Review/crítica] Com 007 só se vive duas vezes - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1967

Duração 1h 57m

Direção Lewis Gilbert

Elenco Sean Connery, Bernard Lee, Lois Maxwell, Desmond Llewelyn, Akiko Wakabayashi, Mie Hama, Donald Pleasence


Recomendação: sim




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Uma nave dos Estados Unidos é sequestrada no espaço e a União Soviética é acusada de estar envolvida, mas o serviço secreto britânico, acredita que alguma nação esteja orquestrando a Terceira Guerra Mundial e envia James Bond para o Japão investigar, uma vez que a nave supostamente tenha desaparecido no mar do Japão. 

Porém, antes de ser enviado secretamente para a missão, Bond encena sua própria morte e seu corpo é depositado no mar, sendo resgatado por mergulhadores que o levam até M e Miss Moneypenny, onde lhes passam a missão com prazo de duas semanas antes do próximo lançamento da cápsula norte-americana. 

Bond então entra em contato com Aki, assistente do Tigre Tanaka, chefe do serviço secreto japonês, que o leva até o agente local, Dikko Henderson. No entanto, Henderson é morto e Bond disfarçado consegue entrar escondido em uma empresa chamada Osato Chemicals, descobrindo então que a SPECTRE possa estar envolvida no caso. 







Minhas divagações finais 

Confesso que achei esse mais interessante, por parecer que Sean, apesar de na época estar decidido a deixar o papel do agente secreto, me pareceu mais envolvido com a história. Apesar que acho que talvez seja do personagem ou um pouco da atuação de Sean, parecer não estar levando o momento a sério. 

Claro que as cenas absurdas continuam. Mas nada supera tentarem transformar Bond em um japonês. Mas enfim, salvo os clichês de sempre e apesar dos absurdos, acho que houve uma pequena evolução no filme, considerando o sucesso da franquia e o avanço dos anos. Mas ainda estamos falando da década de 60, então não dá para esperar tanto assim. 

Alguns podem considerar esse o mais fraco interpretado por Sean, por estar desanimado já com o papel entre outros problemas pessoais, li até alguém falando dele estar no piloto automático. Como cada um vê de forma diferente, eu achei esse até melhor do que o anterior, Thunderball, apesar das mulheres sempre morrerem no caminho e a última que fica com ele no final, nunca mais é mencionada, sempre me confundo com elas, mas se o final é sempre o mesmo, não tem porque se apegar a alguma delas. Com exceção de Moneypenny, que suspira por nosso espião e nunca ficou com ele e ainda continua em todos os filmes. 

Agora, confesso que pensei que Blofeld manteria o mistério de seu rosto por mais alguns filmes. Ele acariciando seu gatinho era bem mais dramático e opressor do que mostrando seu rosto. E fica meio cansativo todo filme Bond caindo nas garras do inimigo e conseguindo fugir no último segundo. Talvez o problema seja ver os filmes em seguida. Mas a pergunta que faço é: até onde a SPECTRE vai continuar com as tramas? 

Enfim, o lado bom de Bond é ele ser enviado para qualquer lugar do mundo e apesar de nem sempre ser perfeito, podemos ver outras nações e conhecer outros aliados, embora não tem como fugir das cenas dele se envolvendo com as mulheres. Que nessa época não eram muito valorizadas, pois já caíam na cama com ele. Mas é porque eu, particularmente não vejo graça nesse tipo de situação. 

Mas vou continuar para ver a evolução tecnológica e as mudanças dos atores de Bond. E torcendo para que as mulheres sejam mais trabalhadas intelectualmente e não apenas sexualmente utilizadas. 

Confesso que quando vi sua morte, pensei duas coisas ao mesmo tempo: encenação ou a mudança de ator. A segunda não sei porque pensei isso, pois se 007 morrer, entra o 008. Não fazia sentido. E como só depois explicou o motivo de sua morte, eu entendi melhor o que pretendiam, se bem que, acho que não valeu muito a pena essa introdução na história, já que Blofeld jamais acredito que Bond morreria tão fácil assim. 

Enfim, foi um pouco melhor que o anterior. 

Nota 7/10

terça-feira, 26 de novembro de 2024

[Review/crítica] 007 contra a chantagem atômica (Thunderball) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1965

Duração 2h 10m

Direção Terence Young 

Elenco Sean Connery, Claudine Auger, Adolfo Celi, Bernard Lee, Edmond O'Brien 


Recomendação: mais ou menos 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A organização Espectre, através do agente número 2, Emilio Largo, rouba duas bombas nucleares que são usadas para chantagens os Estados Unidos, para em troca receberem milhares de dólares em diamantes. James Bond é enviado então para as Bahamas para investigar o caso e encontrar as bombas. 







Minhas divagações finais 

Dificilmente faço uma introdução da história tão curta, mas conforme vou maratonando os filmes, algumas coisas nunca mudam. Talvez esse seja, pelo menos até o momento, o filme menos favorecido por mim. As partes em que já são clichês e infelizmente é a essência de Bond, que no caso é o fato de ser mulherengo nem me irritam tanto, é só pular essas partes, mesmo porque, mesmo considerando a época e o estereótipo das mulheres, algumas realmente merecem destaque pela ousadia e inteligência dependendo da situação. 

Emilio foi um dos vilões mais rasos que vi até agora. As mulheres que aparecem na vida de Bond, por serem tantas nem me preocupo em guardar os nomes, fora que sempre acabo confundindo por serem sempre todas parecidas. Os efeitos de quando estão correndo em um carro, misericórdia, eu que não sou de reparar nessas cenas, achei tão ruins que até reparei. 

Não acho que Sean Connery estava confortável nesse papel. Por já ser seu quarto filme na pele de Bond, esperava muito mais desse personagem nesse filme. As cenas debaixo da água, com tantos mergulhadores com seus trajes e máscaras de mergulho, foi uma bagunça tremenda, e os tubarões de Emilio teriam sido mais úteis, se no final, o próprio tivesse morrido no tanque com suas criações. 

Cada vez mais as cenas de sexo são absurdas. Debaixo da água? Sem comentários. Todos os filmes seguem o mesmo padrão, Bond sempre se envolve com alguma mulher envolvida com o Vilão, Bond sempre se aproxima do vilão e de alguma forma acaba sendo pego, Bond consegue escapar de uma forma inacreditável e no final ele sempre acaba fugindo do local com alguma mulher. 

Meu preferido até o momento é Moscou contra 007, achei que os personagens e a história foram bem mais desenvolvidos. Mas, apesar de tudo, Sean Connery ainda segue sendo meu Bond preferido. Por enquanto, pois não lembro dos outros e os mais recentes ainda não vi. Ou seja, ainda tem muito chão pela frente. 

Apesar de terem mudado o estereótipo das mulheres loiras, ainda falta muito para aparecer uma realmente interessante. 

Nota 6/10

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

[Review/crítica] Arcane/League of Legends (Temporada 2) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Temporada 2 Episódios 9


Recomendação: COM CERTEZA 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Após o ataque do foguete de Jinx ao Conselho, três deles morrem, sendo um deles a mãe de Caitlyn. O Conselho planeja uma retaliação  e Caitlyn é promovida a comandante. Ela até tenta recrutar VI, que recusa por lembrá-la que eles foram responsáveis pela morte de seus pais. No entanto, após serem atacados no Memorial aos falecidos do foguete de Jinx, eles decidem ir atrás dela. 

Enquanto isso, Viktor que estava em coma, pois fora gravemente ferido pelo foguete, acorda e percebendo que Jayce não cumpriu sua promessa, se afasta dele. Com a morte de Silco, Zaun se transforma em uma anarquia e alguns rebeldes propõe entregar Jinx a Piltover em troca do fim das hostilidades. Jinx acaba conhecendo uma criança chamada Isha, que após ser salva de agressores, segue Jinx por todo lugar. Por causa disso, VI e Caitlyn se separam, quando esta tenta atingir Jinx mesmo com Isha na frente protegendo-a. Vendo que VI tentou proteger a irmã, Caitlyn a deixa para trás. 

Jayce, Ekko e Heimerdinger, estão desaparecidos desde que descobriram o cofre Hex, tendo sido separados e acabando vivendo momentos que poderão definir a luta no futuro. Cada um cumpre sua missão, se juntando no final para o desfecho de loucuras, ganâncias ou vinganças. 













Minhas divagações finais 

Não quero comentar toda a história para não dar spoiler. Pois Arcane com certeza é uma animação que merece ser vivida. Sim, vivida porque a história é completamente diferente de qualquer outra animação. Um mundo foi criado ali com histórias sobre família, amor e guerras. 

Tudo nessa animação é perfeito, desde o enredo, a conclusão, a trilha sonora, a composição das cores e da animação, a dublagem (assisti no original), simplesmente tudo. Cada detalhe é imprescindível. E você sofre muito entre amor e ódio com diversos personagens. Mas tem um em particular que acredito que pelo menos 90% das pessoas que já assistiram, vão concordar comigo que mereceu aquele destino. Achei a personagem uma traidora e mereceu morrer, xinguei de felicidade quando vi. Sim, odiei essa personagem. 

Enfim, já estabilizada. Jinx por outro lado, é alguém que apesar de tudo o que fez, você não consegue odiá-la e nem precisa da desculpa que ela foi vítima da sociedade e blá-blá-blá, não, mesmo ela tendo a mente deturpada por Silco, você vê um pouco da Powder ainda ali e mesmo achando que VI a abandonou, quando as duas se encontram, sabemos que jamais conseguiriam realmente matar a outra. A construção do relacionamento das duas após anos de separação e agora em lados opostos, foi trabalhada com excelência. Alguém do passado delas muito importante volta e com isso, acaba as unindo. Embora tenham sofrido horrores com esse reencontro do início ao fim. 

Não há como negar que existe várias perdas ao longo da jornada. Chorei umas três vezes e no final, com certeza terminei destruída. Mesmo pensando, ah não vou chorar, eu chorei, de soluçar. Sem brincadeiras. As músicas casavam perfeitamente com os momentos, ou seja, nos tristes terminava de desgraçar sua vida. Confesso que Jayce e Caitlyn foram os personagens que mais oscilei entre amor e ódio. E os dois se redmiram de modo espetacular. Mas, Ekko teve um destaque fundamental nessa jornada. Seus momentos em outra vida com a Powder, foram lindos demais. E ele brilhou no final. Só digo isso. 

Se você está a procura de spoiler, infelizmente dessa vez não darei nenhum. Infelizmente isso não é difícil de encontrar, visto que na Internet está pipocando notícias sobre Arcane. Eu maratonei os episódios de uma vez pois não queria ver algo que me fizesse não querer assistir mais. Felizmente consegui. E a surpresa de tudo no final, valeu a pena. Ressalto mais uma vez, gráficos, história, personagens, música, dublagem, encerramento, tudo, absolutamente tudo perfeito. League of Legends é um universo extenso, então podemos esperar mais dele. Mas, esse arco das irmãs, VI e Jinx, acredito que terminou. 

Ainda sinto um gosto amargo de luto pelo fim dessa temporada. Mas valeu muito a pena. Parabéns a todos os envolvidos. Super recomendo. 

Nota 10/10


domingo, 24 de novembro de 2024

[Resenha/crítica] O pálido olho azul (livro de Louis Bayard) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2007

Páginas 432

Autor/a Louis Bayard

Recomendação: sim




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Augustus Landor, um detetive aposentado, é chamado para investigar com discrição, uma morte que acaba de ocorrer na Academia West Point. Um jovem cadete foi encontrado enforcado. Tudo poderia ser solucionado como suicídio, se não fosse o fato que depois, profanaram seu corpo e levaram seu coração. Landor precisa investigar secretamente, já que é um civil, sem levantar alardes, já que o Capitão não quer manchar a imagem da Academia. 

Landor então, após conversar com alguns cadetes, se interessa por um em particular e o recruta como uma espécie de informante, já que não precisará se disfarçar de cadete, já sendo um. Ele é Edgar Allan Poe. Um jovem misterioso, mórbido e que gosta de poesias. 

Antes de solucionarem o primeiro assassinato, outro corpo é encontrado. Nesse meio tempo, as suspeitas recaem sobre a família Marquis. Um dos filhos que frequenta a Academia, é um forte candidato a suspeito, mas Poe acaba caindo nas graças da jovem filha da família e se apaixonando perdidamente. Atrapalhando um pouco as investigações de Landor, já que Poe nega que sua doce amada poderia ser cúmplice de algo tão horrendo. 

No fim, as cartas são jogadas na mesa, embora Poe quase tenha morrido no processo, ele acaba descobrindo coisas que estavam diante de seus olhos, mas cego pela amizade e amor, ele deixou passar. 



Minhas divagações finais 

Confesso que quando vi o filme, não lembrava do início ser tão parado. A leitura foi tão cansativa que só pensava em acabar logo. Mas depois que as peças foram se encaixando e o mistério sendo resolvido, eu não conseguia mais parar de ler. Não lembrava desse final. Lembro que na minha crítica do filme eu havia achado chocante, não esperava nada disso, embora digam que as pistas estavam bem na nossa frente o tempo todo. Eu, para variar, não vi nenhuma. 

Cheguei a desconfiar de Poe e obviamente da família Marquis, mas jamais com aquele propósito. Como o filho era um cadete, achei que estava eliminando os adversários para ser o melhor de todos. Retirar o coração foi apenas uma distração. Já que no segundo corpo, a parte retirada foi diferente. Embora tenha imaginado que Artemus matou a segunda vítima porque este tentou algo com sua irmã. 

A paixão de Poe pela Lea, tanto livro quanto filme, foi chatíssimo. Embora que me lembre, no filme Poe culpou Landor pelo que  aconteceu a sua amada, mesmo descobrindo tudo o que sua família e ela fizeram. Mas aquela resolução do caso, foi de tirar o fôlego. Não havia percebido nada, até chegar na parte que Poe começa a falar para Landor de suas descobertas. A única coisa que pensava, era sobre a história mal contada de sua filha e de como ele estava demorando para resolver o caso. Talvez essas fossem as pistas que não enxerguei ali na hora? 

Embora muitos possam dizer que as pistas estavam ali, não imagino onde, porque desde o início tudo levava a outra pessoa. Quem diz que sabia desde o início ou está mentindo ou é um verdadeiro Sherlock. As diferenças entre livro e filme sempre vão existir, embora enquanto lia, imaginava Landor com a cara do Christian Bale, mas o jovem Edgar, não lembrava do ator que o interpretou, assim ele e os demais foram completamente diferentes na minha imaginação. Lea foi chata tanto no livro quanto filme. 

Enfim, o título faz todo sentido no final e embora a leitura seja lenta no início, a resolução realmente é de tirar o fôlego. Recomendo. 

Nota 8/10

sábado, 23 de novembro de 2024

[Review/crítica] Asterix, a Gália - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1966

Duração 1h 7m


Recomendação: sim




Trailer (não encontrei)



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em um campo fortificado, liderado pelo legionário Caius Bonus, que não admite que uma vila de gauleses, continuem em pé até o momento. Determinado a mudar isso, ele escolhe um "voluntário " para se infiltrar na vila e descobrir os segredos deles. 

O espião então descobre que o druida da vila faz poções mágicas, que deixa os moradores mais fortes, por isso, uma única pessoa pode dar conta de 4 soldados romanos. Ele foge e vai contar imediatamente para Caius. Assim, quando Panoramix vai para a floresta colher ingredientes para a poção, ele é sequestrado pelos romanos. 

Asterix preocupado com a demora do druida, sai para procurá-lo e encontra um carroceiro que diz ter visto o druida sendo levado pelos romanos. Usando o carroceiro para entrar no acampamento romano, Asterix aguarda até o anoitecer para procurar Panoramix. Os dois então bolam um plano para enganar os romanos e fugirem do local. 






Minhas divagações finais 

Mais um que vejo do Asterix e dessa vez ele e Panoramix são o destaque da história. Panoramix sabe fazer várias poções, e seria muita ingenuidade dos romanos, acreditarem mesmo que ele faria a certa para eles. Fora que são tão traiçoeiros, que os dois líderes do acampamento, queriam eliminar o outro e dominar Cesar no final. 

Mas nada supera o carroceiro. Este foi um personagem importante para Asterix entrar no acampamento sem ser visto. E os gauleses devem confiar tanto em Asterix, que ele e Panoramix ficaram dias fora e somente Obelix ficou esperando preocupado. Eu achei que a vila toda acabaria indo atrás de Asterix e assim fossem libertar Panoramix. Mas foi preciso apenas a inteligência de Asterix e a poção do druida. 

Mas, ingenuidade foi terem acreditado no espião e permitido ele ver e beber da poção. Felizmente a poção tem tempo e o espião acabou perdendo o efeito dela. Mas há de se admitir que pelo menos os romanos foram espertos em pensarem no espião para descobrir os segredos dos gauleses. 

Esse filminho foi mais curto do que os outros que já vi, mas tinha todos os elementos e essências das aventuras de Asterix. Esse não me lembro de já ter visto antes. Hoje em dia ainda é mais fácil procurar filmes para ver. Esse encontrei na Amazon Prime Vídeo. Talvez por não ser muito conhecido, não encontrei muitas coisas a respeito. 

Gostei dessa história porque mostrou que nem sempre é preciso do uso da força para vencer uma batalha. Panoramix e Asterix conseguiram voltar para a vila, sem precisarem lutar. Talvez por isso Obelix tenha ficado para trás, ele é incapaz de ver um romano e se segurar. Como ele caiu no caldeirão quando bebê, o efeito da poção nele é indeterminado, sendo o mais forte da vila sem precisar ficar bebendo sempre como os outros. 

Enfim, foi curtinho mas divertido. 

Nota 10/10

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

[Review/crítica] 007 contra Goldfinger - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1964

Duração 1h 50m

Direção Guy Hemilton

Elenco Sean Connery, Shirley Eaton, Honor Blackman, Gert Fröbe, Harold Sakata


Recomendação: mediana




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bond, após destruir uma fábrica mexicana de drogas, vai para Miami descansar. Enquanto está lá, M manda uma mensagem para que fique de olho em Auric Goldfinger, um joalheiro britânico que está hospedado no mesmo hotel. 

Goldfinger está jogando com um cliente do hotel e Bond percebe que Goldfinger não perde uma jogada. Intrigado, ele vai até o quarto do joalheiro e descobre uma mulher passando as dicas para o joalheiro. Bond interfere na transmissão e diz para Goldfinger que ele está sob a vigilância da polícia de Miami. Enquanto Goldfinger perde a jogada, Bond se envolve com a secretária do joalheiro. Mas, enquanto vai buscar uma bebida, é nocauteado e quando acorda, descobre a mulher morta na cama coberta de ouro. 

M então revela que a missão de Bond é boicotar os planos de Goldfinger e o segue até a Suíça, onde acaba conhecendo a irmã da mulher que morreu coberta de ouro. Ela pretende se vingar matando Goldfinger. 

O plano de Goldfinger é invadir Fort Knox e soltar uma bomba valorizando o ouro que roubou. Ele mantém Bond preso e este por sua vez, tenta convencer a piloto de Goldfinger a sabotar os planos dele. 







Minhas divagações finais 

Pois é, como eu disse, Bond termina o filme com uma mulher, mas no próximo ela nem existiu. Aqui, ele se envolve com mais de uma, algumas delas morrem, mas tudo bem para ele, não significavam nada a não ser para seu prazer. 

Felizmente ele consegue convencer uma delas a virar de lado. Por ela sempre negar as investidas dele e lhe garantir que jamais cairia em seus encantos, até cheguei a pensar que fosse lésbica, mas aí lembrei que é anos 60 e Bond jamais perde uma mulher. Mesmo tendo que beijá-la a força para mostrar seus encantos e enfeitiçar a pobre mulher. 

Sean Connery continua um James Bond interessante e sedutor, no entanto, a maior parte do filme foi sendo prisioneiro de Goldfinger. Apesar dos perigos que poderia enfrentar, seus colegas o seguiram mas sentiram que ele estava bem, que poderia lidar com tudo plenamente. Mas, se não fosse por Pussy, não tenho certeza se Bond conseguiria sair vivo dessa. 

Agora, o capanga de Goldfinger, Oddjob era muito hilário. Na verdade, durante a luta entre ele e Bond, achei que os dois estavam se divertindo, pois pareciam estar sorrindo durante a luta. Claro que nos momentos finais Bond conseguiria escapar de qualquer local que estivesse preso, por mais impossível que parecesse. Mas essa é a graça desse agente secreto não é verdade?

Mas, ao contrário do que muita gente achou, para mim, não foi um dos melhores. Acho que Moscou contra 007 foi mais interessante. Os personagens tiveram mais desenvolvimento, até mesmo a mulher que se envolveu com Bond foi mais trabalhada. Aqui, a primeira morreu coberta de ouro, a outra morreu sem conseguir vingar a irmã e a última foi preciso um beijo para convencê-la a ficar do lado de 007. Goldfinger tinha um plano absurdo e obviamente que não conseguiria realizá-lo. Acho que a melhor parte mesmo, era a interação de Bond e o capanga Oddjob. 

Claro que para os dias atuais, o filme teria muitos problemas na aceitação do público, mas vendo como um clássico dos anos 60, é passável algumas situações. Para mim esse foi o mais fraco da franquia, até o momento. Mas nada que tire o brilho do nosso querido agente 007. E por enquanto Sean Connery segue como o melhor James Bond.  

Nota 7/10


quinta-feira, 21 de novembro de 2024

[Review/crítica] Estrelas além do tempo (Hidden figures) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2016

Duração 2h 7m

Direção Theodore Melfi

Elenco Octavia Spencer (Dorothy)

Taraji P. Hanson (Katherine)

Janelle Manáe (Mary Jackson)

Kevin Kostner (Al Harrison)

Glen Powel (John Glenn)

Kirsten Dunst (Vivian Mitchell)

Jim Parsons (Paul Stafford)

Mahershala Ali (Jim Johnson)

Aldis Hodge (Levi Jackson)


Recomendação: COM CERTEZA 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A história se passa nos Estados Unidos no ano de 1961, onde três mulheres negras, Dorothy, Katherine e Mary, trabalham como matemáticas na NASA, que lutam contra o racismo e reconhecimento de seus trabalhos. As três acabam tendo promoções temporárias que mudaram suas vidas depois. 

Katherine vai para a Divisão de controle e Orientação da divisão de pesquisa de voo, verificando os cálculos do engenheiro chefe da divisão. Mas, ali ela sente mais o peso da segregação racial. Mary foi designada a trabalhar com engenheiros aeroespaciais, mostrando suas habilidades na aérea e almejando ser engenheira, mas ela precisava ser formada na aérea e enfrentou a justiça para poder frequentar a universidade, que não admitia alunos negros. Por sua vez, Dorothy luta por seu lugar como supervisora e manter o emprego de suas colegas, que estavam ameaçadas quando a NASA adquiriu computadores dos antigos modelos.

As três mulheres enfrentam o racismo e o preconceito para mostrarem suas capacidades, onde podem fazer melhor até que homens brancos. 









Minhas divagações finais 

Inspirado na história real dessas mulheres, emociona principalmente pelo que passaram para provar seus valores. Tive conhecimento desse filme, pelo shorts que vi na parte em Katherine explica a Harrison o porque toda vez que ele olha para sua mesa, ela não está lá. Ela então explica entre lágrimas o tipo de tratamento que ela recebe por ser negra. Foi tão emocionante que chorei. Sempre fico revoltada com as atitudes dos brancos contra outras raças que não sejam brancas. Principalmente vindo dos americanos. Ainda mais nessa década, onde o racismo era surreal. 

Banheiros separados, locais separados com plaquinhas indicando que eram dos negros, ônibus separados, gente, que ridículo.  Muito inspirador essa história dessas mulheres que lutaram pelos seus direitos. Ainda mais em um local tão famoso mundialmente e onde predomina o sexo masculino. 

Tivemos participações de atores famosos como Kevin Kostner, Kirsten Dunst,  Glen Powel. Jim Parsons é conhecido para quem viu The big bang theory, como eu não vi, só o conhecia de nome. E ainda temos Mahershala Ali que o vi no filme The Green Book, esse ator esbanja elegância em qualquer papel. Mas os aplausos vão mesmo para essas três mulheres guerreiras que tiveram seus papéis interpretados por excelentes atrizes, como a Octavia, Taraji e Janelle. 

A Kirsten demorei para reconhecê-la pois já não tinha gostado muito de sua personagem, mas no final, ela se mostrou melhor do que parecia. Agora, o Paul, achei que ele fazia de tudo para Katherine não receber os méritos que merecia e até imaginei que ele diria que os cálculos foram ele que fez. Pelo menos não mentiu ou enganou Harrison. Pois parecia muito que ele não aceitava Katherine por dois motivos: ser mulher e ser negra. 

Harrison também me impressionou, talvez não tenha sido assim na realidade, pois um chefe como ele não parecia se importar com seus funcionários, mas acho que para ele, o mais importante eram os números. E se os números vinham de alguém que estava sofrendo, talvez ele reagiria daquela forma para que os números continuassem vindo de forma brilhante. Ele destruindo a plaquinha do banheiro dizendo que era só um banheiro, que o xixi de todos eram iguais, foi fenomenal. 

Quanto a Mary, achei ela a mais jovem do trio, e seu marido parecia que seria um problema na decisão dela de seguir seu  sonho. Pelo menos não teve muitas complicações. Pois na época e do jeito que estava, pensei que uma delas seria agredida por serem negras. Não é absurdo para aquela época e ainda não é nos dias atuais. Mesmo passando todos esses anos, os negros ainda sofrem preconceitos. É impressionante o quanto na atualidade isso ainda é forte. Enquanto os filhos vierem de gerações racistas e não for cortado pela raiz, vão continuar propagando o racismo para seus filhos. 

Glen Powel não importa seu papel, sempre tem um jeito de conquistador e do tipo caubói e então descubro que ele nasceu no Texas. Faz todo sentido. E teve até um romance, muito fofinho por sinal. Katherine merecia toda a felicidade do mundo. 

Muito interessante esses filmes retratando a corrida espacial na década de 60. Já se via que os Estados Unidos jamais admitiria ficar para trás, ainda mais contra os russos. Uma época ainda cheia de dificuldades na tecnologia, uma época difícil onde mulheres não tinham espaço onde os homens dominavam, ainda mais mulheres de cor, achei essa história muito inspiradora e poderia mesmo existir mais pessoas como Harrison (acreditando na realidade de que ele defendeu mesmo Katherine).

Nota 10/10

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

[Review/crítica] Moscou contra 007 (From Russia with love) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1963

Duração 1h 55m

Direção Terence Young

Elenco Sean Connery, Daniela Bianchi, Robert Shaw, Lotte Lenya, Bernard Lee

Recomendação: sim 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A organização Spectre, treina seu melhor agente Red Grant, para roubar uma máquina descodificadora chamada Lektor e matar James Bond, como vingança pelo Dr. No.  A organização ainda conta com Rosa Klebb, que conhecendo o fraco de Bond por mulheres, escolhe Tatiana Romanova para seduzí-lo e espioná-lo.

M diz a Bond que Tatiana pediu asilo no Reino Unido em troca do descodificador, mas todos sabem que é uma armadilha. Porém, M manda Bond para Stambul e lá ele conhece Kerim Bey. A cada passo que dão, são atacados fazendo com que pensem quem são seus inimigos, quando na verdade é tudo uma armação da Spectre para que desconfiem e lutem entre si. 

Mas Bond só descobre toda a armação, durante a viagem de trem, onde confronta Red, que pensando que eliminaria Bond ali, conta todo o plano da Spectre. Embora desconfiasse de Tatiana, a moça de certo modo também havia sido enganada. 






Minhas divagações finais 

Não há de se negar que James Bond exala sedução. Como disse no anterior, realmente a essência do filme será sempre essa. Bond atrás de um rabo de saia. Mas enfim. Pelo menos foi uma sequência do primeiro, onde a organização planejava se vingar pela morte do primeiro líder da Spectre. No entanto, já dá para notar que mesmo que Bond termine com a mulher da história, no próximo não existe nem menção da mesma. Ou seja, todo filme ele vai se envolver com uma mulher, que será espiã, assassina ou vítima, terminará com ela, mas no filme seguinte, ela nunca existiu. 

Bond viaja pelo mundo e por onde passa, sempre tem alguém o seguindo e sempre tem uma mulher disponível para ele. Claro que ele não é um agente imortal ou com super poderes e longe de ser um detetive como Sherlock Holmes, mas pensei que fosse mais esperto, porque ele nem desconfiou do Red quando se fez passar por seu contato no Expresso do Oriente. Embora claro, ele teria meios de escapar dessa armadilha. 

Agora, por mais que seja mulherengo, não seria estranho voltar para seu quarto de hotel e encontrar justo Tatiana em sua cama? E simplesmente fazem sexo como se já haviam se encontrado? Confesso que essas partes geralmente pulo. Essas mulheres todas padronizadas com certeza é para atrair o público masculino. Embora os dois juntos tenham sido filmados para futuras chantagens. Ou seja, outro descuido de Bond. 

Mas como disse no primeiro, devido a época, existe muita complexidade nas histórias de Bond. No entanto, claro que justamente para a época, o filme com certeza foi um sucesso. Não é a toa que existe mais de 20 filmes sobre ele. 

E conforme você vai acompanhando em sequência, já sabe o que vai acontecer pela simplicidade das coisas. Nada é mostrado sem propósito. Como a maleta de Bond, cheia de apetrechos que inicialmente você acha que ele não irá usar tudo, mas tudo tem seu momento certo. 

Infelizmente descobri fazendo essa resenha que Sean Connery faleceu em 2020. Gente? Onde eu estava que não me lembrava dessa notícia? Depois de vê-lo tão novinho como Bond, fiquei triste ao descobrir essa notícia. Sim, sou muito desligada quanto a isso. Só descubro sobre os famosos dando um Google neles. E muitas vezes é chocante. 

Enfim, os apetrechos estão melhorando, e certamente no futuro as histórias vão evoluindo também. Assim espero. Tirando a ambientação, o tipo de filmagem e a atuação de alguns personagens, não há muito o que dizer sobre a história. Mas se não me falhe a memória, Red e Klebb foram eliminados, mas o que aconteceu com quem os contratou? Não me lembro o que houve com essa pessoa. Mas enfim. 

Nota 8/10

terça-feira, 19 de novembro de 2024

[Review/crítica] Pra sempre Paquitas - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

1 temporada 5 episódios 

Recomendação: não muito 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Documentário que conta a trajetória das meninas que começaram aos 9 anos como ajudante de palco do Xou da Xuxa adquirindo o nome de Paquitas depois. As meninas ainda crianças, ajudavam no programa a controlar outras crianças que participavam das brincadeiras durante as gravações. 

Conforme o sucesso do programa e a fama da Xuxa foi aumentando, as Paquitas também começaram a ter notoriedade e atraía milhares de meninas de todo o Brasil que sonhavam em um dia ficarem próximas da Xuxa e serem Paquitas. Após várias gerações e separações, denúncias de abusos vindo da empresária de Xuxa, Marlene Mattos começaram a vir a tona e as meninas começaram a expor os sofrimentos que passaram durante o período em que foram Paquitas e em como o sonho acabou. 








Minhas divagações finais 

Gente, é muita Paquita, são muitos nomes, não lembro da maioria mas confesso que enquanto assistia, senti empatia por elas. Me coloquei no lugar delas ainda crianças ou adolescentes sendo julgadas por cor de pele e estética corporal. Sendo que essa é uma fase da nossa vida em que passamos por transições que não precisamos de um adulto nos julgando pela nossa aparência. Mas, depois vem a questão. Se não estamos satisfeitos, se não somos valorizadas, se não estamos felizes, não podemos sair? Você ama tanto ser Paquita ou ama o sucesso? O salário? 

Já vimos que a indústria televisiva é cheio de problemas e aparecem várias denúncias décadas após o ocorrido. Quantas meninas eram Paquitas? Quantas delas os pais acompanhavam o trabalho? Não é possível que nenhuma delas tenham confidenciado a um pai ou uma mãe o que estavam sofrendo? E se teve todos se calaram? Por que eram menores e mesmo que aquela década, como Xuxa disse, parecia ser normal, que pai ou mãe iria aceitar sua filha menor sofrendo abusos? Sofrendo bullying pela aparência? Bom, quando se trata de dinheiro, já vimos como vários atores mirins, sofreram nas mãos dos próprios pais, então deixa para lá. 

Tenho visto muitos comentários de pessoas defendendo a Marlene e taxando a Xuxa como falsa, mentirosa e que ignorava o que acontecia e agora se faz de vítima, dizendo que não sabia de muita coisa que aconteceu nos bastidores. Eu, particularmente, não acho que ninguém está certo. Também acho que apesar de toda a problemática, todos fizeram o que queriam e seguiram com a vida. Acho que todos pensaram somente no próprio umbigo, sucesso e ganho particular. Marlene fazia o que queria porque era a empresária, tinha o poder da decisão nas mãos. Ninguém ia contra, ela continuava. E querendo ou não, os envolvidos tiveram sucesso. Xuxa começou cedo e sempre ao lado de Marlene. Deixou tudo nas mãos dela na maior confiança, mas conforme foi crescendo e mexendo com sua própria vida pessoal, ela começou a enfrentar a empresária. Mas jamais pensou no que as meninas passavam. Talvez não se importasse mesmo, porque o "xou" era dela e as meninas estavam adquirindo sucesso independente dela. Já as Paquitas, não é estranho que nenhuma delas falou com os pais? Não queriam preocupá-los porque muitas ali, que eram o sustento da família não poderiam sair assim, mas não poderiam sair porque não queriam ou por que os pais as obrigavam a continuar?

Eu acompanhei os programas da Xuxa até os anos 1995, talvez um pouco até 1997, quando já adolescente começava a ter outros interesses. Nunca me perguntei por que mudava as Paquitas, por que mudava o nome do programa, por que acabou a Xuxa, eu achava que era o curso natural das coisas, onde tudo tem início e um fim. Jamais me passou pela cabeça tanto drama em um programa só. Não nego que para aquelas meninas ainda tão jovens vendo o sonho acabar de forma abrupta e injusta, naquela época possa ter sido traumático. Mas me pergunto o que levou a ser revelado tudo isso, décadas depois e só agora?

Algumas delas se tornaram atrizes, como Letícia Spiler, Juliana Baroni, Bárbara Borges, que são as que mais me recordo. Letícia Spiler era minha preferida desde paquita e como atriz depois. Não vi ainda o documentário só da Xuxa, que me parece nesse, a Marlene participou. Mas é difícil alguém que você admirou quando criança, ser revelado que no fim, nada mais era do que um ser humano cheio de falhas. Claro, muitas coisas podem ser reais, mas quando existe três lados diferentes, fica meio confuso, embora pelo que vi na Internet, a Marlene não negue tudo o que fez, mesmo que para nós pareça chocante. 

Não nego que se não fosse pela Marlene, a Xuxa e as Paquitas poderiam não ter sido o que foram e ser sucesso, mesmo com toda a polêmica, quem viveu aquela época nunca esqueceu delas. Então, repito, para mim não acho que exista um lado certo ou errado, acho que sempre existe uma escolha e cada uma delas tiveram a sua. O livro foi polêmico? Foi a causa da demissão em massa? Por que levaram décadas para mostrar isso? Normalmente esse tipo de documentário é sobre assassinos e as vítimas querem justiça, ou sobre abusos mas de novo, exigem justiça, prisão do suspeito, mas no caso das Paquitas elas queriam o que? Chamar a atenção para elas novamente? Indenização da Marlene pelos danos psicológicos? Não entendi. Se fosse só mostrar aquela época, do surgimento das Paquitas, para mim, teria sido mais interessante. A partir do momento que virou um xororô sobre a Marlene, perdeu totalmente a graça. Mas, cada um tem sua opinião e recomendo que assistam para tirar suas próprias conclusões. Para mim, valeu a pena só os momentos da nostalgia. Depois que virou dramalhão ficou sem graça. Antes eu achava que a Marlene tinha culpa no cartório e por isso não apareceu no doc, mas depois de terminar, acho que ela fez bem em não participar. Pelo menos ela continua autêntica em suas afirmações enquanto que, mesmo que Xuxa tenha participado e dado sua versão da história, parece mais que se faz de vítima. De qualquer forma, não fixo do lado de ninguém, não senti empatia por ninguém, no início até fiquei chocada com o que disseram sobre as coisas que a Marlene exigia, mas não entendi ainda o por que do doc. De qualquer forma, guardo para mim as imagens dos tempos em que parecia que nada de ruim acontecia. 

Nota 6/10

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