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Andréa divagando sempre
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Olá leitores Divas e Divos. Hoje trago essa leitura que se a protagonista fosse diferente, teria sido uma leitura interessante...
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
Henley Evans, sacrificou muitas coisas em sua vida em nome de sua profissão. Como gerente de marketing em uma empresa de cruzeiros, ela vê seus esforços enfim valerem a pena, quando entra para a lista de candidatos para a promoção de seus sonhos. Mas, seria perfeito se seu maior rival Graeme Crawford-Collins, o gerente remoto de redes sociais, também não estivesse concorrendo.
Claramente seu chefe machista preferia Graeme como o melhor candidato, no entanto, para equilibrar a competição, ele propõe que os dois embarquem em um cruzeiro da empresa, para as ilhas Galápagos e a melhor proposta será o vencedor. Henley fica totalmente obcecada pela vitória e faz de tudo para vencer essa competição, mesmo que com o tempo acabe se sentindo atraída pelo inimigo Graeme.
Ano da primeira publicação 2024
Páginas 320
Autor/a Angie Hockman
Minhas divagações finais
Foi uma das piores leituras que já tive. Henley foi uma personagem completamente fútil e detestável. Ela via coisas em Graeme que nem existiam e o tempo todo, obcecada por ganhar a promoção, implicava com ele por coisas que só existiam na sua cabeça.
E para piorar, é o tipo de história em que a protagonista é insegura com sua aparência porque tem uma irmã linda e maravilhosa. E que além de sempre a fazer se sentir inferior por isso, Henley mesmo assim a convida para viajarem juntas no cruzeiro. E então o que acontece? A irmã passa a dar em cima de Graeme. Mesmo que por trás tivesse outra intenção, mesmo que ela sofresse algo por trás dessa fachada de mulher deslumbrante, para mim não colou, ela não passou de uma vadia para mim. Odiei ela do início ao fim. A escritora poderia ter trabalhado melhor nela, ao invés de tentar passar essa imagem fútil e de mulher sem caráter para só no final, expor seus motivos para ser assim. Para mim esse tipo de personagem não desce.
Henley então, que protagonista mais sem vida, chata e insuportável. Passou por decepções e traições? Ok. Mas, há outros modos de ser além dessa pessoa desconfiada que já vai tirando conclusões das ações de Graeme que só ela enxergava como se ele quisesse lhe tirar seu trabalho. Suas atitudes foram 90% do tempo infantis. Até pensei que no fim era um livro adolescente escrito por uma adolescente. Seriam atitudes que eu tomaria se tivesse lá meus 15 anos.
Eu entendo a competitividade em um ambiente de trabalho machista, onde mesmo nos dias atuais, a mulher precise se esforçar mais para conseguir uma chance melhor, mas Henley, por ter tido uma péssima experiência anterior, passou a desconfiar de todos. Principalmente de Graeme, que foi o único que enxergou a verdadeira Henley, que fazia de tudo para que fosse reconhecida e no entanto, ela só focou no pensamento de que ele estava tentando lhe roubar a promoção de seus sonhos. O único momento deslumbrante que valeu toda a leitura odiosa, foi o momento que desmascararam o chefe da Henley. De resto, foi tudo pessimamente trabalhado.
E a irmã da Henley? Não vi sentido em descrevê-la como uma fútil, que preza a aparência e consegue todos os homens que quer, para no final estar sofrendo no relacionamento daquela forma. E seu motivo para tentar chamar a atenção de Graeme? Sem comentários. Enfim, já li livros que não gostei, mas esse me tirou profundamente do sério. Se Henley não fosse tão obcecada pelo trabalho, pela vitória, se tivesse aberto os olhos antes, se tivesse conversado direito com Geaeme, que tentou diversas vezes lhe abrir os olhos, talvez não tivesse história ou o rumo poderia ter sido outro, mas pelo menos ela seria uma personagem mais querida e poderia torcer mais por ela. No entanto, desse jeito, só a odiei e detestei a leitura.
Nota pessoal 3/10
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