domingo, 3 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Assassinato na família (Cara Hunter) - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Hoje trago essa história que li mas não achei grande coisa, pois seu formato de leitura foi muito diferente do qual estou acostumada. Apesar que o culpado no final, para mim foi surpreendente. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em 2003, Luke Ryder foi encontrado morto no jardim de sua casa onde morava com sua esposa e três enteados. Apesar das longas e exaustivas investigações, ninguém foi indiciado e o caso seguiu sem solução. Guy Howard, tinha dez anos quando seu padrasto foi encontrado morto. Agora, vinte anos depois, ele vai transformar sua história em uma série investigativa. O produtor Nick Vincent, reuniu especialistas no campo de investigação para revisitar o crime e tentar identificar o culpado. Os participantes são:

Alan Canning, inspetor detetive aposentado 

Mitchell Clarke, jornalista que cobriu o caso na época 

Hugo Fraser, advogado criminalista

Dra. Laila Furness, psicóloga forense

JJ Norton, investigador de cena de crime

William R. Serafini, detetive de polícia de Nova York, aposentado 

A série conta com sete episódios acompanhando a equipe reexaminando depoimentos originais, tornam a entrevistar testemunhas e coletar depoimentos dos familiares. No entanto, o que ninguém esperava de fato, era que após tantos anos, eles realmente fossem descobrir o que realmente aconteceu. 


Ano de publicação 2025

Páginas 512

Autor/a Cara Hunter 



Minhas divagações finais

Quando se trata de livro investigativo, geralmente eu amo. Porém, o formato desse, foi escrito de modo que eu acho que funciona melhor se for em filme, no livro achei as aberturas de cada episódio muito repetitivo e no início foi muito confuso para mim. Não conseguia acompanhar quem era quem, me confundia nos personagens. Só para lá da metade que começou a fazer sentido. 

Primeira questão sempre e infelizmente tudo a partir daqui contém SPOILERS : para que o culpado iria começar uma investigação em um caso de 20 anos que nunca foi solucionado? Sempre acaba em tragédia. E ficou bem claro no caso, que as investigações do passado foram completamente rasas, se nem conseguiram descobrir que a vítima em questão, nunca foi quem dizia ser. 

Para começar, Luke Ryder nem era seu nome verdadeiro. Conseguiram descobrir que o impostor usava esse nome por anos, mas o verdadeiro Luke já era falecido. Como Luke conseguiu esse nome, foi uma busca interessante atrás dessa informação. 

A maior questão era sobre como ninguém viu ou ouviu nada, até encontrarem Luke morto. Durante a leitura tive meus suspeitos e sempre sou enganada. Jamais, suspeitei do verdadeiro culpado. No entanto, apesar de poder parecer óbvio, não consegui chegar a essa conclusão pois acho que faltou muita informação sobre a família. Como o formato do livro parecia mais um roteiro de filme, faltou trabalhar muita coisa aqui. Quando cada um se reunia para a exibição do episódio e expor o que haviam descoberto, não nos era mostrado como eles conseguiam essas informações. 

Para se chegar no culpado, foi preciso descobrir o envolvimento das enteadas na época, que esconderam algo e só foi revelado no programa. Ainda assim, elas eram culpadas por encobrirem o verdadeiro culpado. O modo como a leitura foi conduzida, não é meu gênero, por isso tive dificuldades em prestar atenção. A psicóloga Laila era muito suspeita desde o início. Embora tivesse algo relacionado ao Luke, não era possível que ela tivesse cometido o crime. O inspetor Canning era meio insuportável as vezes. 

Mas enfim, tinha muito potencial de ser uma história incrível, mas se fosse escrito de outra forma. Apesar do mistério ter sido bem resolvido, poderia ter sido melhor. 


Nota pessoal 6/10

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