domingo, 11 de setembro de 2022

[Resenha] A última parada

 




Sinopse 

Aos vinte e três anos, August Landry tem uma visão bastante cética sobre a vida. Quando se muda para Nova York e passa a dividir apartamento com as pessoas mais excêntricas ― e encantadoras ― que já conheceu, tudo o que quer é construir um futuro sólido e sem surpresas, diferente da vida que teve ao lado da mãe.

Até que Jane aparece. No vagão do metrô, em um dia que tinha tudo para ser um fracasso, August dá de cara com uma garota de jaqueta de couro e jeans rasgado sorrindo para ela. As duas passam a se encontrar o tempo todo e logo se envolvem, mas há um pequeno detalhe: Jane pertence, na verdade, aos anos 1970 e está perdida no tempo ― mais especificamente naquela linha de metrô, de onde nunca consegue sair.August fará de tudo para ajudá-la, mas para isso terá que confrontar o próprio passado ― e, de uma vez por todas, começar a acreditar que o impossível às vezes pode se tornar realidade.



Minha análise e impressões pessoais 

Já estava na Minha lista um tempinho, o lado bom de ler um atrás do outro, é que quando pego uma decepção literária, o próximo me faz esquecer o desgosto que tive hahaha e esse com certeza me ajudou. 

Gosto quando a escrita é simples e os personagens são carismáticos. Amei a August logo de cara, apesar de ter achado que ela tinha uns 17 anos hahaha todos os outros personagens ao seu redor são interessantes, o que me faz pensar que jamais encontraria algum deles na vida real hahaha mas Jane, é a melhor de todos. 

August conhece pessoas encantadoras, mas adorei o Wes, apesar de seu jeito marrento. Achei que ela até foi rápida em descobrir o que acontecia com a Jane. Talvez eu teria demorado mais, apesar de que a melhor pista que ela encontrou foi a foto. Sem mais spoilers hahaha 

Apesar da idade de August, pensei que a mãe dela seria mais presente na vida dela, mas, acho que a mãe só pensava no irmão perdido. Muito triste quando a mãe revela a verdade sobre os avós e me perguntava o que esse irmão tinha que a mãe dela era obcecada, a ponto de gastar dinheiro para obter informações sobre ele. E o pior, mandava August ajudá-la nas investigações. 

Pensando bem agora, isso meio que se perdeu na metade do livro. Ela ficou tão encantada com seus novos amigos e especialmente com Jane, que perdeu totalmente esse lado de detetive hahaha digo, ela ainda tinha o dom, já que com suas ideias foi conseguindo fazer com que Jane se lembrasse mais sobre seu passado antes de ficar presa ali. Mas o que eu pensava o tempo todo era: como essa história vai terminar? August nunca tinha se apaixonado assim antes e agora que conheceu alguém, como isso ia terminar? Eu não conseguia encontrar uma solução satisfatória. 

Passei horas conforme lia tentando imaginar o final... se foi feliz? Com certeza. Satisfatório? Nem tanto. Ok, claro que o absurdo da coisa inimaginável já havia acontecido, que era a Jane presa no metrô por quase 50 anos, então porque o final não poderia ser daquela forma né. Eu acabei imaginando em algo bem mais dramático hahaha tipo a Jane envelhecendo rapidamente e morrendo. Eu sei, seria trágico demais. Mas tudo bem, foi tudo emocionante no final e valeu a pena. 

Acho que o diferencial dessa história assim como Heartstopper, é que nos apresenta o início do relacionamento. Eu gosto muito quando é assim, pois vamos acompanhando desde o início a conquista, o momento que se apaixonam, os medos, a insegurança, é toda uma jornada incrível. Faz a gente se apaixonar também. 

E no final me enganei quanto a August deixar de lado seu lado investigador hahaha teve sexo? Com certeza, mas não foi tão pornográfico quanto alguns títulos que já li hahaha acho que na verdade esse é o primeiro romance que leio entre duas mulheres protagonistas. E ressalto novamente que não vejo qual é a do preconceito contra homossexuais quando o amor é o mesmo para todos...

Minha nota de satisfação pessoal 10/10




sábado, 10 de setembro de 2022

Thor: Amor e trovão - Divagando Sempre

 ( Ano de lançamento 2022 )



Sinopse 

O Deus do Trovão se encontra numa jornada diferente de tudo o que já enfrentou – a procura pela paz interior. Mas a reforma de Thor é interrompida por um assassino galáctico conhecido como Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que procura a extinção dos deuses. Para combater a ameaça, Thor pede a ajuda da Rei Valkiria, de Korg e da ex-namorada Jane Foster, que – para surpresa de Thor – empunha inexplicavelmente o seu martelo mágico, Mjolnir, e se intitula a Poderosa Thor. Juntos, eles embarcam numa angustiante aventura cósmica para descobrir o mistério da vingança do Carniceiro dos Deuses e detê-lo antes que seja tarde demais.










Minha análise e impressões pessoais 

Gorr, depois de perder a filha, furioso, decide se vingar dos deuses eliminando todos. Thor, após os eventos de Vingadores Ultimato, parte com Peter Quill e sua turma e se isola em um mundo buscando a paz interior. Mas quando deuses começam a ser assassinados, Thor parte para ajudar. 

Christian Bale é tão perfeito nas caracterizações que nem o tinha reconhecido no início do filme. Na verdade nem fazia ideia que ele era o Gorr. 

Como sempre, não me recordo da história de Thor. Acho que antes de ver Ultimato eu havia maratonado todos os filmes, opa, exceto Capitã Marvel, que diga-se de passagem, até hoje não vi e não sinto vontade nenhuma de ver hahaha não gostei da personagem e muito menos da atriz. Capitã Marvel é como um Super Homem da vida, mas pelo menos ele tinha um ponto fraco. Com um herói desses quem precisa do resto né hahaha enfim, lembro que Thor tinha ficado depressivo e gordo hahaha depois sumiu na nave com o Senhor das Estrelas. 

O início foi até interessante, já que conta como Gorr se tornou o Carniceiro dos Deuses e como Thor voltou a sua forma física TOP delícia hahaha devo dizer que logo de início não tinha gostado muito da Jane como Thor,  porque realmente achei que o poder subiria à cabeça dela e a corrompesse hahaha tá, não sei porque pensei nisso, mas depois, eu super amei ela. Mas ninguém ganha da Rei Valkiria, hilária, linda, TOP demais.

Enfim, em se tratando da Marvel, depois de Ultimato meio que perdeu a graça para mim, embora tenha tido séries e filmes depois, que até gostei um tiquinho, já tá cansando demais. Veja bem, são coisas que não tem fim... depois que Thor " matou " Zeus, como vingança vai ter outro inimigo atrás dele. É um ciclo de ódio e vingança sem fim. 

Bom, tirando as piadinhas em excesso, que até não achei ruim, gostei como o roteiro foi trabalhado, como terminou a história, a luta de Jane, o Thor ficando com o " amor " hahaha será que vai ter potencial no futuro? Pelo menos deixou claro como foi a separação com o Senhor das Estrelas, que estava bem óbvio que não aguentava mais o Thor. Mas gostei deles juntos. Na verdade queria mais dos vingadores juntos, mas pelo visto agora vai ser cada um com sua história. Não que seja ruim, mas é divertido ver os heróis tão diferentes entre si, trabalhando juntos. 

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 9/10.

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Juventude transviada - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 1955 )



Sinopse 


Em Los Angeles, em 1955, Jim Stark é um jovem problemático e acaba preso por causar danos à propriedade. O adolescente então encontra alguns filhos angustiados de pais irresponsáveis, como os dele. Com eles, ele vive alianças, conflitos e disputas por questões territoriais e amorosas, culminando em uma tragédia.






Minha análise e impressões pessoais 

Bom, como já disse algumas vezes, eu amo os clássicos. A fotografia dos anos 50 até os anos 90 são incríveis. O figurino tanto como os penteados, não tem como não identificar hahaha o modo de filmagem, os roteiros, acho tão incríveis apesar da simplicidade. Sei que hoje em dia existem grandes produções, mas meio que fiquei cansada deles. Parece que buscam tanto a audiência e conquistar o público com efeitos especiais ou reunindo vários atores famosos em um título, mas deixam o conteúdo a desejar. Quando fico desanimada assim com tantos títulos novos para ver mas sem entusiasmo para escolher um, recorro aos clássicos hahaha 

Sempre quis ver um filme do James Dean, lamentando sua morte tão cedo... No auge da carreira ainda... Mas enfim, vamos falar desse filme que sempre me chamou a atenção. Como nunca vi um filme dele, a expectativa era enorme e as atuações dos anos 50 são bem diferentes de hoje em dia. 

Começamos com um jovem Jim, bêbado, sendo levado a delegacia enquanto espera a chegada de sua família. Ali mesmo já vemos outros jovens detidos, aparentemente por terem feito algo grave ou inofensivo para chamar a atenção dos pais. Como Jim acabou de se mudar, vai começar na nova escola e como sempre, tem aquele grupinho já formado que vão pegar no pé do novato. 

Jim não se apega a amizades, por conta de todas as mudanças que já fez na vida, sempre que sua mãe se sente insatisfeita com o que o filho apronta, ela decide que a melhor solução é fugir. Mas quando um rapaz morre devido a um desafio em que Jim estava envolvido, sua mãe decide fugir, mas Jim resolve que está na hora de arcar com as consequências, uma vez que custou a vida de um garoto. Mas ela não aceita que Jim se entregue a polícia e seu pai, sempre submisso a sua mãe, não o defende. Então Jim foge e vai a polícia. 

Os garotos achando que Jim foi delatá-los, resolvem o calar. Mas John, sempre querendo ser amigo de Jim, vai alertá-lo e acaba acontecendo outra tragédia...

Não vou mentir, esperava mais de James Dean hahaha Pelo o que eu tinha conhecimento dele, era que ele era um jovem rebelde e galã dos anos 50. Bom, para os padrões daquela época, não vou mentir, ele era jeitosinho mesmo hahaha mas a atuação... não sei, não achei grande coisa... pelo menos não nesse filme. 

A história é a mesma apesar dos anos, um garoto novo na cidade, um grupo que o desafia o chamando de covarde, uma linda garota, um menino solitário querendo ser amigo do novato, uma tragédia, pais ausentes ou de conduta errônea... o que muda é só o ano... Mas, para um clássico dos anos 50, para mim, foi até agradável. 

Minha nota de satisfação pessoal 8/10

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Alguém avisa? - Divagando Sempre

 ( Ano de lançamento 2020 )


Sinopse 

As namoradas Harper e Abby visitam a família de Harper para o jantar anual de Natal. No entanto, logo após chegar, Abby percebe que a moça tem mantido seu relacionamento em segredo de seus pais conservadores.







Minha análise e impressões pessoais 

Mais um trabalho de Kristen Stewart. E mais, clichê natalino hahaha amooooo. 

Kristen vive Abby, órfã e tem um relacionamento com Harper, que ama o Natal e em uma noite romântica e empolgante, ela acaba convidando a namorada para passar o Natal com ela e sua família. Mas só se dá conta do que fez antes da viagem, quando Abby aceita. O problema é que Harper ainda não teve coragem de se assumir para sua família e a presença de Abby é uma amiga que estava só no Natal e por isso está ali.

A família de Harper é conservadora principalmente porque seu pai está concorrendo a prefeito e sua família precisa ser perfeita. Harper tem duas irmãs, Jane e Sloane. Sloane é casada e tem um casal de gêmeos. 

Abby passa momentos difíceis com a família de sua namorada, principalmente porque Harper de repente fica confusa e com medo e acaba afastando Abby. Não suportando mais o sofrimento da amiga, John resolve buscá-la e é quando Harper decide finalmente que não aguenta mais guardar segredo, mas para Abby, tão magoada, é tarde demais...  

Não vou negar, estava começando a ficar incomodada com essa história. Parecia que Harper amava tanto Abby, mas senti dúvida quando depois de um ano, ainda não tinha falado com sua família. Mas é como John disse, cada um tem sua história e nem todas acabam bem. A questão nem é ter a coragem de se assumir e sim como as pessoas vão reagir. Acho tão triste que tenhamos de ter medo de nos assumir, o preconceito é tão enraizado que mesmo que hoje em dia a aceitação seja maior, ainda sofremos quando precisamos dizer que somos gays. Por que hétero não precisa? hahaha 

Kristen tem aquele jeitinho marrento que está em todos os filmes hahaha mas eu gosto dela. O início prometia ser meio que engraçado, pensei que teria comédia, já que Abby ia "disfarçada" de colega de quarto. Depois foi encaminhando para desgosto, quando Harper foi se afastando de Abby, achei que de repente ela ia voltar com o ex hahaha acho que o melhor momento mesmo foi o final. Apesar de clichê, gostei de que quando a Harper mostra para a Abby que finalmente contou á sua família, Abby simplesmente vai embora. Isso aí garota, faz a Harper correr atrás hahaha Também gostei como a família reagiu e tudo se resolveu no final, afinal, é clichê de natal né, não poderia terminar de outro modo... 

Minha nota de satisfação pessoal 7/10

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Heartstopper 3 e 4 ( quadrinhos ) - Divagando Sempre

 


Sinopse volume 3

Acompanhamos os primeiros desafios do namoro de Charlie e Nick enquanto os garotos viajam a Paris. Depois de entenderem o que sentiam um pelo outro, Charlie e Nick se tornaram oficialmente namorados, e cada dia é uma nova oportunidade para se conhecerem um pouco mais.




Minha análise e impressões pessoais 

Não tem como não amar Nick e Charlie. Nick é o tipo de personalidade que falta nesse mundo. Porte atlético, inteligente, bonito e... bissexual. E a forma como foi descobrindo sua sexualidade com Charlie, meu Deus, que incrível. Por mais que Charlie já tenha se assumido, ele de uma certa forma também é inexperiente no romance e ver os dois descobrindo o amor juntos, é inspirador. Mas nem tudo é só romance e flores. 

Charles sofreu muito bullying quando descobriram que ele era gay. Eu ainda não sei qual o problema disso? Sua sexualidade muda quem você é por acaso? Eu acho muito triste que as vezes deixamos de ser quem somos por causa dessa sociedade preconceituosa e mesmo nos dias de hoje isso ainda é muito forte. 

Charles sentir medo de assumir seu namoro pelo Nick é tão lindo e protetor. E o Nick tão corajoso por enfrentar tudo isso com Charles. Esse volume é mais tranquilo, mas tem muita evolução dos personagens. E infelizmente mostra um Charles cheio de problemas que partiu meu coração e encheu meus olhos de água. Quando a gente acha que finalmente vai ter um felizes para sempre, isso acontece. 



Sinopse volume 4

Charlie e Nick já não precisam esconder de ninguém no colégio que estão namorando, e agora, mais do que nunca, Charlie quer finalmente dizer “Eu te amo”. O que parece um gesto simples se torna bem complicado quando sua ansiedade o faz questionar se Nick se sente da mesma forma…




Minha análise e impressões pessoais 

Gente, chorei muito nesse volume. Charlie passou por tantas provações. Primeiro com sua ansiedade em dizer Eu te amo para o Nick, depois com seu problema de transtorno alimentar. Como ele já tinha se assumido para sua família e seu pai era todo protetor com ele, achei que a mãe dele também era assim, mas a mãe de Nick foi mais surpreendente. O irmão dele foi odiável. Eu, como leitora, senti um desespero enorme em querer que Charlie superasse seus problemas, imagina Nick como namorado. É um assunto pesado mas extremamente necessário, quantas pessoas passam por isso mas não tem um Nick em suas vidas para ajudá-las?  Achei que o pai do Nick fosse igual seu irmão, mas um idiota na família basta né hahaha 

E não acredito que vai ter mais? Tipo, fico muito feliz com isso, mas também ansiosa. É a melhor história LGBTQI+ que já li. 

Minha nota de satisfação pessoal para os dois 10/10

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] Confinado - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. Hoje trago essa história claustrofóbica porém meio sem graça.  A HISTÓRIA  Eddie, endividado, precisa de ...