sexta-feira, 16 de setembro de 2022

A hora do pesadelo - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 1984 )





Sinopse

Um grupo de adolescentes tem pesadelos horríveis, em que são atacados por um homem deformado com garras de aço. Ele apenas aparece durante o sono e, para escapar, é preciso acordar. Os crimes vão ocorrendo seguidamente, até que se descobre que o ser misterioso é na verdade Freddy Krueger, um homem que molestou crianças na rua Elm e que foi queimado vivo pela vizinhança. Agora, Krueger pode ter retornado para se vingar daqueles que o mataram, através do sono.









Minha análise e impressões pessoais

Resolvi maratonar essa série de filmes super antiga. Freddy Krueger sempre foi uma curiosidade minha. Nunca tive oportunidade de ver quando passava na TV, porque geralmente filmes de terror passavam muito tarde e depois com a internet, eram tantos títulos novos que sempre acabava me esquecendo de procurar por ele. Bom, agora chegou a hora de conferir essa obra, que literalmente parece um pesadelo. 

Obviamente a fotografia é bem diferente por ser dos anos 80, mas devo confessar que a trilha de terror, ulalá hahaha não sei qual o pior, saber o que vai acontecer antes com a música assustadora ou não saber hahaha

Típico clássico de terror onde se escuta um barulho e você sai sozinha dizendo: olá? Tem alguém aí? hahaha sempre vai ter alguém...

O mais incrível é ver um jovem Johnny Depp, mal o reconheci, só sabia que ia aparecer porque esses filmes antigos mostrava o elenco no início do filme hahaha Freddy só é assustador quando você sabe que se dormir e sonhar, já era. Aparentemente só era meio nojento e esquisito com as lâminas nas mãos. 

Aiai acho que o pior dos filmes de terror, é que nem sempre o sobrenatural é algo em que as pessoas acreditam, então até isso acontecer, pessoas vão morrendo. A mãe de Nancy parece saber de algo, mas fica dizendo que a filha não está bem hahaha rídicula. 

Eu nunca tinha entendido direito de onde vinha o Freddy porque até então, não tinha visto nenhum de seus filmes. Ele já era uma pessoa má em vida e morta se transformou nesse pesadelo. Só não entendi porque ele escolheu esse caminho, se bem que, filmes de terror geralmente não são muito coerentes hahaha Só não entendi a dos sonhos, tipo, Freddy escolhe aleatóriamente quem vai matar? Depois que a mãe da Nancy contou a história dele, eu achava que ele estava indo atrás de quem fez isso com ele, não ficou claro porque ele foi atrás do grupo de Nancy. Ou seja, terror, eu me esqueci que não é preciso ter coerência hahaha

Não dá para criticar cenário, efeitos especiais ou até mesmo algumas atuações, porque vindo daquela época, não dá para exigir muito. O início dá até um clima meio assustador, quando não sabemos nada da história e fica o suspense dos pesadelos. Mas fica óbvio também quem vai acabar morrendo hahaha Vi que tem 6 ou 7 sequências... bom, eu gosto dos clássicos e de terror então... pelo menos me tira um pouco desses filmes clichês de atualmente que me deixam entediada... depois eu volto para eles hahaha 

Se você já teve a oportunidade de ver e gostou, ótimo, se não viu ainda, bom, não é uma obra prima, mas exatamente por isso recomendo. Ter experiências com o antigo é sempre uma nova visão do que era o cinema antigamente. 

Minha nota de satisfação pessoal 8/10

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

[Resenha/crítica pessoal] Destinada (Série House Of Night volume 9) - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Há muito iniciei essa saga, então como é muito longa, vou comentar sobre esse volume que li. 




Sinopse

Zoey está finalmente em casa, segura, ao lado do guerreiro Stark, se preparando para enfrentar Neferet. Kalona lançou seu poder sobre Rephain. Há também o belo e misterioso Aurox, um adolescente que é mais ou menos humano. Apenas Neferet sabe que ele foi criado para ser sua maior arma. Mas Zoey pode sentir a parte de sua alma que ainda é humana. Há algo estranhamente familiar nele. Será que a verdadeira natureza de Neferet será revelada antes que ela consiga silenciar a todos? E Zoey será capaz de tocar a parte humana de Aurox na hora de proteger a ele, e a todos, a partir de seu próprio destino?


Ano da primeira publicação 2011

Páginas 408

Autor/a P. C. Cast, Kristin Cast



Minha análise e impressões pessoais 

Eu decididamente não aprendo. Acho que se ver algum outro título de alguma coleção que li anos atrás vou deixar passar hahaha essa série é até boa, mas conforme fui lendo, me lembrei porque havia parado, é muito cansativa. Neferet está a quantos volumes fazendo suas maldades e nunca é punida de fato? Sempre continua e cada vez mais maligna. Na verdade nem me lembrava que era história sobre vampiros. Foi em uma época da minha vida em que eu era obcecada por eles. 

Enfim, conforme fui lendo, obviamente fui lembrando de algumas coisas. Mas os pontos principais definitivamente tranquei no fundo do meu cérebro. Não lembro quem era Heath nem como Zoey acabou ficando com Stark. Lembro de Aphrodite, mas que ela era má. Steve Rae me pareceu incrível, mas não lembro nada dela. Ou seja, eu li como se fosse a primeira vez, porque por mais que forçasse a memória, não saía nada e me questiono se faz tanto tempo que li o 8 hahaha 

Considerando o livro como independente já que não me recordava de muito, posso dizer que comecei empolgada, no meio fiquei entediada e no fim destruída hahaha me incomodava que Neferet seguia livre, leve e solta sem ninguém conseguir provar o quanto ela era maligna. Kalona não foi surpresa ter mudado de lado, já que nessa história o perdão molda as pessoas para o bem. Pelo que vi a cada volume alguém morre hahaha as vezes odiei Zoey por esconder coisas de Stark ou de seus amigos. Nunca é bom guardar segredos quando estes podem mudar o rumo da história. Steve Rae só era irritante quando se tratava de Rephain. 

No mais, a escrita é até interessante por ser narrada sob a perspectiva de vários personagens. O lado bom é que é fluída, então quando engata em alguma parte interessante, a leitura é super rápida. Me senti assim com o final. Que na verdade foi a parte mais interessante. A verdadeira ação aconteceu no final. 

Gostei de como Aphrodite se encaixou no grupo de Zoey. Ela é o tipo de personalidade azeda que traz até uma graciosidade para o grupo hahaha não curti muito as gêmeas Erin e Shaunee. Acho que separadas são melhores e desconfio que uma delas vai para o lado negro da força hahaha espero que esteja enganada. 

Obviamente o próximo volume vou demorar um pouco para ler, mas acredito que dessa vez não terei problemas em lembrar da história. Não vejo a hora de terminar essa saga. Acho que é a mais longa que já li até hoje. Para ser sincera, prefiro as curtinhas mesmo. Já acho trilogia cansativa demais imagina com mais de 10 volumes hahaha 

Então, minha nota de satisfação pessoal 8/10

Isso porque achei que ia para a pasta livros que não recomendo, mas no final, me peguei gostando dessa história...

Os Quatro Paralamas - Divagando Sempre

Ano de lançamento 2020 




Sinopse

O documentário acompanha a banda desde o início no Circo Voador, em 1983. O filme fala da relação dos três que sobem ao palco, mas também de um quarto elemento, que aparece pouco na mídia, mas tem papel fundamental: José Fortes, o empresário. Em um papo na sala da casa de Bi Ribeiro, os quatro lembram a carreira, falam sobre sua amizade inabalável e tocam músicas que fazem parte dessa trajetória de quase 40 anos.








Minha análise e impressões pessoais 

O mais incrível no mundo artístico é a diversidade em tudo. Paralamas do Sucesso é uma banda que irradia felicidade. Suas letras também tem profundidade e diferente de Charlie Brown Jr,  que era mais agressivo e intenso, Paralamas é mais calmo e até romântico. Mas veja bem, isso é o que eu sinto, cada pessoa pode sentir de outra maneira. E comparei com Charlie Brown Jr porque acabei de ver um documentário sobre o Chorão. Cada banda tem a sua alma, ninguém é igual a ninguém. 

Paralamas é um grupo de amigos formado por Herbert, João e Bi Ribeiro. Mais o empresário José Fortes, que caminharam juntos nessa estrada musical por quase 40 anos. Assim como Charlie Brown Jr me marcou, Paralamas também teve significados em minha vida. Aos 15 comecei a usar óculos e instantaneamente me identifiquei com a música Óculos. Naquela época, quem usava óculos era considerado Nerd ( não sei porque isso era ruim ) e feio. Sempre quis que as pessoas me enxergassem por trás das lentes...

Lanternas dos afogados também foi bem marcante. Quem não sofreu um amor platônico na adolescência não é verdade? Mas depois que a gente cresce, amadurece, envelhece, olha para trás e acha que até foi uma época divertida. Mas não sou do tipo que diria que faria tudo outra vez e exatamente igual, não, eu faria diferente. 

Gostei desse documentário porque além de mostrar a trajetória dessa banda incrível, também mostrou a amizade desse grupo e mesmo Herbert tendo perdas terríveis, como o movimento de suas pernas e de sua amada esposa, ele nunca desistiu. Após seu acidente, me lembro de ter pensado na época que a banda pararia de tocar, Herbert continuou e ainda manteve sua esposa viva na música. Me emocionei muito, ok, chorei horrores com o depoimento dos amigos naquele dia fatídico e achei maravilhoso que Herbert continua transmitindo sua energia positiva com todos. 

As cenas antigas resgatadas, foram incríveis. Via-se claramente a união desse grupo, a profundidade da amizade e é muito bonito ver que mesmo com o passar das décadas, eles continuam unidos. Hoje em dia dá para você ouvir a música em qualquer lugar na hora que quiser, antes da internet, nós esperávamos ansiosos tocar na rádio hahaha Acho que mesmo que a modernidade tenha facilitado a vida, mesmo que cada vez mais apareça novos tipos de música, mesmo que eu goste também, a música antiga é como os filmes antigos para mim, tem uma certa magia, um certo sentimento, difícil de explicar...

No mais, Paralamas do Sucesso continua um sucesso hahaha e esse documentário também vale muito a pena ver. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Chorão: Marginal Alado - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 2019 )



Sinopse

O documentário percorre a trajetória de Chorão, líder do Charlie Brown Jr., um dos mais importantes nomes do rock nacional.







Minha análise e impressões pessoais 

Para quem foi da época do Charlie Brown Jr ou apenas curte essa banda, é muito emocionante. Eu vi eles arrebentando com Proibida pra mim, fazendo sucesso nas paradas da MTV, nossa, e pensar que no início essa música foi a que menos gostei na época hahaha eu estava abraçando o rock naquela época, curtindo Nirvana, Legião Urbana, Metallica e bum,  aparece essa banda que jamais imaginei fosse ser tão importante para mim. Chorão com suas letras estiveram comigo em vários momentos da minha vida. Preço curto, Prazo longo, foi o álbum que me ajudou no momento em que eu tentava me encontrar, em que me sentia sozinha e cansada das futilidades das pessoas. Então eu pegava meus fones e ouvia Charlie Brown Jr na ida e na volta do trabalho. Me deram forças para continuar. 

Quando só ouvimos as músicas, vemos os vídeos, os shows, para nós está sempre bom, porque esse é o papel do fã, curtir o que os artistas preparam para nós. Geralmente só vamos saber mesmo o quanto custou para eles, nos documentários. Nem sempre são após seus falecimentos, alguns são filmados no auge da carreira e mostra por trás dos bastidores, mostra a luta para alcançar o sucesso, mostra a pressão para criar uma música, mostra o cansaço das viagens, mostra o distanciamento com a família... já vi alguns documentários musicais, por isso valorizo muito quando gosto de alguma banda...

Mas, com certeza os mais tristes são os feitos após a morte de algum artista. Chorão era intenso, se via claramente em suas músicas e talvez por isso, não tenha suportado tanta pressão. Quando a pessoa chega no seu limite, muita gente te diz: você tem isso, tem aquilo... Mas é difícil as pessoas acreditarem que o problema geralmente não é esse. E muitas vezes, pessoas próximas tentam ajudar, mas a pessoa já está em um nível que infelizmente não tem salvação. 

Chorão: Marginal alado é um documentário pesado porque não mostra só o sucesso dele, mostra como ele foi decaindo com o tempo, não digo no seu talento, mas psicologicamente. A briga com Champignon foi algo terrível e mesmo depois que ele tenha voltado, dá para ver como Chorão amava sua banda, pois ficou incomodado quando a plateia vibrou com a volta de Champignon parecendo dizer que a alma da banda era ele, quando era o Chorão que fazia tudo pela banda. Muita coisa acontece nos bastidores e nunca sabemos com certeza qual a verdade, porque geralmente a mídia exagera nos fatos. Por mais que eu ame as músicas do Charlie Brown, houve um tempo que eu me desliguei deles, então essa parte da história dele com Champignon me era desconhecida. 

Mas acho que o mais triste de tudo, é que Chorão reconheceu o talento de Champignon desde novinho e claro, como uma família, sempre pode haver desentendimentos. Ver Champignon ali dando seu depoimento e uma semana depois se matar, é sentir um aperto no peito toda vez que ele aparece. O bom da música é que ela é eterna e Chorão jamais será esquecido. Se você ainda não conhece essa banda, escute e sinta o poder das palavras do Chorão. Pode surgir muitos talentos novos, mas como ele, impossível...

No mais, para saber como me sinto, assista o documentário, vale arrepios nos braços e lágrimas nos olhos. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10


terça-feira, 13 de setembro de 2022

Maldição - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 2006 )



Sinopse 

A família Bell foi assombrada por estranhas aparições que fizeram com que eles tivessem um colapso psicológico. Ninguém soube nada sobre esta história até 1998 quando foram encontrados manuscritos sobre o horror que eles passaram.

Baseado em factos verídicos, validados pelo Estado de Tennessee como o único caso na História dos Estados Unidos onde um espírito causou a morte de um homem. Com mais de 20 livros escritos sobre o tema, e uma cidade que ainda vive sob o medo do regresso do fantasma, a história de “An American Haunting” é aterrorizante. Entre os anos 1818-1820, a família Bell, de Red River, foi visitada por uma desconhecida presença que a assombrou, causando-lhe tormentos psicológicos e físicos até à morte de um dos seus membros…









Minha análise e impressões pessoais 

O mais assustador é saber que foi inspirado em uma história real. Eu sempre gostei de histórias de terror, apesar de sentir muito medo hahaha houve uma época que eu só assistia terror e nem me assustava mais. Agora, como vejo vários gêneros, terror as vezes fica meio de lado, mas quando estou entediada eu volto a ver algo. Geralmente só acreditamos quando nós mesmos vemos, já que cada pessoa tem uma visão diferente das coisas, mas quando se trata de espíritos, difícil acreditar quando não é algo que faz parte do cotidiano das pessoas. E geralmente são retratados como maléficos, que só trazem horror e morte, então não é algo que a gente quer acreditar que exista de fato.

Mas enfim, voltando ao filme, o que mais me chamou a atenção foi: baseado em uma terrível história real hahaha depois vi que trazia Donald Sutherland no elenco, embora eu seja apaixonada pelo filho dele Kiefer hahaha o início do filme conta sobre a família Bell nos tempos de 1817 a 1820, contada através de um antigo diário, onde foram amaldiçoados por uma bruxa, pelo egoísmo de John. 

Toda noite algo acontecia no quarto de Lucy e ninguém via quem era. Céticos, foram acreditando conforme passavam a noite na casa e presenciaram o fenômeno terrível e estranho. Enquanto isso Lucy sofria as consequências da maldição e seu pai passou a sofrer junto. Acreditando que a bruxa o tinha amaldiçoado, John lhe suplica que retire a maldição, porém, eis a reviravolta da história, não foi ela quem o amaldiçoou. Fiquei chocada com esse desfecho. A história caminhava por algo bem assustador, a pressão psicológica é forte, o medo constante, mas... 

Jamais imaginaria isso, não sei qual o pior, o espírito maligno de fato ou o que realmente tinha acontecido. E pior, quando a mãe termina de ler o diário nos dias atuais... gente... que horror... não quero dar mais dicas, se ficou curioso, veja. De fato, apesar de ser inspirado em uma história real, não sei qual parte estão falando hahaha não indicaria como o melhor filme de terror para ver, mas, só para distração acho que serve. 

Achei o cenário dos anos 1800 satisfatório, mesmo porque, não faço ideia se era daquele jeito mesmo, tirando a mãe, o pai, a Lucy e o professor, o resto dos personagens eram só cenários mesmo, estando ali ou não, não fez muita diferença. Não vou mentir que curto muito quando tem reviravoltas na história e essa com certeza me deixou de queixo caído. Por um segundo, em algum momento do filme, até pensei em algo parecido, mas achei inacreditável e deixei pra lá. Mas depois quando as peças foram se juntando e fazendo sentido... minha nossa. 

Só uma coisa que me confundiu foram as cenas em que Lucy acordava e eu ficava confusa com ela, não sabia o que tinha sido real ou se era pesadelo mesmo. Li alguns relatos sobre essa história dizendo que no fim, virou uma lenda... mas lenda ou real, sobrenatural ou não, querendo ou não, foi bem assustador.

Minha nota de satisfação pessoal 9/10

Dica de Destaque

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