domingo, 27 de novembro de 2022

[Review] Depois do universo - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2022

Duração 2h 7m

Direção João Cortês, Diego Freitas 

Elenco Giulia Be, Henry Zaga, Viviane Araújo, João Miguel, Othon Bastos, Leo Bahia


Sinopse 

Enquanto espera por um transplante de rim, uma jovem pianista encontra uma conexão inesperada com seu médico e a coragem de realizar seus sonhos musicais.


Trailer 









Divagações, análises e impressões pessoais 

Nina tinha o sonho de ser pianista mas que foi interrompido por uma doença e agora espera por um transplante de rim. Antes de começar sua primeira diálise, ela conhece um residente, que viu antes por acaso quando tocava piano na rua e ele quase a atropelou de bicicleta. Quando os dois se encontram cara a cara no consultório médico, o interesse pelo outro já era mútuo. 

Nina mora com seu avô e apesar da doença são muito próximos. Nina começa a fazer o tratamento sob os cuidados do Dr. Gabriel e acabam se apaixonando. Porém, a política e juramento que médicos fazem ao exercer a profissão, proíbem ter relacionamentos com seus pacientes. Gabriel ainda é filho do diretor do hospital, então sua postura tem que ser exemplar. 

Mesmo sabendo disso, ele não resiste à Nina e acaba fazendo de tudo para que ela seja feliz, mesmo que por pouco tempo. 

Não sou muito fã de produções nacionais, mas confesso que esse filme me conquistou. Não conhecia nenhum dos atores protagonistas muito menos tinha conhecimento que Nina, interpretada por  Giulia Be fosse cantora. Mas a ouvindo cantar, realmente é espetacular. 

Não era muito fã de filmes nacionais porque cresci vendo novelas e chegou um tempo em que no final pareciam todas iguais. E depois que peguei o gosto por ver filmes legendados, ver algo no original brasileiro, parecia novela hahaha mas admito que ultimamente tenha saído ótimas produções brasileiras. 

Desde o início amei a química entre Nina e Gabriel. E fiquei o tempo todo apreensiva com o final dessa história. As vezes não aguento o suspense e vou ver comentários se o filme é bom. Nesse vi alguém dizendo que chorou horrores e que parecia um A culpa é das estrelas. Só fui entender chegando no final. 

Na verdade a culpa é do John Green que começou esse tipo de história e agora é o que mais tem por aí. Misericórdia, como chorei nesse filme...

Chega a ser até injusto um final desses. Se eu esperava? Não desse jeito hahaha fiquei com a mão na cabeça em desespero querendo parar o filme o desejando outro final. Mas... Como não dava, só chorei feito um bebê mesmo. 

As vezes a vida é injusta assim mesmo. E nem sempre é tão lindo como um filme. 

Falando nisso, química perfeita do casal, Gabriel foi um médico maravilhoso. Já passei uns dias acompanhando meu pai no médico e sei que para aqueles que ficam internados, ter enfermeiras e médicos atenciosos dá um certo apoio aos pacientes. Embora um médico como Gabriel, que era a luz na vida dos pacientes, seja difícil de ter na vida real. 

O amigo, Yuri, foi excepcional, amei esse personagem. E gostei do final do pai do Gabriel, essa redenção pelos erros passados é meio clichê, mas foi bem colocado. 

Mas garanto que se soubesse que o final era esse, não teria assistido. Não estou na fase de chorar, estou me preparando para os clichês natalinos hahaha 

E minha maior surpresa foi descobrir que já tinha visto Henry, mas em produções americanas, olha só, por exemplo, Os 13 porquês. Ele também participou de Os novos mutantes, The Stand e Teen Wolf, só vi os 13 porquês e não me lembrava dele hahaha  mas adorei ele, vou tentar ver essas produções com ele. 

Mas já que acabei vendo e me desidratando de tanto chorar, compensa até. O casal é lindo, a história é linda, embora triste, a fotografia é maravilhosa, nem parecia brasileira, a trilha sonora então, incrível. 

Depois do universo, amei essa música. Mas infelizmente foi só essa que curti dela, o gênero musical dela não faz muito meu estilo. 


Minha nota de satisfação pessoal, embora triste, 10/10

sábado, 26 de novembro de 2022

[Review] As cores do amor - Divagando Sempre - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2021

Duração 1h 29m

Direção Bradley Walsh

Elenco Chad Michael Murray, Jessica Lowndes, Dennis Andres, Kent Sheridan, Moni  Ogunsuyi


Sinopse 

A bibliotecária Taylor Harris retorna à sua pequena cidade para ajudar a salvar o hotel de seu irmão do magnata Joel Sheehan, mas as coisas se complicam quando ela acaba se apaixonando por ele.


Trailer 







Divagações, análises e impressões pessoais 

Mais um filme desses dois, que no filme anterior deles que vi, Muito perto para o Natal ,já demonstram terem uma grande química juntos. Como já disse anteriormente, eu amo o Chad hahaha 

Mas vamos ao filme. Taylor é uma bibliotecária que fica desempregada e vai passar uns dias na casa do irmão Craig. No caminho ela fica atolada no gelo e é salva por Joel. Rola uma química entre eles até descobrirem que estão em lados opostos. 

Joel é um empresário que comprou boa parte da cidade e está trabalhando em melhorias nela ao construir um resort para atrair turistas e ao seu ver, assim render mais dinheiro para a cidade. Porém, isso requer a compra de um antigo hotel onde Craig trabalha e alguns moradores são contra essas mudanças. 

Taylor vai a reunião da cidade e acaba descobrindo que o empresário que quer derrubar o hotel é o seu salvador. E não consegue acreditar que os dois sejam a mesma pessoa. 

Os responsáveis por aceitarem o empreendimento dão a Taylor e ao povo da cidade, uma semana para descobrirem algo histórico envolvendo o hotel, assim ele não poderá ser derrubado. Enquanto isso Taylor e Joel vivem um impasse, mas não desistem de saírem juntos, embora queiram coisas diferentes. 

Taylor tem o dom de desencavar e descobrir coisas importantes, então abraça essa missão para ajudar seu irmão e a pequena cidade que acabou a conquistando também.  

Mas tudo ia bem até que Joel lhe convida para o baile anual da cidade, mas ela acaba ouvindo uma conversa que a faz desistir e brigar com ele. Assim cada um segue seu caminho...

Clichê dos clichês, é o que sempre acontece nesses filmes.  O casal se conhecem de forma inesperada, um deles quer fazer algo contrário ao outro, há um impasse, uma descoberta que leva a separação e o final bem resolvido seguido de viveram felizes para sempre hahaha clássico. Poderia ter sido até ambientado para o Natal, seria o clássico clichê natalino perfeito. E eu amo esses filmes. 

Não tem muito o que criticar ou divagar sobre, é aquela história que acaba nos fazendo querendo se apaixonar também. Se tivesse mais Chad Michael Murray por aí seria um bom início já hahaha 



Minha nota de satisfação pessoal 10/10

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Stand By Me - Doraemon 2 - Divagando Sempre

 





Ano de lançamento 2020

Duração 1h 36m

Direção Takashi Yamazaki, Ryuichi Yagi


Sinopse 

Nobita vai para o futuro para mostrar sua noiva para sua querida avó. Só que, adulto, ele foge do próprio casamento. Talvez ele não consiga ser um bom marido para Shizuka.


Trailer 










Divagações, análises e impressões pessoais 

Continuando do primeiro filme, agora Doraemon pode ficar com Nobita, mas, apesar de seu bolso mágico e suas invenções tecnológicas, algumas coisas não podem ser mudadas.

Nobita continua tendo dificuldades com suas notas e para não deixar sua mãe descobrir, ele esconde todas as suas provas. ( como ele não repete de ano com tantos zeros? Hahaha ) 

Procurando um esconderijo melhor onde sua mãe jamais encontrará as provas, ele acaba encontrando um ursinho de pelúcia dos tempos em que sua avó ainda era viva. Com saudades dela, que sempre o protegia e o mimava, ele volta no tempo com Doraemon para dar uma olhadinha nela e matar a saudade. 

Porém, ele é visto por sua mãe mais jovem e seu eu ainda pequeno, mas obviamente sua mãe não o reconhece. No entanto, quando ele aparece para sua avó, emocionado ele revela quem é e diz ser do futuro. Ela acredita nele e lhe diz que gostaria de ver como ele cresceu no futuro e quem se tornou sua esposa. 

Emocionado, pois ele sabe que não tem muito tempo com ela, ele resolve atender seu pedido, deixando Doraemon desesperado. Eles dão uma olhada no futuro mas no dia do casamento de Nobita, o próprio não se encontra lá. Com medo de seu futuro ter mudado, ele promete à sua vó que mostrará sua esposa para ela e parte para o futuro para descobrir o que deu errado.

Mas chegando lá, seu eu mais velho está desaparecido e para não deixar Shizuka sozinha no altar, Nobita se transforma em seu eu adulto, mas na hora do discurso ele foge, tentando novamente encontrar seu eu mais velho, descobrem que ele possivelmente deve ter pego a máquina do tempo e voltado ao passado. Desesperados por talvez ficarem presos ali no futuro, Doraemon consegue uma máquina que talvez possa ajudá-los a voltar.

Assim como o primeiro, adorei o visual 3D, cada detalhe tão lindo. A história dessa vez foi bem mais intensa, me emocionei demais, sim, chorei horrores com uma animação hahaha Não tem como não se emocionar. O amor da vovó pelo Nobita assim como a do Doraemon, são muito emocionates. 

Os créditos finais também é lindo e a música que toca junto é maravilhosa. Ou seja, eu não tinha muitas lembranças desse anime, mas adorei essa animação, espero que tenha mais hahaha

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

My Policeman - filme 2022 - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2022

Duração 1h 53m

Direção Michael Grandage

Elenco Harry Styles, David Dawson, Emma Corrin, Linus Roach, Rupert Everett, Gina McKee

Sinopse

Tom, um policial na Grã-Bretanha dos anos 1950, se apaixona por uma professora na costa de Brighton. No entanto, ele logo começa um caso com um curador de museu, apesar da homossexualidade ser ilegal.


Trailer










Divagações, análises e impressões pessoais 

Bom, aqui estamos nós com mais um filme com Harry Styles.  Sinto medo porque quando o vi em NÃO SE PREOCUPE, QUERIDA eu quis chorar de desgosto hahaha acho que só gostei dele em Dunkirk, porque era sobre a guerra e ele não aparecia tanto hahaha 

Como acabei de ler o livro, quis ter a experiência de ver o filme, embora esteja cansada de saber que dificilmente superam ou se igualam às obras literárias. E My Policeman se enquadra nessa categoria já desde o início. 

Imaginar Harry como Tom, ok, é possível, já Marion, eu imaginava ela mais recatada, mais tímida e Sylvie, a irmã de Tom, apesar de saber do interesse da amiga pelo irmão, só uma vez a alertou sobre ele não ser esse tipo de homem e para não ter esperança com ele. No filme já foram atropelando tudo e Sylvie nunca disse que o interesse de Tom fosse em mulheres peitudas hahaha na verdade parecia que ela sabia no íntimo que o irmão não se interessava de fato por mulheres...

Também não gostei da mudança de onde Tom ensinou Marion a nadar, na piscina com um monte de gente? Marion era tímida e no mar foi bem mais romântico, assim como ela quase se afogando e ele a salvando, fazendo com que ela se apaixonasse cada vez mais por ele.

Patrick também, no início do livro, antes de Marion contar sua juventude, mostra ele convivendo com ela depois do derrame, embora ele não conseguisse se comunicar abertamente, ele jamais a tratou mal como no filme, sua primeira tentativa de fala foi perguntar onde estava o Tom.

No filme parecia que Marion trouxe Patrick para a casa deles realmente como disse Tom, para puni-lo. Por mais que ela cuidasse dele, parecia mesmo, já que fez questão de deixar a foto do casamento dela com Tom para Patrick ficar olhando.

Algumas cenas e falas no entanto, foram bem fiéis. Mas ainda assim,  houve mudanças sutis nos acontecimentos. Sylvie desapareceu depois de um tempo, quando no livro ela ainda era presente na vida de Marion. E, o modo como Marion conta o que fez a Patrick foi diferente, se quiser saber como veja a resenha do livro aqui

No geral, foi decepcionante porque eu já sabia como tudo terminava. Foi triste igual? Com certeza. Mas infelizmente Harry não tem química com ninguém nos filmes hahaha Tom e Patrick tiveram mais química na velhice. Não querendo desmerecer o Harry, mas ou ele definitivamente pega papéis ruins ou ele ainda tem muito o que aprender sobre atuar...

De volta ao filme, não achei de todo ruim, mas a experiência em ler foi decididamente melhor. A fotografia foi boa, o enredo seguiu a linha quase fiel ao livro, mas infelizmente não conseguiram me dar uma boa experiência. Mais uma vez, acho que porque já não gostei muito do livro.

Tom no filme parecia de fato dividido entre Patrick e Marion, dizendo amar os dois, já no livro ele foi bem mais covarde e se escondeu atrás de Marion em um casamento de fachada para continuar seus encontros proibidos. As cenas divididas entre passado e presente foram ótimas, porque no livro foram divididas entre a narrativa de Marion e os diários de Patrick, que é mencionado no filme, inclusive os diários foram perfeitamente iguais, tanto que parecia que eu estava lendo o livro novamente. 

No filme, a aversão de Marion pelos gays foi bem mais forte, ela dizendo que tentaria consertar Tom, que ele mudaria por ela foi bem odiável e o modo como tratou sua amiga professora também. Ou seja, o final seria o mesmo, triste para os três que quiseram amar demais e um acabou prejudicando o outro. 

Enfim, acho que não importa os atores, o filme seria o mesmo para mim, Harry Styles só teve a infelicidade de estar nesse e sair com uma atuação ruim hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 6/10


Meu policial (livro) - Divagando Sempre

 Ano da primeira publicação 2022

Autor/a Bethan Roberts



Sinopse 

Brighton, Inglaterra. Anos 1950. Marion avista Tom pela primeira vez. A partir de então, ela soube: seu amor seria suficiente pelos dois, perdurando até alguns anos mais tarde, quando o rapaz volta do exército e a ensina a nadar na sombra do píer. Patrick, experiente curador do Museu de Brighton, conhece Tom e mostra a ele um novo mundo, glamoroso e liberal. Patrick também se apaixona por Tom. Nessa época, é mais seguro para todos que Tom, um jovem policial, se case com Marion. Os dois amantes terão, então, de compartilhá-lo – até que um deles se rebela e três vidas começam a ser destruídas.



Divagações, análises e impressões pessoais 

Esse livro já estava na minha lista quando descobri que ia sair o filme com HARRY STYLES, então corri para ler o livro antes de ver o filme. Apesar de ser óbvio quem Harry seria do livro, ao ler, ainda não tinha associado sua imagem ao personagem, então minha imaginação é bem diferente do filme. 

Sabia mais ou menos qual o enredo, só não esperava que fosse contada desde o início da vida de Marion hahaha me perguntava onde estaria o "meu policial", não que fosse chato, porque na verdade eu que fui atropelando tudo e já queria saber do final.

Como a história se passa na Inglaterra, nos anos 50 ainda, a gente já imagina as dificuldades desse relacionamento. Marion e sua amiga Sylvie, que na verdade eu desconfiava se Sylvie gostava mesmo de Marion, porque aos olhos da outra, ela era linda e popular, eu achava que uma hora a Sylvie maltrataria Marion. 

Tom, foi o primeiro amor adolescente de Marion que perdurou por muitos anos. Não a condeno, sei como é. Enquanto ele foi para o exército e depois decidiu ser policial, ela se formou e se tornou professora. 

Na verdade, o início começou meio confuso para mim porque já estavam o trio juntos e Marion passa a contar como a história deles começou. Só depois entendi que era isso hahaha 

Antes de ir para o exército Tom havia dito que ensinaria Marion a nadar, então, quando se encontraram anos depois, ela lhe cobrou isso. Assim, passaram os sábados de manhã nadando. Tom começou a se abrir mais para ela e obviamente Marion se sentiu esperançosa de que as coisas finalmente começariam a acontecer. Até que, uma terceira pessoa apareceu entre eles. 

Quando Tom lhe disse que gostaria de apresentar alguém, Marion logo ficou preocupada de que teria uma rival, mas se sentiu aliviada quando era um amigo chamado Patrick. Ledo engano minha cara, eu ficaria preocupada da mesma forma hahaha 

Assim, os três passam tempo juntos e Marion sabe que pelo menos algumas vezes por semana, os dois saem sem ela. Eu já desconfiaria aí hahaha 

Não existe suspense na história como eu imaginava, porque no início já diz que Patrick está acamado devido ao derrame que teve, mas eu tinha suposto que ele havia sofrido um acidente e que a culpa era da Marion e por isso ela estava cuidando dele para tentar se redimir... ou, que num misto de ciúmes, ela havia provocado esse acidente para ficar com Tom só para ela. Mas ainda estava no início da leitura, então era só minha imaginação indo além das possibilidades...

Gostei que ela estivesse contando toda a história desde o início como se fosse uma autobiografia. Pena que durante seus primeiros dias dando aula, foram relatados apressadamente. É que eu achei que ela teria alguma dificuldade com alguma criança, já que duas foram destaques maiores durante seu relato. Mas acho que o foco mesmo é na sua história com Tom. 

Tom é aquele tipo de personagem que como estamos vendo sob a perspectiva de Marion e ela é um tanto ingênua, não sei quais meus sentimentos por ele ainda. Embora ela fale de modo apaixonante sobre ele, ainda não me apaixonei por ele também hahaha 

Depois a narrativa muda com relatos da perspectiva de Patrick. Devo acrescentar que ele sim, me fez me apaixonar pelo Tom também hahaha 

Acho que naquela época e talvez hoje em dia, ainda tenham pessoas que para protegerem suas carreiras e até a si mesmos, fazem o que Tom fez para conseguir ficar em paz com a pessoa que realmente ama, mas no caso como amante. 

A vida de Marion, durante seu relato, me parece que chegaram até a vida idosa vivendo desse jeito, mas ao que parece, ela e Tom se afastaram romanticamente e apenas vivem sob o mesmo teto. 

Esse tipo de amor é tão triste, pois Marion perdeu tanto amando alguém que não a amava da mesma forma. Não culpo Tom por ter escolhido esse caminho, quando no próprio trabalho ele via como os homossexuais eram tratados e o próprio Patrick sabia como era isso, principalmente quando perdeu Michael para o preconceito. 

Não imaginava que essa história seria mais profunda e tão triste quanto parecia. Para mim seria um romance de conto de fadas hahaha 


DIVAGAÇÕES COM SPOILER 

Devo dizer que não esperava essa atitude da Marion. Professora, atenta às notícias sobre os homossexuais e ainda assim denunciou o Patrick? E o mais absurdo ainda, ele foi preso? Agora tudo faz sentido. 

Bem que eu disse lá no começo que achava que ela teria feito algo para ele e por isso cuidava dele como que para se redimir do que aconteceu. Será por isso que Tom se afastou dela? Por ser nos anos 50, acho que um divórcio também não seria bem visto, porque os dois continuaram casados anos depois. 

O mais intrigante no entanto, é que Marion cuidava de Patrick sozinha, já que Tom se negava a vê-lo. Esse era o maior mistério para mim, visto que aparentemente Patrick jamais deixou de amá-lo. 

Essa história é cheia de sentimentos diversos. E mesmo tentando se colocar no lugar de cada um deles, fica difícil entender as motivações e as consequências que levaram a um romance tão triste. 

E mesmo que esse trio tenham passado por tudo que passaram, achei o Tom o mais covarde de todos e a Marion a mais egoísta. 

No final, achei um desperdício de história, ninguém viveu de verdade, um foi preso, os outros dois se distanciaram apesar de continuarem a fingir um casamento, que desperdício de vida também. A Marion viveu com a culpa e com certeza Tom jamais a perdoaria. Ou seja  a única coisa que me marcou, foi o quanto o preconceito naquela época era surreal. Prender alguém só por ser homossexual? Não é por menos que até nos dias de hoje, embora tenha a causa LGBTQI +, ainda tenham muitas pessoas que escondem sua homossexualidade por causa do preconceito social. 

Mas voltando a história, teria sido mais interessante se fosse de fato um triângulo amoroso. Se Tom na verdade fosse Bissexual, ainda novidade naquela época, que se sentisse dividido entre o amor de Marion e Patrick. Mas o contexto foi muito além, deixando apenas a crueldade humana marcada em nossa alma. 

O fato de Marion ter sido o elo malvado dessa história, me faz questionar se não fosse por ela, será que continuariam vivendo daquele jeito? Ou será que uma hora Patrick seria descuidado sendo denunciado de qualquer forma? Uma coisa é certa, nenhuma mulher deveria se prender a um homem assim por amor. É um amor doentio quando não é recíproco. E Tom deveria ter sido mais corajoso, pois embora Patrick tenha sido preso, ele sempre foi verdadeiro a quem realmente era. No fim, Tom foi só um coadjuvante de sua própria história hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 6/10


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