domingo, 5 de fevereiro de 2023

Britney X Spears - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2021

Duração 1h 33m

Direção Erin Lee Carr


Sinopse 

O documentário investiga a tutela de Britney Spears e todas as polêmicas envolvendo o caso. Entrevistas exclusivas e documentos confidenciais lançam luz sobre esse controverso processo.


Trailer 



FOTOS 







DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Uau, de longe a história de Britney é a mais chocante com certeza. É fato que cada artista sofre algum trauma ao longo da carreira. O vazamento da sex tape de Pamela e Tommy nem chega perto de 13 anos vivendo " prisioneira " do próprio pai. 

Foi um momento íntimo da Pam e Tommy? Foi. Mas acho que a questão ali, não foi ela aparecer nua já que já havia feito isso várias vezes posando para a Playboy. Já Britney, apesar de fazer o que mais gostava que era cantar e dançar, quando foi tutelada pelo pai, perdeu totalmente sua liberdade. 

Não é novidade artistas que começam jovens acabarem sendo explorados pelos pais. Mas o que o pai da Britney fez com ela durante todos esses anos é absurdo demais. Me admira ela nunca ter surtado ao ponto de cometer suicídio. 

Quando ela estourou, acho que não tem como saber que rumo sua vida vai tomar com o sucesso. Que é cansativo, com certeza deve ser, treinar as coreografias, fazer as letras das músicas, sorrir e acenar diante das câmeras, ser perseguido por paparazzi, quem não surtaria? Ainda mais estar passando por um divórcio e lutando pela guarda dos filhos. 

Não imagino passar pelo o que ela viveu. Trabalhar tanto, ganhar dinheiro pelo esforço e não poder usufruir porque seu próprio pai a fez passar por incapaz à vista de todos e se apoderava do dinheiro. Pior ainda a mãe estar vendo tudo isso e mesmo que não pudesse fazer nada, pelo menos tentasse dar apoio à filha. 

Não tem como imaginar a justiça vendo como ela trabalhava no palco e julgá-la incapaz negando seus pedidos para que seu pai não fosse mais seu tutor. Lembro de escândalos a envolvendo mas não me recordo se era sobre drogas ou álcool. Se fosse o caso, ainda dava para entender a " prisão ", mas forçá-la a fazer as turnês sob ameaças é absurdo demais. 

Claro que o lado do pai sempre vai negar o mal que fizeram à ela alegando que era tudo para seu bem. Mesmo que ela tivesse alguns problemas, o extremo que fizeram ela passar foi ridículo. 

Infelizmente não sabia de nada dessa história, porque parei de acompanhá-la depois que ela lançou acho que I'm a slave 4 you. Eu não costumo acompanhar a carreira dos meus artistas preferidos, geralmente conheço as primeiras músicas, depois é um borrão...

Ainda mais artista pop e naquela época, dos anos 2000, tinha tantos grupos em Ascenção: Backstreet Boys, 'N Sync, Spice Girls entre outros, no fim você só segue em frente hahaha 

Eu esperava mais do doc mas não estava considerando o contexto disso tudo. Não é sobre a carreira dela, do início e as dificuldades que passou no geral, é sobre a sua luta por se libertar de seu pai. 

Nunca tive conhecimento de um caso assim, de tutela na vida adulta de alguém que tinha capacidade para trabalhar. Estava muito óbvio as intenções do pai dela. Nenhuma profissão é fácil, mas está claro que se você escolher ser artista, tem que estar ciente que não ganhará só fama e dinheiro. Muita coisa pode acontecer nessa jornada e tem que gostar muito para saber enfrentar as luzes dos holofotes e o que vem junto por trás...

No mais, minha nota de satisfação pessoal 8,5/10

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Pamela Anderson: uma história de amor - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2023

Duração 1h 52m

Direção Ryan White


Sinopse 

Através de arquivos de vídeos e depoimentos pessoais, o documentário relembra a carreira da atriz e modelo canadense Pamela Anderson até o momento. Entre os assuntos abordados pelo filme, a ascensão à fama, o drama de não ser levada a sério em seu trabalho, os romances turbulentos e o escândalo da sex tape vazada.


Trailer 



Fotos 








DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Sou muito aleatória nas coisas que assisto hahaha mas o bom disso é a diversidade. Não tinha conhecimento desse documentário mas quando estava procurando algo pra ver e apareceu esse, já fui clicando nele. 

Como já deu para perceber, eu amo documentários. Seja criminais, musicais ou qualquer outra coisa. E Pamela Anderson realmente é um nome que você já pensa: não era uma atriz pornô? Pelo menos era o que eu pensava hahaha 

Mas aí que está o tapa na nossa cara não é verdade? Sempre julgamos as pessoas pela aparência e por Pamela ter posado para a Playboy, automaticamente já associamos com pornografia. 

O doc foi pretensioso já começando com o forte depoimento de Pamela sobre seu abuso quando criança pela babá e sua tentativa de matá-la assim como seu estupro anos mais tarde. Seria trágico se não parecesse um meio de diminuir o impacto de loucuras que foi sua vida com Tommy. 

Depois que posou para a Playboy, sua imagem ficou conhecida apenas como um par de peitos e apesar de em várias entrevistas vermos seu desconforto quanto a isso, ela aprendeu a contornar a situação e dava para ver que ela queria muito mais que ser a imagem de um símbolo sexual. 

Então ela conseguiu um papel na série Baywatch que devo ter visto alguns episódios, achado o elenco maravilhosos, mas a atuação e o enredo deixava muito a desejar hahaha naquela época acho que eu preferia Barrados no baile. 

Bom, Pamela conhece Tommy, um baterista de banda de rock e com quatro dias eles se casam. Eles tinham costume de gravar vários momentos da vida do casal juntos e uma delas, era uma fita caseira de sexo. Eles costumavam guardar essa fita em um cofre e um dia, durante a reforma da casa deles, Tommy foi procurar algo e descobriu que o cofre havia desaparecido. 

Assim começa o pesadelo do casal onde quem roubou a fita, começou a expor o casal. Era o início da febre da internet, então o vídeo se propagou rapidamente e embora lutassem na justiça para reaver os direitos da fita, Pamela grávida de seu segundo filho, não querendo fazer mal ao bebê com todo o estresse da situação, desistiram da ação judicial, sendo ainda mais criticados onde diziam que eles próprios vazaram a fita para promovê-los na mídia. 

Com tantas versões dos fatos, Pamela só queria seguir com sua vida. Ela continuou com as gravações da série Baywatch mas Tommy passou a ficar ciumento com as cenas da esposa beijando outros atores e um dia, quando foi agredida por ele, chegou ao fundo do poço pedindo o divórcio. 

Tommy foi preso e solto sob fiança, mas não podia mais se aproximar de Pamela. Depois disso  ela se casou outras vezes mas nunca dava certo. No doc ela chegou a dizer que ninguém seria como Tommy, mas também não dava para ficar com ele. 

Muitas coisas nesse doc nos faz pensar sobre o entretenimento e ser uma pessoa famosa. Nas escolhas que fazem no calor do momento e que podem repercutir negativamente no futuro. Mas em nenhum momento Pamela se mostrou arrependida de ter posado para a Playboy, independente se teria filhos logo ou dali a 10 anos. 

Mas não dá para negar o amor pelos filhos e sua luta em criá-los sozinha. Algumas coisas de fato, só eles sabem a verdade. Mas ao contrário do que muitos pensam, ela foi e é muito mais que um par de peitos. Mas acho que é como muitos dizem, se tem algo de Belo para mostrar, por que não?  

Embora tenha perdido prestígio em Hollywoody por causa da fita roubada, tendo seus papéis reduzido e não sendo levada a sério como atriz, ela lutou e deu a volta por cima. Confesso que o doc deixou muito a desejar. Sei que a tentativa dela foi de expor o seu lado da história, principalmente depois que saiu a série Pam e Tommy.

Ainda não vi e confesso que só me interessei pelo Sebastian Stan. Mas essa história não foi autorizada pelo casal também, tanto que Pamela disse que não tinha pretensão de ver. Bem que eu tinha achado estranho uma série dela, sendo que ela estava viva ainda e não era protagonizada por ela hahaha 

Achei o doc raso porque entendo a tentativa dela de mostrar que ela é muito mais do que falam por aí, sua luta pelos filhos, pela carreira e de encontrar um amor ( porque convenhamos, aguentar um casamento já não é fácil, agora 5 vezes? ). E tirando sua triste história de abuso infantil, o resto não foi tão chocante a ponto de merecer explicações. Porque cá pra nós, o que ela mais gosta mesmo é de se exibir hahaha 

E não tem como negar que ela é um mulherão. Mas, agora que vi o lado dela, vou tentar ver a série para ver como retrataram esse caso e a história de amor do casal. Fiquei curiosa hahaha 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 8/10

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

A hora mais escura - Divagando Sempre

 




Ano de lançamento 2012

Duração 2h 37m

Direção Kathryn Bigelow

Elenco Jessica Chastain, Jason Clarke, Joel Edgerton, Kyle Chandler, Harold Perrineau Jr 


Sinopse 

Inspirado na real história da caçada ao homem mais procurado do mundo, Osama Bin Laden. O filme segue Maya, uma agente da CIA que atua no interrogatório de prisioneiros ligados à Al Qaeda.


Trailer 


FOTOS 








DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Acho que algumas datas memoráveis sempre vão ter aquela pergunta: onde você estava em tal dia/mês/ano? Eu me lembro do 11 de setembro. Morava no Japão, estava desempregada fazendo um bico, ajudando a vizinha a fazer salgados. Assistíamos a TV quando começou a mostrar a primeira torre em chamas. Daí por diante foram horas acompanhando esse ataque. 

Quando pegaram Bin Laden, fazia uns meses que eu havia retornado ao Brasil, não tinha internet ainda, só TV na casa dos meus pais. Quando vimos as notícias, nosso questionamento foi: será verdade? 

Mas deixando a vida real de lado, vamos ao filme. Primeiro: o que chamou minha atenção nessa produção, foi a atriz, Jessica Chastain,  além de ser um mulherão é uma excelente atriz. ( menos em IT capítulo 2 que não achei a personagem dela grande coisa, apesar de amar IT e a Bev ). Segundo: eu tinha acabado de ver Sicario e A hora mais escura apareceu como sugestão para assistir. Lendo a sinopse achei que seria interessante. 

As gravações das vítimas do 11 de setembro sempre serão marcantes. Já vi vários filmes sobre e sempre termino arrasada. No caso de A hora mais escura, o filme inicia assim e você já tem uma pequena ideia de como a história será tensa. 

Maya é uma agente do FBI que iniciou a carreira a procura do terrorista passando anos atrás dele. Sua primeira pista foi um nome que estava na boca de todos mas ninguém sabia quem era ou onde estava. Sem provas concretas, Maya não tinha poder nem pessoal suficiente para poder ir atrás de informações como ela gostaria. 

Ela passou anos insistindo em sua teoria, tentando comprovar que estava certa, desafiando seus superiores, até que sem mais outras opções e vendo a convicção de Maya, acabaram cedendo e concordando com ela. 

Mas antes de chegar a esse ponto, muitos seguidores de Bin Laden próximos à ele foram interrogados sob forte tortura e muitos agentes foram perdidos sob ataques terroristas também. Maya sobreviveu por pura sorte ou como ela disse: ela sobreviveu para continuar a missão e encontrar esse terrorista. 

As torturas realmente são bem agonizantes e não dá para imaginar os dois lados fazendo isso contra seus prisioneiros, como se não fossem seres humanos. São cenas realmente fortes. 

O cansaço de Maya, a perda dos dias incansáveis tentando encontrar uma pista do terrorista, sua insatisfação com as autoridades que não davam crédito à sua teoria, foram bem protagonizados por Jessica que deu um ar de realidade nessa jornada de busca por anos. E deixou um vazio quando ela viu que sua missão de uma década finalmente havia chegado ao fim... O que fazer agora? 

Dito tudo isso, só achei bizarro a participação de Chris Pratt como um soldado metido a besta hahaha 

Aqui eu foquei mais na personagem da Jessica, porque ela é uma mulher forte e determinada, não duvidava de sua capacidade e jamais desistiu, mesmo quando tudo indicava que não daria em nada. Parecia ela contra o mundo. Eu não recordo dos detalhes da forma como encontraram Bin Laden, mas não nego que a caçada parecia mesmo coisa do tipo gato e rato. 

A história do terrorista fala por si só, mas a produção foi intensa, atuações maravilhosas e final digno de nota 10. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Sicario: terra de ninguém - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2015

Duração 2h 1m

Direção Denis Villeneuve

Elenco Emily Blunt, Benicio Del Toro, Josh Brolin, Daniel Kaluya


Sinopse 

Na zona fronteiriça sem lei que se estende entre os EUA e o México, uma agente idealista do FBI está inscrita por uma força-tarefa oficial de elite do governo para ajudar na crescente guerra contra as drogas. Liderados por um consultor enigmático com um passado questionável, a equipe sai em uma jornada clandestina forçando Kate a questionar tudo o que ela acredita, a fim de sobreviver.


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DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS

Sicario foi um filme que começou bombástico, por assim dizer, cheio de ação com uma agente do FBI que aparentava ser muito competente. Mas depois, quando Kate, a agente, foi indicada para fazer parte de uma força tarefa para pegar o líder do narcotráfico, confesso que me perdi na história. Vou dizer porque. 

Kate participa de uma missão no México, sob o comando de Matt, de natureza misteriosa e seu consultor Alejandro de conduta duvidosa. Lá, ela presencia a força da equipe, mas de forma ilegal, indo contra todas as regras legais do sistema em que ela acredita, a fazendo questionar o que vale a pena para acabar com o tráfico de drogas.

Mas para entender isso, foi um longo processo onde na primeira missão, Kate estava totalmente no escuro, sua confusão era bastante clara no seu comportamento de não saber o que estava de fato acontecendo e também na ótima atuação de Emily Blunt.

Benicio Del Toro estava um Alejandro impecável. Ao mesmo tempo em que ele emanava uma aura de poder ( também pelo seu tamanho), sua fala mansa o tornava bem mais assustador.  Pela forma como ele agia, desconfiei da conduta desde o início hahaha 

Josh Brolin estava um Matt misterioso perfeito, tanto que fiquei curiosa sobre sua história. Pelo menos a de Alejandro é esclarecida. 

Bom, o próprio nome já diz, Terra de ninguém, então a forma como planejaram pegar o líder foi totalmente ilegal, mas Kate descobre algo que a faz questionar sobre a funcionalidade do sistema em que sempre acreditou e confiou. 

O final foi esperado, Kate sofreu desde o início, achei que fosse morrer, porque para uma protagonista, ela não teve muita utilidade de fato hahaha e Alejandro não hesitou em sua missão nem por um segundo. O baque dessa realidade foi mostrar um policial comum com família, que infelizmente foi pego nesse meio perigoso, mas que para alguns é sobrevivência. 

A história em si me deixou um pouco confusa, porque me parecia que Matt e Kate não estavam do mesmo lado e não fez sentido para mim ele ter escolhido ela para a missão. Sendo que o que queriam dela nada tinha a ver com sua destreza policial. 

A história também não faz parecer como sempre, que os americanos são os heróis da jogada. Mostra realmente a realidade onde ninguém quer de fato acabar com o tráfico, só disputam mesmo o poder, aquele quem controlará as drogas. 

Pelo início, pensei mesmo que usariam Kate para alguma estratégia de batida para prender os traficantes. Mas na verdade, parecia que ela estava ali para observar os procedimentos deles. Só não entendi porque escolheram logo ela, sendo que tinham segredos por baixo do tapete e que se ela descobrisse, seria difícil lutar contra as crenças dela. 

Quando se trata desse tipo de filme, acho que eu deveria prestar mais atenção na história. Acabei como a Kate começou a missão: no escuro hahaha quero dizer eu até entendi, mas sabe quando você termina algo e só se sente vazio e confuso? Então, sou eu agora...

Mas tirando esses detalhes, achei a atuação de Emily e Benício  impecáveis. 

Lembrando que são minhas impressões pessoais, minha visão e interpretação do filme. Não sou especialista em cinema, eu só gosto de assistir e falar sobre o que vi. Então as vezes, minha opinião pode ser meio pobre de detalhes técnicos ou isso ou aquilo. 

Minha nota de satisfação pessoal 8/10

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

JUNG_E - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2023

Duração 1h 39m

Direção Yeon Sang-Ho

Elenco Kang Soo-Yeon, Kim Hyun-Joo, Ryu Kyung-Soo


SINOPSE

Num futuro próximo pós-apocalíptico, uma investigadora num laboratório de IA trabalha para pôr fim a uma guerra civil clonando o cérebro da mãe, uma militar heroica.


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DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Ultimamente passo os olhos pela minha lista de títulos para ver, mas nenhum me interessa de fato. As vezes paro e penso: sério que coloquei isso na lista? Hahaha 

Bom, procurando por algo curtinho, vi esse filme coreano e resolvi arriscar. E confesso que senti medo porque eu odeio IA... Mas deixa eu contar sobre o filme primeiro. 

Em um futuro ( espero eu que bem distante, de preferência que eu já não esteja mais nesse mundo ), onde devido às mudanças climáticas o nível da água aumentou inundando as cidades, a população passou a buscar abrigos construídos no espaço. Mesmo assim, a população entrou em guerra. 

Capitã Yun, é uma mercenária implacável que entrou nessa vida por dinheiro. Pois sua filha precisava fazer uma cirurgia cara. Mas, nesse dia, ela teve que sair para uma missão e acabou em coma. 

Anos se passaram e com a guerra, foi criado o projeto Jung_E, onde a Dra. Yun Seo-Hyun, filha da capitã Yun,  copiou a consciência da mãe e colocou em corpos protéticos e simulavam o último combate da mercenária. Porém, os andróides nunca conseguiam avançar do momento em que Yun foi acertada ficando em coma. 

Mas, a corporação decide encerrar o projeto e colocar a consciência de Jun em outras atividades. Antes de concluir o último dia de experimento, Seo-Hyun tenta uma manobra arriscada para libertar " sua mãe".


Aqui eu começo a divagar sobre o filme e tentando não dar spoiler, porque o fator importante aqui é a surpresa. Como eu disse antes, comecei a ver o filme sem compromisso, e depois não esperava que fosse tão bom, porque eu nunca gostei de IA. 

Eu sei que são apenas filmes, mas veja o resultado de Eu sou robô com Will Smith, Inteligência Artificial com Haley Joel Osment entre outros, nunca termina bem. Enfim, o que nos torna únicos, é a nossa consciência e o livre arbítrio.

Em Jung_E, a andróide era controlada por aparelhos mas eu ficava o tempo todo ansiosa esperando ela ter uma pane e se revoltar contra os humanos hahaha 

E nessa era, é normal você quando morrer, poder deixar sua consciência para ser usada em experimentos entre outras coisas. ( sinistro ). Como é difícil saber quem é humano e quem é andróide, tinha um teste que precisavam fazer periodicamente para diferenciar as pessoas. Realmente é uma surpresa tentar identificar quem é ou não... porque teve um deles ali que eu não esperava por isso...

Eu pensava que seria mais de luta. Achei que estavam usando a consciência de Yun para fazer um andróide que iria para a guerra e lutaria com os inimigos trazendo a paz, criando estratégias e tals. De fato, queriam usar sua consciência para criarem IA militares, mas o foco da história foi outro. 

Mas não deixa de ter ação. No final, foi bem tenso e dramático e a cena final da bochecha me rendeu lágrimas dignas de desidratação. Não faz sentido? Assista que vale a pena. Eu realmente não esperava o rumo dessa história, mesmo assim não tirou meu medo desses andróides.  

As produções coreanas são muito bem feitas. Tanto no drama, quanto na ação. Pensei até em um Jung_E 2, tipo, eu queria que ela tivesse contato com a filha, que descobrisse como o tempo passou, que mostrasse como ela ia viver daqui pra frente, se ela iria procurar ajuda para se disfarçar, se alguém estaria atrás dela... Enfim, pensei em várias possibilidades, mas então descobri que a atriz que faz Seo-Hyun, faleceu. Então não teria sentido fazer uma continuação sem ela... pelo menos para mim.  Mas não reclamaria se tivesse... 

No mais, apesar de traumatizante e mesmo vendo vários filmes sobre IA, nunca me acostumo e nunca deixa de ser assustador... embora tenho que admitir que são muito bem produzidos. 

RIP Kang Soo-Yeon ( a cena dela gritando de sofrimento pela mãe, apesar de ser sem som, foi muito potente. Você sentia a dor dela. Uma grande atriz com certeza. ) Infelizmente só conheci o trabalho dela nesse filme. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

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