terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Sonata em punk rock - Divagando Sempre

 


Ano da primeira publicação 2016

Páginas 269

Autor/A Babi Dewet 


Sinopse 

Em um universo completamente diferente do que estava acostumada, repleto de notas, arpejos, partituras, instrumentos e disciplina, Valentina irá mostrar ao certinho Kim que não é só ele que está precisando de um pouco de rock'n'roll, mas sim toda a Cidade da Música.


DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Primeira vez que leio um livro dessa autora. Confesso que sempre que inicio uma nova história, sinto receio. Porque quando não é você que está escrevendo a história, não dá para mudá-la. Geralmente os de suspense policial ou terror, não sou tão crítica, porque essa área só gosto mesmo de ler. Mas os romances, sou mais exigente. 

Precisa de duas coisas: o casal protagonista terem química ( não importa o gênero) e a história de cada um que vai levar ao outro. O principal para mim é pelo menos um dos dois me cativar. Valentina? Até agora não me conquistou. ( como já disse algumas vezes, eu paro de ler para fazer comentários, então ainda estou no início da história).

O pai aparecer de repente e lhe ajudando a estudar em uma escola caríssima? Compreendo que é possível o cara subir na vida e depois tentar se redimir com os filhos pelo abandono. Mas e os sentimentos da mãe que até então lutou sozinha para criar e sustentar a filha? Que sem pestanejar aceitou? Valentina me pareceu meio supérflua. No primeiro dia conhece um garoto, que é grosseiro com ela, mas ela só destaca sua beleza... bem coisa adolescente mesmo hahaha 

A descrição da escola( que depois de muito ler descobri que era um conservatório hahaha ) parecia que ela estava indo para a casa do presidente hahaha e seu encontro com Kim? Gente, sério, uma escola ( continuo falando escola hahaha ) renomada, considerada a melhor do país, que só o quarto do garoto tinha o tamanho do apartamento inteiro da Valentina, mentira, na verdade não lembro se era isso mesmo, achei essa parte tão irrelevante que nem prestei atenção hahaha mas enfim, uma escola de prestígio ter alunos que se comportam como adolescentes do ensino médio? E pior ainda, um deles ser filho da diretora? Que ótimo exemplo. 

A autora quis dar personalidade a Valentina, eu entendo, uma roqueira no meio de música clássica, ela precisa se desdobrar para se ajustar. Mas... no meu ponto de vista não está conseguindo. Parece mais a história de dois adolescentes no ensino médio que se odeiam. 

Não faço ideia como seja na verdade uma escola como essa em que ela entrou, mas se o intuito é ensinar, porque a professora ficou indignada por Valentina não saber ler uma partitura? Pelo menos eu, achei essa parte um exagero. Não sei, talvez esteja falando coisas que não entendo. Mas eu, teria desistido dessa aula hahaha afinal, você não está ali para aprender? Se fosse para saber tudo qual o intuito de ter aulas?

E esse plano da Valentina de chantagear o garoto para ter aulas de piano? Ah por favor. Que coisa de ensino médio ( ando falando muito isso ).

Já tive leituras insuportáveis ao longo da vida com certeza. Mas a vontade de abandonar esse é maior a cada página. Não faço isso porque sei como é difícil escrever, como as vezes uma ideia parece tão boa para nós, mas não é para os outros. Mas o conteúdo infelizmente é meio vazio e os personagens sem personalidade nenhuma. A descrição de situações, lugares e pessoas tem em abundância mas falta em harmonia com os personagens. São todos frios, embora a autora tenha tentado deixá-los cativantes ou com alguma utilidade em colocar na história, mas no fim, para mim só ficou mais personagens vazios para lembrar o nome. Falando nisso, os únicos que lembro são Valentina e Kim hahaha  

Não existe química nenhuma entre eles e mesmo quando ficaram juntos foi tão sem graça. Apesar de Kim ouvir sua música preferida quando vê Valentina, ainda faltou muito para mostrar que os dois ficavam bem juntos. E que conservatório é esse? Alunos com mais de 20 anos agindo ainda como se estivessem no ensino médio. 

Muita questão foi apresentada mas não foi devidamente trabalhada. O que mais irritou foi o TEMPO TODO essa garota destacando a beleza de Kim. Passei a odiar esses dois hahaha no fim eu estava chorando de desespero para terminar essa leitura logo... Foi o pior livro que li esse ano ( terminei em 2022). Não consigo pensar em salvar nada dessa história. As referências musicais me deram ódio por causa dessa garota...

E O FINAL? Sério? Quem gostou do livro, minhas sinceras desculpas, mas eu odiei. Tanto que várias páginas eu pulei porque na minha cabeça eu já estava lendo tudo assim: blá blá blá blá blá hahaha 

Obs final: acho que só eu não gostei desse livro hahaha 

Infelizmente minha nota de satisfação pessoal 0,5/10

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Morte, morte, morte - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2022

Duração 1h 35m

Direção Halina Reijin

Elenco Amandla Stenberg, Maria Bakalova, Pete Davidson, Rachel Sennott, Chase Sui Wonders, Lee Pace, Myha'La Herrold


Sinopse 

Bee e sua amiga, decidem viajar juntas para uma festança em uma mansão remota. Junto com elas, outros convidados da mesma faixa etária de vinte anos, e também muito ricos. Depois de beber, usar drogas e dançar, o grupo decide jogar "Morte Morte Morte", uma brincadeira onde alguém é assassinado e todos precisam adivinhar quem foi o assassino. Mas antes de terminar o jogo, alguns integrantes decidem dormir e o jogo fica inacabado. No meio da noite, após a energia acabar na casa no meio de uma tempestade, Bee vai investigar o local e acaba achando um dos convidados com a garganta cortada. Agora, sem sinal, carro, eletricidade ou qualquer ajuda externa, o grupo precisa se unir para achar o real assassino dentre o grupo antes que seja tarde demais. Relacionamentos terminarão e ninguém conseguirá acreditar no outro. Que o jogo comece. 

Trailer 



FOTOS







DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Sophie leva Bee, sua recém namorada para a casa de seu amigo David, que fica em um lugar remoto, onde ele reuniu um grupo de amigos. Sua chegada não era de fato esperada pois segundo seus amigos, ela havia desaparecido e não tinha confirmado se iria. 

Apesar do climão, Bee tenta se enturmar. Depois de comerem, beberem entre outras coisas, decidem jogar um jogo chamado Morte, morte, morte. Enquanto isso, a tempestade ruge do lado de fora da casa. 

Quando o primeiro corpo é encontrado, o grupo se reúne para discutirem quem é o assassino. Não chegando a lugar nenhum, alguns decidem ir dormir. No meio da noite, Bee está andando pela casa quando vê David ensangüentado. E então o verdadeiro jogo começa. 

Devido à tempestade, a energia cai assim como o sinal de telefone. No escuro, sem internet, as desconfianças começam a recair sobre o grupo que aproveita o momento tenso para "lavar a roupa suja" gerando discussões e mortes.  

Aqui, deixo claro que esse filme me pegou de surpresa. Não estava muito empolgada e pensei que seria o clichê dos clichês. O nível de desconfiança gerada no grupo, mostra o quão distantes eles eram um do outro do que pareciam íntimos de fato. 

A construção dos personagens foi incrível, porque você especulava tal suspeito seguindo as informações dadas pelos personagens e começa a desconfiar de todos. Claro que os primeiros suspeitos são os mais novos integrantes do grupo. O principal seria Greg e depois a Bee.

Cada um deles parecia ter algum segredo e a luta pela sobrevivência os levou ao extremo. Confesso que de tudo, jamais imaginaria aquele final. Juro, chorei de rir, porque foi tão absurdo que chegou a ser cômico. Só por esse final garanto que todo o resto valeu apena. 

Alguns detalhes que pareciam coisas sem sentidos foram importantes e gostei que teve certo valor. É o tipo de coisa que você vê e pensa: olha só, isso vai ser importante depois. E esquece a cena para depois dizer: aí, não falei? Hahaha 

E o ambiente foi muito bem trabalhado. Começou festivo, a luz do dia, alegria pura, para o desespero, escuridão e morte. O restante do filme você vê apenas os personagens com lanternas e celulares e desconfia até da própria sombra. Enfim, achei uma reviravolta incrível dos acontecimentos. 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 8/10

domingo, 12 de fevereiro de 2023

[Review] Tempo do desprezo - Divagando Sempre

 



Ano da primeira publicação 1995

Autor Andrzej Sapkowski

Páginas 269


Sinopse

Geralt lutou contra monstros e demônios por todo o país, mas até ele pode não estar preparado para o que está acontecendo com seu mundo. Há intrigas, divergências e rebeliões por todo lado. Os Elfos e outros seres não humanos vivem sob repressão há décadas. Os Magos brigam uns com os outros, alguns a soldo dos reis, outros simpatizantes dos elfos. E, nesse cenário de medo e desprezo, Geralt e sua amante Yennefer precisam proteger Ciri, herdeira órfã e procurada por todos os lados. Ela tem o poder de salvar o mundo ou, talvez, acabar com ele.


Resenhando divagações e análises pessoais 

Geralt, nosso incrível bruxo, continua sua busca por Ciri e de seus perseguidores. Agora ele compreende mais os motivos de alguns, se não a maioria, a quererem morta.

Ciri está agora com Yennefer, que pretende a colocar em uma escola preparatória de magia, mas, embora seja um ensino privilegiado,  antes de ficar confinada ali, Ciri decide ir atrás de Geralt quando soube que ele estava por perto, fazendo assim com que ele e Yennefer se encontrassem de novo. 


Contém SPOILER

Fiquei triste pelo estafata ter morrido daquela forma. Pelo menos agora as mensagens morreram com ele. Mas minha pergunta é: como os mandantes dessas mensagens podem ter certeza que o mensageiro não morrerá no caminho né hahaha 

Achei a parte em que Yennefer para em uma vila para comprar roupas e ter informações enquanto Ciri passeava pela cidade bem inútil. Com certeza Ciri teria outros modos de adquirir informações sobre o local onde queria ir sem ter tanta enrolação. Ainda por cima causou confusão e se portou como uma criança mau criada hahaha 

Eu prefiro ela com o Geralt, mas certamente ficar com Yennefer é melhor. Embora não morra de amores por ela... Mas com certeza ver os três juntos é meio hilário e reconfortante ao mesmo tempo. 

Não consigo imaginar Geralt, parado em uma festa, durante a convenção das feiticeiras. Adquirir informações ali parecia bem útil, no entanto, foi o momento mais chato do livro até então. 

Até que, obviamente algo crucial aconteceria nesse evento, que foi traições seguido de uma chacina. Geralt sai ferido, Yennefer desaparecida e Ciri consegue fugir através de um portal. Porém, Geralt está com Jaskier e sai a procura de Ciri e Yennefer.

Chegando para o final do livro, Ciri está fugindo no deserto, passando fome e sede até que no limite de suas energias é encontrada. Porém, como sua cabeça está a prêmio, ela é levada por seus sequestradores e acaba conhecendo um grupo conhecido como Ratos e fazendo parte dele. 

Acho que o início foi meio arrastado principalmente porque envolvia política, não sou muito fã mas sei que as vezes é necessário para algumas histórias.  Para mim só ficou emocionante mesmo chegando para o final. Geralt tomando uma atitude que sempre espero dele e Ciri sendo menos criança mau criada. Embora o que ela passou no deserto seja uma experiência marcante, o que ela passou com o grupo achei totalmente irrelevante sem dizer revoltante né, acho que ela não precisava ter passado por aquilo, nessa parte o autor exagerou...

Enfim, de longe esse com certeza é o volume menos interessante. É o tipo que nosso quarteto está separado, se reúnem, se separam novamente... muita enrolação...

Fora que a palavra DESPREZO foi repetida tantas vezes que estava me dando desprezo desse livro hahaha eu sei que é o tempo do desprezo, mas sem repetir tanto a coisa fluiria mais.

Enfim, minha nota de desprezo 6/10

sábado, 11 de fevereiro de 2023

The Last OF Us episódio 5 - Divagando Sempre

 


Ano de lançamento 2023

Temporada 1 episódio 5

Duração 59m 

Elenco Pedro Pascal, Bella Ramsey,  Melanie Lynskey, Lamar Johnson, Keivoon Montreal Woodard

Trailer 



FOTOS






DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS COM SPOILER 

É,  não tem como falar sem dar spoiler, então se ainda não assistiu, volte depois. 

No episódio 5 conta um pouco a história e os movimentos um pouco antes de Henry e Sam encontrarem Joel e Ellie.

Henry já mostra sinais de confiar em Joel, pois já tinha visto que ele não fazia parte do grupo de Katleen, na qual está fugindo. Embora Joel seja desconfiado com todos, ele acaba aceitando a ajuda de Henry. 

Na série Sam é mudo, mas se dá bem com Ellie desde o início. Henry topa ajudar Joel a sair da cidade, porque também precisa fugir, mas não tem a habilidade de matar como ele. Enquanto esperam o momento certo para saírem, eles conversam e se aproximam mais. 

Porém, quando estão saindo, são emboscados por Katleen e seus homens. No momento crucial de vida ou morte, o chão acaba cedendo e do buraco recém aberto saem inúmeros infectados. E sai um grandalhão que é o terror em pessoa. 

No meio da correria e matança, Katleen só pensa em pegar Henry, mas ela é pega primeiro por um infectado. O grupo consegue fugir e se esconder e planejam a saída para o dia seguinte. Joel acaba convidando Henry e Sam para ficarem com eles. Mas Sam é mordido mudando o rumo da história. 

Ellie tem uma jornada terrível de perda... Mas enfim. Suas palavras para Sam: " tenho medo de ficar sozinha " diz muito sobre seu futuro. E novamente é um episódio emocionante de desidratar. Quando Joel finalmente amolece e confia em mais alguém, o destino mostra à eles o lado terrível da solidão. 

Que episódio mais tenso... para quem não conhece o jogo, fez parecer que Henry era do mal e sentimos segundos tensos até ele se mostrar um aliado. Depois vem a parte do carisma por ele cuidar de Sam e a proximidade dele com Ellie. Até o momento crucial onde sem hesitar, Henry fez o que teve que fazer...

Pensando bem é terrível e supremo como é a construção de Ellie. Aquela garota rebelde e independente que logo se apega na Tess, sua negação em deixá-la para trás mesmo que tenha sido mordida, sua amizade instantânea com Sam, seu desespero em tentar curá-lo com seu sangue... as coisas que ela presenciou desde então... é tão tocante e chocante ao mesmo tempo. E a gente sabe que isso tudo é só o início...

Você termina o episódio com lágrimas nos olhos e um aperto no peito. Mas também vê o lado paterno despertando cada vez mais em Joel... gente, que série incrível. Mais uma vez ressalto em quão perfeito é. Não me lembro de ter visto outra série que tenha me deixado assim em TODOS os episódios. 

E eu que achava que não teria muito o que dizer episódio por episódio. Muito pelo contrário, a série é tão cativante e fiel em cenas cruciais que vemos como foi trabalhada com atenção e muito carinho. E eu odiava ficar esperando episódios, por esse motivo, muitas séries deixei incompleto porque esperava terminar para ver tudo de uma vez, mas depois nunca mais vi hahaha mas The Last OF Us eu espero o fim de semana ansiosa nem é pelo descanso, é pela série mesmo hahaha 

Na hora que os infectados saem do buraco, minha nossa, eu já teria morrido ali de medo mesmo hahaha eu não consigo jogar esse tipo de jogo porque sou péssima em sobrevivência e essa cena foi aterrorizante para mim. 

Enfim, mais uma vez, minha nota de satisfação pessoal 10/10

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Blackout - Divagando Sempre

 


Ano de lançamento 2022

Duração 1h 31m

Direção Sam Maccarone

Elenco Josh Duhamel, Nick Nolte, Abbie Cornish, Omar Chaparro


Sinopse

Um homem desperta com amnésia em um hospital mexicano e descobre que é alvo de um cartel. Agora, ele precisa ir atrás da verdade, e rápido.


Trailer


FOTOS 






DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS

Imagina você acordar na cama de um hospital sem se lembrar de como foi parar lá ou até mesmo de quem é? Cain sofre um acidente de carro após uma fuga e perde a memória. Mas, seus instintos diz que ele corre perigo. 

Primeiro ele conhece uma mulher que passou a noite ao seu lado e diz ser sua esposa, mas além de não usar aliança, ele sente que algo está errado. Depois um sujeito chamado Edie aparece perguntando o que lhe aconteceu? 

Suspeitando até do médico, ele foge com a mulher para obter respostas. Ela lhe diz que ele trabalha para Edie em um cartel e que ele fugiu com uma maleta, da qual Edie precisa desesperadamente além de ter roubado dinheiro. 

Cain não consegue acreditar mas suas lembranças embaralhadas lhe dizem que parece ser verdade. Porém, ele pega seus pertences e descobre um número e ao ligar outra informação lhe é dado, confundindo ainda mais sobre quem ele é de verdade. 

Nessa luta com sua memória, ele precisa fugir do hospital onde Edie tomou conta com seus homens impedindo sua fuga e fazendo reféns.

Ok, confesso que assisti mesmo pelo Josh Duhamel hahaha e aqui ele está maravilhoso. Embora seja uma história clichê e já sabemos como termina. 

Mas até sua memória voltar, pelo menos eu, fiquei confusa como ele, não sabia em quem acreditar e qual era a verdade de fato. Confesso que fiquei chocada com o desfecho final, pois não parecia nada daquilo hahaha 

Mas as cenas de ação, foram um pouco diferentes para meu gosto, claramente não era real e mais enfeitado, porque no meio de tantos tiros, Cain sempre saía ileso hahaha 

No mais, não foi grande coisa mas também não foi tão ruim. 

Minha nota de satisfação pessoal 7,5/10

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