Meu namorado é um zumbi - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2013

Duração 1h 37m

Direção Jonathan Levine

Elenco Nicholas Hoult, Teresa Palmer

Sinopse

Em um mundo pós-apocalíptico, um zumbi romântico se apaixona por uma humana, e o envolvimento deles cria uma reação em cadeia. Ele quer provar que os zumbis podem mudar, mas o cenário indica uma batalha entre os vivos e os mortos-vivos.

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DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS

Eu tinha certo preconceito quanto a este filme, porque o título em português é: Meu NAMORADO  é um ZUMBI, ou seja, já diz tudo né... hahaha zumbis geralmente são pessoas mortas, que não fala, pensa, apenas comem outras pessoas. 

O que lhe vem a mente quando pensa em um zumbi? Um ser morto, fedendo, um monstro... agora imaginar isso sendo namorado de alguém? Não dá né, mas um dia alguém recomendou esse filme dizendo que era espetacular, então, lá fui eu dar uma chance ao filme, afinal, não custa nada...

Começa com R, um zumbi narrando sua história. Ele não lembra de nada de sua vida quando estava vivo, ele lembra apenas que possivelmente seu nome talvez começasse com a letra R. 

Ele conta como é a vida diária de um zumbi e as diferenças entre certos grupos. Um dia, com fome, ele se junta a um grupo indo em direção a cidade para caçarem sua comida. Eles vivem em um aeroporto, cheio de zumbis, claro. 

Existe uma comunidade onde jovens saem para caçar recursos e são comandados pelo General Grigio, que por acaso é pai de Julie. Ela está no meio dos jovens soldados e claramente não concorda com as ideias que seu pai tem sobre os zumbis. 

Aparentemente Julie tem interesse em Perry, mas, pelo que pude perceber, ele tem mais admiração é pelo pai dela hahaha já digo de cara que não gostei dele.

Enquanto o grupo de Julie procurava remédios, o grupo de R os encontra. Os vivos começam a atirar nos mortos, quando R vê Julie... 

SPOILERS

A narrativa é interessante e engraçada até. Faz você ver os zumbis com outros olhos, acredite ou não, isso aconteceu comigo. E R explicando que quando devora um vivo por inteiro, principalmente o cérebro, ele ficava com as memórias do morto, foi interessante. Porque como ele devorou Perry, ficou com os sentimentos dele pela Julie.

Acho que o Perry é o tipo de cara que quer agradar primeiro o pai da namorada do que a própria. Mas não senti pena dele quando R o devorou hahaha Tá que ele meio que se perdeu quando descobriu o pai dele, ainda assim...

R tenta proteger Julie e talvez por ter as lembranças de Perry sobre ela, seja mais fácil dizer o que aconteceu com ele. Julie vendo que R não é uma ameaça para ela, acaba se sentindo segura com ele. Quando ela é quase atacada por seu grupo, quando ela segura a mão de R, desencadeia um sentimento que vai mudando aos poucos o grupo. 

M, um dos melhores amigos de R, que inicialmente era como ele, mesmo que interagissem era apenas com grunhidos, depois que R conheceu Julie, algo mudou e os Esqueléticos, um outro grupo de zumbis, bem mais decompostos, sentiu algo diferente em M e expulsou ele e seu grupo do aeroporto. 

Quando encontrou R, contou sobre as mudanças e que os Esqueléticos estão atrás dele e... de Julie também. Então R vai atrás de Julie para lhe contar sobre as mudanças e que os Esqueléticos estão atrás deles.

Não posso negar que foi um filme interessante, divertido e emocionante. Jamais imaginaria sentir isso por um filme de zumbis. Não lembro quem tinha recomendado, mas muito obrigada. 

O detalhe de Perry que não quis pegar na mão de Julie e depois ela segurando a mão de R teve todo um significado. Fofo até. 

Super recomendo o filme, vale a pena tanto pela diversão quanto pelo conteúdo. Gosto quando coisas diferentes me surpreendem. E eu que nunca quis ver porque achava que seria só uma comédia ridícula... 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

A baleia - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2022

Duração 1h 57

Direção Darren Aronofsky

Elenco Brendan Fraser, Sadie Sink, Hong Chau

Sinopse 

Um professor de inglês recluso que vive com obesidade severa tenta se reconectar com sua distante filha adolescente para uma última chance de redenção.

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Eu geralmente gosto de ver outras resenhas e críticas para comparar os sentimentos dos filmes, mas quando não batem com minha opinião, paro de ler hahaha 

É muito comum serem o contrário do que achei. Geralmente quando não gosto, todos amaram, então quando amo, a maioria odiou hahaha 

A baleia fui ver mesmo pelo Brendan Fraser. Eu adorava ele mas nunca fui atrás de saber porque havia sumido das telas. E como está sendo muito falado, fui ver, mas pelo Brendan mesmo. 

Achei o filme bem impactante e reflexivo. Principalmente  na delicadeza dos assuntos abordados, como religião, homossexualismo, abandono paterno, obesidade e suicídio. 

Mas seguindo com o filme 

Charlie é um professor de inglês que dá aulas online, mas sempre com sua câmera desligada, pois ele não se sente seguro em mostrar como é. 

Depois que seu namorado morreu, ele ganhou muito peso acarretando sérios problemas de saúde. 

Liz,  uma enfermeira e sua única amiga, acompanha sua saúde da melhor maneira possível, uma vez que ele se recusa a ir ao hospital não querendo adquirir dívidas.  

Um dia, alguém bate a sua porta justo no momento em que está passando mal e ao lhe ajudar, o jovem acha que não chegou ali por acaso. 

Thomas, é um jovem religioso disposto a trazer paz para Charlie assim que aceitar Deus em sua vida. Mas, Charlie é cético quanto a religião, uma vez que foi por causa dela que seu namorado morreu. 

Sabendo de sua morte iminente, Charlie entra em contato com sua filha, que não via a 8 anos disposto a se aproximar dela, para conhecê-la melhor antes de partir. 

SPOILERS 

Eu acho que não é um Oscar que vai definir essa brilhante atuação de Brendan, porque já sabemos que a Academia deixa muito a desejar hahaha mas, se ele ganhasse, claro, seria maravilhoso, porque minha gente, que espetáculo de atuação.

Em um filme, não só a atuação vai ser o destaque, a direção, a fotografia, música, tudo contribui para um cenário compreensível e que podemos viver aquele momento juntos. 

A baleia se passa praticamente no apartamento de Charlie, ou melhor dizendo, dentro do apartamento dele, uma vez que ele nunca sai de casa. 

Inicialmente não gostei da filha dele, mas ainda é compreensível seu comportamento, uma vez que teve a ausência do pai, que a abandonou por um outro amor. Mas as coisas que ela fazia eram odiáveis.

Todos ali trabalharam muito bem e criaram juntos um ambiente crível do que se queria passar da história. A revelação da redação que ele sempre lia para se acalmar foi de partir o coração, de chorar cachoeiras... que foi o meu caso.

O que a filha dele fez com uma foto dele e o comentário, o que fez com Thomas, que não acho que no fundo ela fez com a intenção de ajudá-lo hahaha entendi porque a mãe jamais quis que os dois fossem próximos, pois na situação de Charlie, ela teria feito coisas piores se o tivesse visto antes. 

E também a mãe, com medo de ser julgada por não ter conseguido criar a menina de uma forma melhor? Não acho que ela tenha tido culpa. Os filhos, não importa o que tenham, família completa ou dinheiro, as vezes, nem isso é suficiente se não estiverem satisfeitos do jeito deles. 

Por mais que os pais tentem dar uma boa educação e condições de vida melhores, alguns filhos ainda vão sair da linha. A filha ser revoltada, cheia de ódio tem sentido, mas fazer as maldades já é outra história hahaha 

A Liz, eu acho que faltou trabalharem mais em sua personagem. Eu entendo a perda do irmão e os motivos dela ter ficado ao lado de Charlie. Mas ainda queria mais sobre ela. 

Mas, alguém que não vi muita utilidade em estar ali foi o Thomas hahaha acho que poderia ter outra forma de levantar a questão da religião que fez o namorado de Charlie morrer sem ter precisado desse personagem. A não ser, que como havia pensado inicialmente quando ele encontrou a Ellie, que ele fosse ajudá-la a se envolver com o pai, encontrar Deus ou ele e Ellie teriam um romance hahaha como eu já disse algumas vezes, eu sempre vou além hahaha 

Independente se Brendan ganhar um Oscar ou não, ele provou que continua um ator maravilhoso e acho que o maior prêmio para ele, é quanto seus fãs continuam o apoiando e amando. 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 10/10

The Last OF Us episódio 8 - Divagando Sempre

 Quando mais precisamos

Ano de lançamento 2023

Temporada 1 episódio 8

Elenco Pedro Pascal, Bella Ramsey, Scoott Shepherd, Troy Baker

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SPOILERS 

Enquanto Ellie tenta cuidar da melhor forma possível de Joel, ela sabe que ele precisa de algum remédio, mas primeiro ela sai para caçar, para pelo menos terem comida. 

Apesar de não terem ido muito longe por causa do ferimento de Joel, Ellie acaba encontrando David e James, que vivem com um grupo de pessoas, onde dias atrás, quatro deles saíram para caçar, mas apenas três voltaram.

Quando Ellie abate a caça, ela encontra os dois e quando eles sugerem dividir o animal, em troca Ellie pede por remédio. David então suspeita que ela e seu parceiro ferido só podem ser os responsáveis pela morte do companheiro.

 Ele manda James buscar o remédio, mas após deixarem Ellie ir, David lhe diz que não deve ser difícil capturá-los e avisa a comunidade após o jantar, que reunirá um grupo para rastrear Ellie.

Ellie aplica o remédio em Joel mas no dia seguinte, seguindo tudo o que aprendeu com Joel, ela percebe que homens estão armando uma emboscada para ela. 

Ela tenta alertar Joel lhe deixando com uma faca e avisa que há homens por perto e ela vai tentar manter eles afastados, mas se caso eles o encontrarem, é para matá-los. Ela não tem certeza se ele conseguiu entender mas sai correndo mesmo assim. 

Ela até tenta fugir, mas é pega. Enquanto está trancada em uma jaula, David tenta conversar com ela e Ellie descobre o segredo das carnes dele. Em uma reviravolta avassaladora, Ellie consegue fugir e encontra Joel, que mesmo ferido foi atrás dela.

Infelizmente ele não conseguiu evitar o que ela precisou fazer para sobreviver, mas agora, mais do que nunca, ele não a vê mais como uma obrigação, como uma carga... e mais uma vez, esse relacionamento de pai e filha que vai crescendo a cada episódio nos emociona tanto, que não sei mais se meu coração vai aguentar sabendo o que nos espera na próxima temporada...

Não existe nenhum defeito nessa série e o jogo por si só já era incrível, pois não era só matar infectados, tinha uma história bem complexa por trás e a série vem trabalhando em cada tópico com carinho e dedicação para deixá-la ainda mais perfeita. 

E não tem como deixar de elogiar a cada episódio a atuação de Pedro e Bella, principalmente da Bella, que veio mostrar com perfeição a Ellie que incorporou com maestria. 

Vale muito a pena ver cada episódio de coração e mente aberta. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

Conta comigo - Divagando Sempre

Um clássico imperdível 

Ano de lançamento 1986

Duração 1h 29m

Direção Rob Reiner

Elenco River Phoenix, Wil Weathon, Jerry O'Connel, Corey Feldman, Kiefer Sutherland 

Sinopse 

Após um desconhecido ser morto acidentalmente, perto de suas casas, quatro meninos, de Oregon, decidem ver o corpo. No caminho, Gordie Lachance, Vern Tessio, Chris Chambers e Teddy Duchamp encontram desafios e um pântano cheio de sanguessugas. Começando como uma simples brincadeira, a aventura dos garotos evolui para um evento marcante em suas vidas.

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DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Divagando 

Já começo dizendo que Conta Comigo é o meu filme preferido de todos os tempos. Desde a primeira vez que o vi que me deixou marcas memoráveis. 

Na época eu não conhecia ainda o escritor Stephen King, mas depois que passei a ler seus livros e descobri que o filme foi baseado no conto O corpo, escrito por ele, acabou se tornando então, parte dos meus preferidos que sempre vejo e sempre tem a mesma emoção. 

Conta Comigo é meu xodó porque não é só do King, também tem atores que me marcaram, como River Phoenix, que morreu jovem demais e cheio de promessas de um talento maravilhoso. E Kiefer Sutherland, onde depois o vi em Os garotos perdidos que também tinha o personagem de um bad boy. Me apaixonei por ele.

Mas vamos à história 

Quatro amigos decidem embarcar em uma aventura quando um deles ouve falar sobre um corpo de um garoto morto. 

Vern, enquanto estava embaixo de sua casa, cavando buracos para encontrar seu pote de moedas que havia enterrado, ouve seu irmão e um amigo conversando sobre terem encontrado o corpo do garoto que estava sendo procurado por ter desaparecido. 

Mas eles não podiam contar a ninguém pois tinham roubado um carro quando encontraram por acaso o corpo do garoto. Sendo assim, Vern vai correndo contar aos amigos. 

Gordie, Chris e Teddy se interessam pela história, já que se encontrarem o corpo, podem ficar famosos. Então inventam desculpas para suas famílias e partem para a inesquecível viagem. 

Cada um tem um problema familiar que reflete na personalidade de cada garoto. 

Gordie tinha um irmão mais velho que morreu e era o preferido da família, ficando mais invisível do que já era. Ele tinha problemas de auto estima, se achava inútil e que deveria ter morrido no lugar do irmão. ( me lembrou do Bill quando George morreu em It, inclusive outra obra de King).

Chris é de família humilde e considerado um ladrão, sem futuro e ele acha que nunca sairá da cidade e não será ninguém.

Teddy tem problemas com o pai, que o feriu gravemente na orelha e é considerado louco. Embora Teddy ainda assim o defenda com unhas e dentes. 

Vern tem um irmão mais velho marginal que só causa problemas, inclusive para ele mesmo. 

Cada um deles embarca nessa viagem aproveitando cada segundo, pois eles sabem que uma hora, eles vão crescer e a amizade não vai ser mais a mesma. 

SPOILERS 

O grupo encontra diversidades no caminho como uma ponte na linha do trem e um rio com sanguessugas. É fato que Gordie desviando do trem com Vern foi fenomenal, mas traumatizante na parte da sanguessuga. Sempre que vejo é horrível. 

Teddy chorando por seu pai ter sido ofendido, Chris chorando por achar que não tem futuro, Gordie chorando pela perda do irmão, são momentos tão sensíveis e hediondos, porque são crianças e sofrem o mau imposto pela sociedade. 

Quando encontram o corpo, a primeira vez que vi o filme, senti o mesmo que eles, um misto de empolgação por ver um corpo pela primeira vez e uma tristeza profunda por alguém tão jovem ter morrido daquela forma. 

Ace, o bad boy, líder do seu grupinho de arruaceiros, aparece para reinvidicar o corpo, mas Gordie corajosamente os espanta. Eles decidem deixar o menino lá e fazem uma ligação anônima para que ele seja encontrado. 

Tudo isso, essa aventura, foi escrita por Gordie que sempre foi incentivado a ser escritor por Chris. Foi exatamente por causa dele que essa aventura veio a tona, pois ele descobria que seu amigo havia falecido e ele se lembrou daquela viagem. 

A amizade na infância é tão intensa, mas quando crescem, é natural cada um seguir seus caminhos. Depois dessa aventura, Vern e Teddy mal falavam com Gordie. Ele e Chris conseguiram ir para faculdade e Chris se tornou advogado. Isso aquece o coração quando sabemos que ele conseguiu se tornar alguém. 

Acho que foi a primeira vez que vi legendado com as vozes originais. A trilha sonora é incrível e o filme é muito nostálgico. Com certeza esse é daqueles filmes que nunca envelhecem, que atravessa os anos e continua maravilhoso. 

É o filme que a gente viu na infância, cresceu vendo e vai ver ainda na velhice... 

Com certeza é uma obra imortalizada pelo tempo e nunca vai deixar de ser bom. Esse é o tipo de filme que fica marcado para sempre no coração. E não importa a época, sempre tem o mesmo efeito quando vejo...

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

A floresta dos suicidas - Divagando Sempre

 Aviso: pode conter gatilhos. 

Ano da primeira publicação 2014

Páginas 349

Autor/a Jeremy Bates 

Sinopse 

Nos arredores de Tóquio fica Aokigahara, uma vasta floresta e uma das áreas selvagens mais lindas do Japão... e também o lugar mais famoso do mundo para cometer suicídio. Dizem as lendas que os espíritos dos inúmeros suicidas ainda perambulam, assombrando as profundezas da mata ancestral. 
Quando o clima ruim impede um grupo de amigos de escalar o Monte Fuji vizinho, eles decidem passar a noite acampando em Aokigahara. No entanto, acabam sendo pegos de surpresa quando encontram um dos amigos enforcado ao amanhecer... e percebem que, afinal, pode haver alguma verdade por trás das lendas. 

DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Aokigahara, eu estava perto, ok  não tão perto, mas se eu tivesse conhecimento dela, eu poderia ter ido até lá. E não, não para cometer suicídio nem procurar ver corpos, apenas parar na entrada e ter um vislumbre desse local tão famoso por ser considerado assustador. 

Eu gosto de locais abandonados ou assombrados, mas vendo outros investigando esses locais, não eu hahaha se fosse para eu ir, morreria de medo...

Mas vamos a história. 

Ethan e sua namorada Mel, moram no Japão a trabalho, são professores de inglês. No último ano no país, eles decidem fazer algo diferente, como escalar o monte Fuji. 

Eles reúnem uns amigos e vão para lá. Mas uma tempestade os impede de subir a montanha e nesse momento Ethan conhece um casal, Ben e Nina, que também iam subir o monte e resolveram fazer outra coisa até a montanha abrir novamente no dia seguinte. Eles decidiram acampar em Aokigahara. 

Ethan fica curioso sobre a floresta e pergunta se seu grupo tem interesse em ir junto com Ben e Nina.  Todos aceitam, menos Honda, que não se sente a vontade de frequentar esse lugar. Ele apenas deixa seus amigos lá e vai embora. 

Além de Ethan, Mel, Ben e Nina, também estão Tomo, Neil e John Scott( esse último era insuportável de chato... odiei ele).

Eles adentram a floresta e fica claro que o ambiente é carregado de energia pesada. Apesar do receio, alguns deles esperam encontrar pelo menos um corpo, John Scott é um deles. 

Ben começa a apresentar sinais de mudança de comportamento e descobrem que ele comeu um cogumelo encontrado por John que ofereceu à ele. 

Durante a noite, o grupo arma acampamento e Mel e Ethan discutem por causa de ciúmes. Na manhã seguinte Ben desaparece. E o pesadelo começa...

DIVAGAÇÕES COM SPOILER 

Durante toda a leitura pensei seriamente no seguinte: John Scott era um serial killer hahaha 

Mas confesso que fiquei desapontada porque ele só era insuportável mesmo. E o desfecho foi surreal embora muito, muito sem graça. Esperei até por algo sobrenatural, menos isso hahaha

Fiquei tão obcecada com as mortes, que acordei no meio da noite e pensei: foi o Honda hahaha digo isso, porque inicialmente pensei mesmo que seria um suspense sobrenatural, tipo, os dois que se mataram foram influenciadas por forças malignas da floresta.

Mas, depois que encontraram os ferimentos nos mortos, pensei: foi o John Scott. Ele parecia muito suspeito, mas acho que foi dessa forma para despistar o verdadeiro culpado. 

Porque pensei no Honda? Ele não deu mais sinal de vida, simplesmente foi embora? Ele sabia onde o pessoal estava, mas não fazia sentido ele ir atrás dos amigos assim. 

Também fiquei pensando que na hora da ligação, porque não ligaram para o Honda que já sabia que eles estavam na floresta?  E depois, o Honda não apareceu mais na história nem no final...

O maior spoiler de todos, que é o desfecho mesmo, não vou revelar. Bom ou ruim, vou deixar a curiosidade para lerem o livro. Para sofrerem ou se surpreender, não sei... porque da minha parte... Não curti muito o final. 

Admito que pareceu uma história real, pois não duvido que algo assim possa existir. O lado interessante foi esse, o autor ter usado um local considerado assombrado para criar uma história espetacular.  

Mas, eu ainda preferia que tivesse uma resolução mais puxada para o sobrenatural hahaha no fim, a gente inicia odiando o tal do John Scott e no fim acaba gostando dele...

Porém, a Mel para mim, do começo ao fim, ela foi um tanto que chatinha. Teve vários momentos da história que eu teria tirado e ainda assim, não faria muita falta. Mas algumas partes, mesmo que fosse entediante, como as memórias de Ethan com seu irmão, serviram de pilar para ele superar um momento de sobrevivência. 

No quesito terror, sobrenatural ou não, o autor foi fenomenal. Eu senti através dos personagens todo o horror e medo que passaram naquela floresta. A narrativa foi boa de ler, tanto que nem via a hora passar. A única coisa que eu não esperava foi esse desfecho, que embora não tenha me agradado tanto, também não quero dizer que foi de todo ruim...

Não recomendo ler se for sensível à cenas de violência ou se não estiver se sentindo bem. Não acho que o livro instigue ao suicídio, mas só a palavra em si já é bem forte. 

Já vi vídeos e filmes sobre essa floresta, mas os melhores são os vídeos de youtubers que vão até lá pela curiosidade. Como eu disse, eu também iria, mas só até a entrada e durante o dia hahaha 

Muitos locais lá, quando descobrimos que alguém morreu ali ou se tem boatos de assombração, o local sempre tem um ar diferente, talvez porque nosso subconsciente nos faz sentir assim. O ideal é não mexer com quem tá quieto hahaha 

Enfim, Minha nota de satisfação pessoal 7/10